Brandus dream list

Mensagens populares

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

O saber não ocupa lugar - 212


Salto Ángel, na Venezuela, é a catarata mais alta do mundo, com 979 m de altura.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O saber não ocupa lugar - 210


Piratas das Caraíbas: No Fim do Mundo, o último da trilogia realizado em 2007, é o mais caro filme de todos os tempos, com um custo aproximado de 300 milhões de dólares.

O versátil sagüeiro


ESTAVA quente e úmido, e havia a costumeira atmosfera despreocupada no mercado nativo. As pessoas chegavam cedo dos povoados ao longo da costa e no interior. Os vendedores estavam sentados na grama, ao lado de sua mercadoria, mascando noz de areca e usando a oportunidade para conversar sobre os eventos locais.
Notei que muitos vendiam grandes blocos de uma substância de cor castanha, que os compradores procuravam avidamente. Voltando-me para Laea, meu companheiro nativo, perguntei o que era aquilo.
"Ora, é nosso principal alimento", replicou. "Em nossa língua o chamamos de ‘poi’, mas em português é em geral chamado de ‘sagu’."
Ao examinar mais de perto, verifiquei que era castanho por fora só porque secara-se ao sol; por dentro era de cor creme.
"Nós o extraímos da medula do tronco dos sagüeiros, que crescem em abundância nos charcos aqui no Distrito do Golfo de Papua", continuou Laea, partindo um pedacinho e o apertando entre os dedos.
"Como são esses sagüeiros?", perguntei.
"A árvore atinge uma altura de mais de nove metros em cerca de quinze anos", explicou ele. "O tronco é bem grosso, e pouco antes de atingir a maturidade fica cheio de amido. É nessa época que derrubamos o sagüeiro e arrancamos a casca, da contextura da madeira, que tem uns dois centímetros e meio de espessura, expondo a macia medula de amido. Esta medula é ralada na forma de farinha grossa. A farinha, então, tem de ser lavada várias vezes, e coada. O amido passa através do coador, ao passo que se jogam fora as fibras filamentosas."
"Quanta farinha pode-se obter de um sagüeiro?", perguntei com crescente interesse.
"Alguns sagüeiros produzem de 115 a 135 quilos", respondeu ele. "No entanto, se esperarmos demais antes de cortar a árvore, toda a sua polpa de amido passa a produzir frutos e deixa o tronco oco, que então morre."
Fiquei muito interessado em saber como cozinham o sagu, de modo que pedi que Laea me explicasse isso. "Venha à minha casa", convidou-me; "minha esposa o deve estar cozinhando para o nosso almoço".


Métodos de Cozinhá-lo


A casa de Laea era esmeradamente construída de materiais do mato, erguida do chão em postes de cerca de um metro e oitenta. Ao longo de um dos lados da casa construíra-se pequena varanda, para onde se abriam dois quartos de dormir. O nome de sua esposa era Meta. Estava sentada de pernas cruzadas na cozinha, diante de uma pequena lareira onde ardia o fogo. A cozinha era uma estrutura separada ligada à casa principal por meio de uma galeria. Ela tinha um grande bloco de sagu, tal como eu vira no mercado, e com a mão direita colocava a farinha numa comprida folha de palmeira que tinha na mão esquerda.
"Meta, o João está interessado em saber como você cozinha o sagu para nós. Gostaria de lhe explicar isso?", perguntou Laea com largo sorriso.
"Como não?", replicou ela. "Embrulhá-lo numa folha e assá-lo no fogo, como estou fazendo agora, é o modo mais rápido e conveniente, porque é fácil de carregar conosco quando vamos ao jardim ou saímos para pescar. Às vezes, misturo coco nele; então, o chamamos ‘La’a Poi’."
"Gosto mais de ‘A’i Poi’, interrompeu Laea. "É como o chamamos quando assamos marisco junto com o sagu. Às vezes, o cozinhamos junto com batatas-doces, inhame ou bananas, e toda a família o aprecia muito."
"Tome, experimente um pouco disso. Está pronto para ser comido agora"; disse Meta, partindo um pedaço e me oferecendo.
Era macio, esponjoso e muito agradável ao paladar.
"Agora é realmente um papuano", disseram rindo.


Outros Usos


"O sagüeiro nos é muito útil de outras formas", observou Laea. "Por exemplo, este material trançado que usei nas paredes de minha casa é feito do ramo do sagüeiro."
Olhando-o de perto, notei que se tecera um interessante padrão em cada chapa.
"Arrancamos a camada dura da haste do ramo do sagüeiro e então tecemos as tiras como vê aqui."
"Quanto tempo leva para se fazer uma destas chapas?"
"Uma grande, de talvez um metro e oitenta de largura por dois e quarenta de comprimento, requereria um dia para cortar os ramos, arrancar as tiras e daí tecê-las à mão. No entanto, fabricam-se agora teares que habilitam um homem a tecer cinco vezes mais do que podia fazer à mão. Alguns dos aldeães usam este material, ‘sero’, como o chamamos, para forrar o interior de suas casas."
Laea a seguir trouxe minha atenção ao telhado colmeado da casa de seu vizinho. "Eis ali outro uso que fazemos do sagüeiro", disse. "Dobramos as folhas sobre uma tira de bambu e as colocamos no telhado. Isto forma um telhado de colmo impermeável à chuva, que também mantém frescas as nossas casas por dentro, mesmo quando o sol está quentíssimo. Às vezes, um homem constrói as paredes e o teto de sua casa inteiramente das folhas de sagüeiro."
"Até o assoalho de nossas casas pode ser feito da dura casca, da contextura da madeira, do tronco do sagüeiro", continuou Laea. "Assim, pode ver que nos é útil de muitas formas."
Meta interrompeu, e olhamos em volta e a vimos em pé no vão da porta usando um vestido de fibras brilhantemente colorido.
"Gostam do meu vestido?", perguntou.
"Gosto, sim", respondi.
"A maioria das pessoas chama isto de vestido de fibras", explicou ela. "No entanto, fiz isto também das folhas do sagüeiro. Pegamos folhas novas, as secamos e, daí, as rasgamos em tiras e as tingimos de diferentes cores. Finalmente, as amarramos juntas para formar um vestido."
Quando perguntei a Laea sobre os blocos de cor castanha vendidos no mercado naquela manhã, não me dava conta de que tinham uma estória tão fascinante, nem que a vida dessas pessoas amigáveis estava tão intimamente envolvida com seu versátil sagüeiro.


in Despertai de 22/9/1970 pp. 25-27

Provérbio da semana (14:23)

Por todo tipo de labor vem a haver alguma vantagem, porém, a mera palavra da boca [tende a produzir] carência.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O saber não ocupa lugar - 209


A Itália é o país com o maior número de locais e construções consideradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O saber não ocupa lugar - 208


O nome México significa 'umbigo da Lua' na língua dos indígenas que o habitavam antes da colonização espanhola.

Fêz — onde o passado e o presente se encontram



POR todo o Marrocos podem-se ver contrastes no modo de vida de seu povo. Mas, tal contraste é mais observado na cidade de Fêz, antigo centro de cultura islâmica. Situada na África do Norte, a quase cento e sessenta quilômetros do Oceano Atlântico, e cerca de cento e trinta e sete quilômetros ao sul do Mediterrâneo, Fêz já por séculos tem sido a encruzilhada de numerosas civilizações.
Chegando a Fêz pela rodovia, entramos primeiro no que é chamado de ‘cidade nova’. Foi construída principalmente pelos franceses, durante a época em que o Marrocos era um protetorado da França, entre 1912 e 1956. Assemelha-se a uma cidade européia, com seus cafés nas calçadas, lojas e pessoas vestidas segundo os últimos modelos de Paris. Os árabes que moram aqui também são muitíssimo ocidentalizados. Seria fácil esquecer que, a um quilômetro ou pouco mais existe a antiga Fêz, que é notável contraste com o que vemos aqui.



A Cidade Antiga



A antiga cidade de Fêz foi fundada pouco depois de 800 E. C. por Moulay Idris I, que era descendente de Ali, o genro de Maomé. Fez continuou sendo capital dum reino independente por muitos séculos, e há muito é considerada por muitas pessoas como o centro da vida intelectual e religiosa na África do Norte.
Este local antigo jaz num vale em frente da ‘cidade nova’ e sua aparência é bem atraente. Vê-se uma massa de casas de teto achatado branco e cinza, e aqui e acolá um minarete que encima as numerosas mesquitas. Estes se destacam como alfinetes de uma almofada.
Como fundo de tudo isto, há elevada montanha, cujos contrafortes se acham cobertos de oliveiras. Estas árvores são reputadas como tão velhas quanto a cidade. Dali, torna-se evidente que a cidade antiga é construída numa série de colinas. Isto significa que temos de estar dispostos a subir, pois o único jeito de se visitar a cidade antiga é a pé. As vias não raro não são nada mais do que trilhas ampliadas, e há demasiadas pessoas e animais para se permitir a passagem de veículos.



Jornada ao Passado



Aqui, na cidade antiga, um guia é grande ajuda. Não só ele verificará que visitemos os lugares mais interessantes, mas também nos impedirá de ficarmos perdidos. Fêz se jacta de possuir a maior medina do mundo; este é o nome dado à velha parte da cidade. (Medina é a cidade na Arábia que era importante na vida de Maomé, o fundador da religião islâmica.) Ao ver o emaranhado de vielas e mas escuras, alegramo-nos de ter alguém conosco que saiba por onde anda.
Ficamos impressionados com a ausência de carros ou veículos motorizados de qualquer tipo e a estreiteza das ruas. Embora Fêz goze praticamente de constante luz solar, as ruas são tão estreitas que os andares superiores das casas cortam quase que por completo a luz.
Notamos que a maioria das pessoas aqui mantêm sua forma tradicional de vestimenta — grande contraste com o que acontece na ‘cidade nova’. Os homens usam ‘dejellabahs’, longa veste que vai até os pés, não raro com um capuz ligado a ela. Alguns dos homens também usam o tradicional fêz, um barrete alto e vermelho’ sem abas, que foi criado inicialmente aqui em Fêz, Marrocos, mas é bem conhecido praticamente em todo o mundo.
As mulheres também usam vestes compridas. Também, suas faces são veladas, apenas com os olhos à mostra, segundo sua religião muçulmana. Quase todas usam ‘babouches’ nos pés. São sandálias de couro sem nada atrás.
Noticia-se que Fez dispõe de cem mesquitas, inclusive certas que têm mais de mil anos de idade. Nosso guia nos leva à mesquita Karouian (Karueein), a maior da África. Pode acomodar 22.000 adoradores de uma só vez. Visto que não se permite que os não muçulmanos entrem, podemos apenas ter uma visão do interior através de uma de suas amplas portas.
O chão desta famosa mesquita é recoberto de esteiras de bambu para que os adoradores se ajoelhem quando oram a Alá, voltados para a cidade de Meca. Há lindos mosaicos nas paredes, e do teto esculpido delicadamente se dependuram lanternas de ferro. Todos os sapatos e sandálias são deixadas do lado de fora, nos degraus da mesquita. É surpreendente que os adoradores possam identificar quais são os seus ao saírem.



Área de Compras



Em seguida chegamos a uma das diversas ‘suqs’ ou áreas de compras. Aqui há realmente pitorescas lojinhas e bancas de mercadorias. Algumas delas não são nada mais do que um nicho nas paredes. Parece que todas as bancas que vendem certo item são agrupadas, assim os cheiros acompanham a vista. E que vista maravilhosa é ver banca após banca repleta de tâmaras, figos, azeitonas, passas e vários temperos!
Virando a esquina, vemos infindável série de tecidos e vestes de toda cor. Em ainda outra fileira de lojas, vemos sedas, e, ainda em outra, jóias de toda espécie. Em uma fila de bancas há velas de todo tamanho e cor imagináveis. São usadas nos aniversários das mortes de personagens famosos da história de Fêz. Em tais ocasiões, as pessoas religiosas acendem velas para o que acreditam ser as almas dos que partiram.
Aqui e acolá, uma discussão acalorada em árabe dá-nos a certeza de que alguém pechincha com um vendedor, no esforço de conseguir reduzir o preço. Também ouvimos um sino a tocar a todo o tempo. Pertence ao aguadeiro, que pitorescamente se veste de vermelho, com inúmeros copos de cobre altamente polidos pendurados no peito. Serve água fresca de uma bolsa de pele de cabra pendurada em seu ombro.
Devido às ruas estreitas, há muitos empurrões, e precisamos cuidar de onde pisamos. Temos de ser cautelosos, também, com as mulas grandemente carregadas de sacos de cereais e farinha. Não raro a rua estreita se torna bloqueada quando duas delas se encontram. É sempre o homem que monta na mula, ao passo que sua esposa, amiúde com grandes fardos na cabeça, vai andando atrás.
As mulheres muçulmanas aqui acham-se restritas em suas atividades. Não comem junto com o homem da casa. E não se verá jamais as mulheres tomarem parte nos negócios da cidade. Por outro lado, ao passarmos por portas abertas das casas, com freqüência vemos as mulheres moerem a farinha, preparando a massa de pão ou joeirando o trigo.



Escolas, Passado e Presente



Nosso guia em seguida nos leva a um prédio bem antigo, chamado ‘Medersa’. E uma antiga forma de escola interna usada há centenas de anos pelos estudantes de todas as partes do mundo árabe. Com efeito, os estudantes já estudavam em numerosas universidades aqui em Fêz muito antes de se ouvir falar em Oxford ou Cambridge. Os tetos deste prédio são belamente esculpidos em madeira.
De tempos a tempos, podemos ouvir o cântico de vozes de crianças que vêm do que se parece a lojas ou casas. São as escolas alcorânicas para os muito jovens. Sob a supervisão de alguém versado no Alcorão, as crianças passam seu tempo recitando partes dos ensinos de Maomé. Para muitas crianças, esta é a única escolarização que recebem. Espreitando lá dentro, notamos que é escura e apinhada, e que as crianças seguram uma lousa na mão.



Pausa Para Comer, e Vamos Adiante



Sentimos fome depois da longa caminhada. Assim, paramos e provamos alguns ‘brochettes’, que são pequenos pedaços de carne num espeto. São cozidos em poucos minutos sobre brasas. Certas partes da medina estão repletas de cheiro forte destas brasas ardentes e da carne que é cozida, usualmente coração ou fígado. Os ‘brochettes’ são bem baratos e a pessoa pode por neles cuminho ou outros temperos antes de comê-los. Se a pessoa sentir sede, pode tomar uma chávena de chá de hortelã, a bebida tradicional aqui.
Uma vez descansados, o guia nos leva adiante, a observar artífices atarefados em gravar artefatos de prata, pelos quais Fêz é muito conhecida. Muitas de suas lojas de artefatos não são mais do que um buraco cavado na parede, mas mostram-nos orgulhosamente sua obra-prima. Admiramos sua perícia em gravar aptamente padrões de todos os tipos em bandejas e pratos.
Outro lugar que nos interessa é o cortume. Veja apenas as centenas de peles de ovelha penduradas nas paredes! As ovelhas são mortas para importantes eventos na família, tais como a circuncisão, e para o dia anual de festa I’ Aid Al Adha’. Esta festa comemora o que muitos muçulmanos crêem ter sido o sacrifício que seria oferecido por Abraão, não de Isaque, mas de Ismael. Visto que cada família mata pelo menos uma ovelha para a ocasião, as peles de ovelha são abundantes.
Nosso guia visa levar-nos a um dos bazares que vendem tapetes, passadeiras e cobertores. Alguns destes bazares são mansões convertidas em tais, com lindas paredes e tetos esculpidos. Em amostra se acham tapetes de todas as cores e tamanhos, feitos à mão por artífices marroquinos. O dono do bazar desenrola incansavelmente um tapete após outro no esforço de nos tentar a comprar algo, enquanto ao mesmo tempo exalta as virtudes de cada artigo. Alguns bazares fornecem ao comprador chá de hortelã para beber, enquanto examina o mostruário.
O que nos impressionou em especial em nossa visita a Fêz? O contraste entre a vida na cidade antiga, em que as pessoas continuam vivendo como o faziam há séculos atrás, e a vida a uma curta distância, na ‘cidade nova’, em que o estilo de vida é similar ao de outras partes do mundo ocidental.




in Despertai de 22/9/1970 pp. 21-23

Provérbio da semana (14:22)

Não andarão vagueando os que projetam maldade? Mas há benevolência e veracidade com respeito aos que projetam o bem.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Actor quase morre em palco ao cortar-se com faca verdadeira




A plateia presente no Burgtheater de Viena estava à espera de um suicídio, e quase o teve. Durante uma peça, o actor Daniel Hoevels levou a faca ao pescoço e cortou-se mesmo.O acidente aconteceu no último fim-de-semana e o público até aplaudiu o 'realismo' da cena.A faca, que deveria ser uma imitação, estava afinal bem afiada e provocou uma ferida funda que felizmente não atingiu a artéria. Daniel foi levado de imediato para o hospital, perdeu muito sangue, mas sobreviveu. No dia seguinte estava de volta ao palco, mas com uma grande ligadura em volta do pescoço.«Se tivesse pressionado um pouco mais a faca, ou cortado um pouco a artéria, ter-se-ia esvaído em sangue no palco», explicou o médico que assistiu Daniel Hoevels.A polícia austríaca está a investigar as causas do incidente, que tanto pode ter sido um mero lapso, como um ataque deliberado ao actor, de 30 anos.Segundo as autoridades, a faca tinha sido comprada numa loja perto e mantinha ainda a etiqueta com o preço, o que aumenta as suspeitas.




SOL com agências / EstranhomasVerdade.com




Teatro, a quanto obrigas!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ficou surda com beijo


Uma jovem chinesa ficou quase surda após um beijo apaixonado do namorado, avança o site Globo.com. O caso aconteceu na cidade de Zhuhai, no Sul da China.De acordo com o médico que a atendeu, a mulher teve uma ruptura de tímpano no ouvido direito durante o beijo. «O beijo demorado reduziu a pressão na boca, forçando fortemente o tímpano, até que ele se rompeu», adiantou o clínico, que explicou que a situação, «embora não seja frequente, é normal».O médico que atendeu a mulher afirmou que a paciente vai recuperar totalmente a audição no prazo de três meses mas vai precisar de ter cuidado com os beijos.


PD / EstranhomasVerdade.com


Cuidado com esses beijos barulhentos!

O saber não ocupa lugar - 207



A sonda espacial Voyager 1, lançada ao espaço em 1977 para explorar os planetas gigantes do sistema solar, continua em viagem ainda em comunicação com a Terra e encontra-se hoje a 16 bilhões de quilômetros do Sol, dentro da heliosfera e a caminho do espaço interestelar.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

E se a sua televisão também tirasse cervejas?


É uma televisão e máquina de cerveja de pressão. E não é a brincar: o aparelho criado pela empresa dinamarquesa MicroMatic promete o melhor de dois mundos enquanto descansa calmamente no sofá.O v-Pod Beer Dispenser é feito em aço inoxidável, vem com uma tela LCD de dez polegadas e com torneirinhas para tirar uma cerveja sem perder um segundo daquele jogo memorável.O televisor pode ainda reproduzir arquivos MP3, MPEG-1, MPEG-2 e MPEG-4 a partir de cartões de memória e há ainda vários modelos com mais ou menos torneiras, cores diferentes e outras valências técnicas.O equipamento ainda não está à venda em Portugal, mas como online tudo é possível basta um saltinho ao site da empresa para comprar o modelo aqui.


PD / EstranhomasVerdade.com


Um verdadeiro sonho para os apreciadores!

O saber não ocupa lugar - 206


O famoso cientista e político norte-americano Benjamin Franklin, inventor das lentes bifocais, do pára-raios e de teorias sobre a eletricidade, só tinha a instrução formal mais básica, tendo abandonado a escola aos dez anos de idade.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Festa em casa VS. Facebok Republican Army


Cortinados queimados com cigarros, carpetes cheias de terra e plantas arrancadas aos vasos. Foi assim que ficou a casa de uma adolescente inglesa, depois da festa de anos ter sido invadida por membros do 'facebook' que ela não conhecia.Georgina Hobday quis celebrar os seus 16 anos em grande. Mas a festa, que decorreu no sábado passado, não correu bem. A luxuosa casa da jovem, uma mansão de quatro andares, em Brighton, Inglaterra, estimada num milhão de libras (cerca de 1,178,106 mil euros) acabou quase destruída.Às 100 pessoas esperadas para a celebração, todas convidadas online pelo Facebook, numa ideia inspirada no reality show da MTV "My Super Sweet 16" (um programa que acompanha a preparação de aniversários dos jovens ricos) juntaram-se mais 200, que descobriram a festa através da rede social.Depois dos 100 "amigos" terem recebido o convite, a notícia dos 16 anos de Georgina espalhou-se pela net e chegou ao 'Facebok Republican Army', uma 'organização' conhecida por andar à procura de festas para as invadir."Foi um completo horror", afirmou Sylvia Hobday, a mãe da jovem à imprensa britânica. É que a casa não era a mesma depois de terem sido precisos doze carros da polícia para dispersar os invasores.O jardim ficou destruído, os cortinados foram queimados com cigarros, plantas foram arrancadas dos vasos, as carpetes ficaram cheias de terra e até houve pessoas a escalar os quatro andares da habitação. Garrafas vazias de vodka e cerveja completavam o cenário de caos e destruição.Os pais culpam as redes sociais. "Acho que o Facebook e as mensagens de texto foram as principais ferramentas. Ouvi dizer que havia um alerta transmitido por Bluetooth a informar as pessoas sobre uma 'festa quente'", acusou Sylvia Hobday. A mãe, que se recusou a alugar uma discoteca para celebrar a ocasião por considerar que seria muito caro, já prometeu que festas em casa "nunca mais".


In Expresso / EstranhomasVerdade.com


Façam festas privadas!

O saber não ocupa lugar - 205



Ao longo dos seus 4800 anos, Jerusalém foi destruída 2 vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes, e capturada e recapturada 44 vezes.

Nosso maravilhoso teto — o céu


UMA das vistas mais lindas e sempre em transformação na terra é o céu. Seu escopo e sua grandeza simplesmente deixam perplexa nossa imaginação. A terra inteira se acha envolvida pelo panorama infindavelmente majestoso e colorido do céu. No oriente, um brilho dourado anuncia a aurora, ao passo que o céu ocidental carmesim dá adeus ao dia. Há momentos em que o céu talvez esteja adornado de real abóbada azul, ou cinza pálido ou branco resplandecente. Nuvens encapeladas, brancas como algodão, chamadas "cúmulos", proclamam lindo dia primaveril; alegres nuvens semelhantes a plumas, chamadas "cirros", nos dizem que o verão chegou, e o esportivo manto de nuvens outonais, que se parecem à lã de ovelha, revelam a proximidade do inverno.
À noite, a beleza do céu é ainda mais magnífica quando adornada de esplendor estrelar. A glória ofegante da noite é destacada quando a aurora tece bem adiante delicado tapete de cores. Cada veste assume infinita variedade de formas, todas constituindo surpreendentes obras-primas de beleza, todas sendo criações de perfeita arte. Quase que diariamente, pela ampla avenida do céu, desfilam nuvens de todo tamanho e descrição. Nuvens fofas, nuvens encapeladas, nuvens lanosas — são como gloriosos objetos flutuantes que planam silenciosamente. Há nuvens brancas de colunas cercadas de pequenas nuvens que se apartam, como filhos em torno dos pais. Há nuvens onduladas e nuvens que rolam, cujas formas e contornos são dignos do mais excelente escultor. Há nuvens enormes que se parecem um tanto a gigantesca couve-flor ou a enorme bigorna branca.
Os cúmulos-nimbos, também chamados de prenunciadores de tempestades, são maciços. Compõem-se de bilhões de cristais de gelo. Tais formações sobem até a 15.000 metros ou mais de altitude Uma única formação pode conter até 300.000 toneladas de água! calculadamente, 44.000 tempestades com trovoadas açoitam cada dia a superfície da terra, cerca de 1.800 delas estando em ação a qualquer momento! São majestosas pelo respeito reverente que causam, e delas pode irromper o espetáculo régio da criação — o arco-íris.

Amiúde, o céu prediz o tempo. No hemisfério ocidental, quando cúmulos espalhados pontilham o céu, quando o barômetro permanece constante ou sobe, e quando o vento sopra suavemente, o tempo bom provavelmente continuará. As longas nuvens onduladas, conhecidas como "cauda de éguas", são em geral um sinal de que o tempo ruim, em forma de neve ou chuvarada, provavelmente virá no período de vinte e quatro horas. Quando as sérias nuvens cinzentas alto-estratos escurecem todo o céu e o barômetro cai, a chuva ou a neve provavelmente continuarão a cair. Um alvorecer vermelho pressagia o oposto de um ocaso vermelho.


Por Que o Céu É Azul


O que é esta maravilhosa obra de Deus que chamamos de "céu azul"? O azul não é a cor do ar, como se cria no século dezenove. Nem ele é azul devido à luz emitida pela própria atmosfera, pois então pareceria azul à noite. No caso de o ar ser completamente transparente ou não existente, o céu seria necessariamente tão preto como o espaço, fato confirmado pelos astronautas que viajaram acima da atmosfera. "Lá em cima há um mundo preto e branco. Não há nenhuma cor", afirmou o astronauta estadunidense Jim Lovell. Mais recentemente, porém, os astronautas que voltavam da superfície lunar descreveram a superfície lunar como sendo de um cinza indescritível.
Visto que o céu não é preto para nós na terra, a causa, então, deve residir no comportamento da luz solar quando entra em contato com a substância da atmosfera.
A cor do céu resulta do ar no limite de cento e sessenta quilômetros de distância da terra. Este cinturão de atmosfera se compõe primariamente de cinco gases, a saber, de nitrogênio, oxigênio, argônio, vapor d’água (composto de hidrogênio e oxigênio) e bióxido de carbono. Além destes gases, há outros gases raros, mas em quantidades menores, tais como o hélio, o xenônio, o neônio; e alguns gases venenosos, tais como o metano, a amônia, o monóxido de carbono, o óxido nitroso. No domínio das mais altas nuvens conhecidas, o céu também contém certa quantidade de matéria estranha, tais como pólen, pó, bactérias, fuligem, esporos, cinza vulcânica, partículas de sal dos oceanos e pó do espaço sideral.
Quando a radiação solar, que consiste em ondas eletromagnéticas de muitos diferentes comprimentos de onda, passa pela atmosfera, as ondas de maior comprimento atravessam a atmosfera bem facilmente e atingem nossa terra. Talvez as sintamos como calor. Mas, as de menor comprimento se espalham em todas as direções devido às moléculas de ar e outras partículas na atmosfera. A luz azul ricocheteia vez após vez ao vir em direção do sol para a terra. Em outras palavras, o céu azul é um tecido fino e diáfano como gaze, e reluzente, resultante da luz azul e do ar. Tem, ademais, apenas cerca de uns dezenove quilômetros de altitude; acima disto o céu escurece para a cor violeta. Acima de trinta e dois quilômetros, o céu se torna preto e as estrelas emergem.


Por Que Outras Cores?


Embora seja geralmente azul, o céu talvez se torne vermelho, laranja, verde, com efeito, quase de toda cor. Tudo depende de como as ondas luminosas entrem na atmosfera e o que encontrem em seu caminho para baixo.
Na atmosfera inferior se acham nuvens, pó e todos os tipos de partículas concentradas. Sendo estas maiores do que as moléculas de ar, espalham as ondas de comprimento maior de luz. Quando o sol se aproxima do horizonte, seus raios entram na atmosfera com certa inclinação, passando por maior parte do ar carregado de partículas. Todos os comprimentos de ondas se espalham, e apenas os raios vermelhos mais compridos conseguem penetrar por ele. Daí, as matizes rosadas do alvorecer e do ocaso. Quanto mais pó ou partículas de nuvens houver no ar, tanto mais intensa a cor. Quanto menos pó, tanto mais azul será o céu, porque as compridas ondas luminosas atingirão bem a terra, sem se desviarem, ao passo que as ondas curtas de luz azul que vemos são as que ricochetearam nas moléculas de ar no céu. Por conseguinte, num dia claro, relativamente livre de pó, nosso maravilhoso "teto" é azul.


Outras Vistas do Céu


Quando, após dias de brilhante tempo hibernal, as nuvens altas, plumosas e frágeis, dão ao céu uma opalescência branco-leitosa, anéis brilhantes, chamados halos, aparecem circundando o sol ou a lua. Os halos da lua são, necessariamente, muito mais tênues, e suas cores quase que são imperceptíveis. Em muitas partes do mundo, os halos se acham visíveis, em média, até uma vez a cada quatro dias. Até mesmo algumas das estrelas mais brilhantes mostram coroas, à medida que nuvens tênues e lanosas planam vagarosamente por elas. Tais halos talvez apresentem vários círculos concêntricos de cor, distintos, cada um sendo azulado do lado de dentro, daí, passando para um branco amarelado e para um castanho-avermelhado do lado externo. Às vezes se assemelham a arco-íris circulares no céu. Tal fenômeno é causado pelas ondas de luz serem refletidas pelos cristais de gelo de formato regular que flutuam bem alto no ar.
O arco-íris regular que vemos no céu, que suscita reverência e excitação, é formado pela luz brincar com as gotículas de vapor d’água que caem. Cada gota de chuva atua como diminuto prisma, decompondo os raios brancos do sol de luz mista em suas cores que compõem o espectro. Ocasionalmente, gotículas de neblina podem causar um arco-íris, mas em geral são as maiores gotas de chuva.
Não há duas pessoas que vejam o mesmo arco-íris. Cada pessoa vê o arco-íris de seu ponto de vista particular, porque o arco-íris é apenas luz que vem de uma certa direção. Visto que as gotas que refletem a luz estão caindo, isto significa que vemos um novo arco-íris ser formado por cada conjunto novo de gotas de chuva.
Às vezes surge um segundo arco-íris no céu, do lado de fora do primeiro e brilhando um tanto menos intensamente. Já notou que as cores deste arco-íris se acham na ordem inversa, ficando o azul do lado exterior e o vermelho do lado de dentro? Isto se dá porque os raios de luz sofreram mais do que uma reflexão nas superfícies internas das gotas de chuva e são invertidos mais ou menos da mesma forma que a esquerda se torna a direita e a direita se torna a esquerda num espelho. Mas, este reflexo extra provoca a redução da intensidade da luz, sendo por isso que o segundo arco-íris é sempre mais indistinto.


A Aurora


Nem o arco-íris nem uma formação de nuvens, exceto talvez um glorioso por do sol ou alvorecer, pode comparar-se com a aurora celeste, isto é, com a aurora boreal ou austral. Não há descrição por escrito ou fotografias que possam transmitir a verdadeira magnificência destes espetáculos luminosos, sempre em transformação, não raro de cores vívidas. As vezes são tão brilhantes que sua luz permite que se leia.
Geralmente, a aurora bruxuleia, sugerindo uma fogueira logo além da colina. Não raro, o fulgor se torna brilhante, assumindo a forma de enorme arco, ou talvez assuma a forma de feixes de raios como os de luz solar que brilham por aberturas duma nuvem. Tais raios de luz podem ser branco pálido, verde esmeraldino, violeta ou vermelho rosado. Às vezes, a aurora talvez pareça pregueada como enorme cortina doméstica ou de um palco. Talvez estremeça como as pregas de grande tela pendurada no céu, agitada por silencioso vento. Ou talvez irrompa em febril atividade. O amarelo se torna tingido de vermelho e verde, à medida que os raios saltam à frente, desaparecem, daí, partem impetuosamente à frente de novo.
Não há nada a que se possa comparar a beleza delicada e o colorido da aurora, provocados pelas nuvens de partículas com cargas elétricas provenientes do sol e que entram no campo magnético da terra. Tais partículas colidem com as moléculas de ar, fazendo com que vibrem e deixem escapar luzes vermelhas, brancas, azuis e verdes de seus espetáculos que causam reverência.


O milagre do Relâmpago


Calculadamente 9.000.000 de relâmpagos atingem diariamente o solo. Cerca da metade do tempo, o que as pessoas vêem no céu como um único relâmpago é, em realidade, composto de dez golpes sucessivos que percorrem a mesma trajetória do primeiro. Talvez haja até quarenta ondas luminosas por segundo, que é mais ou menos o tempo em que a trajetória do relâmpago permanece aberta. O calor da trajetória aumenta tão abruptamente que o ar na vizinhança rompe a barreira do som ao se afastar. O resultado é o trovão. O céu, em tal ocasião, está cheio de fogo e de som.
Há vários tipos de relâmpagos. O relâmpago de calor ocorre no horizonte e é considerado reflexo dos golpes muito distantes para serem vistos ou ouvidos diretamente. O relâmpago de onda ocorre dentro das nuvens, recobrindo-as de ampla luz bruxuleante. O relâmpago de faixa ocorre quando forte vento sopra o canal conduzente de golpes múltiplos para um lado. Os golpes sucessivos irrompem para cima com alguns centímetros de distância, parecendo como faixas de luz.
Mas, o que de bom se realiza com todo este encher de fogo o céu? Sabe-se agora que o relâmpago ajuda grandemente a fertilizar o solo. Oitenta por cento da atmosfera ou do céu se compõe de nitrogênio, essencial alimento para as plantas. Cerca de 22.000.000 de toneladas deste nutriente fluem sobre cada milha quadrada da terra. Mas, conforme se acha na atmosfera, o nitrogênio não pode ser usado pelas plantas. Antes de as plantas poderem obter vida do mesmo, têm de sofrer uma série de transformações químicas, como o alimento em nosso sistema digestivo tem de sofrer mudanças. O relâmpago no céu inicia a série de mudanças. As partículas de ar se tornam brancas e quentes por parte do relâmpago, pois pode aquecer um canal de ar de cinco a vinte e cinco centímetros para ficar mais quente que a superfície do sol. Sob este calor intenso, o nitrogênio se combina com o oxigênio no ar para formar os óxidos de nitrogênio que são solúveis em água. A chuva dissolve os óxidos e os leva para a terra, como ácido nítrico diluído. Atingindo a terra, o ácido nítrico reage sobre os minerais da terra, tornando-se ali os nitratos de que se podem nutrir as plantas. Visto que as plantas podem alimentar-se e viver, o homem e os animais podem alimentar-se das plantas e viver!

in Despertai de 22/9/70 pp. 17-20

Provérbio da semana (14:21)

Quem despreza ao seu próprio próximo está pecando, mas feliz é aquele que mostra favor aos atribulados.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Inclina-se a sofrer acidentes?


DECIDINDO-SE de súbito a ir com um vizinho, um senhor em Brooklyn, Nova Iorque, correu para sua porta da frente quando o carro do vizinho começava a afastar-se. Deixando de ver um cano que alguns trabalhadores colocaram na calçada, tropeçou nele e quebrou a rótula. Anos depois, feriu as costas quando pesada bobina de papel que empilhava numa fábrica caiu sobre ele. Pouco depois, ficou com hérnia por levantar caixas pesadas. E, não muito depois de ficar curado, adquiriu outra hérnia exatamente da mesma maneira. Pelas aparências, pareceria que tal homem se inclina a sofrer acidentes.
Inclinar-se a sofrer acidentes significa sofrer maior número de acidentes do que outras pessoas nas mesmas circunstâncias. É esse o seu caso? Sofre repetidos acidentes, tropeçando em coisas que estão no chão de sua casa, rolando escadas abaixo, caindo de escadas, ferindo-se quando trabalha com instrumentos cortantes, e assim por diante? Por que algumas pessoas parecem ter um quinhão bem maior de acidentes? O que podem fazer para vencer tal problema?
Pode ser-lhes algo de grande preocupação, porque pode influir em seu emprego, além de ser motivo de grande desconforto pelos ferimentos. Os patrões talvez se inclinem a despedi-lo no esforço de reduzir os ferimentos de trabalho.


Por Que Alguns Sofrem Mais Acidentes?


É difícil dizer precisamente porque alguns parecem sofrer mais acidentes do que outros. Que os sofrem, contudo, parece ser confirmado pelas descobertas do Professor Hans Hahn, que calcula que 25 por cento da população tenha este problema. Outros pesquisadores acham que o número na força de trabalho vai de 10 a 30 por cento, com este grupo sofrendo de 40 a 60 por cento dos ferimentos resultantes de acidentes.
Vários fatores se acham sem dúvida envolvidos. Um, por exemplo, poderia ser a falta do devido treino para se executar determinada tarefa. O homem ferido pela bobina de papel que caiu sobre ele não recebera o treino correto para cuidar de tais coisas. Ajudava num serviço com que não estava familiarizado.
Uma situação similar pode existir numa fábrica em que um homem é colocado numa máquina sem suficiente treino e supervisão. É mais provável que sofra um acidente do que a pessoa que recebeu treino na maneira correta de trabalhar.
Outro fator talvez seja a capacidade mental da pessoa para certo tipo de trabalho. Talvez não seja apropriada para o trabalho, por ser um tanto vagarosa mentalmente, ao passo que ser alerta e fazer decisões prontas talvez seja algo necessário para a tarefa. Assim, estaria mais propensa a acidentes. Se lhe for dada outra coisa a fazer que seja mais apropriada à sua capacidade mental, talvez sofresse menos acidentes.
O mesmo é verdadeiro sobre a pessoa que não tenha aptidão física para uma tarefa de mover objetos pesados. Talvez se adapte melhor fisicamente a uma tarefa de escriturário e talvez não tenha condições de trabalhar em algo que exija considerável vigor físico. Deixar de reconhecer isso talvez leve a acidentes.
O temperamento nervoso de uma pessoa é ainda outro fator. Talvez seja emotivo ou se perturbe facilmente quando sujeito à tensão nervosa. Se algo simplesmente não vai cem por cento certo, poderia perder sua precaução costumeira e agir de um modo que o fizesse sofrer um acidente.


Como Vencer o Problema


Não é possível delinear uma solução simples, porque há muitos fatores diferentes envolvidos. Entretanto, há coisas que podem ser feitas que ajudem a vencer o problema.
O patrão, por exemplo, pode reconhecer as limitações da pessoa que parece inclinada a sofrer acidentes. Se forem necessários melhor treino e instruções sobre segurança, isso valeria a pena. Poderia aprimorar o registro de segurança de seu estabelecimento, bem como a produção. Ou talvez seja melhor mudar a pessoa para outra tarefa, uma que esteja dentro de suas aptidões.
Quanto à própria pessoa, também precisa admitir suas próprias limitações. Se não gozar de condições físicas para fazer um trabalho que exija levantar pesos, seria sábia se procurasse outro emprego, e assim evitasse possíveis acidentes. Se o tipo de trabalho a colocar sob tensão nervosa e sabe que tem temperamento nervoso ou é muito emotiva, poderia procurar um trabalho diferente. Assim, por reconhecer suas limitações, poderá tentar evitar situações que sabe serem perigosas para ela.
Com freqüência ocorrem acidentes quando a pessoa perde o domínio de si em momentos de tensão emocional. Não é incomum que ocorra um acidente automobilístico quando o motorista está sob tensão, talvez irado com algo. Assim, a pessoa que tende a sofrer repetidos acidentes por ficar facilmente irada ou agitada emocionalmente, faria bem em empenhar-se em desenvolver o domínio de si. Precisa aprender a desperceber coisas que podem fazê-la irar-se.


Observe Situações Perigosas


A fim de evitar acidentes, a pessoa precisa treinar-se a seguir o aviso dado aos automobilistas em alguns cruzamentos ferroviários — "Pare! Olhe! Escute !" Neste caso, poderia Parar! Olhar! e Pensar!
Por se treinar a examinar uma situação antes de agir, haverá mais possibilidades de evitar acidentes. Se o homem mencionado antes tivesse olhado em redor ao sair de casa, sem dúvida teria notado o cano na calçada e não teria tropeçado nele.
Para a pessoa que cultivou o hábito de andar sempre correndo nervosamente, não será fácil treinar-se a olhar e pensar primeiro. Mas, se fizer determinado esforço neste sentido, terá mais possibilidade de não se ferir. Na dor e nos gastos dos acidentes passados, dispõe de amplo incentivo para mudar sua maneira de agir.
Não raro, poderá antecipar o que aconteceria em dada situação. Por exemplo, suponhamos que talvez tivesse assoalhos bem encerados em sua casa. Para usufruir sua beleza, talvez decidisse colocar passadeiras neles. Bem, não pare aí, mas olhe adiante para o que poderia acontecer quando pisa em uma de tais passadeiras quando corre para atender o telefone ou à campainha da porta. O tapete poderia escorregar debaixo de seus pés e provocar grave queda. Considerando tal possibilidade, poderá evitar um possível acidente por colocar certo material em baixo dos tapetes, para evitar que escorreguem.
Em outra situação, a pessoa talvez esteja prestes a acender o forno dum fogão a gás. Se não pensar adiante no que poderia acontecer se o forno estiver cheio de gás, poderia sofrer sério acidente. Poderia explodir no seu rosto. Ao invés de ligar o gás antes de acender o fósforo, deveria ligá-lo depois, de modo que o gás não tenha tempo de acumular-se. Isso mostraria bom raciocínio.
Quando se senta numa banheira de água, a pessoa talvez decida ligar o rádio ou uma tomada de luz. De novo neste caso, precisa parar e perguntar a si mesma: Haverá perigo nisso? O que poderia acontecer se eu tocasse num aparelho elétrico, quando sentado na água? Visto que a água é bom condutor de eletricidade, poderia receber um choque fatal.
Suponhamos que se levante à noite para apanhar algum remédio no armário. Sabendo onde está o frasco, talvez o apanhe sem ligar a luz. Eis aí outra situação perigosa. Precisa pausar por um momento e pensar. Deveria perguntar a si mesmo: "Suponhamos que alguém tenha mudado o frasco e eu apanhe um errado; o que acontecerá então?" Poderia haver sério acidente. O mesmo perigo existe em se tomar remédio de um vidro sem rótulo. Um erro poderia ser facilmente cometido. São armadilhas que provocam acidentes, que a pessoa precisa treinar-se a reconhecer.
Ainda outra situação perigosa é sentar-se num carro parado com o motor em funcionamento e com as janelas fechadas. Algumas pessoas fizeram isso no inverno, de modo a manter-se quente com o calor do carro enquanto esperam alguém. Sem nenhum ar entrando no carro, o que poderia acontecer? O monóxido de carbono pode penetrar no carro e matar os passageiros. Isto já aconteceu muitas vezes.
Situações como estas causam acidentes entre pessoas que não se treinaram para ver as armadilhas que provocam acidentes. Assim como o ato de olhar em ambas as direções antes de cruzar a rua se estabelece na pessoa desde que é criança, de modo que se torna automático, assim a pessoa propensa a acidentes precisa recordar constantemente de parar, olhar e pensar. Precisa ficar continuamente cônscia de sua inclinação a sofrer acidentes, de modo que a precaução se torne hábito.
Ao receber instruções de segurança no trabalho, deve prestar mais do que a atenção usual a elas, lembrando que precisa delas muito mais do que os outros. Quando encontra artigos publicados sobre segurança, faria bem em lê-los cuidadosamente, de modo a ser ajudado a reconhecer situações perigosas, armadilhas que provocam acidentes. Ao ler sobre pessoas que sofrem acidentes, pode observar em especial o que fizeram de errado, de modo a evitá-lo.
Por estabelecer o hábito de parar, olhar e pensar antes de agir, pode automaticamente se tornar cauteloso sob circunstâncias de todos os tipos. Pode poupar-lhe muitos acidentes desnecessários e livrá-lo da desagradável reputação de ser inclinado a sofrer acidentes.


in Despertai de 22/9/70 pp. 12-14

Provérbio da semana (14:20)

Aquele que é de poucos meios é objeto de ódio mesmo para o seu próximo, porém, muitos são os amigos do rico.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Os homens não podem ver nada!


No Japão, um dos produtos mais vendidos numa loja on-line de lingerie é o sutiã para homens, informa a agência Reuters.A Wishroom foi inaugurada há duas semanas no «shopping virtual» Rakuten e já vendeu mais de 300 sutiãs masculinos, ao preço de 30 dólares cada.«Gosto desta sensação», diz Masayuki Tsuchiya, representante da loja, enquanto exibe o sutiã masculino, que pode ser vestido discretamente sob a roupa.Akiko Okunomiya, directora-executiva da Wishroom, afirma-se surpreendida com a intensa procura do sutiã masculino: «Cada vez mais homens estão interessados no sutiã. Desde que lançámos o produto, recebemos mensagens dos clientes a dizer que estavam à espera disto há muito tempo».O sutiã está disponível em preta, rosa e branco, mas não é de fácil aceitação para todos os homens. A lingerie, aliás, provocou fortes discussões na rede social Mixi, a principal do Japão, pois cerca de oito mil usuários discutiam os méritos de os homens usarem uma peça íntima que «pertence» às mulheres.


PD / EstranhomasVerdade.com


Por vezes dá jeito, são as hormonas que dão forma ao peito masculino...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Padre é condenado por fazer jogging nu


Robert Whipkey, um padre católico norte-americano residente na cidade de Frederick no estado do Colorado, foi condenado por «actos exibicionistas». Na origem do incidente esteve o facto, do sacerdote ter sido apanhado a um ano a fazer jogging nu, na pista de tartan da escola secundária local, noticia o site do jornal local Greeley Tribune.O incidente ocorreu na manhã em 22 de Junho de 2007, e desde então o antigo sacerdote não tem encontrado paz. Robert Whipskey tem tido enormes dificuldades em conseguir emprego fixo, uma vez que este «pequeno» deslize foi o suficiente para ele abandonar totalmente a vida de sacerdócio e oração.O antigo pároco da cidade de Frederick, Robert Whipskey, foi considerado culpado em tribunal na passada quinta-feira, do crime de «actos exibicionistas», e como tal, foi condenado a 5 anos de pena suspensa, a 100 horas de trabalho comunitário e a ser incluído na lista de criminosos com histórico de ofensas sexuais.Apesar de Whipskey ter sido defendido em tribunal, por duas mulheres da sua paróquia, que arguiram o lado humano e bondoso do antigo sacerdote, demorou apenas três horas ao tribunal local a decidir a sentença.


PD / EstranhomasVerdade.com


O homem devia estar com calor, coitado!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Italiano diz ter sido espancado por freiras octogenárias


Um padre e duas freiras, que juntas somam mais de 160 anos, são acusados de agredir violentamente o dono de um restaurante em Rutino, no sul da Itália. Aniello Esposito, de 49 anos, afirma ter sido pontapeado pelos três quando tentava regularizar o contrato de arrendamento do restaurante que mantinha no interior de um local cuja propriedade pertencia à ordem das Discípulas de Santa Teresa do Menino Jesus. Esposito afirma que quando chegou ao local encontrou as irmãs e o padre, reitor do Santuário de Novi Velia, a partir os pratos e a atirar mesas e cadeiras para fora do restaurante.«Tentei acalmar os ânimos» , disse Esposito. «Mas o sacerdote bateu-me com uma cadeira, atirando-me ao chão. De seguida, as freiras começaram a pontapear-me e a dizer palavras impronunciáveis». Esposito foi levado para o hospital numa ambulância depois do incidente. De acordo com informações do hospital, sofreu várias contusões abdominais e no pescoço. A versão das freiras, no entanto, é muito diferente. Segundo afirma o advogado das religiosas da ordem de Santa Teresa do Menino Jesus, o local estava a ser utilizado irregularmente por Esposito.«Assim que ocorreu o incidente, as irmãs foram à polícia apresentar queixa» , assinalou o advogado das religiosas, Gaetano Di Vietri, negando que as suas clientes tenham agredido Esposito.«Em relação à possível agressão, a única coisa que posso dizer é que as duas irmãs somam juntas mais de 160 anos de idade. Não sei como é que esse homem se magoou, mas as duas não estão em condições para magoá-lo. Sobre o resto, a Justiça vai esclarecer o que realmente aconteceu» , acrescentou. De acordo com a madre superiora do convento das Discípulas de Santa Teresa do Menino Jesus, onde vivem as duas freiras, ambas com 83 anos, elas tinham começado a tirar os móveis do restaurante porque o espaço, propriedade da ordem religiosa, estava a ser ocupado ilegalmente por Esposito. O homem, no entanto, disse que tinha arrendado o local de boa fé, e que estava a fornecer notas fiscais, contrariando as freiras, que queriam tudo em dinheiro sem a devida comprovação fiscal.


in SOL / EstranhomasVerdade.com


Sim senhor! A força da 3ª idade em acção!

O saber não ocupa lugar - 204


O sistema de identificação de pessoas através das impressões digitais (foto) foi inventado na Argentina.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Colado à sanita!


Um indivíduo britânico de 35 anos ficou «literalmente» colado à uma sanita numa casa de banho pública. As suspeitas apontam para uma partida pregada com com super-cola e o incidente passou-se numa pequena localidade do centro de Inglaterra, de nome Brierley Hill, nas West Midlands, noticia o site do canal televisivo BBC.A situação foi bastante embaraçosa para a corporação dos bombeiros locais, não só porque foi preciso retirar um homem colado ao tampo de uma sanita, como foi necessário retirar toda a estrutura de ferro onde se encontrava sentado.Felizmente a situação foi resolvida depois do apoio médico necessário, que recorreu a solventes químicos. O cidadão britânico já se encontra em casa a recuperar e a sanita pública também já foi recolocada de novo ao serviço da comunidade.

PD / EstranhomasVerdade.com


Não é nada de inovador, mas é sempre engraçado...

O saber não ocupa lugar - 203



O astronauta James Lovell foi duas vezes à Lua mas nunca conseguiu pisar nela.

Quatro ajudas para a boa saúde


"UM PASSO dado a tempo vale por nove." "Um grama de prevenção vale mais que um quilo de cura." Ditados como estes bem que podem ser aplicados à questão de mantermos boa saúde.
Por que esperar até ficar doente para pensar em sua saúde? A ausência de sintomas perturbadores não significa necessariamente boa saúde. Bem que observou um antigo sábio chinês: "Ministrar remédios a doenças que já começaram a manifestar-se . . . é comparável ao comportamento das pessoas que começam a cavar um poço depois de sentirem sede."
A popularidade das estâncias hidrominerais européias se deve sem dúvida em grande parte a que muitos europeus avaliam tal princípio. A respeito delas, certo notável professor de medicina física dos Estados Unidos afirmou: "Pouquíssimas pessoas que se acham medicamente bem tiram proveito dum regime de descanso, descontração e exercício adaptado a suas necessidades individuais. A estância hidromineral fornece a muito necessária ‘terapia de manutenção’."
Por que tão poucas pessoas pensam seriamente na ‘terapia de manutenção’? Muitos talvez achem que estão ocupados demais. Talvez, porém, aconteça que é preciso mais do que preocupar-se com a saúde para que a pessoa mediana leve a sério a ‘terapia de manutenção’. Conforme observou certo famoso nutricionista: "Com o passar dos anos, descobri que um paciente deve ter alguma espécie de missão na vida — algo importantíssimo que espera realizar o melhor que puder — antes de ser realmente motivado . . . A pessoa mediana não tem qualquer missão real na vida."
Quão pouco as pessoas em geral se interessam na manutenção da saúde pode ser visto por ignorarem os avisos quanto ao dano causado aos pulmões e ao coração por fumar cigarros. Com efeito, a respeito da manutenção da saúde ou medicina preventiva, até mesmo a classe médica deixa a desejar, conforme um de seus próprios críticos observou: "O gasto insensato de milhares de milhões para se cuidar [de doenças] e nada para a prevenção se torna cada vez mais aparente."
Todavia, sem considerar o que os outros façam, há coisas que pode fazer por si mesmo. Disse o Dr. J. F. Montague, um dos principais médicos estadunidenses: "Todo mundo deve familiarizar-se . . . consigo mesmo desta forma: Deve saber qual é sua reação a certos alimentos . . . à questão de beber, exercitar-se e divertir-se. Deve saber tais coisas." Efetivamente, há quatro ajudas básicas para a boa saúde, às quais faria bem em dar atenção: (1) hábitos alimentares sensatos; (2) exercício regular; (3) descanso, descontração e sono suficientes, e (4) bons hábitos mentais e emocionais.
Embora fazer tais coisas pareça muitíssimo razoável, fazê-las nem sempre será fácil. Por que não? Por causa das inclinações herdadas. Mas, podemos mudar, se realmente desejarmos.


Hábitos Alimentares Sensatos


‘Melhor do que quaisquer remédios para as mulheres grávidas é a espécie correta de alimento.’ Assim afirmou recentemente um dos principais ginecologistas dos EUA. Isso se aplica não só às mulheres grávidas, mas também a todos que gostariam de continuar sentindo-se bem. Hipócrates, chamado o ‘pai da medicina’, afirmou, segundo relatado: "Tua comida será teu remédio." Melhor do que o alimento como remédio é o alimento para a manutenção da saúde!
Algo com que parecem concordar praticamente todos os nutricionistas é que a falha mais comum na dieta é comer demais. Há sabedoria em se ser abstêmio à mesa. O domínio de si à mesa — como pode conseguir isso? Primeiro de tudo, convença-se de que vale a pena fazê-lo. Tente-o por um mês e note a diferença em como se sente. Algumas pessoas acham de ajuda fazer uma regra de não se servir mais de uma vez de qualquer comida, em especial se comerem mais de uma variedade numa refeição. Outros acham de auxílio diminuir o número de alimentos que ingerem numa só refeição. Também é proveitoso eliminar sobremesas ricas, contentando-se com frutas como sobremesa. Se for convidado a um banquete, pode comer vagarosamente, e assim é mais provável que evite comer demais. Se achar que comeu demais, então poderá eliminar a seguinte refeição.
O problema, contudo, não é só de comer grandes quantidades, mas de supernutrição. A pessoa talvez coma alimentos ricos demais. Alguns, por conseguinte, acharão útil limitar-se a frutas ou a sucos de frutas em uma refeição por dia. E o "dia de refeições de frutas apenas", usado para certas doenças crônicas, também serve para a manutenção da saúde.
Os hábitos alimentares sensatos também incluem ingerir suficientes vitaminas e sais minerais. Muitas pessoas precisam de reservas adicionais de um deles ou de ambos tais elementos. Segundo o Dr. Jean Mayer, nutricionista de Harvard, "a dieta dos EUA não raro é muito inferior em ferro às dietas das populações mais pobres". E, assim, em especial para muitas mulheres no primor da vida, suplementos de ferro numa base periódica ou regular são "indispensáveis, se há de se evitar a carência progressiva de ferro". Sem dúvida, isto se deve a alimentos super-refinados ou altamente processados.
Muito importante neste particular é se comer suficientes verduras folhosas. Assim, diz-se-nos: "As verduras folhosas têm alto valor do ponto de vista da fisiologia nutricional e da manutenção da saúde do homem (como forma de medicina preventiva)", sendo ricas em vitaminas e em minerais. Em adição a serem ricas em ferro, que as tornam eficazes contra a anemia, "neutralizam os ácidos do sangue e, pelo seu efeito sobre os rins, estimulam a eliminação das toxinas".
Os tomates, as maçãs, o repolho e as cebolas têm efeito alcalinizante, e, assim, apenas recentemente se verificou que os cogumelos e as cebolas são especialmente valiosos em combater o colesterol no sangue. Considerar tais fatores de nutrição também ajuda a manter a saúde mental, em especial nos mais idosos.


Exercício Regular


O exercício regular é bom para todos, mas, em especial, para aqueles que pesam demais, ou cujo trabalho sedentário torna obrigatório que façam algum exercício — fato que está sendo cada vez mais avaliado. Assim, certo professor de educação física da Carolina do Sul, EUA, juntou um grupo de homens com 40 a 87 anos e os submeteu a exercícios por longas horas, três vezes por semana. Depois de apenas seis semanas, comparou tais homens com um grupo semelhante que não se havia exercitado. A diferença na redução da pressão sangüínea e na gordura do corpo, e o aumento do consumo de oxigênio (um dos melhores índices de vigor) foram declarados "profundos". Conforme observaram os médicos Bierman e Light: "O exercício . . . ajuda a manter o estado de bem-estar numa pessoa que é saudável e . . . tem valor remediador nas pessoas que sofrem diversos males."
Para que o exercício seja proveitoso, deve ser praticado com certa regularidade. Muitos se lembram disso de várias formas, de modo a torná-lo rotineiro; outros fazem questão de se levantar mais cedo alguns minutos cada dia para se exercitarem. Alguns verificaram ser de ajuda andar ao invés de ir de carro sempre que for conveniente, e subir escadas ao invés de tomarem o elevador. Há muitas formas de exercício que beneficiam tanto os músculos como os nervos, tais como os de flexão dos braços, o halterofilismo, e assim por diante.
Em especial para os que têm ocupações sedentárias e que tendem a engordar, a corrida lenta ou estacionária foi recomendada por alguns médicos. São a espécie de exercício que tende a fortalecer os pulmões e o coração, razão pela qual as companhias de seguro recomendam a corrida lenta. Segundo a publicação média (Prevention, de julho de 1968), tal corrida descontraída e sem pressa constitui "um dos mais fáceis e menos custosos de todos os exercícios, e também o melhor para a saúde em geral". Naturalmente, a pessoa não deseja ir a extremos. Aqueles que já andam muito e sobem muitas escadas talvez já estejam praticando todo o exercício de que necessitam.


Descanso, Descontração e Sono Suficientes


Cada vez maior número de pessoas sabe naturalmente como descontrair-se, exerce bom juízo de modo a descansar o suficiente e dorme o necessário. Mas, outras, novamente, precisam empenhar-se nestas coisas. Isto talvez seja devido a serem do tipo magro e nervoso, ou ectomorfo, ou devido a serem naturalmente intensas, ou devido a um senso errôneo de dever. Talvez seja por causa do materialismo, tentarem ficar ricos, ou juntarem tesouros mundanos, ou por buscarem muito ansiosamente os prazeres.
A pessoa pode aprender a descontrair-se, se empenhar-se nisso. Aprenda à trabalhar num passo constante; não pense que tem de ir sempre a todo vapor. Os músicos têm de aprender a descontrair-se se hão de tocar em sua melhor forma, sem a fadiga indevida, e o mesmo se aplica também a muitas outras formas de atividade que envolvem a mente, o coração e os músculos. Ao guiar um carro, fique mentalmente alerta, mas fisicamente descontraído. Sorrir o ajudará a descontrair-se. Isso se aplica a muitas outras atividades que, semelhante a guiar, envolvem a responsabilidade e exigem que se fique alerta. A descontração contribui para a calma física e conduz ao equilíbrio mental e emocional. A chave é o domínio de si.
Daí, novamente, há a questão do descanso, isso e, descanso sem ser o sono. Não pense que tem de estar ativo a cada momento em que está acordado, desde que se levanta até que se deite. Conceda tempo para descanso e para a espécie correta de recreação. Não tente impensadamente ou de modo ambicioso, fazer muita coisa quando tira férias, como quando viaja.
Nem deve negligenciar o sono, se há de gozar boa saúde. Neste caso, também, algumas pessoas obviamente precisam dormir mais do que outras, assim como as mulheres usualmente precisam dormir mais que os homens, e as crianças mais que os adultos.
A insônia talvez seja a paga de muitos pecados de omissão e comissão, tais como não comer corretamente ou deixar de exercitar-se. Ou talvez seja causada pelas ansiedades, por frustrações, pelos sentimentos de culpa ou outras emoções prejudiciais semelhantes. Limpe a mente destas coisas, se há de usufruir sono profundo. Se novos sons o perturbam, descontraia-se. Pode acostumar-se a eles se fizer questão disso, habilitando-o a dormir apesar deles. Como diz o ditado: ‘O que não tem remédio, remediado está.’ Aprenda a diminuir de passo à noite, antes da hora de deitar-se. Alguns acham útil o leite quente, outros o suco de uva quente, ou suco de laranja. E G. G. Luce e o Dr. Segal, duas autoridades estadunidenses sobre sono e insônia, oferecem a seguinte sugestão:
"A pessoa que sinceramente deseja aprimorar seu sono deve estar disposta a fazer esforços em prol da boa saúde. Deve estar preparada a comer uma dieta atlética, eliminando os amidos, os doces e os alimentos não essenciais. Deve também empreender um programa gradual de exercícios físicos a ser seguido cada dia. A pessoa que vive de café, cigarros, nervos e inércia não deve esperar ter sono perfeito."


Bons Hábitos Mentais e Emocionais


Sim, há o fator psicossomático, o efeito da mente e das emoções sobre o corpo, que deve também ser levado em consideração, se a pessoa há de continuar a usufruir boa saúde. Dar consideração a manter boa saúde não significa seguir a lei do menor esforço. No entanto, aqueles que tem real missão na vida desejarão fazer o melhor uso possível de seu tempo e de suas faculdades mentais e físicas. Todos eles, por conseguinte, farão bem em prestar atenção a uma forma equilibrada para as quatro ajudas para a boa saúde: hábitos alimentares sensatos; exercício regular; descanso, descontração e sono suficientes, e bons hábitos mentais e emocionais. Fazer isso não só os habilitará melhor a cumprir sua missão na vida, mas também os ajudará a lhes dar a excelente sensação de verdadeiro bem-estar físico.


*** g70 22/9 pp. 8-11 ***

Provérbio da semana (14:19)

Os maus terão de encurvar-se diante dos bons, e os iníquos junto aos portões do justo.

sábado, 8 de novembro de 2008

Resposta ao Pablo Neruda ;-)

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA

FELIZ AQUELE QUE TE AMA
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO

terça-feira, 4 de novembro de 2008

:-s

Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos,
já não se adoçará junto a ti a minha dor.

Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.

Fui teu, foste minha. O que mais? Juntos fizemos
uma curva na rota por onde o amor passou.

Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte na tua chácara o que semeei eu.

Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou.

...Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus.

Pablo Neruda

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O saber não ocupa lugar - 202


A primeira campanha de proibição de cigarro conhecida na história partiu do Papa Urbano VII, que ameaçou os fumantes de excomunhão.

Calor obtido da turfa


CALOR obtido do quê?" "Obtido da TURFA!" "Que é isso? De onde provém? Como é usada?" — talvez pergunte.
A turfa significa calor para os residentes das Ilhas Malvinas, de partes da Escócia e da Irlanda, e de alguns outros lugares. Em muitos casos, é seu único combustível.
A turfa é um composto vegetal em decomposição, contendo grande variedade de materiais combustíveis. Por centenas, talvez milhares de anos, gramas, juncos, musgos ou plantas aquáticas em decomposição, junto com detritos animais e avícolas, ou qualquer combinação destas coisas, se têm acumulado sob as condições ideais de umidade e a uma temperatura baixa anual de cerca de 7,2° C para se decompor e formar bancos ou brejos de turfa.
A qualidade da turfa é principalmente influenciada pelos tipos de plantas em decomposição, seu envelhecimento ou tempo de decomposição, e a quantidade de pressão da matéria superior. Ao passo que um brejo de turfa é usualmente molhado, ensopado e esponjoso, é suficientemente firme para sustentar um caminhão ou carreta. Realmente, o brejo se parece a qualquer campo ou pradaria comum. No entanto, depois de a turfa ficar seca, é combustível igual ao carvão.
As bactérias e outros organismos vivos contribuem para decompor a matéria vegetal na superfície. Mais em baixo, contudo, não surge nenhuma forma de vida. A turfa da superfície se assemelha à relva comum. É porosa, cheia de raízes e outra vegetação, e se queima rápido. À medida que a pessoa cava, menos raízes aparecem e a turfa é de melhor qualidade.
A turfa pode variar da turfa amarela ou marrom pálida, fibrosa e esponjosa, no alto do brejo, à turfa marrom escura ou quase preta, sólida e quebradiça, no fundo. Esta melhor qualidade, de turfa quase negra, quando secada, se quebrará como o carvão. É formada de camadas que podem ser separadas em folhas um tanto finas. Semelhante a seu parente achegado, o carvão, pode ser amontoada num fogão para manter aceso um fogo por toda uma longa noite fria de inverno. No entanto, a turfa produz a metade do calor que a mesma quantidade de carvão por peso. Seu valor calorífico se acha mais ou menos entre a lenha e o carvão.
Bancos ou brejos de turfa variam grandemente em profundidade. Próximo de Port Stanley, nas Malvinas, raramente atingem mais de três metros e meio de profundidade, e, usualmente, sua média é de cerca de um metro. Nas outras ilhas se diz que chegam até a quase doze metros. Os depósitos de turfa na ilha de Geórgia do Sul são calculados como tendo milhares de anos e medindo cerca de quatro metros de profundidade.


Combustível de Fácil Acesso


Em muitas das Ilhas Malvinas, as pessoas podem simplesmente sair de sua casa e servir-se à vontade de qualquer quantidade de turfa. Na cidade de Port Stanley, contudo, o uso de turfa é administrado pelo governo, e uma porção é consignada a cada lar gratuitamente por uma autoridade chamada de "Oficial de Turfa" ou "Oficial de Combustível". Quando se compra ou se vende uma casa, a seção correspondente do brejo de turfa acompanha automaticamente a venda ou compra. As novas casas construídas recebem uma consignação no banco ou brejo de turfa; e, quando uma seção fica esgotada, outra é designada. Pode-se usar tanta turfa quanto se queira.
As reservas municipais começam nas divisas da cidade e se estendem por quilômetros a fio. Embora o governo mantenha o controle dos brejos de turfa, cada família é responsável de cortar, transportar e estocar sua própria consignação para uso particular. A família mediana precisará de 115 a 153 ou mais metros cúbicos por ano.


Preparar a Turfa Para Uso


A turfa é medida e cortada do brejo em jardas cúbicas (uma jarda cúbica é igual a 0,765 metros cúbicos). Depois do primeiro corte, outra camada de um metro de profundidade é visada, e isto se repete até que os trabalhadores não mais disponham de turfa ou cheguem ao leito rochoso. Tais camadas são chamadas "Primeiro Corte", "Segundo Corte", e assim por diante. A turfa de melhor qualidade vem dos cortes mais profundos.
O corte ou escavação tem de ser feito de modo a permitir a correta drenagem do brejo. Ao passo que se fizeram algumas tentativas de escavar ou cortar a turfa à máquina, a fidedigna enxada de dois gumes ainda permanece sendo o método mais eficaz usado nesta área. A enxada é afiada e é usada para cortar a relva em tamanho uniforme, usualmente medindo em média uns 23 centímetros de comprimento por 23 de largura e 15 de altura. Em seguida, tais blocos de relva ensopada são espalhados no chão para secarem um pouco. Então são empilhados em pequenos montículos, com a parte de baixo virada para cima, para secá-los bem.
Depois de secarem por cerca de um mês, a turfa é levada para casa e estocada nitidamente num "depósito de turfa", onde está pronta para ser usada. Ainda é suficientemente úmida, de modo que mantém sua forma original sem rachar. Se a relva de turfa se tornar muito seca e rachada, torna-se mais difícil de manejar e tem de ser empilhada com uma pá como poeira. Este pó fino arde intensamente no fogão e forma grandes clínquers, ao invés da costumeira cinza fina vermelho-cinzenta.
O depósito familiar de turfa é construído de tábuas espacejadas alguns centímetros para permitir bastante ventilação. Tais depósitos guardam suficiente turfa para um ano ou dois. Agora a turfa está pronta para produzir calor, quer no fogão da cozinha, quer no fogão de aquecimento quer na lareira aberta.
Conseguir a turfa é uma tarefa familiar diária. Quando é tirada do depósito de turfa, é cortada no tamanho desejado. Para se conseguir acender um fogo depressa, a turfa é cortada em pedacinhos, de modo a arder mais rapidamente. Pedaços maiores ardem mais vagarosamente e permitem aquecimento constante.
Quão fascinante é sentar-se diante de uma lareira à noite, tendo-se apenas a luz da turfa ardente, e observar as chamas brilhantes esverdeadas, azuladas, alaranjadas e amareladas produzirem suas sombras na sala! Sim, há algo de agradável e de acolhedor num lar confortável que obtém seu calor da turfa.


*** g70 8/9 pp. 24-25 ***

Provérbio da semana (14:18)

Os inexperientes certamente tomarão posse da tolice, mas os arguciosos usarão o conhecimento como um toucado.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A cirurgia perfeita para quem tem dívidas...

Entre dois amigos:
- Porque estás triste?
- Emprestei 2.500 euros a um amigo para fazer uma operação plástica.
- E porque não lhe pedes que tos devolva?
- Porque não consigo reconhecê-lo.

Homem põe mulher à venda em site de carros usados


Romeno de 20 anos pede 10 milhões de euros, mas já baixou o preço devido à «urgência» em vender.Um homem de nacionalidade romena colocou a mulher à venda num site de carros em segunda mão. No início o «preço de venda» era de 10 milhões euros, no entanto, o valor baixou para 7500, uma vez que há «urgência em vender», noticia o jornal 20 minutos.O vendedor chama-se Alex Cretu, tem 20 anos e vive em Bucareste. O anúncio foi colocado no site http://www.okazii.ro/, alegadamente porque o jovem estava «farto de ouvir a mulher resmungar».O anúncio diz: «Vende-se esposa. Modelo, 1983. Em boas condições». O preço é «negociável» e vem com «dois acessórios de três e cinco anos. Negócio sério». O jovem diz ainda que já recebeu várias ofertas, no entanto, ainda não escolheu nenhum comprador porque pagam-lhe menos do que pede.


PD / EstranhomasVerdade.com


Para uma resmungona acho o preço elevado, de facto... Mas o pormenor de colocá-la à venda num site de carros usados está demais!!!! Há com cada maluco!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Planta escreve blog sobre o seu dia-a-dia


Uma planta japonesa está a gerar sensação porque entrou no mundo da blogosfera. Não, não se trata de um blog sobre a planta, mas sim, um blog escrito pela planta com posts sobre o seu dia-a-dia.Segundo a agência Reuters, esta proeza é possível através de sensores colocados na planta. Os sinais elétricos emitidos pela planta são enviados a um computador, para que um algoritmo os transforme em frases e faça automaticamente posts no blog escrito em japonês.Com 40 centímetros de altura e chamada Midori-san, a planta «vive» na bancada de um café em Kamakura, perto de Tóquio. «Hoje está um dia bonito. Apanhei muito sol. Diverti-me», diz o texto publicado no dia 16 de outubro. Noutro post, a planta conta que «o dia está cheio nublado e frio». Kuribayashi diz esperar que, no futuro, o blog expresse de maneira mais precisa os sentimentos de Midori-san. (parece o boletim meteorologico) «Queriamos saber o que pensam e sentem as plantas», afirmou Satoshi Kuribayashi, pesquisador envolvido no projecto. Além dos sinais eléctricos transmitidos na superfície da planta, o clima, temperatura, luz e toque humano podem ter influência no conteúdo postado, imaginam os cientistas.


PD / EstranhomasVerdade.com


Hoje uma formiga subiu pelo meu caule e fez-me cócegas... LOL!!!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Mulher japonesa detida após matar o marido virtual


Uma mulher japonesa foi detida por ter “assassinado” o seu marido virtual no jogo online “Maple Story” devido a um divórcio repentino.
A professora de piano de 43 anos, residente na província de Kyushu, no sul do Japão, foi detida por suspeita de acesso ilegal a um computador e manipulação de dados electrónicos.Em meados de Maio, o marido virtual da mulher divorciou-se subitamente. Enfurecida, ela utilizou o nome de utilizador e a palavra-passe do homem de 33 anos para entrar na conta dele e apagar o seu personagem. O homem chamou a polícia após ter descoberto que o seu personagem virtual tinha sido destruído. A mulher, que ainda não foi formalmente acusada, enfrenta uma pena de prisão até cinco anos ou multa até 5000 dólares caso venha a ser condenada.«Fiquei subitamente divorciada, sem uma palavra de aviso. Isso fez-me ficar furiosa», terá dito a mulher quando foi questionada pela polícia, admitindo as acusações.


In Peopleware / EstranhomasVerdade.com


Ah... Espera!... Mas estamos a falar de um jogo ou da realidade?! :s

Vendo as coisas pelos olhos dum pavão



TUDO começou quando furei a bicadas a casca do ovo e saltei para o domínio da vida como ave. Ali estava eu, pestanejando sob a luz tropical, atônito. Tudo era tão estranho, tudo era tão atemorizante. Instintivamente, eu conhecia minha mamãe. Aconcheguei-me a ela, sob a asa protetora dela. Ali estava seguro, era amado. Para mim, a mamãe me parecia tão forte, tão confiante, isso me fez sentir seguro.
Assim passei os primeiros dias de minha vida. Embora não compreendesse naquela época, era um pavãozinho, e tinha duas irmãzinhas e dois irmãozinhos. De modo que éramos uma família mediana de pavões, visto que há, em geral, de quatro a seis ovos no ninho da pavoa.
E, falando de ninhos, notei que o ninho de onde provim era uma depressão escavada no solo, no meio de densa massa de vegetação rasteira localizada em aberta área rural selvagem. Estava forrado de raminhos, folhas e grama — muito confortável e bem escondido dos inimigos à espreita. Pela observação, mais tarde aprendi que a mamãe deve ter posto ali seus cinco ovos lustrosos, de cor creme pálida, cada um tendo cerca de seis centímetros de comprimento. Solicitamente, sentou sobre eles por vinte e oito dias até que eu surgi em cena.
Compreendo que, durante minha incubação, ocorreu um incidente que talvez resultasse em eu não ser chocado de jeito nenhum. Nosso ninho se localizava perto de campos de painço e cevada, em crescimento, perto de pequeno tributário do Rio Jamuna. Próximo havia também um trecho de terreno não cultivado, cheio de pedras e coberto de capim selvagem e vegetação silvestre. Pontilhavam o terreno arbustos de mirta selvagem e acácias. A tarde já findava, à medida que o sol iniciara seu rápido ocaso. Tudo estava parado e muito quieto.
Subitamente, um movimento furtivo nos arbustos silvestres fizeram com que mamãe desse sua plena atenção. Com olhos alertas, penetrando pela vegetação rasteira, ela viu um gato selvagem à espreita. Ela ficou congelada no ninho, por assim dizer, ao passo que a criatura de cara faminta se aproximava. A plumagem da mamãe se fundia com a vegetação de fundo; parecia invisível. O gato passou, correndo em direção aos campos de cereais. Caso mamãe tivesse sido vista, talvez bem que poderia ser o fim dela e o nosso, pois as pavoas recusam-se a abandonar o ninho até mesmo em face do mais grave perigo.



Costumes dos Pavões



Nós, pavõezinhos, aprendemos depressa. Logo aprendemos que a mamãe não era a única consorte do papai. Havia cinco delas! Em resultado, um pavão talvez tenha até uns vinte e cinco filhotes por ano — questão normal quando vista pelos olhos do pavão.
Nossa família pertence a um pequeno bando de pavões que vivem numa seção do deserto de Rajasthan, do norte da Índia, não muito distante de Jaipur. Tenho inúmeras tias e tios e, sendo gregários por natureza, gostamos de andar juntos. Não raro, várias famílias compartilham a mesma árvore qual poleiro. Entretanto, durante a época do acasalamento, todos os meus tios se desviam em busca de consortes para si mesmos.
Os pavões estão bem despertos já nas primeiras luzes da aurora, mas, ao invés de voarmos para o solo de imediato, preferimos tomar tempo, descendo de galho em galho, acabando com o silêncio matutino com nossos altos pupilos que soam como "mei-ô". Logo nos interessamos pelo nosso desjejum de cereais. Mamãe nos ensinou a procurar nossos requintes favoritos. Alimentamo-nos principalmente de grama e de cereais. Não raro passamos dias inteiros devastando os campos de cereais. Por causa de nossa condição "sagrada" aqui, contudo, os lavradores da aldeia suportam nossa devastação com firmeza estóica. Bifes de insetos suculentos e gordos também figuram em nosso cardápio, havendo aqui e acolá um tenro lagarto. Papai e mamãe até jantam cobrinhas! Provavelmente não é uma idéia apetitosa, se não vir as coisas pelos olhos do pavão.
Quando termina o dia, em fins da tarde, jantamos cedo e então voltamos a nossos poleiros no processo inverso, subindo vagarosamente os "degraus" até que alcancemos um poleiro satisfatório. Temos reputação de brigar bastante e fazer muito barulho ao nos acomodarmos para passar a noite.



Os Pais Pavões Partilham as Responsabilidades



Dentre meus genitores, papai era de longe a personalidade mais interessante. Mamãe, por outro lado, sabia como misturar as cores, também. Ela escolheu um vestido que se fundia com as cercanias ao passo que cuidava de seu ninho e seus ovos. Provavelmente se mantinha tão ocupada fazendo ninhos, pondo ovos, chocando-os e cuidando dos filhotes que achou que era imprática um bonito vestido de plumas. Papai, que não compartilhava os deveres de incubação, dispunha de mais tempo para trajar sua cauda linda de plumas e andar pavoneado.
Todavia, devo admitir, papai era guia esperto de seu rebanho. Contrário à aparência, às vezes, sempre vigiava com diligência possíveis inimigos — gatos do mato, águias e homens. Seus olhos e ouvidos são tão fenomenalmente aguçados que é raro que os pavões sejam apanhados. Dentre toda a população do mato, papai usualmente é o primeiro a detectar a aproximação de um leopardo. Em tais épocas de perigo, nem sequer voamos, embora possamos voar rápido e por longas distâncias. Antes, preferimos correr rapidamente pelo solo.
A menção de inimigos me faz lembrar de algo que sucedeu quando só tinha seis meses. Alguns de nós, pavõezinhos brincávamos na sombra. Um dos machinhos estava fazendo-se de ridículo, tentando fazer uma corte prematura. Esquilos rasteiros corriam em redor e a pequena distância um gaio solitário azul se empoleirava quietamente numa amargozeira. Numa figueira de bengala próxima, um grupo de acridóteros imitavam sons da selva. Alguns pavõezinhos lutavam por um lagarto que um deles capturara. Abruptamente, papai soltou um pupilo penetrante que deixou-nos todos parados. Perigo! Espalhamo-nos em todas as direções. Sem se saber de onde, surgiu uma águia, mas, graças ao cuidado atencioso do papai, não houve nenhum dano.



Plumagem do Pavão



Nos primeiros meses, dificilmente me diferençava de minhas irmãs. Nossas plumas da cauda eram as mesmas. Com oito meses chegou o tempo, sob o sistema do pavão, de deixar meu lar e cuidar de mim mesmo. Isto dava a mamãe um descanso, antes de sua tarefa seguinte de criar uma família. Por volta dessa época, eu desenvolvia minhas características plumas da cauda que crescem por acima das reais plumas da cauda. É um processo vagaroso. Não foi senão em meu quarto ano de vida que podia esperar alcançar as plenas plumas dum macho.
Gradualmente, ao se passarem os meses, adquiri um terno imaculado de penugens e plumas. Tornei-me adulto, pesando quase cinco quilos, e tinha quase dois metros e dez centímetros da cabeça à cauda. A cobertura de minha cauda superior apenas tinha um metro e meio de comprimento. Eu tinha amadurecido, e gozava a perspectiva de viver até a boa idade de doze anos. Podia olhar para a frente, então, para a mudança anual de veste, e talvez até mesmo a ser admirado pelas criaturas humanas que levassem câmaras em vez de espingardas.
Quem dera que pudesse me dar uma boa olhadela! Começando com a minha cabeça, tenho uma crista de plúmulas eretas, com pequena mancha branca de cada lado. Meus olhos também estão postos em uma pequena mancha branca. Meu pescoço comprido está coberto de plumagem brilhante verde metálica e azul, dissolvendo-se em verde malhado sob minhas plumas das asas. Elas se tornam quase que pretas em meu estômago. Note que minhas asas, em contraste, são cinzas, pontilhadas de preto. Minhas reais plumas da cauda, que não pode ver, são de cor amarronada.
As plumas superiores da minha cauda, não um metro e meio para trás, são verde e azul bronzeado. Estas plumas superiores da cauda desenvolvem membranas do tipo de ramagem miúda em que se notam os familiares "olhos" reluzentes ou ocelos. É só querer e eu consigo levantar verticalmente as mesmas por cima das minhas costas, como um leque, e posso mantê-las ali, apoiadas pelas reais plumas da cauda. Posso fazer uma exibição e tanto.
Mas, esta exibição não visa primariamente o prazer dos admiradores humanos. É meu modo de conquistar consortes. Quando começa nosso período procriativo anual, eu procuro meus prospectivos consortes. Logo que acho um, exponho-lhe todos os meus encantos. Exibo uma espécie de dança diante dela. Com peito para fora e as plumas superiores da cauda bem elevadas, pavoneio-me de um lado para o outro, inclinado para a frente. Ao mesmo tempo, solto um pupilo duro e rouco, que para o leitor não é nada musical, mas que a deixa ficar sabendo que estou interessado nela. No clímax de minha exibição, vibro minhas plumas inferiores da cauda, que, por sua vez, dão às plumas da cauda uma aparência bruxuleante ao acompanhamento de um som farfalhante. E dá certo, pois na época do acasalamento, de janeiro a outubro, consigo usualmente conquistar quatro ou cinco fêmeas. Daí, sinto-me como o marajá cheio de jóias, passeando no meio de seu harém.
Por certo, minha plumagem brilhante pode constituir também um perigo. Com todo este equipamento extra, como se pode fugir dos caçadores e dos comercialistas que estão dispostos a me comer ou roubar minhas plumas? Na verdade, há legislação que restringe a caça e a morte da minha espécie, mas sempre há aqueles dispostos a ignorar a lei. Pode imaginar quão difícil me é eu me manter afastado do dano?
Há uma coisa que posso fazer para reduzir o perigo. Cada ano, por trocar as plumas da cauda, posso deixar estas belas lembranças no chão para que os colecionadores as encontrem e as levem embora. Daí, também, apesar de meu empecilho de plumas, disponho da habilidade de deslizar silenciosamente pela mata espessa com a agilidade de uma cobra. Também, para muitas pessoas, sou objeto de reverência. Têm-me como espécie de ave "sagrada". De modo que os caçadores de pavão não ousam levar a cabo seu trabalho nefasto muito às claras.



História dos Pavões



Mas, minha estória não ficaria completa sem um pouco da história dos pavões. Suponho que já sabe que pertencemos à família de aves fasiânidas. Não obstante, temos tantos primos entre os faisões que os peritos nos classificaram sob o termo "Pavo cristatus". Provável é que isto se deva à nossa crista nos diferençar de nossos primos distantes. Quando meus ancestrais saíram da arca de Noé, por fim se estabeleceram na Índia. Aqui, por milhares de anos, minha espécie tem servido de ave ornamental nas cortes reais e nas propriedades aristocráticas. Até mesmo no exterior, servem como embaixadores plumosos nos palácios estrangeiros.
Foi um grande dia na história dos pavões quando alguns de meus distintos ancestrais desceram dos navios fenícios no solo egípcio e foram levados para a corte de Faraó, onde em plenos ornamentos pavonais, apresentaram suas plumosas "credenciais". Séculos depois, Alexandre da Macedônia levou para a Europa duzentos pavões.
Em toda a nossa história, sempre tivemos dificuldades em entender as coisas do ponto de vista humano. Por exemplo, por milênios na Índia nós, os pavões, temos sido considerados aves sagradas e, às vezes temos sido até adorados. Figuramos em algumas de suas antigas lendas religiosas. Ainda hoje, em partes da Índia se considera um crime matar um pavão. Todavia, os antigos romanos incentivavam o uso de pavões como aves para a mesa. Na Europa medieval, um banquete entre os ricos não ficava completo sem um prato de suculento pavão. Pode ver, então, quão perplexo isso tem sido, visto pelos olhos do pavão.
Agora, antes de concluir, há apenas um mal-entendido comum, com o que me preocupo. Essa expressão "orgulhoso como um pavão" tem espalhado a idéia de que o pavão simboliza o orgulho e a vanglória. Como acha que isso me faz sentir? E será realmente verdade? Mas, então, para avaliar plenamente as qualidades do pavão, é preciso ver as coisas pelos olhos dum pavão.




*** g70 8/9 pp. 20-23 ***

Provérbio da semana (14:17)

Quem prontamente se irar cometerá tolice, mas o homem de raciocínios é odiado.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Preso por conduzir bêbado... um cortador de relva!


Um norte-americano foi preso por estar a conduzir um cortador de relva sobre o efeito de álcool. A máquina tinha ainda um atrelado que transportava uma caixa de cerveja.Um morador da cidade de Iron Mountain Lake, no estado americano do Missouri, foi acusado de conduzir um cortador de relva sob a influência de álcool. O suspeito foi detido na segunda-feira, e pode enfrentar até um ano na prisão, noticia o Globo Online.A polícia chegou ao suspeito após receber uma chamada anónima. Um agente foi ao local e encontrou o homem a conduzir o cortador de relva motorizado, amarrado a um atrelado que carregava uma caixa de cervejas. Segundo o polícia, o suspeito tinha também uma garrafa de "whiskey" no bolso.Um exame revelou que o nível de álcool no sangue do suspeito estava muito acima do limite permitido pela legislação do Missouri. O homem foi detido sob as acusações de condução sob o efeito de álcool e condução perigosa.


EstranhomasVerdade.com


Perigo na estrada! ( perdão, no jardim... )

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O saber não ocupa lugar - 201



De todos os mamíferos não-voadores, o menor do mundo é o Musaranho-pigmeu (Suncus etruscus), que se alimenta de aranhas, vermes, larvas e vive solitariamente na Europa e na África, medindo cerca de 52 mm de comprimento e 30 mm de cauda.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O saber não ocupa lugar - 200


O nome oficial de Bangkok, a capital da Tailândia, é Krung Thep Mahanakhon Amon Rattanakosin Mahinthara Ayuthaya Mahadilok Phop Noppharat Ratchathani Burirom Udomratchaniwet Mahasathan Amon Piman Awatan Sathit Sakkathattiya Witsanukam Prasit.


Sim, já acabou...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Iranianos gulosos comem o record do Guiness


O Irão não conseguiu esta sexta-feira registar no Guinness Book o que seria a maior sandes do mundo porque as pessoas presentes no local começaram a comê-la antes que pudesse ser medida.
Os organizadores do evento planearam apresentar uma sandes de 1.500 metros de comprimento feita com 700 quilos de carne de avestruz e outros 700 quilos de carne de galinha. A sandes foi montada num parque de Teerão .A iguaria, no entanto, estava a ser medida quando se instalou uma situação caótica. A gigantesco sandes desapareceu ao fim de poucos minutos, segundo uma testemunha, deixando aos três representantes do Guinness presentes no local um dilema: aceitar ou não o recorde.Um dos organizadores do evento afirmou que as imagens gravadas da sandes seriam enviadas às autoridades do Guinness. «Nós ainda acreditamos que a sandes vai ser registada no livro do Guinness por causa das provas e das imagens que vão ser enviadas,» disse Parvin Shariati.


SOL com agências / EstranhomasVerdade.com


Ora, fazem uma prova destas num país pobre e esperavam o quê?! A malta quer é comer à borla!

O saber não ocupa lugar - 199


A Catedral de Notre-Dame de Paris demorou 182 anos até ser inteiramente construída.

OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.