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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Palavra da semana ( 52 )

umbrático

(latim umbraticus, -a, -um)
adj.
1. Sem luz. = ESCURO, SOMBRIO
adj.
2. Que procura a sombra.
3. Relativo a sombra.
4. Que só existe na imaginação. = FANTÁSTICO, IRREAL, QUIMÉRICO

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Ajudas mentais para o cérebro emperrado

( Continuação do artigo "Aprende a pensar com lucidez?" )




SERÁ que seu cérebro parece ficar emperrado quando se trata de pensar e de fazer decisões no dia a dia? Talvez imagine que “pensadores” são sempre pessoas peritas ou os génios. Bem, isso não é verdade. A maioria dos pensadores reais são pessoas comuns que sabem enfrentar a incontável multidão de desafios diários que os confrontam. O que pode ajudá-lo a desenvolver a mesma habilidade?

Mantêm em Vista Todos os Seus Alvos?

Conforme explicado no artigo anterior, a ajuda básica para melhorar o seu modo de pensar é ter sempre presente seu propósito global na vida. Quando perde de vista seu alvo principal, o pensamento se torna inseguro.
Mas, também importantes, para estimular seus processos de raciocínio, são o que se poderia chamar de alvos secundários. Alguns problemas do dia a dia jamais são solucionados porque as pessoas só pensam nos alvos principais, de longo alcance, ignorando os alvos menores, porém importantes.
Como os alvos secundários ajudam o raciocínio pode, novamente, ser ilustrado por uma viagem. A pessoa que viaja de Madrid, Espanha, para Berlim, Alemanha, sabe qual é seu alvo principal. No entanto, talvez queira dividir a viagem em secções menores, talvez fazendo paradas em Toulouse e em Paris, França. A viagem geral então parece mais curta e ela dispõe dum alvo imediato para o qual orientar seu modo de pensar.
Similarmente, se dá com nossa vida. A pessoa talvez saiba qual é seu alvo principal na vida. Mantendo isso destacado, a pessoa deveria, depois de pesar cuidadosamente suas circunstâncias, decidir sobre certos subalvos. Empenhar-se em atingi-los faz com que o alvo principal pareça vir com mais facilidade e rapidez.
Depois disso, quando qualquer um destes homens considerar uma decisão, não deve pensar apenas: ‘Como isso influirá em meu alvo principal na vida?’, mas também deve perguntar: ‘Como isso influirá em quaisquer alvos secundários que eu tenha?’ Isto ajuda a manter correto, em foco, o raciocínio diário.
Com efeito, as pessoas podem ser muito ajudadas a raciocinar por fixar um alvo para cada dia. Saber que gostaria de realizar certas tarefas naquele dia amiúde o estimula a considerar como fazer todas as coisas da forma mais eficiente. Isto, por certo, significa que cada dia precisa ser planeado.
Alguns acham tempo para planear o trabalho do dia por se levantar um pouco mais cedo de manhã ou por dormirem um pouco mais tarde na noite anterior. Outros aproveitam o tempo que de outra forma seria perdido em ver televisão. Alguns tomam apenas alguns minutos antes de saírem do trabalho, cada dia, para esboçar as actividades do dia seguinte.
Certo director atarefado, com nove filhos, faz grande parte de seu planeamento ao viajar de trem. Afirma: ‘Se eu não gozasse destes momentos a sós, cada dia, jamais conseguiria pensar sobre coisas importantes e fazer minha programação diária.’

Pensa de Forma Sistemática?

Outra ajuda para fazer mover um cérebro emperrado é aprender a pensar de forma sistemática. Isto exige que se tente ver todo ângulo dum assunto. Para aprender a fazer isso, alguns sugerem que se encare os problemas como se estivéssemos participando do jogo de “Vinte Perguntas”. Neste jogo, um grupo ou painel tem vinte oportunidades de descobrir um assunto que está na mente dum mediador. A ideia é eliminar tantas possibilidades quantas seja possível com cada pergunta, estreitando progressivamente o campo até à resposta lógica.
O jogo engloba um modelo de pensamento produtivo, na realidade, os princípios da pesquisa científica, a saber, percorrer uma lista de perguntas, eliminando as possibilidades, até que se possa seleccionar uma resposta. O engenheiro recapitula mentalmente se determinado problema pode ser solvido por meios eléctricos, hidráulicos, químicos, mecânicos ou por outros meios. O médico que faz o diagnóstico mental examina uma lista de doenças com sintomas similares, empenhando-se, através dum processo de eliminação, em chegar à conclusão correta.
Este processo de raciocínio ordeiro pode ser ilustrado por uma família que, tendo decidido mudar-se para outra localidade, fixa uma lista de exigências relativas a uma nova casa que querem encontrar: Exemplificando: (1) Queremos uma casa ou um apartamento? (2) Uma nova ou velha? (3) De um ou dois andares? (4) O preço não deve ultrapassar que quantia? (5) Na cidade ou nos subúrbios? (6) Distância máxima até o trabalho? (7) Da escola? (8) De supermercados e outras conveniências, e assim por diante?
Até que o hábito de encarar todos os problemas de forma sistemática se torne arraigado no leitor, não fique embaraçado em usar uma lista de verificação escrita similar a esta. Naturalmente, tal raciocínio pode ser aprendido por usá-lo em relação com todas as suas tarefas diárias, e não nas mudanças principais da vida, apenas.
Por exemplo: é uma dona de casa que raciocina? Ao invés de invejar secretamente as chamadas mulheres “talentosas”, por que não usa os mesmos processos de raciocínio que elas empregam a fim de efectuar seu trabalho? Samm S. Baker, em seu livro Your Key to Creative Thinking (Sua Chave do Raciocínio Criativo; 1962) mostra os meios de fazer isso:
“Declarou destacado professor de psicologia: ‘A capacidade de criar . . . não se limita à pessoa altamente dotada, mas é o direito inato de toda pessoa de talento mediano.’ . . . Se for uma dona de casa, há muitos desafios criativos em sua volta, que esperam ser solucionados para a conveniência e usufruto de sua família. Considere algo tão simples quanto um armário embutido de roupas. Poderá permitir que se crie uma confusão, como se dá em muitas casas . . . Ou, poderá planear criativamente de modo que tudo tenha um lugar asseado e ordeiro no armário, economizando tempo e mantendo a serenidade de todos na família, e granjeando louvor para si mesma.” — Páginas 1, 17.
Pode-se dizer o mesmo de seu modo de cozinhar. Disse famoso psicólogo: “Produzir uma sopa de primeira qualidade é mais criativo do que lambuzar um quadro de segunda categoria.”
Ou, como pai que contempla férias para sua família, pára realmente um pouco para planear toda a viagem? Considera todos os problemas possíveis que possam surgir quanto a seu carro? As roupas para um clima diferente? A diversão para os filhos enquanto dirige, e assim por diante?
Ou, tem dificuldades em dar-se bem com determinadas pessoas? Já pensou em que passos definidos possa dar que possivelmente solucionem tal situação?
Em toda área da vida, o raciocínio sistemático sobre tudo que o confronte, em coerência com seus alvos na vida, é de imensurável valor para sacudir o cérebro complacente.

Emperra ao Ter de Fazer Decisões?

Outra ajuda para estimular o raciocínio hesitante é lembrar-se de que os problemas simplesmente não “desaparecem” em resultado de se deixá-los para depois, ou de se recusar fazer uma decisão. Não fazer nenhuma decisão, com efeito, é em si mesmo uma decisão. Muitos que emperram quando confrontados com decisões verificam que, mais tarde, tornam-se mais difíceis de fazer. Por que muitos têm tal tendência?
Alguns temem consequências imaginárias. Outros se lembram de decisões passadas e, lamentando como resultaram as coisas, hesitam em fazer novas decisões. Mas, suponhamos que tivessem decidido de outro modo quanto a tais decisões passadas — quem pode realmente afirmar que as coisas teriam dado resultados muito melhores?
Por outro lado, é possível que tenha feito decisões erradas no passado. Deveria o orgulho agora impedi-lo de fazer decisões futuras? Não foi outro pensador senão Albert Einstein que disse, no tocante a suas próprias conclusões do estudo: “Penso e repenso, durante meses, durante anos, por noventa e nove vezes, que a conclusão é falsa. Na centésima, estou certo.” Felizmente, nas decisões pessoais, a média é amiúde bem superior a essa.
No entanto, como ajuda para fazer decisões corretas e prontas, pergunte a si mesmo: ‘Estou disposto a considerar os pontos de vista dos outros, em especial se estiverem, de qualquer modo, envolvidos na decisão? O supervisor ou o chefe de família sábio avalia que não é o único que sabe pensar. Sim, até no nível familiar, cada membro talvez tenha algo a contribuir. Rudolph Flesch observa:
“Se desejar colher rapidamente os pontos de vista de várias idades e sexos, fique aí em casa mesmo. A base para o raciocínio claro . . . é a compreensão de que pensamos com nossa experiência. A família . . . é o lugar para se aprender isto, de uma vez para sempre. . . . O trabalho em equipe familiar em raciocinar é comum quando se trata de grandes decisões, como comprar uma casa nova. É nisso que os maridos, as esposas e os filhos mais velhos se juntam para discutir o problema, pesando os prós e os contras das possíveis soluções, planeando com lápis e papel, e examinando as informações concretas disponíveis.” — The Art of Clear Thinking (A Arte do Raciocínio Claro; 1951), páginas 160, 163.
Naturalmente, não só nos projectos principais, mas até mesmo nos menores, é boa ideia consultar outras pessoas. Considerar os conselhos de outros também impede que a pessoa faça decisões precipitadas ou “apressadas”.
Outra fonte de informações baseada na experiência é o material de leitura. Nesse caso, podemos beneficiar-nos da experiência do autor, talvez uma pessoa que tenha gasto muitos anos no campo abrangido por seu livro ou artigo. Todavia, se ler algo para obter informações antes de fazer uma decisão, seja selectivo. Amiúde, apenas pequena parte de tudo que é publicado sobre determinado assunto lhe é de real valor. Tenha bem claro na mente o tipo de informações que deseja. Evite tangentes. Em outras palavras, ao invés de “leitura rápida”, aprenda a “raciocinar rápido”, tendo presente o seu propósito.
Uma vez disponha de razoável quantidade de fatos, ajuntados pela leitura e por palestras, e tenha gasto tempo meditando, então faça sua decisão. Por fim, a menos que evidência sobrepujante ao contrário se apresente depois, apegue-se ao que já decidiu.
Resumindo, aprender a pensar de forma clara exige concentrar a mente em seu alvo principal na vida, bem como estabelecer outros alvos secundários na vida. Daí, ao manejar seus problemas diários, ao planear seu trabalho, pense de forma sistemática e faça decisões dum modo coerente com seus alvos.

in Despertai de 8/7/1973 pp. 6-9

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Provérbio da semana ( 22:24,25 )

Não tenhas companheirismo com alguém dado à ira; e não deves entrar com o homem que tem acessos de furor, para não te familiarizares com as suas veredas e certamente tomares um laço para a tua alma.

OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.