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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Raridades e Recordações ( 48 )

Não foi a 1ª vez, mas entranha-se sempre como se fosse a 1ª vez!

Surpreendente casca que serve ao homem


JÁ TIROU alguma vez uma rolha duma garrafa? Sabia que a cortiça provém da casca de sobreiro? Essa casca serve ao homem numa fascinante variedade de formas.

O sobreiro cresce quase que exclusivamente nas áreas próximas ao Mar Mediterrâneo. Trata-se duma sempre-verde, cuja grossa camada externa é cortiça natural. A maioria das árvores têm casca que contém células de cortiça. Mas, o sobreiro é a única que as têm em camadas de suficiente grossura para ser de importância comercial.

A casca do sobreiro possui deveras surpreendentes propriedades. Sua camada externa é uma compacta massa de células mortas, cujas paredes finas engrossaram e ficaram cerosas. Esta casca é macia e esponjosa, todavia, não absorve prontamente a água e é praticamente à prova de ar. Pode ser bastante comprimida, todavia, volta a ser a mesma quando solta. Mesmo depois de dez anos numa garrafa, a cortiça recuperará 75 por cento de seu volume quando retirada dela.

Além desta surpreendente resistência; a cortiça e praticamente tão leve quanto uma pena. Um cubo de uma polegada da mesma contém cerca de duzentos milhões de diminutas células cheias de ar. Assim, mais da metade do volume da cortiça é de ar. Não é de admirar que seja tão leve e resiliente!

Quando o sobreiro atinge cerca de vinte anos, sua casca externa pode então ser removida pela primeira vez. Esta casca inicial ou virgem é de qualidade inferior. Depois disso, a cada oito ou dez anos se faz o descortiçamento. Sua qualidade continua a melhorar até o quinto ou sexto descortiçamento, após o que permanece razoavelmente estável. O sobreiro produzirá por 150 anos, mais ou menos, e usualmente, não atinge mais de quinze metros de altura.

É preciso ter cuidado ao se descortiçar, para que a casca interna não seja danificada. Se o for, a cortiça jamais crescerá de novo no pedaço ferido. Os trabalhadores usam uma machadinha de cabo comprido, e removem cuidadosamente a casca em folhas compridas e oblongas. A casca é removida apenas do tronco das árvores novas. No entanto, das árvores maiores e mais antigas, é também removida dos galhos inferiores.

Depois de a casca ser retirada da árvore, é empilhada e se permite que seque. Daí, as tiras são cozidas. Isto solta a areia e sujeira, permitindo que seja raspada. O cozimento também dissolve o ácido tânico, e aprimora a elasticidade e maciez da cortiça.

A casca fica então pronta para ser cortada em produtos naturais da cortiça, um de especial importância sendo as rolhas de garrafa. Muitos consideram a cortiça como melhor rolha para fechar garrafas de vinhos finos e licores. Isto se dá porque a cortiça não se deteriora pela ação do álcool, mesmo após muitos anos. E não permite que entre ar na garrafa para estragar seu conteúdo. Embora a cortiça já fosse usada por volta de 400 A. E. C., não foi realmente senão no século dezesseis E. C. que veio a ter uso geral. A introdução de garrafas de vidro contribuiu para isto.

Até se chegar ao século atual, a indústria de cortiça era relativamente um simples comércio de cortiça. Além de rolhas de garrafas, os artigos produzidos incluíam salva-vidas, flutuadores, baias, revestimento de chapéus e solas de sapato. Ao passo que tais itens ainda são feitos, a descoberta dum meio de moldar a cortiça fragmentada sob o calor e pressão resultou numa grande variedade de novos usos para a cortiça.

Por exemplo, o aperfeiçoamento de aglomerados de cortiça fornece excelente material isolante para as temperaturas tanto baixas como normais. Sua introdução revolucionou por completo a indústria de refrigeração. A cortiça substituiu os materiais improvisados tais como pó de serra, palha, escória, e assim por diante.

O conglomerado isolante é ideal para se acabar com a vibração das máquinas. O conglomerado acústico reduz o ruído em escolas, hospitais, restaurantes, estúdios de radiodifusão e em outros lugares. Juntas de vedação compostas de cortiça são importantes na indústria automobilística. Pó de cortiça é misturado com óleo de linhaça e espalhado numa pasta sobre lona ou aniagem para fabricar linóleos, uma popular passadeira a prova d’água. Lagiotas de cortiça, tapetes de cortiça e tijolos de cortiça são amplamente usados para revestimento do chão e das paredes.

Para suprir a demanda de cortiça, Portugal, Espanha, Argélia, Marrocos, França e Tunísia produzem mais de 362 mil toneladas de cortiça por ano. As formas em que esta surpreendente casca serve ao homem são deveras muitas.

in Despertai de 22/3/1972 p. 24

Provérbio da semana ( 19:11 )

A perspicácia do homem certamente torna mais vagarosa a sua ira, e é beleza da sua parte passar por alto a transgressão.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Mas que raio de pergunta!!

Uma mulher com muita pressa, na bilheteira duma estação de caminho-de-ferro:


- Um bilhete de ida e volta, se faz favor.

- Para onde? - pergunta o empregado.

- Para aqui outra vez, para onde havia de ser?

Que ventania!!!!!!!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Que mania de deixarem as portas fechadas!

Raridades e Recordações ( 47 )

Os Blues no seu melhor!

Quem dera que seus pulmões pudessem falar!



QUE história interessante seus pulmões poderiam contar — se eles pudessem falar! Não só poderiam fornecer-lhe alguns fatos estonteantes sobre seu tamanho e formato delicado, mas também poderiam descrever como funcionam, e a luta que travam às vezes para mantê-lo vivo. Mas, visto que seus pulmões não podem falar, terá que obter sua fascinante história de investigadores externos.

Pode sobreviver sem alimento por semanas. Alguns já jejuaram por quarenta ou cinqüenta dias. E pode passar sem água por vários dias, como tem sido a experiência de marujos que naufragaram no meio do oceano salgado. Mas, não pode passar sem respirar por mais de alguns minutos. Eis aqui como lhe são importantes os seus pulmões.

A maioria das pessoas consideram os pulmões algo corriqueiro, e, para cada vez maior número de pessoas, funcionam sem ruídos e eficientemente na maior parte do tempo, do berço ao túmulo. Com efeito, quando seus pulmões se fazem sentir, já está em dificuldades. Assim, é melhor que pense um pouco neles e cuide bem deles antes que seja tarde demais.

Seus pulmões são dois órgãos cônicos ou piramidais que pesam cêrca de 550 gramas cada um nos adultos. Nos homens, eqüivalem a uma trigésima sétima parte do peso do corpo, e, nas mulheres a uma quadragésima terceira parte. O pulmão direito consiste em três seções ou lobos; seu pulmão esquerdo só tem dois lobos por causa do espaço que o coração ocupa na caixa torácica. Ao nascer, seus pulmões são branco-róseo, mas, com o passar dos anos, adquirem a aparência de cinza salpicado e de cor de ardósia, e, na velhice, talvez apresente até manchas negras. Embora seus dois pulmões possam reter uns 5.800 cm3 de ar, isto não quer dizer que sejam órgãos ocos, semelhantes a foles. Se os abrisse por um corte longitudinal, verificaria que se parecem um tanto à esponja de espuma de borracha.

O ar que inala entra em seu nariz e boca e então flui pela faringe, laringe e traquéia. A traquéia se bifurca em dois tubos conhecidos como brônquios, que entram na parte de trás de cada pulmão mais ou menos no meio. A traquéia e os brônquios se acham cercados de pesados anéis de cartilagem a fim de evitar que algum esmagamento por objetos externos possa impedir o ar de fluir aos pulmões.

As duas ramificações principais ou brônquios, ao chegarem aos pulmões, dividem-se em quatro ramos, os quatro em oito, e assim por diante por cêrca de vinte vezes mais até que haja um milhão ou mais destes ramos diminutos conhecidos como bronquíolos. O menor deles não tem senão vinte e cinco centésimos de milímetro de diâmetro. Na extremidade dos bronquíolos há sacos de ar com diminutas protuberâncias caliciformes conhecidas como alvéolos. Em seus pulmões há até 300 milhões deles; alguns calculam que há até uns 750 milhões. Estes diminutos alvéolos, se espalhados, cobrariam uma área de uns 83 metros quadrados ou mais.

Cada um destes diminutos alvéolos é coberto por uma rêde de capilares. Através das paredes destes diminutos capilares, o oxigênio entra em contato com o sangue, de modo que as células do corpo, por sua vez, podem ser supridas de oxigênio a fim de produzirem energia. O oxigênio é transportado até às células, através do corpo, pela hemoglobina nos glóbulos vermelhos. Se colocados de ponta a ponta, estes vasos capilares se estenderiam por centenas de quilômetros. Incidentemente, estes capilares são apenas suficientemente grandes para que um glóbulo vermelho passe de cada vez.

Naturalmente, o fluxo de um lado para o outro de oxigênio e bióxido de carbono através das paredes, dos alvéolos aos glóbulos, se faz numa distância muito inferior ao mais fino papel que já viu, de menos de um milésimo de milímetro!

Em questão de um ano, seus pulmões inalam de uns dois a cinco milhões de litros de ar. Quando inteiramente cheios, contêm uns 5.600 a 6.600 cm3 de ar. Todavia, quando exala, usualmente restam 1.800 cm3, embora possa exalar de propósito ao ponto de não restar senão pouco menos de um litro de ar. Quando está descansando, ao repousar num sofá ou espreguiçadeira, talvez inale tão pouco quanto um pouco menos de meio litro, de dez a quatorze vezes por minuto, ou uns 4.700 a 6.600 cm3 por minuto. No entanto, ao fazer um trabalho pesado ou empenhar-se em exercícios vigorosos, talvez inale até 75 a 113 litros de ar por minuto, não tanto pela respiração mais rápida mas por respirar mais profundamente.

Para entender como seus pulmões servem para lhe suprir de ar, é preciso que entenda outro fato a respeito deles. Cada pulmão se acha abrigado numa membrana, chamada “pleura” que é impermeável ao ar. É por isso que pode tomar um pulmão recém-removido dum animal e soprar nele como que numa bola de borracha ou bola de futebol por soprar o ar pela traquéia. Não só isso, mas cada um de seus pulmões se abriga numa cavidade à prova de ar que tem sua própria pleura membranosa.

Como Respira

Há dois tipos básicos de respiração pelos quais seus pulmões são enchidos e esvaziados: voluntária e involuntária. Seu coração e seu estômago se limitam à ação involuntária, não pode, deliberadamente, acelerar ou frear sua atividade. Por outro lado, seus membros, seus lábios e sua língua atuam mais ou menos segundo sua vontade ou os hábitos que forma. Mas, seus pulmões são capazes de ações tanto voluntárias como involuntárias. Na respiração voluntária, faz com que a caixa torácica se expanda e o diafragma se abaixe, destarte levando mais ar a seus pulmões.

A respiração involuntária é controlada pelo “centro respiratório” na parte inferior daquela parte do cérebro conhecida como medula. Ela estimula o diafragma a contrair-se, fazendo que se abaixe e, ao mesmo tempo, que as costelas se movam para cima e para fora. O resultado é um vácuo relativo, um estado de menor pressão de ar nos pulmões do que no lado de fora. Isto faz que o ar de fora seja atraído aos pulmões. Outros centros nervosos interrompem regularmente esta ação de contração, permitindo que os músculos do tórax se descontraiam e, assim, forçam o ar a sair dos pulmões.

É interessante que este “centro respiratório’’ não é ativado pela falta de oxigênio nos pulmões, mas pela quantidade de bióxido de carbono em seu sangue. Quanto mais bióxido de carbono existir em seu sangue, tanto maior será o perigo que corre, e, assim, o “centro respiratório” acelera a respiração a fim de impedir que a taxa de bióxido de carbono atinja um ponto perigoso. Usualmente há apenas uma fração de 1 por cento de bióxido de carbono no ar quando é inalado. Cêrca de 21 por cento do ar que se respira é composto de oxigênio, mas, quando exalado, contém ainda cêrca de 16 por cento. Assim, conforme vê, seus pulmões removem apenas cêrca de um quarto do oxigênio do ar. O bióxido de carbono aumenta proporcionalmente, de maneira que o ar expirado contém mais de 4 por cento de bióxido de carbono.

Condicionar o Ar

É óbvio que, para que os pulmões cumpram bem a sua parte, o ar também tem de ser bem certo. Tem de ser limpo, tem de ser úmido e tem de estar na temperatura certa. E, para isto, o Criador do corpo humano o supriu com o que os homens preferem chamar de “vias aéreas superiores”. Todas as vias pelas quais flui o ar antes de alcançar seus pulmões ajudam a satisfazer estas três condições essenciais. O nariz dispõe de cílios comparativamente longos que captam as partículas maiores de sujeira, que podem estar recobertas de bactérias. As fossas nasais também estão revestidas de membranas mucosas feitas de forma a apanhar as partículas pequenas. As partículas ainda menores são captadas pelos cílios, pêlos cobertos de muco na traquéia que balançam como trigo num campo. Este movimento faz com que quaisquer partículas se movam gradualmente para cima em direção à garganta, onde podem ser engolidas ou cuspidas fora. Os glóbulos brancos cuidam de qualquer bactéria diminuta que consiga penetrar por tais defesas.

Há também o arranjo por meio de várias glândulas, e, através das úmidas vias aéreas, de se fornecer ao ar a correta umidade. Isto é importantíssimo, visto que o oxigênio e o bióxido de carbono precisam estar úmidos antes de poderem cruzar de um lado para o outro entre os glóbulos vermelhos e os diminutos alvéolos. Daí, então, o ar também tem de estar na temperatura correta. Para isto, as vias aéreas foram idealmente feitas de forma a aquecer o ar que seja frio demais, e resfriar o ar que seja quente demais; qualquer extremo prejudicará as membranas delicadas de seus pulmões. A eficiência prodigiosa das vias aéreas superiores se evidencia quando notamos que, por causa delas, o homem pode sobreviver no calor tórrido dos desertos tropicais e nas temperaturas bem abaixo de zero da Antártida.

É Melhor Prevenir do que Curar

Visto que seus pulmões só, o tornam cônscio da sua presença quando estão em dificuldades, seria de máxima sabedoria cuidar deles antes disso. Ou, conforme diz o ditado: “Antes prevenir do que remediar.” Naturalmente, se a pessoa leva a sério sua saúde, e a condição de seus pulmões em especial, não fumará. Deixar de fumar é bom não só para os pulmões, mas também para o coração e o fígado. E, se puder escolher viver onde haja um mínimo de poluição atmosférica, seus pulmões também apreciariam isso.

Entre as coisas que pode fazer para manter seus pulmões em forma é certificar-se de que se exercite o suficiente. Por certo, se fôr carteiro, entregando a pé a correspondência, ou fôr um trabalhador de construção, talvez não precise pensar muito nisso, nem se fôr uma dona de casa com uma casa e família grandes para cuidar. Se fôr, porém, uma das muitas e muitas pessoas que trabalham sentadas num escritório ou numa mesa de trabalho o dia inteiro, então deve pensar um pouco em exercitar-se mais de forma física. Tal exercício, para ser benéfico aos pulmões, deve ser suficientemente cansativo para fazer com que fique bufando ou respirando fundo, uma vez, naturalmente, que seu coração seja o suficiente forte para suportá-lo. Subir escadas ao invés de tomar o elevador, exceto quando há grande número de andares envolvidos, é uma forma de exercitar-se, sem envolver muito tempo extra, habituar-se a isto lhe assegurará a regularidade. Para ser proveitoso, o exercício tem de ser regular.

Correr sem pressa, ou uma forma descontraída e desapressada de correr, é outra forma de exercício que é popular. Mas, a atividade que também estimule a mente talvez seja melhor. Entre os esportes menos estrênuos se acham o tênis, o pingue-pongue ou tênis de mesa e a natação. Não se deve desperceber o exercício de seus pulmões pela profunda respiração diafragmática. Ao invés de respirar profundamente por encher o peito, respire profundamente por abaixar seu diafragma. Isto será de especial ajuda para os alvéolos mais baixos de todos. E, de particular ajuda é expirar tão cabalmente quanto possa, várias vezes por dia. Corretamente, chama-se a isto de “limpeza” de seus pulmões. Pense um pouco na respiração profunda e na expiração fôrçada quando descansa num sofá ou na cama, sem estar dormindo. Fazer isto talvez produza ainda um benefício adicional se desviar sua mente das preocupações, ou de meditar em agravos ou outras formas de pensamento nada saudáveis. Não raro, a respiração profunda fará com que se sinta melhor tanto física como emocionalmente.

Quando Algo Sai Errado

Há várias coisas que podem sair erradas com seus pulmões. Há a bronquite, uma inflamação de seus brônquios. A pleurisia se desenvolve quando a membrana pleural da cavidade torácica ou a pleura que reveste os pulmões se torna inflamada. Diz-se que há muitos tipos de pneumonia, diferenciadas umas das outras pelo que estiver envolvido ou pela natureza da infecção. As condições econômicas e o ambiente talvez tornem a pessoa mais suscetível à tuberculose. Parece que, assim como o câncer pulmonar está aumentando, também aumenta o enfisema. O que é enfisema? É o resultado final de várias afeções respiratórias, tais como asma, em que os pequenos alvéolos se distendem de modo que fica prejudicada sua função. O paciente de enfisema tem dificuldade em expelir o ar que inalou. O resfriado comum, a febre do feno, a asma e a sinusite são também moléstias que atingem seus pulmões.

Há muitos remédios para estas várias espécies de moléstias, tanto os ortodoxos como os não ortodoxos, falando-se em sentido médico, e parece melhor considerá-los com a mente aberta, visto que não há sistema que parece suprir todas as respostas. Mas, como se observou antes, a prevenção é o melhor proceder. Pense um pouco em ter hábitos de vida sábios enquanto ainda goza de boa saúde e antes que seus pulmões o façam ficar dolorosamente cônscio da presença deles. Se possível, escolha um ambiente saudável para trabalhar e viver, um ambiente com o mínimo de poluição atmosférica. Não fume; não ingira bebidas alcoólicas em demasia. Evite os extremos, quer no comer, no trabalhar ou na busca de prazeres. Aprenda a ser moderado em todas as coisas e a contentar-se com possuir as coisas necessárias — alimento, roupa e abrigo.

in Despertai de 22/3/1972 pp. 16-20

Provérbio da semana ( 19:9 )

A testemunha falsa não ficará impune, e quem profere mentiras perecerá.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Encontrei!

Vi um cão parecido! Ali no livro de desenhos da minha filha...

Criança não mente...

A professora para o Afonso:


- Se eu disser "Fui bonita", é passado; se eu disser "Sou bonita", o que é?

- É mentira!!! - responde o Afonso.

Raridades e Recordações ( 46 )

Monday?! Blue?! Monday is BLACK!

Mergulhar para viver


AS AVES conseguem viver de modos diferentes. No entanto, as que mergulham para viver são, provavelmente, as mais fascinantes de se observar.

Algumas aves usam o céu, aparentemente, como gigantesco escorrega, mergulhando de cabeça na água, de grandes alturas, para pegar sua prêsa. Outras deslizam pela superfície, apanhando sua refeição à medida que voam. Ainda outras talvez mergulhem vagarosamente abaixo da superfície, sem deixarem uma ondulação sequer na água, e então perseguem os peixes debaixo da água, sobrepujando-os.

Mergulhadores das Altitudes

As honras do mergulho das altitudes devem ser atribuídas, provavelmente, ao mergulhão ou atobá, de cêrca de noventa centímetros. Este relâmpago branco, com pontas das asas negras, mergulha sobre sua refeição em perspectiva de várias alturas, dependendo de quão fundo o peixe nada. Talvez mergulhe na água apenas de alguns metros. Ou, talvez dê uma picada de uns trinta metros, fechando completamente suas asas, de um metro e oitenta de envergadura um instante antes de atingir a água. O impacto tem tal fôrça que, às vezes, os borrifos sobem a três metros no ar. Que espetáculo emocionante de se contemplar!

A profundidade a que o mergulhão pode descer é indicada pelo fato de que já foi apanhado em redes de pesca a uns 27 metros abaixo da superfície da água Mas, é comum subir à tona depois de alguns segundos, e descansar sobre a água pelo tempo suficiente para engolir sua prêsa. Daí, sobe atrás de outra caça.

O pelicano é outro mergulhador das altitudes, embora seja difícil de se crer nisto, quando se lhe observa na terra. Tentando andar com suas pernas curtas, e robustas, o pelicano é tão desajeitado quanto um palhaço de circo. E seu bico gigantesco, com a ampla bolsa dilatável pendurada, somente contribui para sua aparência cômica. Mas, no ar, o quadro é inteiramente diverso. É extremamente gracioso, e, a grandes alturas, exibe sua força e dignidade só igualadas pela águia. Seu corpo branco, de um metro e meio e sua envergadura de dois metros e meio a três metros o tornam uma rara beleza em vôo!

O pelicano pardo, um tanto menor que seu parente alvo, é o mergulhador por excelência da família. Quando espreita o peixe, não raro de mais de 15 metros de altitude, dobra as asas e precipita-se para baixo a grande velocidade. Mas, apesar da fôrça de seu mergulho, não se aprofunda além de sessenta centímetros devido à flutuabilidade de seu corpo. Todavia, dificilmente deixa de enfiar o peixe em sua bolsa.

O pelicano sobe, não só com peixe na bolsa, mas, talvez, com onze ou mais litros d’água. Com freqüência, as gaivotas ou outras aves marinhas de menor porte estão bem ali, à espera. E à medida que o enorme pelicano abre o bico para deixar sair a água, eles pousam em suas costas ou cabeça e alcançam e se apoderam do peixe. Assim, o trabalho árduo do pelicano pode reduzir-se a nada, se ele não fôr cuidadoso.

Outro mergulhador das altitudes, a águia-marinha ou águia-pescadora tem um problema similar. Depois de pegar sua prêsa, a águia-calva, se estiver na vizinhança, usará seu tamanho e fôrça superiores para obrigá-la a cêde-la a ela. Isto não quer dizer que a águia-pescadora seja pequena ou fracota. Trata-se realmente de uma ave de grande porte, tendo uma envergadura que pode chegar a um metro e oitenta. Assim, seu mergulho é um verdadeiro espetáculo, em especial se fôr de 90 metros ou mais, o que não é incomum.

Quando vê um peixe perto da superfície, a águia-pescadora o mirará, fechará suas asas e mergulhará de ponta-cabeça, mas com os pés para a frente. Atinge a água com grande esguicho, e não raro fica inteiramente submersa. De usual, sobe rápido à tona com a caça firmemente segura em suas prêsas. Mas, sabc-se que também comete erros de julgamento.

Certa vez se observou uma águia-pescadora enfiar suas prêsas num peixe maior do que ela podia manejar. Assim, ao invés de subir à tona, o peixe a puxou para baixo. Por fim, a águia-pescadora conseguiu livrar suas prêsas e atingir a superfície antes de morrer afogada. Mas, ficou repousando por dez minutos antes de recuperar-se o suficiente para voar de nôvo.

Um mergulhador consideravelmente menor, porém não menos audacioso ou gracioso, é o martim-pescador. Fica imóvel num ramo sêco duma árvore alta, seus olhos aguçados perscrutando a água talvez a quinze ou mais metros abaixo. Quando incautos barrigudinhos ou outros peixinhos se aventuram a chegar na superfície, ele mergulha de ponta-cabeça para pegá-lo com seu longo bico. O martim-pescador também consegue voar e, quando avista uma refeição, pára, paira brevemente no ar e mergulha como uma flecha.

Uma vista agradável para os pescadores é um bando de andorinhas-do-mar pairando no ar e mergulhando no mar. Alimentam-se de peixinhos que não raro são obrigados a subir à tona por cardumes de peixes maiores embaixo, daí o interêsse dos pescadores. Estes parentes das gaivotas são mui graciosos ao voar.

Mergulhador de Superfície

Um pescador verdadeiramente ímpar é o corta-mar, uma ave marinha prêta e branca que se assemelha à andorinha-do-mar em muitos respeitos. Mas, diferente de todas as outras aves, o corta-mar dispõe dum bico verticalmente achatado, como uma faca, tendo a metade inferior consideravelmente mais longa do que a superior. Assim, o apelido de “bico-rasteiro”. Este bico incomum é empregado num estilo incomum de pesca.

O corta-mar voará pela água por talvez uns noventa metros, com seu bico inferior apenas cortando a superfície. Isto atrai as pequenas criaturas marinhas. Daí, volta, coletando tais criaturas com seu bico inferior ao deslizar pela água. O bico se fecha quando entra em contato com algo, de modo que o corta-mar se parece a uma costureira trabalhando com suas tesouras.

Mergulhadores de Profundidade

Um dos mais interessantes mergulhadores de profundidade é o biguá ou corvo-marinho, de sessenta a noventa centímetros, e dotado de fortes músculos. Sua plumagem é predominantemente escura, não raro preta com lustres esverdeados e azulados. E seu bico é longo, e tem um gancho na ponta. É aparentado do pelicano.

Mas, diferente do pelicano e de outros mergulhadores das altitudes, o biguá mergulha da superfície ou de baixas posições. Ao nadar, movimenta-se para cima e para a frente, e entra na água numa curva graciosa com as asas comprimidas contra o corpo. Talvez aviste sua presa antes de mergulhar, ou talvez mergulhe primeiro e então procure os peixes debaixo d’água. Usando tanto as asas como os pés para propulsão, persegue e capta sua presa. Às vezes mergulha a grandes profundidades, sendo um biguá apanhado junto à costa da Inglaterra, num covo para caranguejos, a 36 metros abaixo da superfície da água!

Capturados desde pequenos, os biguás têm sido treinados por pescadores a pegar peixes para eles. Este costume era certa vez comum na Inglaterra, e já há muito é conhecido no Oriente. Coloca-se uma correia bem solta no pescoço do biguá para impedi-lo de engolir nada que não seja os peixes pequenos.

Entre os melhores mergulhadores de todos se acham o mergulhão-pequeno e o mergulhão-grande. Ambos têm algumas das mesmas características, notavelmente a perícia na água e a falta de jeito em terra. Suas pernas são colocadas muito atrás de seus corpos, o que é excelente para mergulhar e nadar, mas que os torna quase que inermes na terra. E, visto que os mergulhões-grandes não conseguem alçar vôo da terra, se forem obrigados a aterrissar longe da água isto usualmente significa a sua morte.

Os movimentos de mergulho dos mergulhões-pequenos são fascinantes de se observar. Somem quieta e rapidamente da vista, sem ruído ou ondas na água. Um minuto depois, estão pousados sobre a água, e no minuto seguinte sumiram. Um observador talvez se pergunte se realmente os viu. E, se esperar, talvez conclua que jamais os viu, pois talvez não apareçam de novo. Podem ficar submersos por longo tempo, nadando submersos considerável distância. Daí, ardilosamente sobem à tona, apenas pondo o bico e os olhos fora d’água, tornando-se difícil vê-los.

O mergulhão-grande é bem maior, tendo cerca de 90 centímetros, e é, provavelmente, o mergulhador campeão de profundidade dentre todas as aves. Literalmente voa debaixo d’água, impulsionado como uma flecha disparada dum arco por suas asas poderosas. O mergulhão-grande pode sobrepujar até o peixe mais veloz. E pode ficar submerso por vários minutos, a fim de perseguir sua presa a profundidades quase inacreditáveis. Já foram apanhados mergulhões-grandes em redes colocadas a mais de 48 metros abaixo da superfície! E crê-se que atingem ainda maiores profundidades.

Talvez imaginássemos que as aves só estavam à vontade no ar. E, ao passo que a andorinha do mar, a águia-pescadora, o pelicano e outras aves marinhas se acham entre os melhores pilotos, algumas são também notáveis mergulhadores. Algumas delas até se rivalizam com os peixes em mobilidade submarina! Não é de admirar que sejam tão bem sucedidas em mergulhar para viver.

in Despertai de 22/3/1972 pp. 13-15

Provérbio da semana ( 19:8 )

Quem adquire coração ama a sua própria alma. Quem guarda o discernimento vai achar o bem.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Raridades e Recordações ( 45 )

Sonhadores é o que não falta...

O mau hálito — o que se pode fazer para combatê-lo?


O mau hálito — o que se pode fazer para combatê-lo?

DESDE priscas eras os homens têm ponderado a respeito do problema do mau hálito. Pode ser um problema embaraçoso. Quais são suas causas e como se pode combatê-lo?

Primeiro de tudo, é bom ter-se presente que há variações do mau hálito. O “hálito matutino” talvez seja pungente e forte. À noite, o fluxo de saliva diminui, junto com a ação purificadora da boca, dos lábios e das bochechas quando se engole ou se fala. O “hálito matutino” é acentuado pela respiração bucal ou pela doença crônica.

Raramente notará seu próprio hálito, visto que o ar que respira passa pela parte inferior das fossas nasais, ao passo que as terminações das nervuras para o sentido do olfato se acham na parte superior. Como, então, pode dizer qual é o seu hálito? Exalando em suas mãos em forma de concha, e cheirando-o, pode ter um indício.

As agências publicitárias contratadas pelas firmas farmacêuticas para promover a venda de produtos para o hálito têm sugerido vigorosamente (talvez um tanto enganosamente) que o hálito desagradável é somente devido à inadequada higiene oral. A revista Today’s Health relata que os adolescentes foram tão influenciados por tal publicidade que muitos consideram a halitose mais desastrosa do que a lepra ou a sífilis.

A verdadeira halitose ou mau hálito realmente é um sintoma, antes que uma doença. Provém de causas arraigadas na cavidade bucal e as passagens relacionadas ou no sistema em geral.

A higiene oral inadequada é, sem dúvida, a causa de grande parte do mau hálito. Um erro comum na higiene oral foi recentemente considerado por um dentista com quinze anos de experiência. Verificou que muitos criam exercer cuidadosa e eficaz higiene oral por escovar os dentes apenas antes do café da manhã e antes de deitar-se. Suas bocas, disse ele, “ficam sujas por talvez dezesseis horas de cada dia, e só ficam limpas durante o tempo em que estão dormindo”.

Uso da Escova de Dentes e de Fio Dental

O uso regular da escova de dentes depois de se comer é importantíssimo para a boa higiene oral. Isto se dá porque uma das causas principais do mau hálito contínuo é as partículas de alimento que permanecem na boca após as refeições. Estas começam a decompor-se dentro de meia hora depois de se comer, ocasionando o mau hálito.

Muitos adolescentes talvez não achem que a escova de dentes é tão importante para se combater o mau hálito. Isto é indicado no livro Your Children’s Teeth (Os Dentes de Seus Filhos), em que Theodore Berland e o Dr. Alfred E. Seyler escreveram:

“Muitos [jovens] procuram freneticamente adocicar seu ar bucal, mascando vigorosamente goma de mascar, sorvendo balas, ou lavando a boca com um colutório. Ironicamente, sua escova de dentes ainda é sua melhor amiga, muito embora tenha sido abandonada. . . . A cárie dentária de per si provavelmente não é razão muito importante do mau hálito; mas, a comida que se junta nas cáries ou nos bolsões ao redor e entre os dentes o é.”

Assim, a forma mais eficaz de livrar-se das partículas de alimento que provocam o mau hálito é escovar regularmente os dentes depois de se comer. Se saborear um lanche na hora de deitar-se, certifique-se de escovar cabalmente os dentes antes de ir dormir. Ao dormir, o movimento da boca é mínimo e as bactérias podem especialmente atuar sobre quaisquer porções de comida que restarem na boca.

O uso de fio dental também ajudará a impedir que filetes de carne e outras partículas de alimento se apeguem aos espaços entre os dentes. Segundo o Dr. Robert F. Barkley, que recentemente proferiu uma preleção na Universidade Estadual de Michigan, a idéia de que apenas escovar cumprirá a tarefa é “mistificação dos odontologistas estadunidenses”. Crê que apenas uma combinação do uso do fio dental e da escova resulta em efetiva higiene oral.

Escovar a língua com a escova de dentes é também recomendado por várias autoridades. A língua pode tornar-se horrivelmente revestida de partículas alimentares sepultadas em criptas e sulcos. Bactérias que produzem gás têm ali grande oportunidade de gerar odores ruins. Numa enquête com 500 pessoas com mau hálito, observou-se que 90 por cento delas tinham língua horrivelmente saburrosa.

Quando for temporariamente impossível escovar os dentes, talvez seja possível usar certos “alimentos detergentes”, em especial legumes quebradiços, saladas de hortaliças frescas e frutas cruas. Tais alimentos levam alguns dos restos de comida.

Dentes postiços incorretamente limpos são outra causa de mau hálito. Mas, pode-se impedir isto. Os que usam dentes postiços fazem bem em escovar tanto as suas dentaduras como suas línguas.

Assepsia Bucal

O que, então, se pode dizer dos líquidos populares para assepsia bucal ou colutórios? Muitos gostam de usar um colutório para proteger a atmosfera em sua vizinhança imediata. Tais preparados atuam como máscaras temporárias, assim como os desodorantes de ambiente. O velho cheiro ainda está lá, mas, no que toca aos narizes na vizinhança, fica “encoberto” pelo novo cheiro.

Se a causa do mau hálito forem as partículas de alimento nas reentrâncias dos dentes, dificilmente se poderia esperar que o colutório varresse todas as bactérias que decompõem as partículas de alimento. Novos germes seriam atraídos no próximo fôlego. Assim, escovar os dentes e a língua, e o uso do fio dental, são mais importantes em muitos respeitos do que o uso dum colutório comercial.

Não obstante, há um benefício definido em lavar a boca com água antes de escovar os dentes. Certo dentista experiente chamou tal lavagem com um copo de água de “uma necessidade”. Muitos dentistas crêem que a água comum é o melhor colutório, e, no caso de infecções, a água quente e salgada. O trabalho já mencionado de Berland e Seyler declara: “Bochechar com um pouco de água em sua boca e entre seus dentes [é de ajuda]. Com efeito, o principal benefício de qualquer colutório comercial é ajudar na remoção de alimentos e partículas soltas. A água sozinha pode fazer isto. Os benefícios duma lavagem bucal com água simples ou água salgada são muitíssimo reais.”

A assepsia bucal é especialmente importante se, por alguma razão, não puder escovar os dentes após uma refeição ou lanche. Em tais casos, é sábio bochechar com um pouco de água em volta e entre os seus dentes.

Outros Fatores

Gengivas que sangram, moléstias das gengivas e piorréia contribuem de forma nada pequena para o mau hálito. Com efeito, certo dentista experiente crê que a piorréia seja “a causa mais prevalecente da halitose”. Um dentista capaz muito poderá fazer para impedir o alastramento da doença e, assim, também ajudar a aliviar o problema do mau hálito.

Muitos outros fatores têm estado envolvidos no mau hálito. Sabe-se que infecções dos seios do rosto, da garganta e das amígdalas causam mau hálito. Qualquer pessoa que tenha mau hálito aparentemente por causa destes problemas talvez precise da ajuda dum profissional.

Certos alimentos, naturalmente, têm cheiros mais fortes do que outros. Às vezes, cheiro de cebola e alho provêem parcialmente de partículas de comida que ficam na boca. Assim, se gosta de ingerir tais alimentos e outros, tais como repolho, couve-flor, e os queijos mais pungentes, deve assegurar-se de que, após a refeição, não fiquem restos de alimentos em sua boca. Talvez também possa tentar um contra-ataque com leite ou salsa, alimentos que tendem a neutralizar o hálito.

Quanto a vitaminas, a nutricionista Adelle Davis relata que voluntários que careciam de vitamina B6 ficaram com mau hálito. Este desapareceu depois de lhes ser ministrada a vitamina. Também a revista Today’s Health relata que “a falta de vitaminas C ou D, às vezes irritará o fígado, os intestinos, ou outros órgãos, e estragará o hálito.”

Causas Mais Profundas

O que dizer, porém, do estômago como causa de mau hálito? Os médicos costumavam pensar que os cheiros desagradáveis provinham do estômago, mas esta conclusão não é necessariamente certa. Estudos recentes indicam que os cheiros são absorvidos do intestino pela corrente sangüínea e então transportados através do fígado até os pulmões, onde são exalados. Tais odores podem apegar-se aos pulmões por um dia, mais ou menos, enquanto o estômago está livre de cheiros.

Se o mau hálito for causado por bactérias putrefacientes que produzem maus cheiros e que vivem em alimentos não digeridos, melhorar a digestão e destruir as bactérias putrefacientes será de ajuda. Uma forma de fazê-lo é usar iogurte ou leite ou cultura acidófilos.

Tem-se verificado que, quando há um cheiro muito forte e pungente na evacuação, não raro também existirá o mau hálito. Em tais casos, alguns verificaram ser de ajuda tomar por certo tempo um adsorvente gastrointestinal ou um produto que remova a matéria tóxica do estômago e dos intestinos.

Testes recentes sugerem que outra causa do mau hálito provém de alguma deficiência na digestão ou metabolismo das gorduras. Em tais casos, a redução da gordura na dieta, para 40 ou 60 gramas por dia, resulta no pronto desaparecimento dos cheiros. Não é problema especial substituir o leite integral, a manteiga e o queijo pelo leite desnatado, margarinas e gorduras não saturadas. Em qualquer caso, não há quantidade de sabor fantasioso em seu colutório que possa adequadamente combater o mau hálito gerado em seus recessos íntimos.

Por último, lembre-se de que as variações do hálito são, em certa medida, normais na vida diária. O hálito é influenciado pela hora do dia, pela proximidade das refeições, pelo alimento ingerido e pela condição geral da saúde da pessoa. Em certos casos, o mau hálito talvez seja sintoma de certa doença que exija cuidados médicos. Mas, a boa higiene oral e a discrição dietética têm muito que ver em ajudar o leitor a combater esse problema pessoal.

in Despertai de 8/3/1972 pp. 24-26

Provérbio da semana ( 19:6 )

Muitos são os que abrandam a face de um nobre, e todo o mundo é companheiro do homem que distribui dádivas.

OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.