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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Copérnico vai ser enterrado 467 anos depois


O astrónomo Nicolau Copérnico terá um enterro solene no próximo dia 22 de Maio, 467 anos depois da sua morte. A informação foi dada pelo porta-voz eclesiástico da diocese de Ermland, no Noroeste da Polónia. O funeral dos restos mortais deste cientista, que viveu entre 1473 e 1543, será realizado na catedral de Frauenburger. Os ossos cranianos desenterrados há quatro anos serão sepultados debaixo de um dos altares da catedral. Em Janeiro irão começar os trabalhos para se construir o túmulo de duas toneladas de granito negro. Os restos mortais foram descobertos por arqueólogos polacos em Grabungen. Três anos depois, uma análise de ADN trouxe a certeza de que eram os restos mortais do astrónomo. Especialistas policiais reconstruíram o rosto do cientista, com base nos ossos encontrados, que coincide com o retrato de Copérnico. O cientista desenvolveu a teoria heliocêntrica - a Terra move-se em volta do Sol. A sua obra "De Revolutionibus Orbium Coelestium" é considerada uma pedra basilar da astronomia.


DN / portaldascuriosidades.com

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Recordações havaianas do passado


SABIA que, de todos os cinqüenta estados dos Estados Unidos da América, o Havaí tem o único palácio com trono? E, para a maioria dos havaianos, aquele palácio constitui seu vínculo com a história diversificada dos tempos idos. Pouco é de se admirar, então, que houvesse exclamações de Auwe! Auwe! (Que pena! Que pena!) quando se noticiou pela primeira vez que o antigo Palácio Iolani e sua sala do trono ia dar lugar ao novo edifício do legislativo estadual.
Os ilhéus nativos podiam derivar algum conforto de que o antigo trono, que atualmente não passa de símbolo, será mantido intato e que se lhe fornecerá um local adequado para ficar em exposição. Não há dúvida de que traz muitas recordações — algumas felizes e outras não tão felizes. É certo que representa um modo de vida muito mais tranqüilo — que já se tem quase que desvanecido. Gostaria de saber algo sobre isso?
Conforme todo escolar havaiano lhe poderá dizer, estas belas ilhas foram descobertas em 1778 pelo famoso aventureiro, o Capitão James Cook. Para honrar o patrono de sua viagem, o quarto Conde de Sandwich, Cook as chamou de “Ilhas Sandwich”. Os descobridores aportaram primeiro na ilha setentrional de Kauai, daí, com o tempo, visitaram as outras ilhas. A primeira visita estava ligada a uma estranha combinação de circunstâncias.
Em primeiro lugar, Cook realmente achou as ilhas de forma bem inesperada — não as procurava. Então, em duas ocasiões, aportou na época do ano em que os nativos, de acordo com suas lendas antigas, esperavam a volta de um dos seus deuses. E, para aumentar o interesse dos ilhéus, os navios de Cook calhavam com a descrição dada nas lendas. Ainda mais importante, do ponto de vista moderno, o cronômetro acabara de ser inventado, de modo que os navegadores marítimos podiam determinar a longitude exata das ilhas, dando-lhes assim um lugar permanente nos mapas. Estas ilhas eram então uma realidade para os marujos.
O próprio Cook foi morto durante uma escaramuça com os ilhéus devido ao furto de um barco. Mas, os navios começaram a aportar aqui se achavam esplêndidos lugares para os negociantes de toda espécie passarem o inverno, para descanso e refrigério dos tripulantes de navios que sofriam de escorbuto e outros males de deficiência orgânica. Viçosas folhagens cobriam os vales profundos e se estendiam pelos topos das montanhas profundamente sulcadas. Águas azuladas e areias douradas convidavam à descontração. Conforme Mark Twain as descreveu: “São a cadeia mais linda de ilhas ancoradas em qualquer oceano.”


História das Ilhas


Antes da vinda dos europeus, guerras civis assolavam os nativos, ao passo que diversos chefes disputavam a supremacia uns com os outros. Da ilha mais meridional do grupo surgiu um jovem chefe que se iria tornar a figura mais destacada da história dos Mares do Sul. Kamehameha, o Grande, veio a ser conhecido como o Napoleão do Pacífico. Sua luta para conseguir o domínio das ilhas começou logo após a chegada de Cook, e em uns vinte anos (por volta de 1810) ele já unira todas as ilhas sob seu governo. Aquilo era o começo de uma dinastia que duraria quase cem anos, proporcionando aos havaianos uma era de paz e progresso.
Havia outros, contudo, além dos ingleses, que visavam estabelecer uma base de operações nesta parte do Pacífico. Em 1814, um cargueiro russo naufragou na praia de Waimea, Kauai. Sua carga se destinava à colônia russa em Fort Ross, Califórnia. O governador daquela colônia comissionou certo agente a tentar recuperar a carga e, ao mesmo tempo, estabelecer um posto comercial permanente nas ilhas. O agente excedeu-se em sua autoridade, envolveu o governador de Kauai em um acordo de alta traição para fazer da ilha um protetorado do Czar da Rússia e até chegou a construir um fortim em Honolulu, montar canhões e içar a bandeira russa.
Kamehameha, na Ilha Grande, mandou dizer a seus chefes de Oahu que se opusessem aos russos. Enfrentando forças superiores, os russos retiraram-se para Kauai, onde construíram outro forte na embocadura do Rio Waimea. Mais tarde foram expulsos deste forte pelo governador de Kauai, que, por volta deste tempo, se voltara contra eles. O agente, não tendo agido estritamente dentro das suas ordens, não recebeu apoio algum do governo russo. Por fim, ele e seus navios partiram para Cantão.
Em certa ocasião, Kamehameha ofereceu-se para pôr seu reino sob a proteção da Grã-Bretanha, visto que podia ver que pouca oportunidade lhe restava de sobrevivência na luta entre as potências européias daquela época para se apoderarem de território no Pacífico. Os britânicos, contudo, recusaram a oferta. Quando morreu, seu filho, Kamehameha II, sucedeu a ele. Durante o reinado deste, aboliu-se o temido sistema do kapu ou tabu. Os nativos tinham medo mortal do poder de seus sacerdotes, estando sempre sujeitos a terrível punição caso infringissem seu código supersticioso. Kamehameha II e sua jovem rainha morreram na mesma semana, durante uma visita à Inglaterra — de sarampo.
Durante o reinado de Kamehameha III, houve mudanças de longo alcance. Uma moderna monarquia constitucional substituiu a antiga monarquia polinésia. A educação tornou-se bem difundida, parcialmente pela atividade missionária, e parcialmente pelo grande sistema de plantações que tomava vulto. Também, o Havaí firmou seu primeiro tratado com uma potência estrangeira — os EUA.
Sob o quarto e o quinto (e último) regentes da dinastia Kamehameha, deu-se atenção adicional às necessidades do povo. Construiu-se um hospital, formou-se uma colônia para os leprosos sob adequado controle governamental, e se trouxe às ilhas a necessária ajuda agrícola — trabalhadores japoneses a começar em 1868, daí, portugueses, noruegueses, alemães e filipinos.
Terminada a dinastia Kamehameha, tornou-se mister escolher um nôvo rei. Lunalilo, “O Príncipe do Povo”, obteve a coroa, mas não por muito tempo. Por ocasião de sua morte prematura, Kalakaua, o “Monarca Alegre” lhe sucedeu no trono. Este fez muito para promover a primitiva cultura havaiana e desenvolver o apreço pela música. Ele tomou o tempo para fazer uma viagem ao redor do mundo e gozou a distinção de ser o primeiro rei de uma nação ocidental a visitar a corte do Japão. Ainda que fosse amante dos prazeres, diz-se que levava muito a sério seus deveres régios e se esforçou realmente de melhorar as condições de seu povo.
Deram-se passos largos no desenvolvimento das ilhas durante o reinado de Kalakaua. Fez-se disponível às ilhas o serviço de navios a vapor e o ferroviário. Introduziram-se a eletricidade e o telefone. O Havaí firmou um tratado recíproco com os Estados Unidos e, mais tarde, cedeu a este país o uso exclusivo da Baía das Pérolas qual posto de reabastecimento para suas esquadras. Apelou-se aos Estados Unidos para anexaram as ilhas, mas o apelo foi rejeitado pelo governo do Presidente Cleveland.
A irmã de Kalakaua, Liliuokalani, sucedeu a ele. Ela foi a última a sentar-se no trono no Palácio Iolani. Lembra-se dela por certa linda composição musical, “Aloha Oe”, que obteve renome e apreço mundiais. Em 1894, a monarquia foi substituída por um governo provisório, e, finalmente, em 1959, após muitos ansiosos pedidos e inúmeras delongas, o Havaí se tornou o qüinquagésimo estado dos Estados Unidos da América.


in Despertai de 8/6/1971 pp. 5-7

Provérbio da semana (16:27)

O homem imprestável escava o que é mau, e sobre os seus lábios há como que um fogo causticante.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Ai, ai... estes professores malucos!

Estavam duas loiras a falar uma para a outra, quando de súbito uma delas pergunta:
- Porque é que tens as unhas estragadas?
- É de arrancar árvores.
Pergunta a primeira:
- Árvores?!
- Então não é que o burro do meu professor de Matemática, mandou-me achar a raíz quadrada!!!...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Quem dera que os faróis pudessem falar


SEM dúvida já nos viu de sentinela nas costas rochosas por todo o mundo. Talvez tenha sido no Canadá, EUA, no Cabo da Boa Esperança, assolado pelo vento, nas ilhas espalhadas dos sete mares, ou, talvez, próximo das praias convidativas e ensolaradas de Portugal, onde por acaso estou localizado. Num dia de sol, pode-me ver atingindo uns 54 metros acima do nível do mar no ponto mais ocidental da Europa. Sou um farol.
Minha luz intermitente é bem-acolhida visão para os que estão no mar escuro e agitado pelas tempestades. Até mesmo o som lastimoso de minha buzina de cerração é confortadora quando dou sinal para os ouvidos daqueles que não podem ver. Mas, já se quedou imaginando como é que nós, os faróis, surgimos, e quando? Como acha que chegamos à nossa atual condição vital nas rotas marítimas do mundo?


Um Pouco de História dos Faróis


Um dos meus ancestrais foi incluído entre as sete maravilhas do mundo antigo. Por volta de 280 A. E. C., Ptolomeu II construiu um torre maciça de mais de 120 metros na ilha de Faros, um pouco afastado de Alexandria, Egito. No alto da torre, uma fogueira de lenha era mantida acesa para orientação segura da navegação mediterrânea. O Farol de Alexandria, aquele antigo farol, derivou seu nome da ilha e marcou o nascimento da farologia, a ciência de projetar e construir faróis. Esta antiga história também se acha refletida na palavra portuguesa para isso, a saber, farol.
Foi durante o século dezesseis, contudo, quando os homens começaram a abrir rotas comerciais, que realmente nos tornamos famosos. Um dos meus colegas faróis mais antigos que ainda existem pode ser encontrado na costa noroeste da Espanha, em La Coruña. Foi reconstruído por volta de 1634 E. C., e contém parte da torre construída durante o reinado do Imperador Trajano, de Roma (98-117 E. C.). Trata-se apenas de um dentre um bom número que os romanos construíram pelas costas da Europa. Depois da conquista da Bretanha, por exemplo, construíram faróis em pontos agora identificados como Dover e Bolonha. Meu primeiro parente estadunidense foi estabelecido na Ilha de “Little Brewster”, perto de Boston, Massachusetts, no ano de 1716.
No ínterim, tremendos avanços foram feitos na farologia. Os muitos estágios que atravessamos podem ser assinalados pelos materiais usados para iluminação. Começando com um clarão de fogueira de lenha, temos utilizado desde então o carvão, velas, lâmpadas de óleo, petróleo e eletricidade. Atualmente, ondas de rádio e energia atômica se acham em uso.


Localização dos Faróis


As pessoas muitas vezes se quedam pensando no que determina a localização dum farol. Alguns se acham relativamente perto do nível do mar, ao passo que outros encimam de forma exaltada as cercanias como mísseis prontos para serem lançados no espaço sideral. Há diversos fatores a ser considerados, não sendo de desprezar o perigo imediato a evitar, tal como perigosos bancos de areia ou a linha costeira irregular. Daí, há a disposição geral do terreno circundante. Bem vital, também, é a distância a ser coberta por nossa luz.
No Rio Tejo, por exemplo, os faróis não são de grande elevação porque a distância a ser coberta é curta. Minha altura, por outro lado, permite que minha luz seja vista por uns quarenta e oito a cinqüenta e quatro quilômetros mar adentro numa noite clara. É verdade que minha torre só tem 6,70 metros de altura, mas se eleva em rocha maciça a mais de 47 metros acima dos tons mutantes azuis e verdes da água lá em baixo.
O alcance geográfico de uma luz depende de duas coisas: sua altura e a altura do observador acima do nível do mar. Por exemplo, num dia claro, imaginemos alguém no convés de um navio a uns 4,50 metros acima da superfície da água. Nessa altura, o horizonte se acha a 4,44 milhas náuticas. O alcance horizontal de uma luz a uns 36 metros acima do nível do mar é de 12,56 milhas náuticas. Assim, se adicionarmos os dois números, temos o alcance geográfico da luz, a saber, dezessete milhas náuticas ou mais de 31 quilômetros.


Para Ser Vistos e Ouvidos


Visto que de nossa luz dependem vidas, tudo é feito para mantê-la brilhando. Quase tudo que é necessário para manter brilhando a minha luz é fornecido em dobro, e alguns itens em triplo. Disponho de seis geradores, dois dos quais têm trinta cavalos-vapor. Além do meu uso de baterias, disponho de outro sistema baseado em petróleo.
Minha luz é produzida por uma lâmpada de 3.000 watts afixada no centro de uma lente de prisma dióptrico, de um metro e meio de diâmetro, modelada um tanto parecida a um barril. Isso significa que se trata do tipo de lente prismática que auxilia a visão por refratar e focalizar a luz. Esta lente tem 1,80 metros de altura. Parte da lente é obscurecida por uma tela, de modo que a luz fique oculta por diversos segundos cada vez que a lente gire. Desta forma, produzo quatro relâmpagos consecutivos de luz branca, cada um de três segundos de duração, seguidos de seis segundos e meio de escuridão.
Cerca de vinte faróis principais cobrem a linha costeira de Portugal, e cada um deles tem sua personalidade distinta. Os navegantes experimentados sabem de cor nossas freqüências diferentes de luz, e podem dizer imediatamente onde se encontram ao verem o padrão de nossos relâmpagos. Para os de menos experiência ou de memória mais fraca, nossos códigos se acham alistados nos manuais e cartas de navegação.
A luz não é nossa única dádiva aos navegantes. Quando a cerração ou outras condições meteorológicas obscurecem nossas poderosas luzes, ainda dispomos de som para oferecer. Quem não é marinheiro talvez não aprecie o som monótono de nossas buzinas de cerração, mas é música agradável para os que estão envolvidos numa cerração lúgubre num mar escuro como breu. Então é que aparece outra faceta de minha personalidade. Solto três sinais de quatro segundos de duração cada um, e daí fico quieto por dezessete segundos. Tais sinais penetrarão pelo silêncio duma noite de cerração a uma distância de mais de 31 quilômetros.
Sendo eu um farol moderno, empoleirado num ponto estratégico de terreno, ainda disponho de outra forma de fornecer ‘luz’ aos em perigo. Uso os radio-faróis. Cada um de nós, faróis, dispõe de seu próprio rádio ou código Morse para identificar quem é e onde está. Meus sinais de rádio podem ser captados pelos navios equipados de rádio a uma distância de 54 milhas náuticas (97 km). Por fazer a leitura ou comparação com qualquer outro sinal, podem determinar, dentro de meia milha náutica, mais ou menos, exatamente onde estão. Envio meu código a cada vinte segundos. Quando o mau tempo o exige, envio meu sinal muitíssimo apreciado a cada cinco segundos.


Nossa Devotada Equipe


Nem todos dentre nós, faróis, podem fazer tudo por si mesmos. Deveras, apreciamos os homens que cuidam de nós e nos mantêm sempre prontos para realizar nosso serviço salva-vidas. Dispõem de excelentes oportunidades para ver a beleza da obra-prima de Deus no por de um sol carmesim sobre um mar silencioso e estático, ou o poder das ondas, ao baterem implacavelmente contra a praia rochosa. Diz-se que para se adaptar à solidão e à rotina da vida de um faroleiro, a pessoa tem que nascer com esse dom ou ter ‘sangue de marujo’ nas veias. Será verdade? Não, porque os faroleiros vivem sob ampla variedade de condições.
Muito depende da localização do farol. Aqui no Cabo da Roca, estamos apenas a uma hora de carro de Lisboa. Assim, os nove homens que cuidam de mim não se acham de forma alguma isolados. No entanto, há muitos faroleiros cujo único contato com o mundo se dá uma vez por mês ou até com menor freqüência, quando o navio de suprimentos paga sua visita regular. O trabalho de faróis mais antigos e isolados está sendo agora feito por equipamento inteiramente automático, operado por controle remoto do território continental.
E a vida dum faroleiro não é de jeito nenhum enfadonha. Durante o dia, fazem-se observações em intervalos regulares que contribuem para o serviço meteorológico. As informações sobre as condições do mar, a força dos ventos e sua direção, a pressão barométrica e as condições das nuvens são reunidas regularmente, de modo a se prover a previsão meteorológica. A aviação, também, tira proveito de nosso serviço, pois envio um sinal luminoso que serve como indicação para os pilotos aéreos de que se aproximam do continente europeu.
Antes de terminar, devo lembrar-lhe que também constituo uma atração turística. Assim, da próxima vez que quiser fazer algo diferente, algo educativo, por que não me visitar? Talvez não possa vir a Portugal, mas, se morar próximo da costa, deve haver um de meus parentes perto do leitor. Estou certo de que o leitor e sua família apreciariam aprender mais sobre nossa família de faróis, em primeira mão, e certamente derivaria satisfação com a beleza selvagem e natural que usualmente cerca um farol. Verificará que os homens que cuidam de nós são gente feliz e amigável, e que alegremente lhe contarão algo mais sobre os valiosos serviços que presto, coisas que eu mesmo gostaria de lhe contar — e quem dera que os faróis pudessem falar!


in Despertai de 22/5/1971 pp. 24-26

Provérbio da semana (16:26)

A alma do labutador trabalhou arduamente por ele porque a sua boca exerceu muita pressão sobre ele.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Colombiano se castra com lâmina de barbear para não ser infiel


O agricultor colombiano Luis Alfonso Sánchez, de 40 anos, que mora no município de San Pablo (Colômbia), disse que se castrou com uma lâmina de barbear para não ser infiel a sua mulher, segundo o jornal colombiano “El Tiempo”. Após cortar os testículos, ele costurou com agulhas a bolsa escrotal. No entanto houve uma infecção no local, e o homem precisou ser internado no Hospital Universitário de Santander, em Bucaramanga. Ele não corre risco de morte. Sánchez afirmou ao “El Tiempo” que está casado há 23 anos, mas há seis anos sua mulher decidiu não ter mais relações sexuais com ele. Conforme o periódico, o homem alertou a mulher que ia se castrar, pois não queria ser infiel. De acordo com os jornais colombianos, os médicos vão submeter o paciente a uma avaliação psiquiátrica.


G1 / portaldascuriosidades.com


Uiiiii!!!!!!!

O saber não ocupa lugar - 319


Bruce Dickinson, vocalista da banda inglesa Iron Maiden, trabalha profissionalmente como piloto de aviação civil na empresa britânica Astraeus Airline.


Piloto?! Aquilo é que deve ser voar!!!!!!!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Turista detido na Nova Zelândia com 44 lagartos nas cuecas


As autoridades aeroportuárias de Christchurch, no sul da Nova Zelândia, detiveram um turista alemão. Na roupa íntima do germânico seguiam 44 lagartos com destino ao mercado negro europeu. Segundo a France Press, nem mais nem menos que 44 lagartos de sete espécies protegidas seguiam nas cuecas de um turista alemão que domingo tentava deixar o aeroporto de Christchurch, no sul da Nova Zelândia. Hans Kubus, de 58 anos, foi abordado por funcionários da alfândega, que encontraram um pequeno pacote com os répteis dentro das suas roupas. O objectivo era comercializar os animais no mercado negro europeu, onde poderia conseguir cerca de 30 mil euros, reconheceu o próprio perante o tribunal.


in SOL com agências / estranhomasverdade.com


44?! Ou eram minúsculos ou o senhor tem um grandeeeeee rabo!!!!

Convivendo com tufões


REUNIDOS na Cidade de Quezón, República das Filipinas, um grupo de peritos internacionais tinha alguns assuntos vitais a considerar. Os povos de toda a área do Pacífico estavam vividamente interessados. O tema da discussão não era político. Não, pois se tratava da segunda reunião anual da Comissão de Tufões da Organização Meteorológica Mundial e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Ásia e o Extremo Oriente.
Como tema de discussão, os tufões constituem mais do que apenas curiosidade para as populações do Pacífico Ocidental. Com efeito, muitas destas pessoas já sentiram a fúria dum tufão. Já viram telhados serem levados para longe. Já viram inteiras casas serem esmigalhadas como se fossem feitas de papel e palitos de fósforo. Conhecem o terror causado pela água lamacenta rodeando suas casas — água que caiu em lençóis durante o decorrer da tempestade. Ficam encolhidas e esperando indefesas, à medida que ventos de cento e sessenta quilômetros por hora açoitavam todo o interior.
Assim, não é surpresa que às deliberações de toda uma semana desta comissão comparecessem delegados de Formosa, Hong Kong, Coréia, Laos, Vietnam, Tailândia e Filipinas. Também, representados por observadores, se achavam outros países interessados, tais como a Austrália, França, Holanda, Rússia, Grã-Bretanha e Estados Unidos. Todos estavam ansiosos de ver o que se poderia fazer para restringir este gigante caprichoso, o tufão, quando sai a fazer das suas.


Alguns Fatos Sobre Tufões


O que é um tufão? A palavra descreve um fenômeno meteorológico em que o vento sopra em torno de uma área de baixa pressão. Na mesma família dos tufões se acham os remoinhos de vento, os tornados e as trombas-d’água. Mas, o tufão é o maior de todos em largura, em altura e na velocidade do vento. Deveras, quando a velocidade do vento excede 120 quilômetros por hora, isso é um tufão. Tempestades similares são chamadas “furacões” no mar das Caraíbas e na parte oriental dos EUA.
Quando se considera a tremenda energia liberada por um tufão, não se pode deixar de imaginar de onde é que toda ela veio. A resposta é que vem do vapor d’água. Mas, como? Pense nisto da seguinte forma: Exige-se muito calor para evaporar por completo uma chaleira de água num fogão. Todo esse calor é então encerrado, por assim dizer, no vapor d’água. A energia absorvida durante o processo de evaporação poderia então ser liberada se fizéssemos que a mesma quantidade de vapor d’água se condenssasse de novo em estado líquido.
Por este mesmo processo, num tufão de tamanho médio, há em energia o equivalente a 40.000 bombas de hidrogênio. Isto nos ajuda a ver que, para um tufão manter sua intensidade, é preciso haver contínuo suprimento de água. E isso explica por que, quando passa sobre a terra, o tufão tende a aumentar de velocidade e a perder força, mas, quando sobre a água, diminui de passo e aumenta em intensidade.
Quais são as condições que geram tufões? Até essa época, os cientistas não conseguiram ainda apresentar uma resposta completa. Alguns dos fatores contribuintes, contudo, são conhecidos. Eis aqui três deles: (1) Uma superfície oceânica quente, com a temperatura marítima de pelo menos 79° F.; (2) uma camada grossa de ar úmido que se estende a uma altura de mais de três quilômetros ou ainda mais; e (3) suficiente latitude, visto que as tempestades tropicais não se podem formar no equador, e raramente se formam num raio de cinco graus do equador. A área principal de formação de tufões que atingem o Sudoeste da Ásia é a região sul de Guam, mas ao norte do equador, no Oceano Pacífico. Uma segunda área é o Mar da China.


Necessidade de Aprimorados Sistemas de Alarme


Um dos principais tópicos desta reunião da Comissão de Tufões foi como aprimorar os sistemas de alarme, de modo que as pessoas tivessem amplo tempo para proteger a si e a suas propriedades. Ao considerar a vasta expansão oceânica que constitui a principal região que gera tufões, é fácil entender quão imensa é a dificuldade de se estabelecer estações meteorológicas. Quanto à atualidade, as previsões de tempo dependem das informações de radares, de fotos tiradas por satélites, e cartas de anteriores padrões meteorológicos, a fim de localizar a formação de tempestades.
Ao serem localizadas tais formações, enviam-se aviões para verificar seu progresso e determinar suas posições. Registram-se as pressões barométricas, bem como a velocidade do vento e outros fatores que talvez ajudem a determinar a vida, a velocidade, o curso e a distância da tempestade. À base de tais relatórios, traçam-se mapas e preparam-se avisos para distribuição ao público por meio dos veículos informativos.
Pode-se ver que quanto maior for o número de estações meteorológicas através da área de geração ou junto a ela, tanto mais exatas serão as previsões. Fazem-se esforços de estabelecer melhores comunicações entre os vários países envolvidos, de modo que sejam dados melhores alarmes.
Navios meteorológicos, também, estão em pauta. Tanto a Rússia como os EUA mostram interesse em estabelecer um navio meteorológico oceanográfico no Pacífico perto de Guam. Seu propósito seria localizar tempestades em potencial e registrar fatos meteorológicos na área. Estando bem no local, tal instalação meteorológica flutuante poderia observar os primeiros indícios de perigosa tempestade.


Esforços de Diminuir os Danos


Várias experiências foram feitas no esforço de diminuir os danos dos tufões. Visto que a fonte de energia dum tufão é seu vapor d’água, então condensar o vapor de novo em água liberaria a energia e causaria que o tufão dissipasse sua força antes de atingir a terra. É por isso que se dá tanta atenção a semear as nuvens com substâncias químicas, visando obrigá-las a liberar a água enquanto ainda se acham no mar. Embora não se tenha conseguido realizar muito com isso, por enquanto, espera-se que este método ainda venha a ser desenvolvido, ao ponto de obter êxito.
Grande parte do dano causado pelos tufões surge das formidáveis enchentes causadas pelas suas chuvaradas sobre a terra. Planejam-se represas e barreiras a ser construídas, visando controlar a água em excesso. Há atualmente projetos em curso na bacia do Rio Tansui em Formosa, e na área baixa do Rio Pampanga nas Filipinas.
Naturalmente, reconhece-se agora que uma das causas principais das enchentes tem sido o emprego errado do solo por parte do homem. As derrubadas indiscriminadas de matas desnudaram o país de um preventivo natural da inundação. A chuva pesada dos tufões é realmente proveitosa, se o solo puder absorvê-la. No entanto, quando se removem florestas e o solo é cultivado sem consideração pela conservação do solo, grande parte da chuva simplesmente corre pela superfície, não raro produzindo grave erosão. Procuram-se criar leis para controlar os desmatamentos, e incentivam-se os lavradores a plantar safras de cobertura e praticar a lavoura em curvas de nível.


O Que Pode Fazer


Muito embora considerável aviso de antemão seja agora mesmo dado de tufões que se aproximam, muitos tendem a ignorá-los ou a considerar com leviandade a seriedade do alarma. Talvez tenham sobrevivido a anteriores tempestades e achem que não há necessidade de se preocupar. Ou talvez aconteça que a passagem do tempo desde o último tufão cegou a agudeza de seu sentido de grande perigo. O seu proceder é bastante insensato. O melhor proceder é preparar-se para o pior, acatar os alarmas de tempestade da agência de meteorologia, e familiarizar-se com os significados dos sinais públicos de tempestade em qualquer forma em que sejam dados. Fique a par com as medidas práticas de precaução, e não deixe de segui-las à medida que o tufão se aproxima.
É de ajuda poder reconhecer os sinais que marcam a vinda dum tufão — características do vento e das ondas, seu comportamento em geral. De forma geral, os tufões se movem numa direção norte-oeste no Sudoeste da Ásia.
Recuse-se a ficar indevidamente alarmado pelos rumores. No entanto, preste atenção de perto aos boletins meteorológicos providos pelo rádio, televisão ou jornais. Se avisado que deve evacuar uma área perigosa, faça-o sem delonga. Se se sentir justificado a permanecer em sua casa, assegure-se de levar em conta todas as suas necessidades. Lembre-se, a energia talvez sofra um corte temporário. O suprimento de água talvez cesse ou seja contaminado. Assim, desejará dispor de alimentos que exijam pouco ou nenhum cozimento, e definitivamente precisará duma reserva de boa água potável. Outro equipamento de emergência deve ser examinado para certificar-se de que saiba onde se acha e que esteja em ordem utilizável.
De forma usual, as casas bem construídas são consideradas bem seguras. No entanto, é sábio não ser confiante demais. Em ventos de até 320 quilômetros por hora, talvez não sejam seguras, em especial se situadas perto da costa ou em local desabrigado. Algumas perguntas a considerar de antemão são: Há galhos de árvores ou árvores pesadas que talvez desabem sobre a casa? É seguro o teto? Até que ponto uma enchente representará um perigo?
Em grande parte do Sudoeste da Ásia, as casas não são de construção sólida. O bambu, folhas e produtos de madeira são os materiais de construção. Quando se dá o aviso dum tufão, o que se pode fazer? Para dar mais vigor à estrutura, fincam-se vigas em ângulos contra a casa e enterram-se os mesmos no solo. Cordas de retenção são também ligadas da casa ao solo. Visto que o vento se inverte durante a passagem dum tufão, usam-se vigas e cordas em todos os lados da habitação. Assim, não importa de que lado o prédio seja submetido à pressão, há algo para contrabalançá-la.
O efeito dum tufão sobre os meios de vida da pessoa também precisam ser levados em conta. Em muitas áreas do Sudoeste da Ásia e das ilhas do Pacífico, os coqueiros são a principal fonte de renda. Embora não sejam usualmente desarraigadas, tais árvores sofrem consideráveis danos dum tufão, principalmente o dano às folhas. Parece que as folhas atraem a umidade para nutrir o fruto e contêm a clorofila tão essencial para converterem a luz solar em alimento para a planta. Mesmo que uma árvore continue a dar fruto, depois de grande tempestade, é mais provável que os cocos não tenham água, e, assim não tenham valor comercial.
Não parece haver algo que se possa fazer para impedir os tufões, mas algumas sugestões sobre como evitar certos danos econômicos poderiam ser considerados. Encorajam-se os lavradores, por exemplo, a plantar legumes tais como amendoim, ou mangas e bananas, entre os coqueiros. Em muitos casos, quando se seguiu tal sugestão, os lavradores não só obtiveram uma segunda fonte de renda, mas a safra dos coqueiros aumentou até em 69 por cento. E, se acontecer mesmo que os coqueiros sofram danos devido a tempestade, tais colheitas secundárias crescem muito mais rápido, de modo que o lavrador não fica sem nenhuma renda ou fonte de alimento.
O arroz é outro plantio principal nesta região. No entanto, devido aos repetidos tufões, algumas áreas são inúteis no que tange a produzir colheitas bem sucedidas de arroz. Uma delas se acha na província de Batanes, no extremo norte das Ilhas Filipinas. Ao invés, plantam-se raízes, colheitas não tão gravemente atingidas como o arroz, plantações de camote ou de batata-doce, talvez. Poderia ser uma colheita extra em muitas outras áreas em que as perdas resultantes dos tufões são usualmente elevadas.


Benefícios dos Tufões


Em vista do que se disse aqui sobre os perigos dum tufão, não seria surpresa se as pessoas tivessem a impressão de que os tufões não apresentam quaisquer características redentoras. Todavia, essa não seria a verdade do assunto. Os tufões produzem grande dose de bem, também. Por exemplo, por seu intermédio, milhões de litros de água salgada são dessalinizados e distribuídos amplamente pelo solo seco. Para o homem dessalinizar tão grandes quantidades, seriam necessárias instalações custosas e muitos anos.
É possível que haja outros benefícios concedidos ao homem e ao seu lar pelos poderosos ventos do tufão? Nesse caso, também, o homem simplesmente não dispõe de todas as respostas. Em sua ignorância, o homem sofre os efeitos prejudiciais do tufão e é isso que toma vulto em sua mente. Seu estudo de todos os benefícios do tufão ao homem, para o ar que respiramos e para o solo de onde vem nosso sustento ainda se acha em estágio elementar.


in Despertai de 22/5/1971 pp. 20-23

Provérbio da semana (16:25)

Há um caminho que é reto diante do homem, mas o fim posterior dele são os caminhos da morte.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Na hora de beijar a noiva, preferiu actualizar o Twitter


Alterar o status no Facebook e postar um comentário no Twitter foram as primeiras coisas que Dana Hanna, um engenheiro de Maryland, nos Estados Unidos, fez no momento seguinte ao pastor o eclarar um homem casado. A cerimónia decorreu no dia 21 de Novembro e o vídeo ficou disponível no Youtube logo de seguida. “Estou no altar com Sarah, que acabou de se tornar minha mulher há um segundo. Tenho de ir, está na hora de beijar a minha mulher”, podia ler-se no Twitter de Dana Hanna. "Dana está a actualizar o seu estado no Facebook", disse o pastor que conduzia a cerimónia, quando o noivo surpreendeu a noiva ao pegar no telemóvel, antes de a beijar. A surpresa foi geral mas a noiva não parece ter ficado descontente. "Eu e a minha mulher somos pessoas muito centradas nas tecnologias e temos usado muito o Twitter e o Facebook para manter o contacto com as nossas famílias, espalhadas pelos EUA", argumentou Dana Hanna. Já na altura em que ficaram noivos, a notícia foi dada a todos através das redes sociais.


in estranhomasverdade.com

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Viciada em sexo ...enquanto dorme


Belle Floor, holandesa de 32 anos, sofre uma «misteriosa doença» que a torna viciada em sexo, mas apenas enquanto dorme. O desejo sexual de Floor dispara durante o sono e, acompanhada ou não, atinge o orgasmo várias vezes. No dia seguinte garante não se lembrar de nada, refere o jornal «The Sun». A jovem, residente na cidade de Almelo, criou um site para tentar encontrar uma solução que os médicos não conseguem descortinar. Médicos e psicólogos afirmam tratar-se de um caso inédito de sonambulismo sexual, que atinge a jovem há já uma década. O desejo incontrolável de Belle levou mesmo o seu último namorado a desistir do namoro. «Ele nunca acreditou que eu não tivesse o controle sobre isto e achava que tudo decorria da sua performance na cama», conta a holandesa. Os impulsos sexuais nocturnos esmorecem apenas quando a jovem ingere fortes relaxantes musculares.


in TVI24 online / estranhomasverdade.com


Resta saber como é quando está acordada...

Já provou a sopa de ninho de ave?


O QUÊ? Verdadeira sopa de ninho de ave? Sim, feito do ninho duma ave, como qualquer pessoa familiarizada com a cozinha chinesa prontamente lhe dirá. Esta sopa leve, clara, com sabor delicado, é feita do ninho comestível de andorinhão.
Este pássaro mede de uns onze centímetros e meio a quase quatorze centímetros do bico à cauda. Voa rápido, na maior parte colhendo seu alimento enquanto voa. Sua cor é marrom escura, freqüenta as terras costeiras tropicais e pode ser achado ao norte até no Vietnam do Sul e ao sul até a costa australiana de Queensland.
O andorinhão realmente fabrica seu ninho com filamentos de sua própria saliva coagulada. O ninho é colado ao teto ou à parede de alguma caverna quase inacessível. Recolhem-se os ninhos no início da época de darem crias. Primeiro, todos os velhos ninhos são retirados das paredes ou do teto das cavernas. Os nativos de Bornéu sobem em varas de bambu até com 30 metros ou mais, e, com outras varas derrubam os ninhos. Assim que novos ninhos são construídos, são recolhidos, e isto se repete várias vezes. Mas, por fim, deixam-se intactos os ninhos de modo que os pássaros possam dar crias em paz.
O próximo passo é romper em pedaço os ninhos, secá-los ao sol e enviá-los a povoados e a cidades em que os chineses nativos os apreciem em seus lares ou, orgulhosamente, apresentá-los aos convivas estrangeiros em seus restaurantes.
A apreciação chinesa pelo ninho de ave vai mais fundo do que as simples papilas gustativas. A pessoa bem escolada nas tradições lhe dirá que há valor medicinal neste prato. Na verdade, a ciência médica não ofereceu confirmação oficial da afirmação, mas as análises químicas revelam que o ninho gelatinoso consiste principalmente em proteína, alguns carboidratos e quantidades utilizáveis de cálcio, ferro e tiamina.
As pessoas na classe alta e média podem usualmente se dar ao luxo de tomar esta sopa sempre que estiverem dispostas a isso. Nas cidades ocidentais, naturalmente, o custo será bem alto, mas, nas cidades asiáticas é mais barata, sendo até vendida em barracas à beira das estradas.
Talvez a forma mais aventureira de prová-la seja prepará-la em sua própria cozinha. Aqui, em Kuala Lumpur, como na maioria das cidades do sudoeste da Ásia, o ninho do pássaro é vendido principalmente em casas de ervas medicinais chinesas. Ao entrarmos em uma delas, o vendedor polidamente pergunta o que desejamos.
“Yin woh”, respondemos em cantonês.
“Ah”, exclama o vendedor, assumindo ares de perito. “Deixem-me recomendar-lhes o melhor.” Apresenta suas mercadorias e continua: “Esta é a Pah Sai yin, a variedade mais popular entre os consumidores.”
“O que a torna melhor?”
“Porque poderá cozinhá-la por um dia inteiro e os pequenos filamentos manterão sua forma. Este tipo é de Bornéu, e posso garantir que não ficará desapontado com o mesmo.”
Parece que os ninhos se acham disponíveis em várias qualidades. Realmente notamos que a variedade local tem filamentos soltos, e não é de jeito nenhum como a forma de colher bem vedada da variedade importada.
Depois de pechincharmos e da resultante redução de preço, corremos para casa com nossa compra. O ninho é deixado de molho na água de um dia para o outro. Daí a primeira coisa a fazer de manhã é dispor-se a catar pacientemente as penugens, penas e outras impurezas do pássaro no ninho amolecido e expandido.
Uma obsequiosa vizinha chinesa nos informa: “Simplesmente adicione bastante água ao ninho limpo para atingir a consistência desejada, suficiente açúcar em cubos para obter o grau correto de doçura. Daí, cozinhe por duas horas em banho-maria.”
Quando lhe pedimos com insistência outra receita saborosa, ela passa a dizer: “Uma forma simples de cozinhar o ninho é com um pouco de galinha e presunto, ambos cortados em pedaços, e a quantidade apropriada de água. Cozinhe em banho-maria por três horas. E para enfeitar o prato, pode-se fazer um fu-yong, isto é, misturar um ovo batido na sopa pouco antes de tirá-la do fogão.”
“Quando me casei há mais de quarenta anos atrás”, recordou ela, “tinha de servir chá a todos os parentes mais velhos do meu marido. E, visto que nossas famílias eram abastadas, o ‘chá’ que usávamos era sopa doce de ninho de ave.”


in Despertai de 22/5/1971 p. 11

Provérbio da semana (16:24)

Declarações afáveis são um favo de mel, doces para a alma e uma cura para os ossos.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Dá que pensar...

Um jornalista foi fazer uma reportagem a um asilo de velhos e pergunta a um velhote que estava sentado:
- A que é que se deve a sua idade tão avançada?
- Método, meu filho... Sempre tive uma hora certa para me deitar e para me levantar. O nosso organismo é uma máquina que precisa de método e horário.
O jornalista foi ter com outro e faz-lhe a mesma pergunta, ao que o velho responde:
- Sempre evitei as mulheres, meu jovem!
A seguir pergunta a outro:
- Eu nunca fumei, nunca bebi nem tive vícios de qualquer espécie.
A seguir o jornalista descobre o mais velho, o mais acabado, o mais enrugado de todos e muito admirado pergunta:
- Então, e o senhor, a que deve essa longevidade? Nunca teve vícios, festas ou mulheres?
- Qual quê! Eu nunca tive horário para nada, muita borga, copos, fumava três maços de tabaco por dia, jogo, mulheres com força, noites e noites sem dormir, eu sei lá que mais...
- Então, e quantos anos é que tem?
- Trinta e dois.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A língua — de formato surpreendente


UM PEQUENO pedaço de músculo é tudo o que ela é. Mas, quão surpreendente é seu formato! Pois a língua pode formar todos os sons proferidos nas centenas de línguas conhecidas ao homem. É também supremo provador, podendo diferençar o doce e o amargo, o quente e o frio, o salgado e o ácido dum modo que traz deleite aos homens de toda a parte. Com efeito, sem ela, acharia muito difícil até comer.
Sim, este órgão surpreendentemente versátil também foi feito para mover o alimento de uma parte para outra sem esforço, colocando-o e retendo-o entre os dentes para a devida mastigação e daí o movendo para a parte de trás da garganta, para ser engolido.
Se saboreou sua comida hoje, se o sabor fez com que sua boca se enchesse d’água, a língua desempenhou grande papel em seu prazer. A língua ajuda a misturar a saliva com o alimento que estamos saboreando, assim poupando-nos da possibilidade de dificuldades estomacais mais tarde. Pode até mesmo dizer-nos se a comida é boa ou ruim pelo nosso senso de paladar, que se localiza principalmente na língua. É por isso que observa a cozinheira provar o que cozinha, para ver se está no ponto ou se precisa adicionar um pouco mais de tempero. Apenas uma pequena prova contará a estória.


Formato Complicado


Embora a língua humana pareça ser um simples pedaço de músculo, um estudo mais de perto dela mostra que se trata realmente de um órgão um tanto complicado, feito com grande inteligência. Dispõe de músculos que correm em diferentes direções, e isto explica sua excepcional mobilidade e maleabilidade. Alguns correm longitudinalmente, outros transversalmente, alguns verticalmente. Isto torna possível encurtar ou alongar a língua, fazê-la subir ou descer, virar sua ponta em diferentes direções ou estreitá-la e virar as partes laterais para cima. É esta versatilidade que torna possível mover o alimento pela boca, empurrando-o entre os dentes ou até encontrando e segurando uma pedrinha que talvez não foi notada na salada.
Além de a língua estar coberta de membrana mucosa, pode-se encontrar em sua superfície quatro tipos de pequenas protrusões chamadas papilas. Por exemplo, um tipo se compõe de pequenas projeções em forma de cone que cobrem a inteira superfície, bem como as partes laterais e a ponta da língua. São essas que fazem a língua da família dos felinos ser tão grosante que pode facilmente remover toda a carne dos ossos.
Em seguida, há outro tipo de cerca do tamanho de uma cabeça de alfinete. Assemelham-se a um diminuto cogumelo guarda-chuva, do qual obtiveram seu nome (fungiforme). Localizados principalmente na ponta e nas laterais da língua, são de coloração rósea e usualmente contêm especiais corpúsculos gustativos.
Outro tipo atinge apenas de sete a dez ao todo e estão dispostos por toda a parte traseira da língua, estando cercados de corpúsculos gustativos. Podem ser vistos a olho nu.
Por fim, os cientistas mencionam um quarto tipo que se pode encontrar nas partes laterais da língua e nas dobras da membrana mucosa da parte traseira da língua.
Um simples pedaço de músculo? Longe disso. A língua tem formato complicado e é de grande valor a seu dono. Além de ser tão sensível ao paladar e ao calor, a língua é mais sensível de se tocar do que qualquer outra parte do corpo.


Variedade de Surpreendentes Formatos


No reino animal, pode-se encontrar ampla variedade de surpreendentes formatos. Por exemplo, considere a língua bifurcada da cobra. Alguns crêem que uma serpente venenosa morde com sua língua açoitante, destarte derramando veneno sobre sua vítima, mas este não é o caso. Ela usa suas presas para tal fim. Além de ser bifurcada, a língua da cobra é estreita e muito sensível. A cobra a põe fora da boca de vez em quando para sentir o ar. Então, quando toca as cavidades sensórias ou o chamado órgão de Jacobson no céu da boca, com a ponta da língua, as moléculas fragrantes do ar, que aderiram à língua, lhe fornecem um senso de olfato. Uma língua para cheirar? Sim, as cobras a possuem. Dispõem até mesmo dum estojo ao qual podem recolher a língua, de modo que não sofra danos quando não está em uso.
O camaleão dispõe duma língua especializada, telescópica, que é excepcionalmente longa para o tamanho dele. Paciente e vagarosamente, esta criaturinha se aproxima de sua refeição em potencial até chegar o suficientemente perto. Daí, rápido como o relâmpago, lança a língua para fora e o petisco em forma de inseto adere a ela. Um tanto similarmente, a maioria das rãs possuem uma língua comprida e saliente que usam como pega-moscas para apanhar insetos.
Os tamanduás-bandeiras ou papa-formigas são campeões quando se trata de desembainhar rapidamente a língua. Quando rompem por completo um cupinzeiro com suas poderosas garras, então, tão rapidamente que é difícil de se ver, sua língua começa a trabalhar. Seu nariz é comprido, e a língua sai da boca como uma bala de fuzil. É comprida, move-se rápido e é coberta de uma substância pegajosa. Assim, tudo que o papa-formigas tem de fazer é puxar a língua para dentro da boca e os cupins que aderiram a ela são atraídos como deliciosa refeição. Similarmente, o pangolim asiático, uma espécie de papa-formigas escamoso, possui língua comprida e parecida a um verme, usada para capturar formigas para o jantar.
As aves também possuem línguas de formatos notáveis. Por exemplo, o pica-pau dispõe duma língua com ponta farpada e escorregadiça idealmente adaptada para atrair e arrastar larvas de insetos das árvores em decomposição. Daí, há o belo colibrizinho que usa sua língua surpreendente como canudinho de palha! Para obter seus goles de néctar, voa de flor em flor. Embora seja um pássaro pequenino, algumas espécies chegando a medir apenas seis a sete centímetros da ponta do bico até a ponta da cauda, é suficientemente pesado para que as frágeis flores não agüentem seu peso. Assim, adeja perto da flor, usando sua língua comprida e delgada para retirar o doce líquido pelo método de sucção.
A lampréia chupa-sangue, um peixe do tipo das enguias que vive no Mediterrâneo e nas costas do Atlântico Norte, dispõe de notável língua. É um músculo forte, recoberto de membrana córnea. A lampréia a usa como bomba de sucção para ancorar-se nas rochas ou aderir a outros peixes para derivar nutrição deles.
Os vegetarianos, como a girafa, também dispõem de línguas de maravilhoso formato. A língua da girafa pode chegar a atingir até cinqüenta centímetros e pode enrolar-se rápido em matéria folhosa e arrancá-la para consumo.
O prêmio para a maior língua de todas tem de ser dado à baleia. Noticiou-se que a língua de uma baleia azul de trinta metros pode pesar cerca de 3.000 quilos. Com efeito, a língua de uma baleia azul de uns vinte e sete metros, quando pesada com suas raízes, pesou quase tanto quanto um elefante de tamanho médio. Imagine a força exigida para se mover uma língua como essa!
Além de línguas para caça, para sucção, para raspagem e arrancar coisas, porém, o que dizer de seu uso para limpeza e primeiros socorros? Não se esqueça do gato doméstico e quão prazerosamente se lava todo dia com a língua, assim como o fazem a maioria dos animais. E não lavam e limpam cuidadosamente uma ferida com suas línguas os gatos, os cachorros e outros animais? Ou se perder um dente, não verifica que sua língua se interessa bastante pelo assunto, perscrutando cuidadosa e ternamente a área?


Cuidado e Uso da Língua


Tal órgão notável e necessário por certo merece nosso cuidado atencioso, porque até mesmo este membro resiliente de nosso corpo pode sofrer abusos. É interessante que a Encyclopœdia Britannica diz que a inflamação crônica da língua pode ser causada pela irritação dos dentes estragados ou por uma chapa mal-ajustada de dentes postiços, ou pelo fumar em excesso. Visto que tal inflamação crônica pode levar ao câncer, declara: “O tratamento exige a remoção de toda fonte de irritação . . . Tem-se que abandonar o fumo de forma absoluta e completa . . . e tudo o mais que seja provável de causar uma irritação deve ser evitado.”
É bom, também, evitar a irritação causada pelo uso incorreto da língua na linguagem. Linguagem berrante, irada e abusiva irrita os outros e não traz benefício a ninguém.


in Despertai de 22/5/1971 pp. 8-10

Provérbio da semana (16:23)

O coração do sábio faz que a sua boca mostre perspicácia e acrescenta persuasão aos seus lábios.

OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.