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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A vontade de ver o Manel era muita...


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Em tempo de crise não se pode desperdiçar nada!


Pediu uma cerveja, foi assaltar um banco, e voltou para terminar a bebida






Chama-se John Robin Whittle, tem 52 anos, e está nas bocas do mundo esta semana pela forma insólita que procedeu quando decidiu fazer um assalto na passada quinta-feira. Mas comecemos pelo início.

Tudo aconteceu na região de Tampa Bay, no estado norte-americano da Flórida. John entrou no ‘Hayloft Bar’ e pediu uma cerveja ao funcionário. Passados poucos minutos saiu, e não voltou durante meia hora.

Passado esse tempo, o homem entrou novamente no bar e pediu para acabar a cerveja que deixara. Isto depois de ter ido assaltar o ‘Wells-Fargo’, um banco situado nas redondezas do estabelecimento.

De facto, só faltava mesmo John ter dito algo como “guarde-me esta cerveja, eu vou ali assaltar um banco e já volto”.

Foram precisos apenas cerca de 10 minutos para a polícia encontrar o assaltante, descontraído e sentado ao balcão, com a sua cerveja e mais uns milhares de dólares roubados.

Insólita é também a justificação que o homem ladrão deu à polícia. Ao que parece, John não gosta de desperdiçar nada.


in PTJORNAL.COM

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Odori-Don

Isto é um prato chamado Odori-Don. Tem uma lula morta no topo do prato que "dança" quando leva Molho de Soja em cima, activando os neurónios. 



:-s

sábado, 17 de dezembro de 2011

Palavra da semana ( 13 )

locupletar
(latim locupleto, -are, enriquecer) 

v. tr. e pron.
1. Tornar ou tornar-se rico. = ENRIQUECER ≠ EMPOBRECER

2. Tornar ou ficar completamente cheio. = ENCHER ≠ ESVAZIAR

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O saber não ocupa lugar ( 335 )





Uma situação de corrupção política desenfreada é conhecida como cleptocracia, o que significa, literalmente, "governado por ladrões".

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A velhice pode ser agradável





JÁ PASSOU dos cinqüenta anos! Ou talvez até dos sessenta e cinco anos? Acha que a velhice o priva da alegria de viver? Será que a vida lhe parece uma carga? Não precisa ser assim.
Hoje, cada vez mais pessoas estão envelhecendo. Mas, não estão vivendo por mais tempo. O período de setenta a oitenta anos de vida mencionado pelo profeta Moisés ainda é válido.
O que confrontam tais pessoas? Pode ser agradável a velhice, ao invés de simplesmente suportada. Um dos factores mais importantes para se apreciar a velhice é a adaptabilidade. Esta adaptabilidade tem primariamente que ver com três esferas de atividade: a saúde física, a suficiência econômica, e o bem-estar mental e emocional.

Boa Saúde Pelo Exercício

Embora não seja exatamente indispensável para se gozar a velhice, a boa saúde pode contribuir grandemente para isso. Usufruir boa saúde na velhice simplesmente significa ajustar-se por pensar mais nisso do que a pessoa costumava fazer. Mas, isso não significa tornar-se hipocondríaco (sofrer de males imaginários)!
A questão de fazer suficiente exercício é importante. Um estudo durante dez anos de 8.500 pessoas de meia-idade indicou que os trabalhadores sedentários sofreram três vezes mais ataques cardíacos do que os trabalhadores braçais. Sim, não raro o exercício físico constitui a diferença entre usufruir a vida com setenta anos e ser atribulado por dores, aflições e enfado na mesma idade. Não importa qual seja sua idade, pode aprimorar sua saúde por meio do exercício. Há muitos tipos, tais como andar e na dar, que podem ser mais ou menos apreciados. Mas, quer lhe sejam agradáveis quer não, ajuste-se a exercitar-se mais — fazendo-o, naturalmente, de forma gradual.

Obter a Nutrição Correta

Se há de achar agradável a velhice’ precisa pensar também na nutrição, tanto sobre a qualidade como sobre a quantidade. As doenças cardíacas mais comuns são atribuídas principalmente a uma dieta deficiente, sendo usualmente uma questão de se comer demais, em especial gorduras e açúcares, acompanhados por exercício insuficiente. Duas de cada três pessoas com mais de cinqüenta anos nos EUA têm peso excessivo. E, não há dúvida quanto a isso, o peso excessivo realmente encurta a vida!
Os estudos mostram que as pessoas idosas tendem a comer mais massas e açúcares do que precisam, mas não suficientes proteínas, vitaminas e minerais. Há várias razões para isto. Os alimentos que contêm estes importantes elementos custam mais do que os outros. Tais alimentos também, provavelmente, exigem mais preparação, e as pessoas idosas não raro não gostam de se incomodar em preparar refeições só para elas mesmas. Daí, então, talvez não tenham bons dentes, o que interfere com o mastigarem certos alimentos.
As pessoas idosas precisam ajustar sua dieta, pois, visto que são menos ativas, precisam de menos carbohidratos e de mais vitaminas e minerais do que antes. Altamente recomendável, por conseguinte, são coisas tais como arroz integral e trigo integral em virtude de seu alto teor de vitaminas e minerais; iogurte, em parte porque o corpo precisa de leite e em parte porque é facilmente digerível; germes de trigo por causa de seu teor de vitamina E, levedo de cerveja por causa de sua vitamina B, e melado, por causa de seu cobre e ferro. Tomar vitaminas adicionais é recomendado por alguns, mas não por outros. Então, por que não experimenta? Se verificar que lhe ajudam, continue a toma-las.
Um bom conselho também é evitar comer e beber alimentos que são quer quentes demais quer gelados demais. Deixe que os alimentos adquiram a temperatura do ambiente antes de ingeri-los, se os guardou na geladeira. Talvez também verifique que um pouco de vinho ajude a sua digestão.

Descanso e Sono

Para se gozar de boa saúde na velhice, também é necessário pensar no descanso e no sono suficientes. Ao passo que talvez esteja descansando o suficiente, talvez não esteja dormindo o bastante. Com efeito, as pessoas idosas não raro têm sono leve. Por muito tempo se pensava que as pessoas idosas precisavam de menos sono do que as jovens, mas parece haver alguma evidência de que talvez seja o contrário.
É natural que nem todos precisem da mesma quantidade de sono. Fatores tais como os hormônios, o temperamento nervoso e a natureza das atividades da pessoa têm que ver com quanto sono ela necessita. Se estiver tendo dificuldades em dormir o bastante, talvez se possa propor as seguintes perguntas:
‘Fico tenso o dia inteiro?’ Se assim for, provavelmente terá dificuldades em dormir. Aprenda a descontrair-se durante o dia. ‘Mantenho-me ativo até a hora de ir deitar-me? Se assim for, terá dificuldades em livrar-se disso e adormecer profundamente. Diminua o passo depois do jantar. ‘Bebo chá forte, café ou bebidas com cola?’ Tais bebidas interferem no sono de muitas pessoas. ‘Como lautas refeições bem tarde da noite ou coisas difíceis de digerir, tais como batatas fritas ou pão que acabou de ser cozido?’ Tais coisas podem constituir uma carga para seu estômago e talvez o mantenham desperto. ‘Preocupo-me em não poder dormir?’ Não há meio mais seguro de ficar acordado do que esse. Não se agaste com os problemas do dia, mas conte suas bênçãos. ‘Fico facilmente irritado?’ A atitude mental perturbada bem que poderá deixá-lo desperto. Tente ser menos sensível. Por fazer tais ajustes, provável é que goze de melhor sono, de melhor saúde.
Dentre as coisas positivas que poderá fazer para ter sono se acham tomar um banho tépido antes de deitar-se, ou beber leite quente ou chá de erva; alguns verificam que um copo de cerveja ou de vinho é de ajuda para induzir o sono. Outros verificam que uma massagem dada a eles por outro membro da família os ajuda a dormir. Segundo o cardiologista White, dar uma caminhada longa e rápida à noite ajuda mais do que pílulas soporíferas. O sono profundo o ajuda a apreciar mais tanto as noites como os dias.

Problemas Económicos

Para achar agradável a velhice, é preciso que também aprenda a fazer ajustes em questões financeiras. Usualmente, há menos dinheiro que entra. Hoje, muitas firmas aposentam seus empregados com sessenta e cinco anos. Achar novo emprego não é fácil, em especial nos dias atuais. Até mesmo quando a pessoa não se aposenta, há em geral uma redução da renda, devido a se ser menos produtivo. As vezes não se tem pensão alguma, por se ter mudado de emprego em emprego ou porque a firma faliu.
Assim, numa situação como essa, precisa-se aprender a fazer ajustes a hábitos de vida mais modestos, quanto à moradia, roupa, alimento e diversões. Em especial, isto constitui um problema quando se trata de comida — ser económico e, ao mesmo tempo, obter suficientes proteínas, vitaminas e minerais. Salada de repolho cru contém muita vitamina C e talvez seja mais econômica do que laranjas. Amendoins, soja, queijos e ovos são fontes económicas de proteína, e não desperceba o mingau de aveia.

Factores Mentais e Emocionais

Entre os mais sérios obstáculos a se achar agradável a velhice se acham as tolas atitudes mentais e os padrões emocionais negativos. O introvertido talvez atravesse tempos mais difíceis — assim como passou a vida inteira — do que o extrovertido.
Aqueles que exerceram o domínio de si e a disciplina e aprenderam a sabedoria verificarão ser comparativamente fácil fazer os ajustes exigidos pela velhice. No entanto, aqueles que foram mimados e se entregaram ao que queriam, mui provavelmente, estarão física, mental e emocionalmente desequipados para ajustar-se às restrições que a velhice traz consigo, e para achá-la agradável. Agora, em sua velhice, terão de começar a aprender a ter coragem, sabedoria e humildade.
As restrições da velhice deveras apresentam problemas, em especial para os que não desejam encarar os fatos. Alguns rejeitam a idéia de que estão envelhecendo e tentam continuar a fazer as coisas plenamente, como faziam quando jovens. Outros se permitem ficar desanimados, deprimidos, cheios de pena de si ou até mesmo de amargura. Ainda outros talvez se coloquem num pedestal e façam exigências, por serem idosos. Todas essas atitudes são muito insensatas. A apreciação das bênçãos diárias o ajudará a permanecer livre de tais armadilhas. Aguarde as bênçãos de cada dia e aprenda a obter alegria nas coisas pequenas. Deleite-se num dia ensolarado, ou na bela neve limpa, ou na chova refrescante.
Cada período da vida tem suas próprias bênçãos. O simples fato de que na velhice não poderá usufruir muitas das coisas que usufruía na juventude não é motivo para sentir pena de si ou descontentamento. Assim, um poeta certa vez disse (em tradução livre, sem rima):

“Pois a idade não oferece menos oportunidade
Que a própria juventude, embora em trajes diferentes.
E, à medida que o crepúsculo vespertino desaparece,
O céu se enche de estrelas, invisível durante o dia.”

A velhice deveras apresenta suas próprias bênçãos. A velhice tem uma beleza peculiar. A pessoa teve oportunidade de aprender, de ganhar muita experiência e de alcançar um ponto vantajoso por motivo do que tanto sofreu como gozou. A juventude é impetuosa, impaciente, ansiosa demais, romântica, tem ilusões, com freqüência não é prática. Mas, com a idade se aprende a ser mais paciente, mais realístico, a ver as coisas como elas realmente são, a ser prático. A velhice tem um efeito amolecedor, habilitando a pessoa a ter mais empatia.
Aprecie as bênçãos que usufrui. Sinta-se grato pela própria vida, para certa medida de saúde e de vigor que possui. A simples ausência de dor é motivo de gratidão. E fique contente de ter as necessárias coisas materiais para manter a vida.
Também é de ajuda possuir um senso de humor. A prontidão em rir é boa para o corpo mesmo, bem como para a mente e o coração. Com efeito, certo famoso médico disse que o riso “é o melhor exercício de todos” por causa do que faz aos órgãos internos.
Em especial, ter algo útil a fazer o ajudará a achar agradável a velhice. Lembre-se: “Há mais felicidade em dar do que há em receber.” Poderá obter felicidade em ser prestimoso para com seus conhecidos, amigos ou parentes.
A velhice pode ser agradável. Pode ser um tempo de paz mental, de contentamento e de felicidade. A velhice deve vir acompanhada de sabedoria e ciência para ajustar-se nas questões de saúde física e nas questões financeiras; as atitudes mentais e emocionais também ajudarão nesse sentido.

in Despertai de 22/7/1972 pp. 20-23

sábado, 10 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

Palavra da semana ( 12 )

carpideira
 
(carpir + -deira

s. f.
1. Mulher a quem se paga para prantear nos enterros.
2. Mulher que tem por hábito lastimar-se.
3. Lamúria, choradeira.
4. [Brasil]  Máquina agrícola para capina de plantações, também chamada capinadeira.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O saber não ocupa lugar ( 334 )







O retrato de Che Guevara feito por Alberto Korda, intitulado "Guerrilheiro Heroico", é uma das imagens mais reproduzidas da história da fotografia.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O homem Alexandre Magno





OS FEITOS de Alexandre Magno tiveram tremendo impacto sobre o mundo antigo. Em questão de alguns anos, obteve controle de uma área terrestre maior do que a de qualquer regente antes de seu tempo. Mas, que espécie de pessoa era Alexandre Magno?
Uma fonte básica de informação é o biógrafo grego Plutarco, que viveu mais de três centúrias depois do tempo de Alexandre. Seus relatos, por conseguinte, não são de primeira mão, mas se baseiam nos escritos de historiadores primitivos. Semelhantemente, o historiador grego, Arriano, do segundo século E. C., teve de basear sua obra na de outros. Usando tais fontes pelo que elas realmente valem, esta é a estória que se desdobra:

Características Manifestas Bem Cedo na Juventude

Bem cedo na vida, Alexandre manifestou a ambição, o amor à glória e interesse em assuntos que, de usual, pouco interessavam aos jovens.
Quando bem jovem, Alexandre certa vez, na ausência de seu pai, Filipe, acolheu embaixadores do rei da Pérsia. Suas perguntas revelaram as atividades de uma mente prática desde então. Inquiriu a respeito de coisas tais como a “natureza da estrada que levava ao interior da Ásia, o caráter de seu rei, como ele se portava diante de seus inimigos, e que fôrças conseguia levar para o campo”.
A alegria de Alexandre com as vitórias de seu pai era limitada. Achava que as consecuções de seu pai poderiam privá-lo da oportunidade de realizar grandes e ilustres feitos. Não se interessava em herdar riquezas e luxos, mas queria demonstrar sua coragem e granjear glória por meio de seus próprios feitos.
A espécie de glória que Alexandre buscava era a que ele reputava digna dos reis. Por conseguinte, não se impressionava com atletas profissionais. Quando lhe perguntaram se participaria duma corrida nos Jogos Olímpicos, Alexandre indicou que o faria se corresse com outros reis.
Alexandre tinha plena confiança em si e em suas habilidades. Um exemplo destacado disto envolve seu cavalo Bucéfalo. Quando tal cavalo estava sendo levado embora como completamente inútil e intratável, Alexandre disse, segundo se relata: “Que excelente cavalo perdem por falta de destreza e de intrepidez para manejá-lo!” Ouvindo diversas vezes esta observação, Filipe retorquiu: “Lanças vitupério sobre aqueles que são mais velhos do que tu, como se soubesses mais do que eles, e conseguisses manejá-lo melhor do que eles?” Alexandre galhardamente asseverou que poderia cuidar do cavalo melhor do que outros. Se falhasse, concordava em pagar o preço inteiro do cavalo. Mas, Alexandre não falhou, movendo o pai dele a exclamar: “Ó meu filho, busca para ti um reino igual e digno de ti, pois a Macedônia é pequena demais para ti.”
Mais tarde, Filipe mandou buscar Aristóteles, de modo que Alexandre pudesse obter instrução deste famoso filósofo. Além de transmitir-lhe seus conceitos sobre a moral e a política, pensa-se que Aristóteles também ensinou medicina a Alexandre.
Parece que Aristóteles foi primariamente responsável pelo interesse de Alexandre pela erudição e pela leitura. Este interesse continuou pela vida inteira de Alexandre. Colocava sob o travesseiro sua adaga e a cópia da Ilíada de Homero que havia sido corrigida por Aristóteles. Alexandre continuou a ler história, peças e odes. Até em questões de conhecimento, buscou a proeminência e, por conseguinte, expressou sua desaprovação ao saber que Aristóteles publicara coisas que lhe transmitira oralmente. Escreveu Alexandre: “Não fizestes bem em publicar vossos livros de doutrina oral; pois em que sobrepujamos os outros, se tais coisas em que temos sido particularmente instruídos são lançadas abertas a todos?”
Já como adolescente, Alexandre se distinguiu em feitos militares. Com dezesseis anos, na ausência de seu pai, regia a Macedônia. Sufocou aos rebeldes maedi, tomou de investida a cidade deles, expulsou os habitantes, trouxe outros povos para a cidade e então chamou a cidade pelo seu próprio nome, Alexandrópolis.

Como Rei e Líder Militar

Após o assassinato de seu pai, Filipe, Alexandre, aos vinte anos de idade, tornou-se rei da Macedônia. Durante seu reinado de menos de treze anos, Alexandre continuou a ser impulsionado por irrestrito desejo de glória. Embora aparentemente fosse sonhador, tinha a determinação de transformar seus sonhos em realidade. Apesar de grandes desvantagens, galhardamente foi adiante com seus planos.
Segundo seu próprio testemunho (conforme citado pelo historiador Arriano), Alexandre herdou de seu pai apenas alguns cálices de ouro e de prata. Embora Filipe fosse dono de quinhentos talentos, havia menos de sessenta talentos no tesouro. No entanto, Alexandre tomou emprestado oitocentos talentos adicionais e, então, com um exército comparativamente pequeno, iniciou uma campanha de conquista. E teve êxito, estendendo suas conquistas até bem à Índia.
Naturalmente não se deve desperceber que Alexandre tinha a vantagem de já começar com um exército experiente. Mas, exigiu-se considerável perícia de sua parte. Surgiram novas situações. Meios inteiramente diversos de combate tiveram de ser enfrentados. Por isso, as forças oponentes tiveram de ser combatidas com táticas diferentes, mas apropriadas.
Daí, então, foi principalmente a personalidade de Alexandre que manteve o exército por considerável período, com comparativamente poucas dificuldades nas suas fileiras. Ele era capaz de obter e de manter as afeições de seus homens.
Seu exército podia ver que jamais se poupava. Um exemplo disto diz respeito ao tempo em que Alexandre e seus homens marchavam por um deserto arenoso. Embora sofresse intensa sede, ele, em plena vista de seus homens, derramou a água que alguns soldados haviam conseguido para ele, com grande dificuldade, de um raso leito de rio. Antes de derramar a água, agradeceu devidamente aos soldados.
Perto do fim de sua curta vida Alexandre podia dizer: “Não tenho nenhuma parte do meu corpo, pelo menos na frente, que não deixe de ter cicatrizes; não há arma, usada em combate de perto, ou lançada de longe, da qual não tenha marca. Não, já fui ferido à espada, mão à mão; já fui atingido por flechas, já fui ferido por uma catapulta, golpeado muitas vêzes por pedras e porretes.”
Outras ações, também, granjearam-lhe a afeição pela admiração de suas forças. Em certa ocasião, fez arranjos de uma licença para os homens recém-casados, permitindo que eles passassem o inverno junto com suas esposas na Macedônia. Na parte inicial de seu reinado, confiava completamente em seus amigos. Certa vez, quando Alexandre estava gravemente enfermo, um médico de nome Filipe fez uma forte poção para ele. Quando estava prestes a dá-la a Alexandre, foi-lhe entregue uma nota, avisando a Alexandre que o Rei Dario havia pago a Filipe para envenená-lo. Alexandre todavia aceitou o remédio, entregou a nota a Filipe e, enquanto Filipe a lia, bebeu a dose. Não havia deveras nada de errado; antes, a receita levou à recuperação de Alexandre.
Depois das batalhas, Alexandre visitava os feridos, examinava suas feridas, louvava os soldados por seus atos valorosos e os honrava com um donativo, em harmonia com seus feitos. Sempre que havia despojos depois de um cerco, ele cancelava as dívidas de seus homens, não fazendo perguntas quanto a como foram contraídas as dívidas. Quanto aos que caíram na batalha, Alexandre fazia arranjos para esplêndido enterro. Os pais e filhos dos que caíram ficavam isentos de todos os impostos e serviços. Para divertimento após as batalhas, Alexandre realizava jogos e disputas.

De Início Era Comparativamente Temperado nos Hábitos

Diferente de outros regentes, Alexandre considerava “mais régio governar a si mesmo do que conquistar seus inimigos”. Segundo relatado, a única mulher de quem se tornou íntimo antes de seu casamento foi Barsine, a viúva de Menom, general das tropas persas. A respeito do casamento de Alexandre com Roxana, escreve o biógrafo grego Plutarco:
“Tratou-se deveras, dum caso de amor, todavia, parecia, ao mesmo tempo, levar ao objetivo que ele tinha em mãos. Pois satisfez ao povo conquistado vê-lo escolher uma esposa dentre eles mesmos, e isso fez com que sentissem a mais vívida afeição por ele, descobrir que, na única paixão pela qual ele, o mais temperado dos homens, foi vencido, ele se dominou até poder obtê-la de modo legítimo e honroso.”
Alexandre também respeitava os casamentos dos outros. Embora a esposa do Rei Dario fosse sua cativa, certificou-se de que fosse tratada com honra. Pessoalmente, Alexandre não a viu e não permitiu que outros falassem da beleza dela na presença dele. Similarmente, ao saber que dois soldados macedônios haviam abusado das esposas de alguns estrangeiros, ordenou que fossem executados, caso julgados culpados.
Alexandre considerava a homossexualidade como algo bem degradado. Quando foi-lhe feita uma oferta de comprar dois rapazes para obter prazer sexual, ficou grandemente irado e escreveu que o ‘vendedor e sua mercadoria poderiam ir para a destruição’.
Alexandre era moderado em seus hábitos alimentares. Ao beber, contudo, parece que por fim deu vazão a excessos. Falava extensivamente após cada cálice de vinho e se jactava de suas consecuções. Em tais ocasiões, também se deleitava em ser bajulado.

Muito Religioso

Semelhante à sua mãe, Olímpia, Alexandre era muito religioso. Paira certa dúvida se realmente cria que ele mesmo era um deus. Plutarco indica que Alexandre simplesmente usava as pretensões à divindade como veículo para manter certo senso de superioridade entre outras pessoas. No entanto, Alexandre era mui cauteloso de observar os rituais religiosos. Costumava sacrificar antes e depois das batalhas, e consultava seus adivinhos quanto ao significado de certos presságios. Também consultava o oráculo de Amom, na Líbia. E, em Babilônia, excetuou as instruções dos caldeus no que tangia aos sacrifícios especialmente a Bel.
Em vista de suas inclinações e interesses religiosos, talvez haja alguma base para aquilo que o historiador judeu, Josefo, relata sobre a ida de Alexandre a Jerusalém (embora muitos pensem de outra forma). Segundo relatado, o sumo sacerdote judeu mostrou a Alexandre o livro de Daniel, em que se indicava que um grego destruiria o império da Pérsia. Alexandre supôs que ele mesmo era a pessoa tencionada e, mais tarde, concedeu aos judeus tudo o que estes desejavam.
Ao passar o tempo, a religiosidade de Alexandre parece ter-se tornado praticamente uma obsessão. Escreve Plutarco:
“Uma vez que Alexandre cedia aos temores de influência sobrenatural, sua mente ficava tão perturbada e tão facilmente alarmada que, se acontecesse a menos usual e extraordinária ocorrência, ele achava que era um prodígio ou um presságio, e sua corte ficava cheia de adivinhos e de sacerdotes, cuja tarefa era oferecer sacrifícios e purificar e predizer o futuro.”
Isto se parece um tanto com a situação dos ditadores modernos, como Hilter, que consultava os astrólogos antes de agir.

Deteriora Mais na Personalidade

Em outras questões, também, Alexandre mudou para pior. De início, suportava comentários desfavoráveis a respeito dele e esforçava-se a efetuar julgamentos despreconcebidos. Mais tarde, contudo, prontamente começou a crer em acusações falsas. A preservação de sua glória e reputação se tornaram a coisa mais importante de sua vida, e administrava o castigo com a maior severidade. Tendo sido levado a crer que Filotas estava implicado numa tentativa contra a sua vida, Alexandre mandou executá-lo. Posteriormente, expediu ordens para a Média e mandou matar também a Parmênio, o pai de Filotas. Isto apesar de que não havia evidência de que Parmênio estivesse envolvido em procurar a morte de Alexandre.
Um dos feitos mais obscuros de Alexandre foi a morte de seu amigo Clito num acesso de ira causada pela bebedeira. Comentando o incidente, observa Arriano:
“[Alexandre] mostrou-se assim escravo de dois vícios, em nenhum dos quais qualquer homem com respeito próprio se deveria enredar, a saber, a paixão e a bebedice.”
No entanto, Alexandre veio a reconhecer a degradação de seu ato. A maioria dos historiadores antigos (segundo Arriano) declaram que Alexandre se condenou por ter sido o homicida de seus amigos. Por três dias, ficou acamado, não comendo nem bebendo. Por fim, seus amigos conseguiram persuadi-lo a comer.
Segundo relatado, Anaxarco, o sofista, confortou Alexandre por lhe dizer que “aquilo que é feito por um grande Rei deve ser considerado justo”. A respeito disto, Arriano declara:
“Digo que [Anaxarco] causou um grande mal a Alexandre, mais penoso do que a dificuldade que o afligia: . . . Pois a lenda prossegue dizendo que Alexandre até mesmo desejava que as pessoas se curvassem em terra perante ele, da idéia de que Amom era seu pai, ao invés de Filipe, e, visto que agora imitava os modos dos persas e dos medos, tanto pela mudança de suas vestes como pelos arranjos alterados de sua forma geral de vida. Diz-se que não lhe faltavam os zelosos bajuladores que cediam a ele nisto.”
Assim, parece que a ânsia de glória de Alexandre por fim resultou nas características mais indesejáveis.

A Morte de Alexandre

Em Babilônia, depois de ter travado ardentes batalhas na Índia, Alexandre foi afligido de febre. Os diários reais relatam que, quando já estava acometido de febre, bebia duas vezes até altas horas da noite junto com Médio. A condição de Alexandre se agravou progressivamente, embora continuasse a oferecer os sacrifícios costumeiros. Por fim, perdeu a fala.
Os soldados insistiram em ver Alexandre. Com base nos comentários dos diários reais, escreve Arriano:
“Já não conseguia falar quando o exército desfilou diante dele; todavia, saudou à cada um e a todos, erguendo a cabeça, embora com dificuldade, e fazendo sinal para eles com os olhos.”
Cerca de dois dias depois, Alexandre morreu, tendo vivido apenas trinta e dois anos e oito meses. Foi exatamente como certos sábios indianos observaram:
“Ó Rei Alexandre, cada homem só possui tanto da terra quanto este pedaço em que nos erguemos; e, sendo vós um homem igual aos outros homens, exceto que estais cheios de atividade e de desassossego, estais perambulando por toda esta terra, longe do vosso lar, afligindo a vós mesmos e afligindo a outros. Mas, não demorará muito até que ireis morrer, e possuireis só o bastante da terra que dê para vosso túmulo.”
Embora Alexandre tivesse aplaudido as palavras destes homens sábios, jamais deu ouvidos a elas. Sua ambição o impelia a continuar fazendo conquistas até que sua vitalidade se exauriu por completo. Ao morrer, não possuía nada mais do que outros homens.

in Despertai de 22/7/1972 pp. 13-17

sábado, 26 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O saber não ocupa lugar ( 333 )







A prevalência de intolerância à lactose é de 1% entre os suecos e de 98% entre os tailandeses.

domingo, 20 de novembro de 2011

O que sua voz exprime?





POR sua aparência, transmite certas impressões às pessoas quanto a que espécie de pessoa é. Tais impressões, naturalmente, se baseiam apenas no que elas vêem. As pessoas também baseiam seu julgamento no que ouvem. Com efeito, muito mais reveladora, muito mais indicativa de sua personalidade é sua voz. Pode proclamar tantas coisas que podem ser ou não verdadeiras. Sim, o próprio som de sua voz pode causar o bem ou o mal a si e a outros.
Não verificou ser verdade que, como a pessoa diz algo, o tom da voz em que o diz, o inclina quer a favor quer contra tal pessoa e aquilo que ela diz? Se tal voz fôr calorosa, amigável, bondosa, agradável, não é provável que granjeie sua aprovação muito mais do que se fôr fria, ríspida ou estridente? Sim, porque somos todos influenciados pelas emoções, e o tom de voz em que algo é dito transmite quer uma emoção favorável quer uma desfavorável. Assim, há cêrca de quarenta anos atrás, o Presidente Roosevelt, com suas Palestras junto à Lareira, proferidas de modo caloroso, amigável, simpático e num tom confiante de voz, instilou esperança em muitos de seus ouvintes.
Não se trata que como algo é dito é mais importante do que aquilo que é dito. De forma alguma! É melhor ouvir a verdade por meio duma voz fria e desagradável do que a falsidade proferida por uma voz suave. Mas, a verdade dita de forma bondosa, amigável e atraente, sem dúvida, será mais eficaz do que se proferida em tom duro ou desagradável de voz.

Maravilhoso Instrumento

Bem se tem observado que nenhum instrumento musical se pode comparar com a voz humana nas variações de tons que pode produzir. E apenas o homem possui a habilidade de usar sua voz para produzir a linguagem. Como o evolucionista Hooten admite em seu livro Up from the Ape (Ascendendo do Macaco): “Todos os macacos antropóides se acham vocal e muscularmente equipados, de modo que poderiam ter uma linguagem articulada, se possuíssem a necessária inteligência. . . . Não há nada num focinho que impeça seu possuidor de falar, mas há algo no cérebro que acompanha o focinho e que torna impossível a linguagem.” Na verdade, os papagaios podem repetir os sons que ouvem, mas seus cérebros avícolas não sabem o que dizem. A linguagem expressa idéias. Sem idéias não há linguagem inteligente.
Não só a humanidade possui o poder da linguagem, mas, praticamente todas as pessoas podem aprimorar a qualidade de suas vozes. As possibilidades existem. Como se tem dito muito bem: “Não se pode diferençar, por meio anatômico, a laringe de uma prima-dona da de uma senhora que tenha a voz dum corvo.” E, novamente: “Há pouco ou nada a se descobrir de diferença entre o mecanismo vocal de um selvagem e do mais consumado cantor ou orador.”
Assim, não importa como soe a sua voz, poderá melhorar a qualidade dela, e é para seu proveito ter uma voz que soe tão agradável e eficaz quanto possível.
Como é que soa a sua voz? É difícil determinar isto. Por quê? Porque é natural que as pessoas sejam parciais, e, assim que fiquem inclinadas a pensar que sua voz é muito boa. Daí, então, ouve apenas as ondas sonoras que chegam pelo ar quando os outros falam. Mas, ao falar, recebe não só tais ondas sonoras, mas também as vibrações que sua voz provoca através dos ossos de seu crânio. Isto faz com que ouça sua voz com mais ressonância do que ela realmente possui. É por isso que a maioria das pessoas ficam desapontadas quando ouvem pela primeira vez a sua voz gravada num bom gravador. E, até mesmo então é necessário que ouça sua voz repetidas vêzes antes que possa ouvi-la como ela realmente soa aos outros, isto é, antes que possa avaliá-la de forma objetiva!

Os Fatores Físicos

Há vários fatores básicos que determinam o que sua voz exprime. Um é a forma em que usa seus órgãos vocais.
Veja o assunto do porte. Um porte bem e ereto é essencial para se produzir uma boa voz. Por quê? Porque sua voz depende de sua respiração, e o bom porte é necessário à boa respiração.
A respiração correta é a respiração diafragmática. A tendência de muitos é usar apenas a parte superior dos pulmões, mas, para uma boa voz forte, e uma que não cansa rápido, precisa adquirir o hábito de respirar com o diafragma envolvendo a parte inferior e maior dos pulmões. A maioria das pessoas não falam suficientemente alto, e a respiração defeituosa talvez seja o motivo.
O uso correto de sua voz também exige que se mantenha descontraído — seu mecanismo vocal, a garganta, os maxilares, e o corpo inteiro. Por que isto se dá! Porque a tensão de uma parte do corpo tende a tornar tenso o resto do corpo. Quando se acha tenso, sua voz provavelmente será dura ou estridente — que não são qualidades nada agradáveis. Ou talvez tenha um diapasão muito alto, destarte perdendo um pouco de sua força ou efetividade. Faça empenho de ficar descontraído e será mais provável que soe descontraído.
São tantas as pessoas que têm articulação ou enunciação deficiente. Isto talvez se deva a um defeito estrutural da boca. Mas, por outro lado, tais fraquezas podem ser atribuídas a um modo descuidado ou desleixado de falar. Por pensar nas consoantes, tais pessoas podem aprimorar sua articulação. Outras talvez tenham péssima articulação devido a falarem mui rápido, o que em geral acompanha o temperamento nervoso. Tais pessoas podem melhorar por frearem deliberadamente sua linguagem e, em especial, cuidarem mais dos sons vocálicos. Isto, ao mesmo tempo, resultará numa qualidade mais sonora, agradável e musical de voz.

Fatores Psicológicos

Naturalmente, os fatores físicos que governam a qualidade da voz que acabamos de considerar só representam um lado da moeda. O reverso, que poderia ser igualmente, se não mais importante, são os fatores psicológicos e da personalidade. Estes envolvem os aspectos mental, emocional e religioso da linguagem.
Efetivamente, isto é tão real que certo compêndio sobre o treinamento da voz declara que o treino da voz precisa acompanhar de mãos dadas o treino ou aprimoramento da personalidade. Admitindo-se que o melhoramento da personalidade é mais difícil do que o treino da voz da pessoa, todavia, não se pode desperceber que o aprimoramento da voz, em alguns respeitos, depende do aprimoramento da personalidade.
Por conseguinte, segue-se que, se fôr uma pessoa extrovertida, confiante, alegre, amigável, sua voz refletirá tais qualidades favoráveis. Por outro lado, caso seja tímido, vagaroso, indiferente ou caso seja arrogante, intolerante, crítico, duro ou emocionalmente perturbado, sua voz revelará isso, assim como revela sua condição física se estiver doente ou debilitado. Assim, se não deseja que sua voz cause aos outros tais impressões, então precisa erradicar tais qualidades de sua personalidade e substituí-las por características otimistas, simpáticas, alertas e confiantes. Verificará que, ao ponto em que fizer arduamente tais esforços para exprimir tais qualidades, outros corresponderão, ajudando-o em seus esforços.

Aplicando os Princípios

Pensar no que a sua voz exprime o ajudará a travar melhores relações com todos com quem tenha de lidar.
Em todas as nossas comunicações com os outros, devemos querer que nossa voz exprima exatamente aquilo que está em nosso coração e em nossa mente. Quando fala com aqueles em posições de autoridade governamental, será que sua voz reflete o sentimento de honra e de respeito pela posição deles? O que reflete sua voz quando fala com seu patrão? Isso depende do que tem na mente e no coração.
Não há dúvida quanto a isto, nossas vozes são capazes de grande variedade. Sempre que falarmos, temos uma mensagem a transmitir. Certifique-se de que sua voz se adapte à sua mensagem. Desta forma, poderá honrar melhor a Seu Criador, poderá comunicar-se melhor com seu próximo, e também derivará a máxima satisfação de usar este instrumento maravilhoso, a sua voz.

in Despertai de 22/7/1972 pp. 10-12

sábado, 19 de novembro de 2011

Provérbio da semana ( 20:8 )


O rei está sentado no trono do julgamento, dispersando toda a maldade com os seus próprios olhos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Palavra da semana ( 10 )

legiferante
 
(legiferar + -ante

adj. 2 g.

1. Que faz leis. = LEGÍFERO, LEGISLADOR

2. Relativo à acção de fazer leis.

sábado, 12 de novembro de 2011

O saber não ocupa lugar ( 332 )







bússola aponta para o polo sul e não para o polo norte magnético da Terra, e os polos norte geográfico e norte magnético da Terra situam-se em hemisférios distintos do globo.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Como utilizar melhor suas roupas?





A ROUPA é uma das necessidades básicas do homem. Para grande parte da população da terra, constitui uma das principais despesas. Por isso, o assunto de utilizar melhor as roupas talvez lhe seja de interesse. Mas, o que pode fazer pessoalmente para utilizar melhor suas roupas e, destarte, reduzir suas despesas?

Seleção Sábia

O passo inicial envolve a seleção sábia ao comprar roupas. A fim de evitar ter de pôr de lado uma roupa muito antes de ter obtido pleno proveito dela, usualmente verificará ser melhor afastar-se das manias ou de estilos extremistas que rápido são ultrapassados. Comprar roupas básicas de boa qualidade, sempre que possível, resultará mais recompensador. Destinando-se a durar mais, tais roupas não raro são um tanto mais conservadoras em seu estilo. Mas, isto não constitui desvantagem. Visto que a roupa mais conservadora não tende a destacar-se tanto quando muda a moda, a pessoa terá menos possibilidade de deixar de usá-la quando os novos estilos começarem a predominar. Adicionalmente, roupas de excelente qualidade vestem melhor e conservam a forma e a boa aparência geral por muito mais tempo.
Antes de efetuar uma compra, fará bem em examinar cuidadosamente a roupa. Há evidência de boa confecção? Estão bem pregados os botões? É a costura bem feita e regular? São as casas e as bainhas bem acabadas? Será que os bolsos e o forro são de tecido firme e sem goma? Não se foi sovina com o tecido? Há bastante tecido nas bainhas, de modo que não rebentarão nas costuras? Funcionam bem os fechos éclair? É o tecido compacto e firme? Se puder responder às perguntas aplicáveis de forma afirmativa, isto é bom indício de que examina uma roupa de qualidade desejável.
Deve-se também considerar as etiquetas ou cartões presos aos artigos. Estes revelam muita coisa sobre o que se pode esperar de certo item de roupa no sentido de encolhimento e desbotamento. Ademais, as orientações dadas para se cuidar da roupa serão úteis no futuro.
Nem se deve desperceber as despesas que talvez resultem depois de ser comprada a roupa. Em especial, as pessoas de renda modesta devem preocupar-se em obter roupas que não redundem em elevados gastos com limpeza e lavagem, e que possam ser emendadas, de modo que não se note demais a costura. As roupas com mistura de cores resultarão mais satisfatórias neste respeito do que aquelas de cor uniforme.
Deve-se também dar atenção a como as novas roupas se enquadram em seu atual guarda-roupa. Derivará mais pleno uso de certa peça de vestuário (tal como uma gravata, calças, casaco esporte, blusa ou saia) que se case bem com outras roupas que já possui. Comprar meias finas de mulher da mesma cor tem uma vantagem adicional. Quando um pé “desfia”, o outro pode ser usado como reserva.
Naturalmente, comprar roupas do tamanho certo também é importante. Sujeita a tensão extra, a roupa muito apertada perderá sua forma e se gastará mais depressa. Se os punhos e as calças forem compridos demais, mostrarão sinais de desgaste muito antes que os do tamanho certo. As roupas que exigem grandes alterações não raro não vestem bem, e, por conseguinte, desgastam-se mais depressa.
Quando se compram roupas para criança, deve-se considerar o crescimento delas. Isto não exige comprar roupas que sejam grandes demais. É melhor escolher roupas que tenham características que tornem possíveis os ajustes. Estes incluem bainhas nas calças, bem como dobras, pregas e costuras que possam ser alargadas prontamente.

Cuidado Correto

Uma vez feita a seleção, deve-se cuidar corretamente das roupas. Por conseguinte, oriente-se pelas sugestões contidas na etiqueta quanto à lavagem com água ou a seco. Não demore em cuidar de costuras rompidas, rasgos e manchas. Visto que o pó e a sujeira têm efeito deteriorante sobre as roupas, escove regularmente as roupas, em especial os bolsos e as bainhas das calças. Evite encher demais os bolsos, visto que isto estraga a aparência duma roupa e reduz sua vida útil.
Quanto menos forem passadas as roupas, tanto mais durarão. Fazer o rodízio das roupas e dar-lhes descanso, por conseguinte, é proveitoso. Os casacos, as calças e outras peças semelhantes devem ser penduradas cuidadosamente, de modo que as dobras se desfaçam naturalmente. Visto que as roupas de malha tendem a se esticar, devem ser dobradas de forma nítida, ao invés de serem colocadas em cabides.
Quando guarda roupas fora da estação, certifique-se de que estejam limpas. Manchas e nódoas atraem pestes tais como traças. As roupas de lã devem ser protegidas com um produto contra traças. Por colocar as roupas em recipientes livres de pó e guardá-las em lugar fresco e seco, poderá contribuir muito para impedir a formação de mofo.
Sim, o cuidado devido de roupas bem escolhidas muito pode contribuir para que durem mais e conservem a boa aparência. Não raro, isto exige apenas um pouco mais de consideração, de tempo e de esforço. Mas, vale a pena fazer tal investimento.

in Despertai de 8/7/1972 pp. 26-27

sábado, 5 de novembro de 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Uma experiência

Decidi aplicar as visualizações dinâmicas ao blog. Experimentem, têm várias opções à escolha, conforme mostrado na imagem ( no topo da página, na caixa a vermelho ).


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Palavra da semana ( 9 )

escopo |ô|
(latim scopus, -i, do grego skopós, -oú, observador, espião, vigilante)

s. m.
1. Local bem determinado a que se aponta para atingir. = ALVO, MIRA
2. Objectivo que se pretende atingir. = DESÍGNIO, FIM, INTUITO, PROPÓSITO
3. Limite ou abrangência de uma operação (ex.: ainda não definiram o escopo da campanha).

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O saber não ocupa lugar ( 331 )







Os ímãs não atraem a maioria dos metais e grande parte dos materiais ferromagnéticos não têm ferro em sua estrutura.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O gigante da ilha de Kodiak




QUANDO os negociantes russos de peles exploraram a Ilha Kodiak, na década de 1760, encontraram um monstro peludo de dois metros e setenta de altura, com presas ameaçadoras e enormes patas. Os homens atônitos já tinham visto os ursos-pardos na Sibéria, mas nenhum semelhante a esta criatura gigantesca! Os negociantes o apelidaram de ‘Ivã, o Terrível”. Atualmente, este urso gigantesco é chamado de urso Kodiak.
Subitamente, dar de encontro a um papai urso que se ergue a dois metros e setenta de altura e pesa mais de 590 quilos poderia causar uma impressão bem horrível. Mas, quanto ao Sr. Urso Kodiak, suas características distintivas são seus ombros altos e arqueados, que escondem grande massa musculosa acima dos omoplatas. Poderia chamá-lo de “Mister Músculos” de seu domínio.

Vida no Lar Ilhéu

O papai urso talvez atinja 680 quilos no outono do ano, mas a mamãe, consideravelmente menor, raramente pesa mais de 300 quilos. No entanto ficará ainda mais impressionado com seu tamanho adulto ao saber que três filhotes recém-nascidos, nascidos em pleno inverno, são bastante pequenos para caber numa concha formada pelas mãos dum homem. Quão patéticos parecem os filhotes ao nascer — sem pêlos, cegos e pesando cerca de 450 gramas! Talvez pareça difícil imaginar que crescerão até atingir a estatura majestosa de seus pais.
Depois de alguns meses, chegam as temperaturas tépidas da primavera, e os filhotes pesam de 4,5 a uns 7 quilos. Todos os filhotes que crescem saudáveis ganham rapidamente peso, e, assim, em pleno verão, já pesam mais de 22 quilos. Quando já estão prontos para seu sono hibernal, junto com a mamãe; no outono seguinte, pesarão mais de 45 quilos. O ursinho continua aumentando até que se torna “adulto”, entre oito a dez anos de idade. A ursinha completa seu crescimento com seis anos.
Ao passo que os ursos mais velhos, maduros, não raro parecem muito dignificantes e solenes, os filhotes são brincalhões e arteiros. Seus sopapos e suas brigas podem até mesmo atrair a mamãe para a brincadeira. Na primavera, quando a neve permanece nas elevações maiores, tem-se observado os ursos a escorregar pelas encostas de neve, não raro repetindo este feito várias vezes. Semelhante a todas as criaturas de Deus, a vista destes animais selvagens a brincar é um deleite para o homem.
Junto à costa meridional do Alasca se acha a Ilha Kodiak, o único lar deste urso gigante. É muito montanhosa, e encostas escarpadas e densa vegetação emaranhada tornam difícil a viagem para o homem. Mas, para o Sr. Urso, a questão é outra. Ele anda com passo esquipado, mais rápido do que um homem conseguiria andar, e as encostas íngremes e rochosas tampouco parecem diminuir-lhe o passo. Às vezes é visto em áreas que nos deixam pensando se ele é parcialmente um cabrito montanhês. Quando atemorizado, aumentará a velocidade a um galope que o levará sobre troncos e no meio do matagal a uma velocidade surpreendente. Ao passo que é com freqüência representado em pé, sobre as patas traseiras, isto não é feito quando anda qualquer distância. Mas, é uma prática comum erguer-se a uns dois metros e setenta quando sua curiosidade é suscitada, ou quando precisa identificar um intruso no meio da densa vegetação.
Uma ilha de beleza natural acidentada é um habitat adequado para este magnífico animal. Preferindo pôr-se perto dos ventos carregados de sal provenientes do mar, este gigante marrom não perambula para muito dentro da ilha. No verão, a temperatura raramente sobe acima de 23,9°C. Bosques cerrados de amieiros, salgueiros e choupos do Canadá constituem excelentes lugares de repouso para o Sr. Urso Kodiak e sua família. Embora as temperaturas hibernais raramente caiam abaixo de 17,8°C abaixo de zero, nem tudo é calmo nesta cadeia de lar ilhéu. No inverno, ventos uivantes descarregam sua fúria por enviarem gigantescas ondas contra a costa rochosa. O nevoeiro e a garoa são comuns. Quão apropriado é que o casaco de pele provido pelo Criador não seja apenas quente, mas repelente à água!

Engordar Para um Bom Sono

Embora carnívoro, o urso Kodiak aprecia a vegetação. Com efeito, cerca de 75 por cento de sua dieta anual provém da pastagem na vegetação e de frutas silvestres. Para “equilibrar” sua dieta, aprecia a carniça, e, nos meses de verão, o suprimento abundante de salmão que se acha disponível.
Durante o pleno verão, estes ursos gigantes formam sociedades junto a muitas correntes de salmões. Se um observador observar de perto, verificará que a concepção artística popular de o urso remover com um tapa o peixe da água, com sua pata, raramente é verdadeira. Ao se pôr em pé na corrente, captura o salmão com suas patas dianteiras. Ocasionalmente, meterá de forma simples a cabeça debaixo d’água e segurará o peixe com suas presas.
Como no caso dos humanos, há pescadores experimentados e há novatos. Os ursos mais velhos raramente se movem grandes distâncias para captar sua presa e usualmente aparecem logo com um petisco. O filhote, por outro lado, não raro corre freneticamente para cima e para baixo da corrente, com os peixes escapando em toda direção, exceto para dentro de sua patas.
Os filhotes deste ano permitem que a mamãe pesque por eles, e podem ser vistos na margem, esperando ansiosamente a volta dela. Depois de uma presa bem sucedida, a família irá para um bosque cerrado, onde a mamãe intencionalmente comerá apenas uma porção do peixe, deixando o resto para os filhotes contenderem entre si. Depois de se satisfazerem deste alimento abundante, a família não raro se retirará para uma campina próxima e se espalhará numa variedade de poses, para uma soneca da tarde. Tem-se observado alguns a dormir com a barriga para cima, com todas as patas suspensas no ar.
Em meados de agosto, a família não raro deixará a corrente em busca das frutas silvestres que amadurecem. Deliciar-se-ão com as amoras e os vacínios, enquanto estiverem disponíveis. Em princípios de outubro, muitos retornam às correntes repletas de salmão, para aproveitar-se dos últimos cardumes de peixes que desovam.
Ao chegar o inverno, usualmente estão bem preparados para dormir por todo o tempo mais inclemente. Os bons apetites do verão ajudam a fortificá-los com densa camada de gordura e com exuberante novo casaco de pele. Do verão a fins do outono, os ursos em crescimento ganham peso na proporção de cerca de 30 por cento. Ao examinar este ganho de peso, biólogos tabularam um ganho de mais de 20 quilos para um macho de três anos, em apenas doze dias. Este é um ganho médio de cerca de um quilo e meio por dia. Não há nenhuma preocupação quanto a reduzir a dieta desta família!
Os zoólogos agora reconhecem que o urso Kodiak não hiberna realmente, mas é melhor que seja chamado de dormidor hibernal. Pode-se rapidamente ver a diferença por contrastar o urso com a marmota, verdadeiro hibernante. Vista durante o inverno, a marmota parece como se estivesse morta, ficando completamente inconsciente. Sua temperatura normal do corpo, de 36°C fica reduzida a 3,3°C e ela respira apenas uma vez a cada seis minutos. O urso, por outro lado, mantém uma temperatura normal do corpo, e sua respiração se reduz a quatro ou cinco movimentos respiratórios completos a cada minuto. Quando o leitor está em sono profundo, sua taxa de respiração é quase que a mesma. As batidas de coração do urso são mais lentas do que o normal, mas ele fica semiconsciente. Seu sono não é sempre ininterrupto, visto que se pode fazê-lo sair às pressas de seu lar hibernal sem muita dificuldade.

Não É Agressivo, mas Recomenda-se Cautela

Embora os homens tenham apelidado este animal gigantesco de “terrível” e “feroz”, algumas opiniões foram alteradas. Os zoólogos e outros que passaram muitos anos a observá-los, reconhecem que tais poderosas criaturas farão todo esforço possível para evitar o contato com o homem. Como afirma o zoólogo George G. Goodwin: “Apesar de seu enorme tamanho e de sua grande força, os grandes ursos-pardos não são agressivos e raramente matam animais de grande porte. No entanto, é melhor que se conserve à distância da ursa-parda com seus filhotes; quando ferido, este animal pode ser tão traiçoeiro como a criatura selvagem mais feroz.”
Tem havido incidentes em que os homens ficaram seriamente feridos por estes ursos-gigantes, assim, deve-se exercer cautela quando se está na vizinhança deles. Visto que os sentidos de audição e olfato do Sr. Urso são mais aguçados do que a sua visão, as pessoas que desejam evitar contato com ele na mata geralmente tentam fazer bastante barulho. Os habitantes locais, por gerações, assobiam alto quando apanham frutas silvestres nos domínios do urso. Assim, o Sr. Urso não fica surpreso e tem oportunidade de afastar-se dos intrusos humanos sem demora.
Embora tendo a reputação de ser o maior animal terrestre que come peixes do mundo, este gigantesco urso da Ilha Kodiak não é realmente tão “terrível” como os antigos negociantes temiam.

in Despertai de 8/7/1972 pp. 18-21

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Provérbio da semana ( 20:6 )


Uma multidão de homens proclamará cada um a sua própria benevolência, mas quem pode achar um homem fiel?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Palavra da semana ( 8 )

cegarrega |é|
(talvez de cigarra)

s. f.
1. Instrumento que faz um ruído parecido ao fretenir da cigarra.
2. [Figurado]  Pessoa de voz pouco agradável e que fala muito.

sábado, 24 de setembro de 2011

sábado, 17 de setembro de 2011

Pode o riso trazer-lhe benefícios à saúde?





VERIFICA que as pressões diárias da vida fazem com que se torne tenso e sinta dificuldades em descontrair-se? Será que às vezes isso contribui para uma sensação de cansaço e de depressão? Se assim for, o riso talvez lhe seja excelente remédio. Tende a descontrair a pessoa, destarte diminuindo a tensão e melhorando sua disposição.
Sabe-se que as emoções têm efeito pronunciado sobre o corpo. A ira e a raiva, por exemplo, podem concorrer para, ou até mesmo causar, doenças tais como a asma, moléstias da pele, úlceras e problemas digestivos.
Por outro lado, a disposição mental descontraída e jovial, associada ao riso, pode proteger a pessoa dos maus efeitos das emoções prejudiciais. Na verdade, até mesmo as pessoas dadas à raiva e aos temores mórbidos podem rir às vezes, mas seu riso não lhes traz alívio duradouro. Os verdadeiros benefícios advêm às pessoas que mantêm uma disposição alegre, apesar da adversidade.
Há os que crêem que o próprio riso seja proveitoso para o corpo. Não tendo o abdômen quaisquer espaços vazios, o movimento para cima e para baixo do diafragma ao se rir, influi, segundo se diz, nos órgãos internos, da mesma forma que o exercício saudável. Em resultado, funcionam melhor, melhora a circulação e os restos orgânicos são eliminados mais facilmente do corpo. Por isso, o riso pode contribuir para ajudar o corpo a evitar a doença.
O coração é um dos órgãos vitais que se pensa beneficiar-se da massagem obtida do riso. Isto significaria que o riso pode ajudar o coração a realizar sua surpreendente tarefa de bombear sangue através de 160.000 quilômetros de vasos sangüíneos, destarte levando nutrição e oxigênio às células. É significativo que se tem observado que o riso influi na pressão sangüínea. Segundo certo estudo, o riso exuberante, conforme verificado, reduz a alta pressão sangüínea ou aumenta a baixa pressão sangüínea até dez ou mais pontos.
A maior e a mais importante glândula no corpo, o fígado, segundo se crê: é semelhantemente beneficiada pelo riso exuberante. Nos jovens, o fígado se mantém em boa forma pelo exercício em forma de correr, falar e fazer arremessos. À medida que a pessoa fica mais velha, o riso exuberante pode ser uma ajuda neste respeito.
Considerando as muitas funções vitais desempenhadas pelo fígado, podemos avaliar quão valioso o riso pode ser para nós. O fígado remove do sangue certos resíduos e venenos. Transforma certo açúcar do sangue em glicogênio. O glicogênio é então acumulado no fígado e é então liberado como açúcar na ocasião em que é necessário no sangue. O fígado também acumula vitaminas e minerais, e ambos fabricam e estocam proteínas sangüíneas, tais como albumina, globulina e o fibrinogênio. Outra substância fabricada pelo fígado é a bílis. Este fluido ajuda o processo digestivo.
Ter-se verificado que o riso melhora a digestão evidentemente indica que aumenta o fluxo de bílis. Daí, então, a maioria do processo digestivo ocorre no intestino delgado. Assim, o intestino delgado aparentemente também se beneficia da massagem que obtém por meio do riso.
Ainda outro benefício: Diz-se que a massagem do intestino grosso, através do riso, ajuda o intestino grosso a livrar o corpo da matéria fecal.

Conceito Equilibrado

Embora proveitoso, o riso, como declarou o sábio Rei Salomão, tem seu “tempo”. (Ecl. 3:1, 4) Até as boas coisas, quando gozadas em excesso, podem ser prejudiciais. O riso não constitui exceção. Observa a Illustrated Medical and Health Encyclopedia (Enciclopédia Ilustrada de Medicina e Saúde, página 1345): “O riso, então, é semelhante a toda outra função do corpo, um mecanismo que deve ser bastante usado, mas nunca em demasia. O exercício demais ou o uso demasiado de qualquer função do corpo humano não leva ao seu melhor desenvolvimento.”
O riso excessivo pode, às vezes, levar ao vômito. Em especial, no caso de crianças, rir demais pode fazer com que os músculos esfíncter da bexiga e do reto se descontraiam subitamente, com resultados embaraçosos. Alguns médicos até mesmo crêem que rir é perigoso para os que sofrem de doenças cardíacas ou respiratórias superiores.
Naturalmente, tais efeitos físicos adversos do riso são relativamente raros. Há uma razão mais vital para se controlar o riso. Por um lado, o riso deve ser controlado quando é inteiramente inapropriado para a ocasião. O riso impensado pode irritar os ouvidos de outros. Ao invés de revelar ser uma fonte de encorajamento, tal riso tende a desanimar outros.
Há ocasiões em que precisamos formar um conceito sóbrio de nossa vida. Se notarmos que estamos desperdiçando tempo demais com risadas frívolas e não fazemos um bom nome por praticarmos obras excelentes, temos razão de ficar aborrecidos com nós próprios, de ficar tristes com nosso proceder e mudar. Isto tornará melhor o nosso coração.
Para sermos fonte de encorajamento, devemos esforçar-nos de ter intenso afeto pelos outros, regozijando-nos ou entristecendo-nos no tempo e na ocasião apropriados. Altruistamente, devemos regozijar-nos quando o bem sobrevém aos outros e eles ficam borbulhando de alegria. Ao mesmo tempo, devemos estar alertas às oportunidades de confortar aqueles que experimentam a adversidade. Quão inapropriado seria esquecê-los e continuar comportando-nos de forma despreocupada!
Ria quando for apropriado fazê-lo. Mas, o que é ainda mais importante, cultive uma disposição agradável e alegre. Esta, ao invés de rir só por rir, fará com que seja uma fonte de encorajamento para outros e lhe trará benefícios mentais, físicos e emocionais.

in Despertai de 8/7/1972 pp. 3-4

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Provérbio da semana ( 20:5 )


O conselho no coração dum homem é como águas profundas, mas o homem de discernimento é quem o puxará para fora.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

O saber não ocupa lugar - 329








A bandeira da Romênia é quase idêntica à bandeira do Chade, diferindo apenas no tom de azul.

Descubram as diferenças...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Lâmpadas vivas sem calor





QUEM jamais imaginaria que o humilde besouro forneceria o modelo do sonho dourado do engenheiro especialista em iluminação? Sim, certos besouros chamados vaga-lumes são lâmpadas vivas, a sua luz não gerando calor. A luz do vaga-lume não é sequer ligeiramente quente ao toque. As lâmpadas elétricas do homem desprendem muito de sua energia em forma de calor, mas as lâmpadas vivas do Criador transformam 100 por cento de sua energia em luz.
Mas, por que estas lâmpadas vivas, tais como o vaga-lume, ligam suas lâmpadas reluzentes? Para que fim servem? Na verdade, os insetos reluzentes intrigam o homem, mas, o verdadeiro fim é encontrar o sexo oposto de sua própria espécie no escuro, habilitando-os a acasalar-se.
O vaga-lume macho da espécie comum na América do Norte voa durante a parte mais quente da noite, acendendo sua luz, usualmente quando está prestes a fazer um percurso de alto e baixo. A cor da luz do vaga-lume é quase que totalmente amarelada; mas, em algumas espécies, é um tanto esverdeada, azulada ou de uma tonalidade alaranjada.
A lâmpada do vaga-lume é alimentada por um composto chamado de luciferin. Quando entra em contato com o oxigênio, um catalizador conhecido como luciferase inicia o processo que produz luz sem calor.
Cada espécie de vaga-lume — há cerca de 2.000 delas — tem seu próprio padrão distintivo de lampejar. Este é tão característico quanto o canto das várias aves. Quando a fêmea vaga-lume vê o reluzir que ela procura, ela envia de volta o piscar de resposta. A fêmea raramente responde à luz de uma espécie diferente da dela. Às vezes, contudo, a fêmea talvez responda uma vez ao lampejo de um macho que é similar ao dela, mas, se a duração do lampejo seguinte não for exatamente certa, ela não está “ligada” e não acende mais.
Quando a fêmea vê o lampejo que procura, mantém sua lâmpada acesa a intervalos corretos, até que o macho a alcance e ocorra o acasalamento.
Nem sempre, contudo, o radio de luz do vaga-lume resulta na propagação da espécie. Há uma fêmea da espécie que é carnívora sedutora. Consegue imitar os lampejos de resposta de muitas fêmeas de outras espécies e atrair os machos até ela, quando então se apodera deles e os come.
Diferente do vaga-lume de lampejo individualizado da América do Norte há os insetos reluzentes do Sudoeste da Ásia e do Sul do Pacífico. Tais vaga-lumes podem alterar o padrão de seus lampejos de forma que lampejem em uníssono. Isto os habilita a iluminar árvores inteiras com a regularidade das luzes de néon.
Foi assim que certo visitante de Mindanao, nas Filipinas, descreveu o que viu: “Havia três árvores quase do tamanho de macieiras e talvez distassem trinta metros, e, toda noite, elas ficavam cheias de vaga-lumes que lampejavam em sincronia, primeiro uma árvore acendia, e daí a outra. Devia haver vários milhares de insetos em cada árvore, todavia, o sincronismo era tão perfeito que raramente ou jamais um único vaga-lume sequer lampejou no tempo errado. . . . Parecia algo tão estranho e produzia um efeito tão belo que achei ser uma das coisas mais notáveis nas Filipinas.
Crê-se que os machos agrupem sua luminosidade a fim de dar às fêmeas um aviso espetacular de suas andanças. Não se sabe como cada vaga-lume consegue harmonizar seu lampejo com o dos machos vizinhos, porém, a maioria deles lampejam juntos, como se ligados por um único interruptor.
Outro mistério apresentado por estas lâmpadas vivas diz respeito ao chamado “bicho de estrada de ferro” da América do Sul. Esta lagarta dum besouro tem cerca de sete e meio centímetros de comprimento e dispõe de equipamento de iluminação incomum. Em sua cabeça há uma grande luz vermelha, um dos raros insetos que produz luz vermelha. Junto a seu corpo há onze pares de luzes branco-esverdeadas. Quando todas as luzes estão acesas, o verme se parece a um trem plenamente iluminado. A luz frontal vermelha do verme é independente, e, assim, poderá acender quando as outras estão reluzindo, ou poderá reluzir de forma vermelha quando as outras luzes estão apagadas.
Qual é o segredo do bicho de estrada de ferro? Tem a mesma espécie de segredo que o vaga-lume. A luz vermelha, porém, é diferente. Como assim? Será que há algum filtro sobre a luz que a faz parecer vermelha? Não, a própria luz é de rico colorido vermelho. Como ela é produzido é uma das coisas que a ciência não entende plenamente.

in Despertai de 22/6/1972 p. 29

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Provérbio da semana ( 20:4 )


Por causa do inverno, o preguiçoso não lavra; vai estar mendigando no tempo da colheita, mas não haverá nada.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Fériassssssssssssssssss!!!!!!!!!!!!!!!!

Finalmente! Duas semanas que espero que sejam proveitosas e recompensadoras de todo um ano de trabalho estafante! Até breve!


Palavra da semana 6

nundinário


(latim nundinarius, -a, -um, onde se realiza o mercado, de mercado, de novem, nove + dies, -ei, dia)

1. Que se faz de nove em nove dias.

letras nundinárias: as oito primeiras letras do alfabeto.

SinónimoSinônimo Geral: NUNDINAL

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.