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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Raridades e Recordações ( 15 )

Uma salada de fruta, faxavor!

A música de muitos países


TEM-SE dito muitas vezes que a música é uma língua internacional. Prova disso é a música folclórica do mundo. O prazer de ouvi-la não se limita ao país de sua origem. As pessoas podem apreciar e amiúde apreciam ouvir a música de países além da do seu próprio. Familiarizar-se com a música de outros países pode ser deleitoso.

Se chegasse a viajar a todas as partes de nossa terra, verificaria que cada nação ou grupo de pessoas tem suas próprias canções e danças características. Cada uma contribuiu seu próprio “sotaque” à “língua” da música. E este “sotaque” é em geral tão distintivo que a pessoa pode dizer o país em que certa canção ou dança se originou, assim como em grande parte se pode dizer a nacionalidade de um estrangeiro por seu sotaque.

Grande parte da música folclórica não foi composta por compositores profissionais. Algumas delas já existem por milhares de anos. Em priscas eras, as melodias eram compostas por pessoas inclinadas à música e estas eram transmitidas de geração para geração. A letra das canções tratavam do amor, da paz, da guerra, do beber, de personagens fictícios e de incidentes engraçados. E as pessoas dançavam segundo as melodias, cada grupo desenvolvendo seu próprio estilo.

Assim, quando as pessoas se reuniam em ocasiões sociais nos mercados do povoado, nos lares ou em torno das fogueiras dos acampamentos, cantavam e dançavam a música que fora transmitida de seus antepassados. Naturalmente, a topografia e o clima de seu país, bem como sua história, seu idioma, seus costumes e seu temperamento ajudaram a moldar suas canções e danças. E são essas coisas que dão à música folclórica de cada grupo aquele “sotaque” peculiar que a identifica como pertencente a eles.

Música da Europa

Grande parte da música mais grandiosa do mundo ocidental foi produzida na Europa. Desde o século dezessete, vários compositores musicais de renome escreveram grande quantidade de música tanto para instrumentos como para canto. Sua música orquestral exigia muitos instrumentos de corda, bem como os de sopro e percussão. Seus belos concertos apresentavam um instrumento de solo com uma orquestra de acompanhamento. E havia obras comoventes que exigiam um grande coro de vozes junto com uma orquestra.

A Europa é conhecida pelas suas óperas. Ao passo que a peça é encenada no palco, com cenários e trajes, a apresentação se torna mais comovente porque as palavras são em geral cantadas ao invés de faladas. Uma orquestra que acompanha os cantores acrescenta um efeito dramático. As operetas como as óperas, têm enredos, mas são mais leves e a música é alegre.

Os oratórios começaram nesta parte do mundo. Estas composições tratam em geral da história bíblica. Não se usam acessórios de palco nem trajes. Os solistas cantam as várias partes, e se empregam um coro e uma orquestra. G. F. Handel escreveu grandes oratórios bíblicos que tratam de José e seus irmãos, a libertação de Israel do Egito, Josué, Débora, Jefté, Sansão, Saul, Salomão, Atalia, Baltazar e a queda de Babilônia, Ester e o Messias.
Às vezes esses compositores desenterraram o tesouro da música folclórica européia. Usavam por inteiro uma melodia folclórica ou compunham uma melodia que tinha as características distintivas da música folclórica de uma nação. No início de sua composição, não raro indicavam que era no estilo da música de certo país.

No que diz respeito à música folclórica da Europa, a mais distintiva é a da Espanha. A ocupação moura deste país desde o oitavo até o décimo quinto século E. C., bem como os ciganos, deixaram sua impressão na música da Espanha. Talvez nenhum outro povo tenha tantas espécies diferentes de danças como têm os espanhóis, contudo aquele “sotaque” espanhol de vitalidade é evidente em todas elas. Contribuindo para este “sotaque” figuram os instrumentos usados pelos seus músicos folclóricos, a saber, a guitarra, o tamborim e as castanholas com seu som repicador.

Poder-se-ia dizer que a música ocidental da Europa encontra um representante básico entre os alemães. Destaca a escala maior de sons animados e é rica em harmonia. A música italiana é em geral mais melodiosa do que a alemã, e é muito mais leve. A música folclórica dos franceses também é muito melodiosa; porém, o realce em sua música é dado em geral mais sobre o ritmo.

O sabor oriental na música européia é especialmente evidente na da Rússia. Isto bem que se poderia dever aos mongóis que invadiram aquele país no décimo terceiro século. Também, as privações que o povo passou sob os czares despóticos sem dúvida ajudaram a dar à música russa seu tom menor e triste. Ademais, os longos e frios invernos ali contribuíram para este “sotaque” melancólico.

A música escandinava, poder-se-ia dizer, se situa um tanto entre a dos alemães e a dos russos. A música finlandesa parece ter um toque oriental em torno de si. No entanto; muitas melodias folclóricas da Dinamarca e da Holanda são bem similares à música folclórica alemã. A música folclórica polonesa revela tanto a influência russa como francesa.

Atualmente, são em geral os europeus que vivem no interior que não só escutam mas cantam e dançam sua música folclórica. Os que vivem nas cidades são mais inclinados a ir às salas de concerto e a ouvir a música pelo rádio.

Aquele “Sotaque” Latino-Americano

A música latino-americana é uma combinação de música espanhola, Africana e, dependendo do país, de música índia nativa. Nesta música, a influência Africana se notabiliza em especial no maior uso de tambores, o forte realce no ritmo e na variedade de ritmo. Exemplos destas características se encontram em danças tais como a conga, a rumba, o samba e o beguine. Nessas danças, bem como em outras, o ritmo se acha vivamente definido, sendo realçado por tambores e outros instrumentos de percussão. É esta qualidade que torna esta música tão contagiante e move a pessoa a querer dançá-la.

Entre os latino-americanos há muitos que gostam de ter música o tempo todo — e alta. Assim, não é incomum ouvirem música pelo rádio o dia inteiro e freqüentemente até tarde da noite, com o volume aberto no máximo. Os bares com vitrolas automáticas e as lojas com rádios aumentam o som que pode ser ouvido por boa parte da vizinhança. Em assuntos sociais, talvez se contrate uma banda, ou um fonógrafo ligado no volume máximo talvez forneça a música. Naturalmente, as preferências variam. Em algumas regiões, as pessoas pegam um violão ou um acordeão e produzem a sua própria música, cantando ou dançando juntas.

A Música da África

A música africana é usada principalmente para acompanhar o canto e a dança. Há diversos estilos de cantos prevalecentes neste continente. Em algumas regiões é nasal; o canto é agudo, tendo linhas melódicas de grande beleza, cuja música é em geral sem harmonia. Os ritmos acompanhantes não são muito complicados. Daí, há, em certas partes da África, o canto à viva voz de melodias simples. Nestas a harmonia também se acha incluída. Neste caso, os ritmos são muito complexos, de fato, usando-se amiúde diversos ritmos ao mesmo tempo. O ritmo é o elemento mais distintivo de grande parte da música folclórica da África.

Um jornal da Tanzânia, África, trazia uma refutação da acusação de que os tanzanianos nada tinham a ver com a música moderna “soul” ‘porque é ocidental e decadente’. Ao contrário, o escritor argumentou: “Soul é uma dança que se originou na África. . . . Os pretos desenvolveram a soul, no seu estado atual, de seus espirituais negros.” Segundo este escritor, “nenhum artista branco pode cantar soul como um preto”.

Os principais instrumentos musicais Africanos são os tambores. Amiúde estes são apenas instrumentos cilíndricos com uma pele numa das extremidades. Entre outros instrumentos populares entre os nativos da África se acham o xilofone, os arcos musicais, as harpas e instrumentos de sopro tais como as flautas de taquara e as cornetas de chifres de animais.

A Delicada Música do Oriente

Entre os orientais, há tantas espécies diferentes de música quanto há nações. Acima de tudo o mais, a música desta parte do mundo se distingue pela sua delicadeza. Talvez pareça bastante estranha aos ouvidos ocidentais porque usa quartos de tons e diferenças de tom ainda menores. Quanto aos seus ritmos, alguns são bem mais complicados do que qualquer ritmo encontrado na música ocidental. De modo geral, a música oriental desconsidera os acordes e a harmonia. Os concertos são dados na maioria por solistas com seu acompanhador, ou por grupos de três, antes que por grupos de cem músicos, conforme abrange a orquestra sinfônica ocidental. A música oriental é altamente desenvolvida na Índia.

A música folclórica do Oriente é bem diferente de sua música cultural. No entanto, a música cultural é mais representativa e melhor conhecida. Os artistas da música clássica indiana têm de ser compositores, bem como executores. A improvisação (mas só segundo certas regras) é a principal realização do executor.

Crê-se que a música oriental tenha influência nos destinos das pessoas e está intimamente relacionada com sua religião, suas filosofias e até mesmo com a magia. Os instrumentos usados no Oriente incluem instrumentos de corda como a cítara, que são tangidos com um pedaço de marfim ou de metal chamado plectro e várias flautas do tipo de taquara, bem como diferentes espécies de tambores.

O Dialeto Musical dos EUA

O que é a música folclórica norte-americana? É uma amálgama de muitos tipos de música, assim como sua população é uma amálgama de pessoas de diferentes nacionalidades. Não há dúvida sobre a influência básica européia. Os variados “sotaques” da música folclórica da Europa aparecem em muitas canções e danças norte-americanas. Até mesmo podem-se ouvir vestígios de orientalismo ali e acolá.

Proeminente é a influência negra, representada no espiritual negro, nos “blues” e no jazz com sua nitidamente definida síncope ou realce na batida que liga um tempo fraco com um tempo forte ou parte forte de um tempo do compasso seguinte, e uma certa espécie de harmonia que emprega o que é conhecido como acordes de si bemol. A música negra norte-americana derivou sua principal inspiração da África, conforme mencionou o escritor tanzaniano citado antes.

Nas cidades grandes norte-americanas os amantes da música vão aos salões de concerto para ouvir execuções musicais de orquestras sinfônicas como fazem os europeus. E apinham tais salas para ouvir e ver músicos e executores folclóricos da Rússia, África, México, Índia, Filipinas e outros países quando tais viajam para os EUA. Em suas horas de lazer, muitos ouvem gravações de todos os tipos de música em sistemas estereofônicos de reprodução de som ou em transmissões de rádio em FM.

Atualmente, a forma principal de música popular norte-americana é o “rock ‘n’ roll”. Gravações dela são vendidas aos milhões. De fato, a gravação de música séria nos EUA encara uma crise, visto ser feita com perda financeira, ao passo que a música rock ‘n’ roll é imensamente popular.

Basicamente, pode-se dizer que o rock ‘n’ roll é forte no ritmo mas fraco em atrativo melódico. Este ritmo, conjugado com sua letra, agrada aos jovens rebeldes. Muitas de suas canções incentivam o vício de entorpecentes. E tem-se demonstrado que esta música também desempenha papel proeminente na imoralidade sexual. Não só nos EUA, mas em muitos países os jovens ficaram inflamados de paixão com sua batida insistente.

A música norte-americana também inclui a chamada música “Western” ou de vaqueiro, um tipo de música folclórica distintivamente norte-americana. Desenvolveu-se junto com a colonização da parte oeste dos EUA. Os assuntos de suas canções retratam o modo de vida do vaqueiro do oeste, bem como a história desta região. Esta música tanto para cantar como para dançar é imensamente popular.

O gosto de alguém em matéria de música depende em grande parte do ambiente em que foi criado e o tipo de música a que ficou exposto. Mas, se a pessoa parar o suficiente para ouvir algumas das músicas de outros povos, verificará que tem características fascinantes. E notará que reflete as coisas interessantes sobre o modo de vida das próprias pessoas que vivem em outras partes do mundo.

in Despertai de 22/9/1971 pp. 9-12

Provérbio da semana ( 17:23 )

Quem for iníquo tomará do peito até mesmo um suborno para encurvar as veredas do juízo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Raridades e Recordações ( 14 )

Não sejam maus para as meninas!

Deve reprimir o bocejo?


Sabia que quando boceja ajuda sua respiração? Isto se dá porque bocejar ventila seus pulmões mais completamente. Na respiração regular, pelo que parece, nem todos os alvéolos em seus pulmões são ventilados por igual. Alguns deles talvez realmente se fechem, às vezes. O sangue que então passa através deles entra em suas artérias sem ser plenamente oxigenado. Isto diminui o teor médio de oxigênio em seu sangue.

O meio de talvez se abrirem estes alvéolos fechados em seus pulmões é um longo e profundo bocejo. E visto que a maioria dos músculos de seu corpo tomam parte neste ato bocejar também talvez sirva para espremer o sangue estagnado para fora dos vasos em que se acumulou. Ademais, quando boceja, sua garganta se abre plenamente e fica completamente descontraída por uns instantes. Isto é benéfico para sua voz empregada no falar.

O que pode fazer se sentir vontade de bocejar? Talvez possa simplesmente colocar de leve a mão sobre a boca e obter os benefícios de um pleno bocejo.

in Despertai de 8/9/1971 p. 26

Provérbio da semana ( 17:22 )

O coração alegre faz bem como o que cura, mas o espírito abatido resseca os ossos.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Raridades e Recordações ( 13 )

Não confesso não!

O suavizante crepúsculo


O QUE se daria se a escuridão viesse de súbito cada noitinha, como se um interruptor de luz fosse desligado? Sentiria falta do crepúsculo?

Para muitas pessoas o crepúsculo constitui parte valiosa do dia. Ficam encantadas com as cores mutantes e o escurecimento gradual do céu. O crepúsculo vespertino inspirou muitos artistas a se expressarem de modo belo.

O Que Causa o Crepúsculo?

Se não houvesse atmosfera em volta da terra, a escuridão completa sobreviria abruptamente ao por do sol, como o apagar da luz. É isto o que acontece quando o sol mergulha no horizonte da lua sem atmosfera.

Mas, na terra, quando o sol desaparece da vista a noitinha, continua por um tempo a iluminar as camadas superiores da atmosfera. A atmosfera da terra, com suas muitas partículas de poeira, continua a refletir a luz solar, e supre a terra com luz indireta, ou luz crepuscular. Assim, a escuridão sobrevem gradualmente, à medida que o sol mergulha no horizonte e ilumina menos a atmosfera acima. O mesmo fenômeno, mas ao inverso, ocorre de manhã, antes do nascer do sol. Isto, também, é chamado crepúsculo, ou, mais amiúde, a aurora.

Nem todas as pessoas na terra contemplam o crepúsculo na mesma medida. Isto se dá por que sua duração varia em diferentes latitudes. Por exemplo, nas regiões equatoriais, nas latitudes mais baixas, o sol nasce e se põe quase que verticalmente em relação ao horizonte. Por tanto, “desce” rápido no horizonte até que seus raios não tocam nem mesmo as camadas mais elevadas da atmosfera da terra. Assim, o crepúsculo é bastante curto próximo ao equador.

No entanto, nas regiões temperadas, em latitudes mais altas, o percurso do sol é oblíquo em relação ao horizonte. Assim, o sol leva mais tempo para “descer” no horizonte, a um ponto em que seus raios não se refletem na atmosfera abaixo. Assim, o crepúsculo é mais longo ali.

A duração do crepúsculo varia também na mesma localidade durante diferentes estações do ano. Isto se dá por causa da inclinação do eixo da terra, fazendo com que o sol apareça em diferentes posições no céu em diferentes ocasiões do ano à medida que a terra gira em torno do sol.

Intervalos do Crepúsculo Vespertino

O crepúsculo se divide às vezes em três intervalos. Primeiro, há o chamado crepúsculo civil. Começa ao por do sol e dura até que o sol tenha descido seis graus abaixo do horizonte. Isto eqüivale mais ou menos até onde a iluminação natural permite as atividades comuns fora de casa e é quando aparece a primeira estrela.

A seguir vem o crepúsculo náutico, que continua até que o sol desça a doze graus abaixo do horizonte. A essa altura, só os contornos gerais dos objetos são discerníveis, o horizonte se parece indistinto e podem ver as estrelas mais brilhantes.

Finalmente, o crepúsculo astronômico termina quando o sol atinge dezoito abaixo do horizonte. A iluminação do sol então imperceptível e sobrevem a escuridão “completa,”.

Os Fenômenos Crepúsculos

O crepúsculos às vezes apresenta uma bela exibição de cores. Quando o sol se acha a uns dois graus abaixo do horizonte, talvez apareça um deslumbrante violeta. Esta cor é um fenômeno altamente variável, mas em geral se amplia rapidamente e parece intensificar-se, de modo que dá uma matiz arroxeada aos objetos no solo. A luz violeta dura até que o sol esteja a uns seis graus abaixo do horizonte. Diz-se que é produzida pela difusão da luz solar causada por uma camada de névoa a cerca de nove quilômetros e meio acima.

Então uma indescritível cor azul talvez, pareça espalhar-se em toda parte no ar e no solo. Isto se da especialmente onde há uma paisagem hibernal, coberta de neve. Este brilho crepuscular no céu mergulha gradualmente no horizonte e desaparece à medida que o sol se aproxima de dezoito graus abaixo do horizonte.

Efeito Sobre as Plantas e os Animais

A mudança gradual do dia para a noite fornece tanto para as plantas como para os animais um tempo de ajuste. Algumas plantas dobram devagar as suas folhas e flores no crepúsculo, parecendo esconder da noite as suas partes frágeis. Outras plantas parecem abrir-se para captar ou inalar algo que perderam durante o dia. São evidentemente controladas por um relógio embutido, regulado pelas mudanças de luz e escuridão.

Um processo similar ocorre no reino animal. Alguns animais sossegam e se recolhem a seus ninhos ou tocas para dormir. Mas, outros animais acordam e se preparam para suas atividades noturnas.

Efeito Sobre os Humanos

Os humanos, também, podem achar o crepúsculo uma parte saudável e agradável do dia. Dá tempo para adaptação da mente à noite que se aproxima, e um ajuste agradável dos olhos, da luz do dia para a escuridão. Pode suavizar a mente irrequieta e amiúde cria maravilhosa sensação de contentamento. “Somente no crepúsculo é que vem o refrigério e o alívio”, diz um poeta.

O crepúsculo pode ser um tempo ideal para meditação. Convida o homem a elevar seus pensamentos a níveis mais altos do que suas tarefas diárias exigem. Sintoniza a mente do homem com pensamentos mais profundos e o ajuda a perscrutar seu coração.

in Despertai de 8/9/1971 pp. 21-22

Provérbio da semana ( 17:21 )

Aquele que se torna pai dum filho estúpido — para ele é um pesar; e o pai dum filho insensato não se alegra.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Raridades e Recordações ( 12 )

Hora da parvoíce!

LOL

Cobras — amigas ou inimigas?


AQUI no Panamá encontramos ampla variedade de cobras. Ela mais de 125 tipos diferentes, mas destes apenas vinte e um são venenosos. E as variedades não-venenosas são muito mais populosas do que as venenosas. Vários missionários (...) tiveram encontros interessantes com elas. Um deles, que vive numa cidade do interior do país, relata:

“Certo dia encontramos a muda de pele de uma jibóia em nossa casa. Ficamos bastante perturbados. Quando mais tarde encontramos a dona da pele, ficamos ainda mais perturbados. Pois compreendemos que evidentemente havia estado na casa já por algum tempo, alimentando-se de insetos que habitam nosso telhado, sem mesmo nos deixar saber que estava por perto.”

Outro missionário conta: “Notei por diversas noites sucessivas que havia algo nas molas de minha cama. Podia sentir e ouvir movimentos brandos durante a noite, mas não podia ver nada. Visto que dormia sob um mosquiteiro, sentia-me bem seguro contra camundongos ou até ratos, mas imagine meu horror quando decidi investigar e descobri uma venenosa cobra-coral vivendo entre as molas!”

Sim, uma reação comum ao se encontrar uma cobra é a de terror. Reage assim? Tem justificativa para isso? São as cobras realmente inimigos perigosos dos humanos? Ou servem para fins úteis?

Estórias de Cobra

É bem óbvio que alguns tipos de cobras podem ser perigosos. A venenosíssima naja, por exemplo, segundo é relatado, é responsável por umas 10.000 mortes por ano só na Índia. Durante o acasalamento, a naja pode ser agressiva, e há estórias de terem perseguido humanos numa caçada de vida ou morte.

O pitão é outra cobra famosa, cuja própria menção já causa medo em certas pessoas. Pode ser tremenda em tamanho. Um pitão asiático chegou a medir dez metros de comprimento! O pitão mata por constringir ou espremer sua presa até sufocá-la. Mas, há poucos relatos autenticados de tais cobras atacaram e devorarem humanos. Em certo caso, porém, um rapazote de quatorze anos nas Índias Orientais foi pego e devorado por um pitão. Alguns dias depois, a grande cobra foi capturada e morta, recuperando-se o corpo do rapaz.

A maior cobra viva é a sucuri sul-americana, que também mata suas vítimas por esmagá-las. Tem havido estórias do Brasil, desde tempos remotos, sobre o grande tamanho e a grande força da sucuri. Há alguns anos, um fotógrafo no Brasil distribuiu um cartão postal de uma sucuri gigantesca, supostamente de 40 metros. E em 1948 uma reportagem jornalística falava de uma cobra de uns 48 metros de comprimento que foi morta por um destacamento do exército brasileiro. Têm as cobras realmente tal comprimento? As afirmações não foram comprovadas. Há relatos fidedignos, porém, de sucuris de onze metros, que são deveras grandes! A jibóia, que se encontra no Panamá, pode atingir um comprimento de quase cinco metros, estando logo abaixo da sucuri e do pitão em tamanho.

Grau de Perigo

Visto que estas grandes cobras geralmente preferem presas menores, o perigo para os humanos é mínimo. Assim, o maior perigo para o homem vem das cobras venenosas. Mas, só uma pequena percentagem das quase 3.000 espécies conhecidas de cobras do mundo é venenosa. Calcula-se que apenas cerca de oito de cada cem representam perigo para o homem.

Certo escritor observou recentemente que ‘a probabilidade de ser mordido por uma cobra no Panamá é quase a mesma de ser atingido por um raio’. Também comenta, porém, que ‘é melhor não brincar com cobras, visto que são os manipuladores de cobras que mais sofrem picadas de cobra’.

As cobras mais perigosas no Panamá são as venenosas caiçaca, sucuri e cobra-coral e, em grau menor, a urutu e outras do gênero Bothrops. Também, a serpente marinha do Pacífico, cujo veneno é considerado cinqüenta vezes mais venenoso do que qualquer cobra terrestre, pode ser perigosa para os banhistas ao longo da costa do Pacífico.

Mas, caso tentasse fazer isso, poderia uma cobra terrestre perseguidora apanhar um homem? Provavelmente não. A maior velocidade que a maioria das cobras podem atingir é apenas uns treze quilômetros por hora, mais vagaroso do que uma pessoa pode correr, e poucas cobras podem correr nessa velocidade. Uma notável exceção é a veloz naja hannah. Todavia, ao se locomover, mantém a cabeça suspensa do chão, mas tem de baixá-la horizontalmente para dar voltas. Assim, um homem, por ziguezaguear, pode fugir dela num local aberto. Há relatos de pessoas que escaparam deste tipo de naja por simplesmente fazer tais manobras!

A verdade é que as cobras em geral são bastante ariscas, e sairão do caminho de um homem, dada a oportunidade. Esta preferência de serem cautelosas se dá até mesmo com as variedades venenosas, inclusive a naja, na maioria dos casos. As cobras não ficam à espreita para atacar humanos. Portanto, se a pessoa for cuidadosa quando estiver no jardim ou perto de árvores ou arbustos, as probabilidades de ser picada são muito pequenas. É também bom em alguns lugares estar alerta em volta da garagem ou da casa, porque as cobras venenosas invadem estas áreas também.

Reputação Imerecida

Parece que, na maior parte, as cobras têm uma reputação imerecida. O herpetólogo (estudioso dos répteis) Sam Telford se acha entre os que crêem nisto. Afirma: “Têm uma reputação que não merecem; só porque algumas são perigosas, todas foram difamadas.”

Realmente, as cobras servem para finalidades úteis, conforme indica Telford. São importantes no controle dos ratos, camundongos e outros roedores que se multiplicam em taxas rápidas e podem causar grandes danos às colheitas. Portanto, muitos agricultores consideram a cobra como sua amiga, como colaboradora em seus esforços agrícolas.

Mas as cobras servem ao homem de maneira bem diferente, também. Willie K. Friar, escrevendo no Panama Canal Review, comenta: “A jibóia, que alguns se referem como um ‘bom naco de carne’, é parte regular do cardápio servido aos estudantes da Escola de Sobrevivência Tropical da Força Aérea na Zona do Canal.”

Embora algumas cobras sejam perigosas e certamente devem ser tratadas com respeito, a maioria é útil ao homem. São amigas, não inimigas.

in Despertai de 8/9/1971 pp.19-20

Provérbio da semana ( 17:20 )

Aquele que é pervertido no coração não achará o bem, e quem é revirado na sua língua cairá em calamidade.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Infalível! ( também serve para outras espécies... )

Receita para matar uma formiga


Coloca em cima da mesa, por esta ordem:

- um pouco de sal;

- uma garrafa de gin;

- um palito

- uma pedra.
A formiga vê o sal, vai pensar que é açúcar e vai comer. Depois fica com sede. Vê a garrafa de gin, pensa que é água e bebe. Fica bêbada, tropeça no palito, bate com a cabeça na pedra e morre de traumatismo craniano.

Rebuscada...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Raridades e Recordações ( 11 )

Bora lá! ( não interessa onde... )

O baço — órgão admirável


OS CONSTRUTORES de estruturas tais como as pontes reconhecem a necessidade de tomar providências para uma margem de segurança. Deve-se tornar a estrutura o suficiente forte não só para suportar as cargas máximas esperadas, mas para se ter uma margem extra de segurança para tensões inesperadas que talvez tenha de agüentar. Contudo, os construtores de pontes não foram os primeiros a pensar numa margem de segurança. Deus, o Criador, dotou nosso corpo com fatores de margem de segurança.
Em muitos respeitos pode-se dizer que o baço é um órgão de margem de segurança. Até à idade de dois anos, a criança bem que poderia sucumbir a uma infeção se se removesse o baço. Mas, depois disso, se se remover o baço por cirurgia, outras partes do corpo, pelo que parece, assumem suas funções.
Há uns 1800 anos, Galeno, médico de destaque daqueles tempos, disse que “o baço é um órgão cheio de mistério”. Conta-se a estória de que Rudolf Virchow, renomado patologista do século dezenove, certa vez perguntou a um estudante de medicina em sua aula sobre qual é a função do baço. O estudante gaguejou e disse que sabia sua função mas que a esquecera. “Que pena!”, exclamou Virchow. “Finalmente temos aqui alguém que sabia porque temos um baço e justo agora ele se esqueceu disso!” E ainda há muita coisa sobre o baço que não está claro, conforme se pode ver, por exemplo, pela diferença da opinião médica quanto a exatamente como o sangue no baço passa das artérias para as veias.

Suas Características

Bem que se poderia dizer que não existe nenhum outro órgão no corpo exatamente igual ao baço. O órgão em si mesmo é insensível à dor, sendo como o cérebro nesse respeito. Parece ser uma glândula, contudo não pertence nem às glândulas exócrinas, pois não tem nenhum conduto, nem às endócrinas, pois não produz nenhum hormônio. Realiza contrações rítmicas de duas a cinco vezes por minuto.
Onde se localiza o nosso baço? Na parte superior do abdômen, pouco abaixo do diafragma que faz separação entre os órgãos do tórax e os do abdômen. Pode-se dizer que se assemelha a uma pequena mão curva. Nos adultos, tem cerca de treze centímetros de comprimento, cerca de sete centímetros de largura e de dois e meio a quase quatro centímetros de grossura; em média pesa cerca de duzentos gramas. Tem cor purpúrea ou vermelho-escura e possui um revestimento exterior elástico e resistente ou ‘cápsula’. O baço é muito adaptável, podendo alterar seu tamanho para se ajustar à sua carga de trabalho, às circunstâncias e até mesmo à temperatura.
Pode-se ver, até certo ponto, exatamente quanta coisa o baço realiza por meio desta descrição bem apta dele: “É uma combinação de oficina de fabricação, filtro, eliminador de resíduos e usina de recuperação, e reservatório.”

Oficina de Fabricação

Para começar, o baço é uma oficina de fabricação. Mesmo antes do terceiro mês de desenvolvimento de um feto, o baço começa a trabalhar, produzindo glóbulos brancos e vermelhos do sangue. No entanto, depois do nascimento, o baço de um bebê se limita à produção de glóbulos brancos chamados linfócitos. Mas, que produtor maravilhoso é! Diz-se que o sangue é sessenta vezes mais rico em glóbulos brancos quando deixa o baço do que quando entra nele.
Como oficina de fabricação, o baço também produz anticorpos, partículas minúsculas no sangue que servem para criar a imunidade do corpo. E o baço produz uma substância que ajuda o corpo a combater os efeitos da radiação. Valiosos deveras são os produtos ‘fabricados’ nesta ‘oficina’.

Filtro

O baço é também um filtro. Participa com o fígado em filtrar os produtos residuais, no sangue, tais como organismos nocivos, glóbulos vermelhos e plaquetas gastos. Possui uma grande artéria que aparenta estar completamente fora de proporção ao seu tamanho. Mas, que isto é muito necessário é evidente de que o inteiro suprimento de sangue do corpo, uns cinco a seis litros, passa através do baço a cada noventa minutos.
Esta filtragem é realizada em grande parte pelas células que forram seus canais sangüíneos. A habilidade delas em realizar isto deixa perplexos os cientistas. Dizem-nos eles: “Ainda não sabemos qual é a habilidade inerente nestas células que as torna tão sensíveis — é quase como um observador humano, um inspetor de fábrica que examina o produto em busca de defeitos.”

Eliminador de Resíduos e Usina de Recuperação

Uma vez tenha filtrado do sangue todos estes elementos inúteis, nocivos ou pelo menos imperfeitos, há o problema de se livrar deles, bem como recuperar o que pode ser recuperado. O baço também realiza tais tarefas por meio de certas células suas. Os glóbulos vermelhos do sangue têm uma vida média de 127 dias. Para manter o corpo devidamente suprido, a medula óssea vermelha precisa produzir 2,5 milhões destas células à cada segundo de cada hora, tanto do dia como da noite. Segue-se que para evitar que a corrente sangüínea fique obstruída, um número igual, uns 2,5 milhões de células gastas, precisam ser eliminadas a cada segundo. Bem que se tem notado que o baço (junto com o fígado) nos fornece “excelente exemplo de equilíbrio dinâmico”. Por esta razão, tem-se chamado também o baço de “cemitério dos glóbulos vermelhos”. As células que destroem os glóbulos vermelhos velhos e gestos do sangue, e que no baço são estacionárias, chamam-se macrófagos, significando “grandes devoradoras”. As células que atacam os organismos nocivos chamam-se fagócitos, significando “devoradores de células”. Perto do fim de um ataque de doença infecciosa, observa-se que estas células estão cheias de organismos que causaram a doença.
Ao se eliminarem os glóbulos vermelhos gastos, recupera-se o ferro. Quando as células que destroem os glóbulos gastos ficam cheias de ferro, viajam para a medula óssea vermelha e depositam seu ferro recuperado ali para que seja usado vez após vez. Verdade é que o baço não desperdiça nem uma única coisa. Afirma-se que suas células são mais eficientes do que as do fígado, mas o fígado realiza mais deste trabalho porque possui muitas mais destas células.

Reservatório

O baço é também um reservatório. Por pequeno que seja quando saudável, o baço pode expandir-se para reter até um litro de sangue. Quando nos empenhamos em exercício estrênuo, nosso baço se contrai para suprir os músculos com sangue extra. Semelhantemente, quando há súbita perda de sangue, como quando há uma hemorragia ou um ferimento, o baço de imediato compensa a perda até onde pode por espremer de si praticamente todo o seu próprio sangue, lançando-o na circulação. Similarmente, quando alguém acostumado a viver em baixa altitude viaja para uma altitude elevada, o baço de imediato enviará suprimentos extras de corpúsculos vermelhos para a corrente sangüínea; sendo que mais se torna necessário devido à escassez de oxigênio no ar. Mas, depois de um tempo a medula vermelha e o coração se ajustam para cuidar desta carga incrementada.
Em tempos passados, amiúde se associava o baço com as emoções, como quando se fala de uma pessoa irada dar vazão ao seu mau humor sobre alguém. Parece que esse ponto é bem apropriado, pois quando um homem ou animal fica tomado de medo ou de forte ira, o baço se contrai imediatamente, enviando sangue adicional à circulação de medo a fortalecer o corpo para a emergência. Assim, certas experiências mostraram que o baço de um cachorro acostumado a caçar gatos se contrai e esvazia seu conteúdo na corrente sangüínea do cachorro ao cheirar ele um espanador que esteve em contato com gatos ou ao ouvir o miado de um gato.

Quando as Coisas Vão Mal

Um cirurgião removeu o baço de um paciente que sofria de anemia hemolítica, com resultados aparentemente benéficos. Esta operação resultou num grande aumento na investigação do baço. Também parecia tornar-se temporariamente moda a remoção de baços. Hoje, porém, há muito menos remoções de baços. Mesmo porque se descobriu que em tais casos a culpa cabe à produção de glóbulos vermelhos deficientes por parte do corpo.
No entanto, em certas enfermidades, os médicos talvez recomendem a remoção do baço, em especial quando cresce grandemente. Há um caso registrado em que o baço aumentou de cento e setenta gramas para nove quilos, um aumento de cinqüenta vezes mais! Era como se a mulher estivesse carregando um grande bebe em seu abdômen ! Mas, isto é raro. De fato, os tumores afetam tão raramente o baço que tem sido descrito como anticanceroso.
Atualmente, a maioria das operações para a remoção do baço se devem a graves acidentes, tais como os causados por colisões de automóveis ou infortúnios no esquiar. Se a cápsula do baço se romper, o sangue se derramará no abdômen, e talvez seja necessária uma operação para evitar que o paciente sangre até morrer. Ou talvez sofra lesões dentro da cápsula, fazendo com que se encha de sangue até que a cápsula se rompa, com a possibilidade de similares resultados fatais. Por outro lado, num traumatismo, quando o sangue parece desaparecer da circulação sem que haja aparentemente nenhum motivo e o paciente se torna pálido como um cadáver e perde os sentidos, descobriu-se que o baço fica distendido devido a tanto sangue.
Deveras o baço serve para fins valiosos. Embora o corpo se possa ajustar à sua remoção, presta serviços inestimáveis. É realmente ‘uma oficina de fabricação, um filtro, um eliminador de resíduos e uma usina de recuperação, e um reservatório’.

in Despertai de 8/9/1971 pp. 16-18

Provérbio da semana ( 17:19 )

Quem ama a transgressão ama a rixa. Quem faz alta a sua entrada está procurando a derrocada.

OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.