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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Por que invejar celebridades?


SONHA em se tornar famoso cantor ou ator e ter pessoas em toda a sua volta lhe pedindo um autógrafo? Trata-se dum desejo bem comum em especial entre jovens. Mas, será que tal fama deveras torna a vida mais plena e mais prazerosa?
Considere o que a celebridade sacrifica a troco da fama. Não pode dispor da liberdade que o leitor goza de se movimentar sem chamar a atenção em lugares públicos. Numa festa, não pode falar à vontade, porque, provavelmente, será citado correta ou incorretamente. O fato de alguém ser famoso torna difícil que seus filhos gozem de associações normais com outras crianças. Há também o perigo constante de serem raptados por pessoas que buscam um resgate.
Os assuntos privados de sua vida familiar não são facilmente mantidos em segredo. A anterior secretária pessoal de Jacqueline Onassis publicou um livro que revela ao público certas coisas que se passaram na vida particular da Sra. Onassis quando ela era a Sra. John E. Kennedy. Sem dúvida, a Sra. Onassis preferiria que seus assuntos particulares não se tornassem públicos. Mas, visto que as celebridades se vêem obrigadas a contratar empregados, não lhes é fácil manter em segredo o que ocorre no seu próprio lar. Sua perda de privatividade é um alto preço a pagar pela fama. Realmente deseja viver como uma criatura num local público, em que todo movimento é observado e criticado?
Ademais, as celebridades não podem ficar seguras de que aqueles que professam ser seus amigos realmente o sejam. Tais pessoas talvez estejam mais interessadas em ser vistas pelo público em companhia de alguém famoso. A amizade professa de outra celebridade é também indigna de confiança porque tal pessoa coloca em primeiro lugar sua própria posição diante do público. Pode tornar-se loucamente ciumenta se um chamado amigo obtiver maior ovação pública do que ele.
No que tange à moral, as celebridades não devem por certo ser invejadas. A imoralidade grassa entre elas, provocando contendas domésticas, divórcios e doenças. Um modo de vida imoral não é um modo feliz. A respeito disto, Maurice Zolotow, íntimo associado de muitas pessoas famosas, comentou: “Por cerca de quinze anos tenho sido confidente de atores e atrizes da Broadway e de Hollywood, que têm tido a oportunidade de levar uma vida sexual promíscua. E alguns deles a tem aproveitado ao máximo . . . Mas, quando confiam na pessoa e deixam de lado as reticências, confessam quão frustrador e insatisfatório tudo isso é.”
Usualmente a pessoa famosa é logo esquecida ao morrer. Embora seu nome talvez seja preservado em livros de história, deixa de manter-se nos lábios do povo. Isto se dá em especial à medida que surgem novas gerações e as mais antigas, que o conheciam, desaparecem. Por exemplo, quantos dos grandes atletas que granjearam fama na antiga Grécia conhece nominalmente? Quantos são aclamados hoje?
Já ouviu falar em Filonides? Granjeou fama por correr uns 168 quilômetros num só dia, mas o público hoje não o aclama. O que dizer de Alcibíades? Era famoso por ser o único a ter sete carros nos jogos olímpicos de uma só vez e arrebatar o primeiro, o segundo e o terceiro prêmios. As cidades se juntavam para celebrar sua vitória; todavia, é desconhecido atualmente do público em geral.
A fama de tais pessoas foi relativamente curta. Não foi eterna como alguns talvez pensassem que seria. O mesmo se dá com a fama hoje. Recentemente, um membro famoso de um trio cantante disse: “Ali estamos, fixos no tempo, para todo o sempre.” Não se trata de mera ilusão, de racionalizar um desejo?


in Despertai de 22/1/1971 pp. 3-4

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OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.