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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Pode o sol suprir as necessidades energéticas do homem?





A FIM DE operar os instrumentos modernos — carros, condicionadores de ar, fogões eléctricos e coisas semelhantes — precisa-se de tremendas quantidades de energia. No entanto, o carvão, o petróleo e o gás natural usados para gerar tal energia começam a escassear. A energia nuclear, que está sendo vista como substituto, é considerada por muitos como perigosa demais para a saúde e a segurança públicas. Bem, então, será que há qualquer outra fonte de energia?
Felizmente há. “Suficiente energia solar cai sobre os Estados Unidos a cada 20 minutos de modo a preencher as necessidades energéticas do país por um ano inteiro.” (The World Book Encyclopedia, 1970) Outro cálculo é que, a cada dia, o sol fornece à nossa terra a energia equivalente a “cerca da metade que se acha guardada em todas as reservas terrestres de carvão, petróleo, gás natural e urânio”. — Science Digest, junho de 1965.
Na verdade, a quantidade de energia disponível do sol é fantástica. E pense só: Tal energia do sol é renovável, dia após dia. E está livre de poluição! Poderia ser que era o propósito do Criador que o sol preenchesse todas as necessidades energéticas do homem?

Uso Comum da Energia Solar

O sol sempre foi a fonte da energia física do homem, fornecendo-lhe a energia física para fazer as coisas. Isto acontece segundo o esquema maravilhoso do Criador. ‘Como assim?’, talvez pergunte.
Bem, a luz solar fornece a energia necessária para que as plantas vivas transformem o bióxido de carbono e a água na base de todo alimento, um açúcar simples. Deste açúcar são produzidos todos os demais carbohidratos, numerosas gorduras e proteínas. Assim, quer os humanos comam a vegetação ou os animais que vivem dela, estão realmente sendo movidos indirectamente pela energia solar! É deveras surpreendente como as plantas foram feitas para captar a energia radiante do sol e estocá-la para uso do homem — algo que os humanos não podem fazer.
De ainda outra forma, o homem tem usado a luz solar para algumas de suas necessidades energéticas. Há mais de cem anos, o engenheiro George Stephenson mostrou apreço de como a energia solar é assim utilizada pelo homem. Enquanto via um trem desaparecer na distância, voltou-se para seu amigo e perguntou: “O que movimenta a locomotiva?”
“Ora, um de seus maquinistas de Newcastle, naturalmente”, foi a resposta.
“Não”, replicou Stephenson, “a luz solar!’
A seu amigo perplexo, Stephenson explicou: “É a luz que jaz estocada na terra por muitos milhares de anos; a luz absorvida pelas plantas durante seu crescimento é essencial para a condensação do carbono, e tal luz, que se acha encerrada no carvão por tantos anos, é então desenterrada e, sendo liberta de novo, como o é nesta locomotiva, serve a grandes finalidades humanas.”
Assim, surpreendente como isso pareça, as máquinas modernas, inclusive as tremendas turbinas nas usinas geradoras de energia, são, efectivamente, movidas de forma indirecta pela energia solar!
No entanto, não só o carvão, mas o petróleo e o gás natural, também, representam a energia solar preservada, visto que se crê que tais depósitos foram, provavelmente formados pelo calor e pela pressão exercidos sobre as plantas e os animais em longas eras do passado. Até mesmo a água que faz girar as turbinas nas usinas hidroeléctricas foram inicialmente “bombeadas” dos oceanos pelo sol, caindo depois como chuva ou neve, antes de correrem de volta para os mares. Assim, é essa energia solar que indirectamente impulsiona nossos carros, ônibus e aviões, bem como nossas utilidades domésticas!

Uso Sábio da Energia Solar?

Mas, considere por um momento: Está o homem utilizando de forma sábia a energia solar? Será sábio arrancar e bombear da terra de modo desenfreado, em velocidade acelerada, este maravilhoso depósito de energia? Será o proceder sábio desperdiçar este reservatório de energia solar, poluindo os rios e os lagos com grande parte de sua energia calorífica, e lançando os resíduos venenosos no ar?
Como alternativa, não seria muito mais sábio usar directamente a tremenda quantidade de energia solar livre de poluição que diariamente chove sobre a terra? O homem tem demonstrado a habilidade de dominar a energia irradiada do espaço sideral. Para exemplificar: até mesmo a distante luz das estrelas tem sido usada para disparar um relé para acender velas eléctricas. Por que, então, o homem não aproveita directamente a energia solar?

Uso Directo da Energia Solar

O fato é que o homem já faz isso, mas apenas em sentido limitado. Por exemplo, várias casas já foram construídas que são aquecidas pelo sol. Uma área de captação, consistindo basicamente em uma chapa preta que absorve os raios solares, é instalada no telhado. O calor do sol é utilizado para fazer subir a temperatura do ar, ou da água, que é então circulado através da casa, ou é estocado num tanque bem isolado e usado quando necessário.
Provavelmente, o uso mais amplo da energia solar hoje seja para aquecer água. No Japão, mais de um milhão de aquecedores solares de água já foram fabricados, e pode-se vê-los em muitos telhados japoneses.
Um uso ainda mais directo e especular da energia solar é em gigantescas fornalhas industriais. A maior de tais fornalhas, situada em Odeillo, no sul de França, é capaz de abrir buracos em grossas chapas de aço quase que instantaneamente! Sessenta e três grandes espelhos planos são colocados numa colina. Cada um destes segue o sol através do céu e reflecte seus raios sobre um ponto fixo num enorme espelho parabólico, que, por sua vez, focaliza os muitos raios numa área de apenas 30 centímetros de largura. Nesta área superaquecida, o coração da fornalha, as temperaturas atingem mais de 3.870°C, o que demonstra o tremendo poder da luz solar!

Usinas Geradoras Movidas Pelo Sol?

Com o passar dos anos, vários motores movidos pelo sol foram construídos. A luz solar, por exemplo, pode ser usada para aquecer um líquido que produz vapor, que, por sua vez, move uma turbina. No entanto, a geração de electricidade por tal método tem sido rejeitada como sendo impráctica. Mas, há alguns que começam a examinar mais de perto tais possibilidades. Isto se dá porque, pelo menos no papel, foram desenvolvidos métodos de conversão mais eficaz da energia solar em energia eléctrica.
No ano de 1971, a Fundação Nacional de Ciência dos EUA, segundo se afirmou, ficou tão intrigada com um certo método proposto que procurava fundos para construir uma usina experimental de 100.000 quilowatts no deserto perto de Yuma, Arizona. Diz-se que poderia converter até 30 por cento da energia recebida do sol em electricidade.
Naturalmente, seriam necessárias vastas áreas de captação do sol para reter a energia necessária a fim de gerar grandes quantidades de electricidade. Que área? Teoricamente, apenas cerca de 259 quilómetros quadrados do deserto do Arizona, menos de um por cento da área daquele estado, poderia produzir toda a energia e o calor necessários ao Canadá e aos Estados Unidos. No entanto, devido às perdas energéticas na conversão da luz solar em electricidade, e a necessidade de manter colectores solares espacejados, a fim de evitar sombras, na realidade seriam necessárias áreas de captação muito, muito maiores. Há naturalmente, outros problemas associados com tal sistema energético.

Uso de Células Solares

Em 1954, notável avanço científico foi conseguido, tornando possível, numa escala comercial, o uso ainda mais directo da energia solar. Naquele ano, os cientistas inventaram uma bateria solar, consistindo de várias células de silicone individuais. Este instrumento converte directamente em electricidade até 12 a 14 por cento da energia da luz solar que cai sobre ele, e se têm apresentado esperanças de melhorar tal eficácia.
A transformação da luz solar em electricidade ocorre de forma instantânea e silenciosa. A luz que bate nas células solares provoca um fluxo de eléctrons que podem ser captados para fazer tocar um rádio, girar um motor, carregar uma bateria, e assim por diante. O aperfeiçoamento da bateria solar abriu assim horizontes inteiramente novos para o uso da energia solar.
Outrossim, ao passo que comentava as grandiosas possibilidades da bateria solar, D. S. Halacy Jr. também indicou um problema em seu livro The Coming Age of Solar Energy (A Era Vindoura da Energia Solar):
“Lá nos primeiros dias da bateria solar, o telhado feito de telhas para captação solar era uma ideia atraente. Um telhado de 6 metros por 12 metros, que convertesse a energia solar em electricidade com uma eficiência de 10 por cento, forneceria suficientes quilowatts-hora para suprir uma casa, com apenas 5 dias de sol por mês! O pequeno desmancha-prazeres então, como agora, era o preço das telhas solares. Aos preços correntes [de 1963] tal telhado custaria centenas de milhares de dólares.”
O preço ainda é elevado. É verdade que o silicone, a matéria-prima usada, é abundante. Mas, trata-se duma tarefa onerosa e meticulosa, exigindo mão-de-obra qualificada, a preparação destas células solares. Assim, o uso primário de tais baterias solares tem sido para prover energia para os satélites espaciais, que permitem os altos custos.
Todavia, as células solares já têm sido usadas em escala comercial para mover coisas tais como rádios, relógios, televisores e câmaras de cinema; e alguns de tais aparelhos já foram colocados no mercado. Para comunicações pelo rádio, de longa distância, estações a 4.800 quilómetros uma da outra têm usado cada uma um painel de um metro e oitenta quadrados de baterias solares, contendo mais de 7.800 células solares, como a única fonte energética. Até mesmo um automóvel experimental foi movido por diversos quilómetros pela energia solar!

Futuro da Energia Solar

Por certo, concluiria uma pessoa, fazem-se todos os esforços para desenvolver este maravilhoso potencial de energia livre de poluentes, visto que, como certo engenheiro observou: “A tecnologia necessária à utilização da energia solar está a nosso alcance.”
Todavia, o que está sendo feito? No ano de 1971, S. David Freeman, consultor do governo dos EUA para a política energética, disse: “A energia solar é uma de nossas oportunidades negligenciadas.”
Admitidamente, há muitos problemas ainda a serem vencidos, se é que a energia solar há de trazer alívio à escassez de energia. Exemplificando: o custo do material fotovoltaico para as baterias solares é elevado, e os meios actuais de estocar electricidade são custosos. Mas, com esforço concentrado, poderiam ser resolvidos tais problemas?
Alguns cientistas acham que poderiam. Crêem que o material fotovoltaico poderia ser fabricado ao custo de apenas alguns cruzeiros por metro quadrado, tornando possível cobrir nossas casas de telhas solares! Mas, não suscite esperanças muito elevadas, visto que a negligência de se fazerem esforços para desenvolver a energia solar para uso do homem tem diminuído tal perspectiva. E por que há tal negligência?

Problemas de Desenvolver a Tecnologia

A tecnologia necessária para resolver alguns dos muitos problemas de combustíveis amiúde está ao alcance, todavia, não é aproveitada. Exemplificando: Declarou uma autoridade da Comissão de Energia Atómica dos EUA: “Se tivéssemos feito a pesquisa há 15 anos atrás, teríamos tido usinas limpas de combustíveis fósseis (carvão, petróleo ou gás convencionais) nos últimos 10 anos.”
Por que, então, as usinas geradoras de energia não pesquisam para aperfeiçoar usinas livres de poluição? Porque isso custa dinheiro.
O mesmo se dá com a indústria automotriz. S. Smith Griswold, como chefe do Distrito de Controle da Poluição de Los Angeles, EUA, disse: “Para as pessoas interessadas em lucros, os gastos com o aperfeiçoamento e a produção de controles das fumaças de escapamentos são despesas inúteis.”
Assim, fica-se pensando se uma das razões principais de não se terem feito novos aperfeiçoamentos radicais no domínio da energia solar seja o temor de prejudicar as actuais firmas lucrativas. Como assim?
Bem, considere o seguinte: Digamos que, com esforços concentrados, a luz do sol possa ser convertida de forma barata em electricidade, como alguns cientistas sugerem. E digamos que cada casa pudesse ter um pequeno painel de células solares ligado a seu telhado, que forneça toda a energia de que precise. Ora, em curto prazo, as companhias de serviços públicos ficariam praticamente sem negócios! O petróleo, o carvão, o gás e a energia nuclear seriam adversamente atingidos em seus interesses. Será de esperar que estes interesses adquiridos sejam os principais promotores de tais desenvolvimentos revolucionários? Dificilmente.
É óbvio que se precisa duma grande mudança. O presente modo de vida industrializado, em considerável medida, precisa ser desmantelado, e se precisa pôr um fim na tendência para maior industrialização. Mas, é evidente que os governos de hoje não cooperarão voluntariamente nisto.

in Despertai de 22/4/1973 pp. 25-29

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A crise ( evidentemente! )

Já era tempo de dar a minha opinião sobre a crise que assola Portugal ( e o Mundo ) e que parece ter pernas para ainda durar um tempinho.
Acho que chegamos à situação actual devido a vários anos de descontrolo económico, não só por parte do Estado, mas também das empresas privadas, que principalmente durante a última década do século passado esbanjaram de forma irresponsável dinheiro e recursos económicos, não só através de gestões baseadas quase exclusivamente em gastos excessivos, mas também devido a um escalar impressionante de salários. Esta forma de viver "à grande e à francesa" evidentemente teria as suas consequências, mas a maioria do país seguia na sua vidinha, com pouca preocupação, talvez por todos os meses terem os bolsos cheios, independentemente das despesas que fizessem.
Claro que o incentivo ao crédito, que foi de tal forma banalizado ao ponto de nem haver um controlo rigoroso sobre as condições financeiras a quem pedia crédito, também ajudou à festa.
E hoje todos se queixam da enorme carga tributária, mas esquecem um pormenor importante: se TODAS as empresas e pessoas pagassem os impostos devidos, provavelmente não estaríamos na situação actual...
Outro factor importante foi a introdução do €, que acabou com o ( agora ) saudoso Escudo. Foi evidente na altura da mudança que, talvez aproveitando a confusão cambial, muitas empresas aproveitaram para subir os preços, o que foi agravando a perda de poder de compra que se sente hoje.
E claro, não posso esquecer que a dita crise, embora real, sem dúvida, também tem sido usada sem escrúpulos por muitos gestores para simplesmente despedirem funcionários sem mais justificação, ou encerrarem as suas empresas, tentando dessa forma garantir mais lucro para si ou manter o que tinham ganho até à altura do fecho.
E assim chegamos até aqui, com milhares de empresas a desaparecer e milhares de desempregados sem conseguir encontrar trabalho. Agora corta-se nas despesas ( leia-se pessoas... ), crescem os impostos e poucas soluções viáveis se acrescentam. Até quando? Não sei, nem os entendidos sabem. O que é certo é que vai demorar tempo, e acho que também será evidente que o país não deve voltar a cometer os erros do passado.
Entretanto, não devemos desistir, exigir o que é nosso e lutar por melhores condições. E esperar melhores dias...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Palavra da semana ( 38 )


teratologia

(grego teratología, -as, narração ou estudo de monstruosidades)
s. f.
1. Parte da História Natural ou da Medicina que trata dos monstros, das formas excepcionais dos seres.
2. [Medicina]  Estudo das malformações.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O saber não ocupa lugar ( 360 )




Os ursos d'água são os únicos animais nativos do planeta Terra capazes de sobreviver no espaço extraterrestre sem o auxílio de equipamentos.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O que há num aquário?





O QUE há num aquário? Um passatempo? Educação? Diversão? Renda? Um tanque de peixes pode ser aquilo que quiser fazer dele, e pode ter dentro dele aquilo que quiser. Muitas famílias gostam de fazer dum aquário doméstico um passatempo familiar. Pode fornecer-lhe horas de entretenimento, observando e cuidando destes amigos escamosos.
Tanto os jovens como os idosos amiúde se sentem fascinados de ter um tanque de peixes. Um garoto de onze anos que o chama de “passatempo divertido”, afirma: “Gosto de observar algo vivo. Gosto de ver os peixes brincarem, como de pegador.” E um senhor, escritor e editor, diz: “Os quatro peixes dourados que se acham numa grande taça de vidro, perto de minha cadeira grande, são uma alegria. Sinto mais ânimo por olhar os seus movimentos graciosos do que de ver meus chamados tesouros de arte que adornam as prateleiras e paredes de meu apartamento.”
Outros não só sentem alegria, mas também se descontraem e se educam em ter um aquário. O livro Tropiccal Fish (Peixe Tropical) expressa-se da seguinte forma: “Simplesmente observar os movimentos graciosos, as brincadeiras desinibidas, a simples alegria de viver dos peixes saudáveis, é em si mesmo um tônico relaxaste dos nervos. . . . Educacionalmente, o aquário fornece uma experiência viva na natureza . . . Ao criar um ambiente saudável para os peixes, aprendemos muita coisa sobre toda a natureza. Vemos o que o devido oxigênio (e, em oposição, as condições poluídas de respiração) faz à nossa saúde.”
Seus peixes podem realmente tornar-se bichinhos de estimação. Eles ficarão acostumados com sua presença e com sua mão no aquário, ao limpá-lo e rearranjá-lo. Parecem conhecer a diferença entre sua mão e a rede de pescar. Um vairão costumava saltar para fora d’água para pegar uma mosca que acabara de ser morta com um enxota-moscas e que era segurada em cima da taça.

Escolher o Aquário e os Peixes

Caso deseje um aquário, qual dentre os muitos tipos de aquários irá selecionar? Uma taça pequena, redonda, de vidro, como uma peça ornamental, fácil de manter? Talvez um tanque retangular com laterais de vidro e armação de metal? Neste respeito, muitos preferem um que seja comprido, alto e estreito, a fim de servir como espécie de vitrina, algo parecido a um quadro. Outros preferem um que seja baixo e largo, para fins de reprodução.
Embora haja mais de 30.000 espécies de peixes conhecidos, os peixes tropicais são os favoritos. Há, naturalmente, peixes tropicais de água doce e de água salgada. A maioria enche seus aquários com água doce, escolhendo uma variedade de peixes que pululam nela e que se dão bem uns com os outros.
Ao comprar peixes de uma loja especializada, deve-se ter cuidado de escolher peixes saudáveis. Por peixes doentes em seu aquário pode resultar na perda dos que já se acham nele.
Naturalmente, os peixes para seu aquário talvez possam ser obtidos de uma corrente próxima. Por exemplo, os rios centro-americanos talvez contenham o lindo ‘cauda de espada’. O macho possui uma saliência parecida à espada que sai de sua cauda, sendo ou verde azulado, azul-celeste ou amarelo-canário esboçado com preto. Este peixe parece conseguir nadar igualmente bem quer para diante quer para trás. Já parou alguma vez em tanques d’água ou em pequenos riachos perto de sua casa para ver que diferentes espécies de criaturas písceas consegue encontrar?

Cuidar dum Aquário

Se resolver ter um aquário, será preciso gastar tempo para cuidar devidamente dele. Contrário à opinião de muitos, contudo, cuidar dum aquário não envolve desmontá-lo e esfregá-lo com água e sabão cada semana nem mesmo cada mês.
Por retirar com um sifão pequena quantidade da água do fundo, onde se ajuntam as fezes, e por adicionar água limpa, ou por usar um filtro mecânico para manter limpa a água, alguns que têm tal passatempo deixaram anos se passar antes que tiveram de desmontar por completo seus aquários. Em adição a manter limpo seu tanque, precisa também prover o que seus peixes necessitam a fim de permanecerem saudáveis.

Oxigênio e Luz

Para que seus peixes permaneçam saudáveis, precisam de oxigênio em quantidade adequada. Absorvem o oxigênio dissolvido na água à medida que passa por suas branquias. A quantidade de oxigênio num aquário é determinada pela temperatura da água (água fria contém mais oxigênio do que a água quente), e também pela área de superfície da água. A água renova sua reserva de oxigênio ao entrar em contato com a atmosfera. Alguns usam uma bomba elétrica para forçar o ar por meio de um tubo para dentro do aquário. Ao passo que pequena quantidade de oxigênio é absorvida das bolhas de ar, a finalidade principal da corrente de ar é circular a água para cima, para a superfície, onde é absorvido o oxigênio.
Visto que a área da superfície da água determina a quantidade de oxigênio, a taça de vidro que tem menor circunferência no topo não deve ser completamente enchida. Deve ser enchida apenas um pouco acima da metade, para se ter maior área de superfície da água.
Devido às demandas de oxigênio, a área da superfície da água determina quantos peixes pode ter em seu aquário. Natural é que o tamanho de seus peixes é também um fator determinante. Certa autoridade considera que deveria haver pelo menos uns dezoito centímetros quadrados de superfície de ar para cada peixe do tamanho de um guppy ou peixinho cipríndeo (que tem menos de 4 centímetros de comprimento). Isto significaria que um aquário com uma superfície aquosa de uns 23 por 50 centímetros (1.150 centímetros quadrados) não deve conter mais de sessenta guppies desenvolvidos.
O uso de algumas plantas aquáticas num aquário é benéfico. Plantas sandáveis exalam oxigênio e inalam bióxido de carbono durante’ o dia. Por sua ‘ vez, os peixes inalam oxigênio e exalam bióxido de carbono. Destarte, plantas saudáveis e crescentes não só são atraentes num aquário, mas também constituem uma fonte de oxigênio.
Quando falta o oxigênio suficiente, seus peixinhos de estimação logo farão com que saiba disso pela respiração rápida, ou por virem à superfície, tentando respirar oxigênio.
A luz suficiente é necessária para se garantir que haja plantas saudáveis que, por sua vez, contribuem para a saúde de seus peixes. Quando não há suficiente luz, suas plantas morrerão e se decomporão, a vida microscópica se multiplicará em seu tanque, e isto talvez cause a doença de seus peixes. Por outro lado, demasiada-luz amiúde causa um excesso de algas, de água esverdeada e de altas temperaturas. Como no caso da vida natural ao ar livre, seu aquário deve receber um total de cerca de oito a dez horas de luz natural ou artificial por dia.

Temperatura e Alimentação

Além do oxigênio adequado e da luz suficiente (se houver plantas), os peixes carecem da temperatura e do alimento corretos. O desequilíbrio nestes essenciais sem dúvida causará problemas em seu mundo submarino. Conforme indicado pela própria palavra “tropical”, uma temperatura tépida entre 22,2° e 26,7° centígrados é a melhor para a maioria dos peixes tropicais. As temperaturas mais frias do que isso podem debilitar sua resistência às doenças. A água quente demais pode privá-los do oxigênio necessário.
Mais importante de tudo, evite a mudança súbita de temperatura. Isto amiúde abala os peixes e reduz sua resistência às doenças. Por causa do perigo de súbita mudança, é crítica a questão de acrescentar mais água ou novos peixes ao tanque. Certifique-se de que a água acrescentada seja da mesma temperatura. Também, ao acrescentar novos peixes ao aquário, fará um favor a eles se introduzi-los gradualmente no seu novo lar, ao invés de simplesmente despejá-los dentro dele. Faz-se isto por fazer flutuar o vaso em que vieram no tanque até que ambas as águas sejam da mesma temperatura. Isto usualmente leva cerca de quinze minutos.
O alimento, por certo, terá de ser provido regularmente e deve ser variado de tempos a tempos. Pode ser algo tão simples como comprar alimentos secos ou congelados para peixes; ou talvez lhes sirva um delicioso prato duma larva de mosquito, minhocas, formigas ou moscas, para se mencionar alguns. Poderá também acrescentar de sua própria mesa um pedacinho de coração de boi grelhado, espinafre ou alface crus bem picadinhos ou pedacinhos de peixe. A boa dieta determina em grande parte se terá peixes saudáveis, com vida longa e boa coloração. Peixes diferentes, é natural, têm hábitos de comer variados, e isso terá de ser levado em consideração.
A alimentação adequada de seus amigos písceos envolve não só com o que são alimentados, mas também como são alimentados. Em água mais tépida, os peixes precisam de mais alimento, visto que respiram, digerem, eliminam e crescem mais rápido do que em água mais fria. Peixes saudáveis usualmente parecem ter fome e amiúde acolherão sua presença por nadarem excitadamente contra o vidro da frente de seu tanque, suplicando, por assim dizer, que os alimente. No entanto, é preciso cuidado para não alimentá-los demais.
Uma regra geral a aplicar é alimentar seus peixes com suficiente comida de cada vez de modo que toda ela seja consumida em questão de três a cinco minutos. Qualquer comida que sobrar devido a colocá-la demais se decomporá. Colocar comida demais resulta em mais bactérias e daí em doenças e morte para os peixes. Visto que os peixes se alimentam um pouco de cada vez durante o dia todo em seu habitat natural, usualmente são preferidas pequenas doses freqüentes. Não obstante, se só for conveniente alimentá-los uma vez por dia, geralmente é melhor fazê-lo de manhã.
As condições que provocam doenças nos peixes são na maior parte as mesmas com respeito a todas as criaturas viventes, a saber, superpopulação, temperaturas gélidas ou flutuantes, dieta pobre, comer demais, luz insuficiente e matéria morta ou em decomposição por perto. Quaisquer delas podem levar ao colapso da imunidade natural dos peixes.

Reproduzir Peixes Tropicais

Peixes tropicais são em geral classificados quer como “vivíparos” ou “ ovíparos”. Destes dois, os vivíparos são usualmente muito mais simples de reproduzir e criar. Isto se dá porque o peixinho vivíparo já nasce plenamente desenvolvido e usualmente é maior do que o peixinho ovíparo. O peixinho pode nadar vigorosamente e pode comer a mesma comida bem picadinha ingerida por seus pais.
Os vivíparos se distinguem facilmente quanto ao sexo, visto que os machos têm uma modificada nadadeira anal com que fecundam a fêmea ao nadar junto dela. Poderá reconhecer facilmente uma fêmea vivípara grávida por seu tamanho e a área escura na região anal, por trás da nadadeira inferior. Muitos pais humanos verificaram que a reprodução de vivíparos é um meio natural de educar seus filhos quanto aos “fatos da vida”.
Visto que a fêmea vivípara e as outras se inclinam a comer o filhote, desejará prover proteção para os peixes recém-nascidos. A melhor forma é separar a mãe de outros peixes canibalísticos antes que dê à luz. Poderá então prover esconderijos para os filhotes, tais como plantas, ou usar algum tipo de armadilha de reprodução para impedir que a mãe consiga pegar seus filhotes.
A maioria dos peixes tropicais se reproduzem por postura, e empregam uma variedade de métodos para fazer isto. Alguns espalham os ovos pela areia ou por cascalho. Outros prendem os ovos em plantas ou pedras. Alguns ovíparos constroem ninhos, depois guardando seus filhotes contra os predadores. Muitas espécies de ovíparos precisam de específicas condições de reprodução e, às vezes, de alimento especial. Assim, é necessário o conhecimento mais extensivo para a reprodução bem sucedida.
Interessantes entre os peixes tropicais são os ovíparos conhecidos como fazedores de ninhos de bolhas de ar. O macho realmente faz bolhas de goles de ar envolvidos por saliva como uma película a fim de preparar um ninho para os ovos. Observar isto é deveras fascinante. Por exemplo, um casal de peixes lutadores siameses são primeiro apresentados um ao outro separados por uma divisão de vidro quando se torna evidente que a fêmea bojuda está carregada de ovos. O macho tenta loucamente alcançar a fêmea, e se entrega a uma dança frenética que é linda de se contemplar, exibindo suas barbatanas graciosas, semelhantes a um véu, em colorações rósea, púrpura ou azul. Daí, o macho constrói uma massa de espuma na superfície da água, seu ninho de bolhas tendo pouco menos de quatro centímetros de diâmetro. Então se remove a divisão de vidro.
Depois da caça, que é bastante ardente, a fêmea permite que o macho se enrole nela, espremendo os ovos para fora dela e então fertilize os ovos. A medida que os ovos flutuam para baixo, o macho rapidamente os apanha em sua boca e lança-os para o ninho de bolhas de ar. Depois de se acharem cuidadosamente protegidos nas bolhas, o macho retorna para continuar o processo de espremer até que todos os ovos, que talvez sejam várias centenas, tenham sido aparentemente liberados pela fêmea. Os ovos maturam em cerca de quarenta horas. Sendo extremamente pequenos, os filhotes têm de ser alimentados de vida microscópica.
Quer haja apenas um peixe numa taça ou um grande aquário cheio de peixes, muitas famílias obtêm deleite saudável em contemplar como cada, peixe reflete a inesgotável variedade do Criador.
O que há num aquário? Para muitos, há descontração, alegria e fascínio.

in Despertai de 22/3/1973 pp. 13-16

sábado, 5 de janeiro de 2013

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

2012/2013

2012 foi o ano em que fiquei desempregado, pela primeira vez na minha vida. E assim à partida não estou a ver nada mais marcante... ou até mais algum facto marcante...

É evidente que em 2013 dava jeito arranjar um emprego, de preferência estável. Mais importante é manter boa saúde. E já agora que a minha esposa também arranjasse emprego, ou as coisas podem ficar muito complicadas em termos financeiros.

Já que estou entre dois anos, gostava de perceber porque razão as pessoas festejam o fim de um ano e o começo de outro. Qual a razão para tanta felicidade? Não vale dizer que é porque acabou um ano e as pessoas esperam que o próximo seja melhor! Quero uma razão mais válida, mais real, efectiva.
Qual a diferença entre o dia 31 de Dezembro e o dia 1 de Janeiro? Não vejo diferença que seja susceptível de festejos, é simplesmente a mudança de ano civil. Um ano corresponde ao intervalo aproximado de tempo que a Terra demora para completar uma volta em torno do Sol. É um sistema que permite medir o tempo, assim como os meses, as horas e os minutos. E é isto, nada justifica a celebração desta data. Ou então, porque não comemorar a mudança das estações? Ou o final do ano escolar? Há também a hipótese de celebrar o final do ano desportivo - se bem que aqui só faria sentido que os vitoriosos comemorassem...
Em termos astronómicos, em vez do ano de 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos aproximadamente,  porque não o ano sideral? Ou melhor ainda, festejar o ano tropical!...

A meu ver ( naturalmente, tudo o que digo é simplesmente a minha singela opinião ), o mais importante é estar vivo. E devíamos celebrar cada dia de vida. Porque apesar de tudo, é bom estar vivo.

Uma feliz vida para todos!

OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.