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sexta-feira, 29 de março de 2013

Raridades e Recordações ( 96 )

Home, sweet home...

quarta-feira, 27 de março de 2013

O salão de chá — parte da vida na Coreia





EM SEUL, capital de Coreia, há 2.800 salões de chá, ou cerca de um para cada 2.000 pessoas! Isso talvez dê a impressão que os coreanos têm muita sede. Mas, os salões de chá aqui são populares por motivos outros além de pelas bebidas que servem. São um lugar de contactos sociais.
A pessoa talvez encontre inesperadamente alguém na rua e queira conversar de modo quieto e confidencial. Ou talvez aconteça que uns negociantes desejem um lugar em que possam reunir-se. Usualmente as casas são pequenas, e as famílias são grandes. Há pouca privacidade aqui. Mas, os salões de chá, situados em toda vizinhança, há muito são lugares naturais de reuniões.
Torna-se cada vez mais comum os jovens com quase vinte ou com vinte e poucos anos encontrarem com suas “namoradas” num salão de chá. É verdade que namorar não é considerado de bom gosto na Coreia a menos que o casal esteja noivo, e então se espera que haja uma acompanhante. No entanto, muitos jovens quebraram os velhos costumes, e, para eles, os salões de chá se tornaram um lugar onde se encontrar.
Os salões de chá são também usados pelos pais para arranjar casamentos. Isto é usualmente feito através dum intermediário, ou mediador. Este amiúde se reúne com os pais num salão de chá e, enquanto bebem algo, ele procurará saber a formação da família, bem como as qualidades da noiva ou do noivo prospectivos. Depois das negociações, os pais de ambas as partes se reúnem de novo — no salão de chá local.
Daí, também, os restaurantes que servem alimento coreano não servem café ou chá. Assim, as pessoas talvez se dirijam a um salão de chá para tomarem uma bebida depois da refeição. Também, as pessoas usam os salões de chá como ponto de espera. Amiúde os salões de chá junto aos cinemas servem justamente para isso.
Tais salões de chá estão cheios de pequenas mesas baixas. Com frequência há pouca ou nenhuma luz do dia lá dentro, e as luzes são reduzidas ao mínimo. A música contribui para o ambiente. Poderá ser alta e estridente, ou do tipo mais brando. Com frequência, há uma grande tela de televisão que mostra algum evento desportivo ou um drama diário.
Usualmente, a dona é uma viúva ou a amásia de algum comerciante, vestida dum costume coreano atraente e custoso. Trabalham para ela garçonetes bem educadas e amigáveis, chamadas reji. Usualmente têm vinte e poucos anos e vestem-se de minissaias.
As circunstâncias variam em cada casa de chá. Algumas visam tipos especiais de pessoas. Exemplificando: no distrito comercial do centro, há as destinadas aos comerciantes. Outros lugares da cidade procuram atrair artistas, e ainda outros, universitários. Muitas não visam nenhuma clientela em especial, mas simplesmente qualquer pessoa que deseje entrar.
A competição entre os salões de chá é grande. A fim de conseguir fregueses, tentam manter-se na frente dos outros salões de chá por meio de decoração atraente. Seus nomes são escolhidos de forma a contribuir para a atmosfera geral. Para exemplificar: há o “Paraíso”, “Encruzilhada”, “Urso Branco”, “Mundo Novo”, “Rosa”, e assim por diante.
A maioria dos salões de chá servem as mesmas coisas. Há chá, café, sucos de frutas, bebidas especiais para a saúde feitas de ervas e, no verão, refrigerantes. Muitos também servem chá com uísque e outras bebidas alcoólicas. Há também o ovo cru no café quente, chamado “café da manhã”. No entanto, o chá e o café, xaropes adocicados, são as ofertas básicas do ramo.
Uma característica dos salões de chá que muitos apreciam é o telefone, visto que nem todas as casas possuem um. Podem ser dados telefonemas pela taxa nominal. E, se alguém telefonar para a pessoa, ela será chamada. Alguns comerciantes que não têm escritórios costumam usar certo salão de chá como centro de operações. Talvez cheguem até a imprimir o telefone dum salão de chá em seus cartões comerciais e façam ali seus contactos telefónicos. Os donos dos salões de chá, contudo, não aprovam essa prática.
Na entrada usualmente há um bonito quadro de mensagens, revestido de tecido. Ali se pode inserir uma mensagem em papel dobrado com bom gosto, mostrando o nome da pessoa a quem se dirige. Este sistema de comunicações não custa nada. Os jornais, também, acham-se disponíveis nos salões de chá, e são passados de mesa em mesa.
A pessoa talvez gaste considerável tempo num salão de chá, muito embora só incidentalmente beba algo. Em tal caso, o dinheiro para algo a beber é chamado de cha-ri-kap, o preço do lugar ocupado, ao invés da consumação.
Tais lugares podem ser chamados de salões de chá, mas, na realidade, são muito mais do que isso. São parte da vida na Coreia.

in Despertai de 22/5/1973 pp. 15-16

segunda-feira, 25 de março de 2013

Provérbio da semana ( 22:1 )


Deve-se escolher antes um nome do que riquezas abundantes; o favor é melhor do que mesmo a prata e o ouro.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Palavra da semana ( 41 )


Também se escreve "esvanecer"...

esvaecer |ê|

v. tr.
1. Apagar; delir.
2. Dissipar.
3. Causar vaidade a.
v. intr.b´r
4. Perder o ânimo.
5. Desmaiar.
v. pron.
6. Dissipar-se; esvair-se.
7. [Figurado]  Desanimar; perder as forças.

segunda-feira, 11 de março de 2013

O saber não ocupa lugar ( 363 )




Efeito Mpemba é o nome dado ao fenómeno no qual a água morna, dadas certas condições, congela mais rapidamente do que a água fria.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Cortar cabelo em casa — será que o faria?





UM BARBEIRO em Brooklyn, Nova Iorque, visitou recentemente alguns amigos e, como o faz frequentemente como gesto de bondade, ofereceu-se a cortar o cabelo do garoto.
Os preços de tudo têm subido, mas o custo de um corte de cabelo subiu mais do que a maioria das coisas. Se houver três, quatro ou mais garotos na família, a despesa pode ser realmente alta.
Não é surpresa, então, que em muitas famílias um dos genitores corte o cabelo dos filhos. Esta prática é mais ampla do que imagina. Calcula-se que vários milhões de aparelhos domésticos de cortar cabelo tenham sido vendidos nos EUA.
No entanto, economizar dinheiro não é a única razão de muitos pais preferirem cortar o cabelo dos filhos. Isto se evidencia da experiência dum barbeiro profissional que ofereceu cortar regularmente o cabelo dos filhos dum amigo. O pai agradeceu a gentil oferta do barbeiro, mas disse que preferia cortá-lo ele mesmo. Explicou: “Como vê, isso me oferece a oportunidade, a cada duas semanas, mais ou menos, de ficar conversando a sós com meus filhos.”
Alguns pais acham ser mais conveniente cortar o cabelo em casa do que levar os filhos a uma barbearia, esperar por eles, e então trazê-los de novo para casa. E a primeira ida duma criança a uma barbearia pode ser uma experiência aterrorizante. Assim, o lar, acham alguns, é um ambiente mais reconfortante para se apresentar aos filhos pequenos a máquina de cortar cabelo que zumbe e as tesouras que estalam.
É digno de nota que o corte comercial de cabelos tem declinado ultimamente. No entanto, o motivo principal disto não é o aumento nos cortes de cabelo em casa, mas é a mudança para estilos de cabelos mais compridos.

Métodos Primitivos de Cortar Cabelo

O cabelo humano cresce pouco mais de um centímetro a dois centímetros e meio por mês. Para controlar este crescimento, o corte sem dúvida era feito em casa por um membro da família. Mas, aparentemente logo se tornaram comuns os especialistas. Há mais de 2.500 anos atrás, a Bíblia já falava da “navalha de barbeiro”. (Eze. 5:1) E por volta desse tempo, os gregos, segundo se relata, possuíam sunptuosos salões de barbeiro.
Naqueles dias, cortar cabelo usufruía considerável prestígio, em especial quando os barbeiros também começaram a praticar a cirurgia por volta de 110 E.C. Estes chamados barbeiros-cirurgiões, além de cortar o cabelo, arrancavam dentes, pensavam feridas e, em especial, praticavam a sangria, terapia comuníssima na Idade Média. Em 1292, havia 200 barbeiros em Paris.
Em muitos lugares hoje, o poste vermelho, com listras azuis e brancas, e com uma bola no alto, é a identificação familiar da barbearia. Originalmente, no alto do poste havia uma bacia que se dizia que representava o vaso em que eram guardadas as sanguessugas. E as listras vermelhas e brancas no poste do barbeiro tiveram sua origem nas ataduras manchadas de sangue que se pendurava para secar, que certa vez eram o emblema reconhecido da profissão de barbeiro. A listra azul do poste é uma adição posterior.
Em 1745, foram separados na Inglaterra o corte de cabelo e a cirurgia, e houve um declínio lento e contínuo da arte de cortar cabelo. Por volta do fim do século dezanove, as barbearias em geral se tornaram desarranjadas e insalubres.
No século presente, contudo, foram feitas melhoras. Muitas escolas de barbeiros foram estabelecidas. Estas não só ensinam a cortar cabelo, mas também medidas sanitárias, tratamentos do couro cabeludo e assuntos relacionados. A escolarização consiste em umas 1.000 a 1.800 horas de treinamento.
A arte de cortar cabelo cresceu assim de novo em estatura, e, ao mesmo tempo, também aumentou o preço do corte. De uns sessenta e cinco a noventa e sete centavos no início do século, nos EUA, o preço atingiu trinta vezes ou mais essa importância actualmente. É particularmente tal aumento de preço que moveu muitas famílias a se voltarem para o corte de cabelo em casa.
Cortaria o cabelo em casa? Pode aprender a cortar o cabelo dos membros de sua família? Talvez não seja tão difícil quanto pensa, em especial visto que não precisa enfrentar uma variedade de estilos de cabelo. Também, o cabelo das crianças é o menos complicado de se cortar.

Equipamento de Barbeiro e Seu Uso

O equipamento correto é importante para se fazer um serviço apresentável. Estojos de barbeiros domésticos, que incluem uma máquina de cortar cabelo eléctrica semelhante à das barbearias, com pentes de várias graduações, podem ser comprados. Estes estojos talvez tenham acessórios, como um pente, tesouras de barbeiro, escova de pescoço, e assim por diante. Numa família de vários filhos, o estojo fica pago em dois ou três meses.
Os pentes da máquina podem ser especialmente úteis. Estes instrumentos semelhantes a pentes são simplesmente colocados no cabeçote de corte da máquina. Mantêm a superfície de corte da máquina a uma certa distância da cabeça da pessoa, tornando fácil obter um comprimento uniforme de cabelo.
Acertar o cabelo em torno da linha de trás da cabeça e nas partes laterais pode ser um desafio, em parte.
No entanto, os estojos de barbeiro amiúde têm pentes que diminuem gradualmente. Por exemplo, há um para o lado direito da cabeça e outro para o lado esquerdo. Quando estes são colocados, pode-se passar a máquina sobre cada lado da cabeça (ao redor das orelhas), e o cabelo será cortado mais curto perto da linha de contorno do cabelo e progressivamente menos quanto mais alto na cabeça. Por aprender a usar eficazmente os vários pentes da máquina, poderá cortar bem as partes laterais e a parte de trás da cabeça.
Deve lembrar-se de que o cabelo deve ser menos cortado no sentido do alto, tornando-se progressivamente mais comprido quanto mais se afastar da linha de contorno do cabelo. Um pente que permite que o cabelo seja cortado bem curto, talvez uns três milímetros, poderá ser usado desde a linha de contorno em direcção ao alto da cabeça por cerca de dois centímetros e meio, mais ou menos. Imagine que os pentes sejam um pequeno aviso, e que o fim da área a ser cortada, usando-se este pente, seja o fim da pista. Isto significa que ao se aproximar do fim desta área, deve-se levantar um pouco, devagar, o pente e deixá-lo no ar.
Para cortar a próxima parte, dois centímetros e meio a cinco centímetros mais alto na parte de trás da cabeça, outro pente deve ser usado, um que não permita que a máquina apare o cabelo tão curto. Depois de completar tais passos, o trabalho com a máquina acabou.
Para terminar o corte depois de se usar a máquina, a tesoura e o pente comum são os melhores instrumentos a usar. A tesoura e o pente devem ser usados para continuar a desbastar o cabelo desde seu comprimento mais curto, tornando-o progressivamente mais comprido à medida que se sobe na cabeça. Por fim, para cortar a parte de cima da cabeça, alguns preferem passar o pente entre os cabelos e segurar as pontas entre o dedo médio e o polegar de uma das mãos, e usar a tesoura na outra mão para cortar as pontas na medida desejada.
O pente-navalha é outro instrumento do barbeiro doméstico. Trata-se dum pente de plástico em que se pode inserir uma lâmina de barbear. Deve-se ter cuidado ao usá-lo, contudo, pois a pressão demais do pente pode resultar em falhas. Mas, com prática, alguns pais se tornaram peritos em cortar cabelo com este instrumento simples.

Sugestões Úteis Sobre Cortar Cabelo em Casa

Caso decida tentar cortar cabelo em casa, eis aqui algumas sugestões úteis em geral: No caso de criancinhas, é de ajuda que alguém segure a cabeça delas enquanto se lhes corta o cabelo. Também é sábio não tentar cortar o cabelo de seu filho quando ele estiver cansado, ou o leitor. Coloque a criança sentada bem no alto, de modo que não tenha de curvar-se para cortar o cabelo. Escolha um quarto bem iluminado.
Também, fique alerta quanto a altos e baixos na cabeça. Quando a máquina bate neles, pode deixar falhas de péssima aparência. Por questão de segurança, recomenda-se que, enquanto a máquina de cortar cabelo estiver ligada, tanto o barbeiro como o ‘freguês’ fiquem longe do alcance de outros aparelhos eléctricos, radiadores, ou outros encanamentos.
É bom trabalhar devagar. Não cave buracos nem desbaste demais um lugar. Mantenha descontraídos seus dedos e sua mão, e não duros ou tensos. Segure o pente e outros instrumentos de forma leve. O cabelo é uma fibra delicada e é cortado com facilidade, de modo que o corte com uma acção leve.
Não espere excelentes resultados logo de início. É necessária a prática. Mas, com a vantagem de trabalhar nas mesmas pessoas vez após vez, muitos pais aprendem a fazer excelentes cortes, com grande economia. O leitor, também, poderá decidir que cortará cabelo em casa.

in Despertai de 22/5/1973 pp. 12-15

segunda-feira, 4 de março de 2013

Provérbio da semana ( 21:29 )


O homem iníquo fez a sua face atrevida, mas o recto é aquele que será firmemente estabelecido nos seus caminhos.

sexta-feira, 1 de março de 2013

No aproveitar é que está o ganho!


Morre a mulher a um comerciante da velha guarda, daqueles que vendiam até a mãe e sovinas quanto baste. O homem, transtornado tanto pelo falecimento como pelo dinheiro a gastar no funeral e afins, lá ligou para o jornal:
«Gostava de colocar um anúncio na secção de necrologia, mas quero o mais barato que tiver, "Morreu Maria" basta.
O empregado do outro lado, um tanto embaraçado responde:
«Mas, meu senhor, não deseja dizer algo mais? Neste jornal os anúncios têm todos o mesmo preço até 5 palavras.»
O homem pensou um pouco...
«Então, escreva aí, "Maria Morreu Vende-se Opel Corsa"»

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Questão de cabelos



Pode ser uma questão parva. Tem a ver com um gosto pessoal, mas ao mesmo tempo a observação detalhada que tenho feito leva-me a colocar esta questão.
Gosto de ver as mulheres com cabelo comprido e de preferência liso ou ligeiramente ondulado, mas isso não interessa para o caso. O cabelo comprido versus o cabelo curto é o que me faz questionar se existe alguma regra que invoque a necessidade ou a obrigação de que as mulheres vão diminuindo o comprimento do seu cabelo ao passo que envelhecem. É de facto isso que reparo na maioria das senhoras. Na sua juventude e até chegarem perto dos 40 anos, o cabelo comprido impera, o que para mim é sem dúvida a forma mais feminina de se apresentarem. Depois dessa idade, geralmente o cabelo começa a ficar mais pequeno e raríssimas são as senhoras de 3ª idade que usem cabelo comprido. Porquê? Haverá alguma razão que desconheço?
Verifiquem por vós mesmos e vejam se não tenho razão. E tentem perceber ( independentemente das opiniões e gostos pessoais ) porque isso acontece. Elucidem-me.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Palavra da semana ( 40 )

É o que vai acontecer mais dia menos dia em Portugal...


abiótico

adj.
Diz-se da zona ou dos lugares onde a vida animal ou vegetal não é possível, ou fica, pelo menos, atrofiada.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O saber não ocupa lugar ( 362 )




A cintilação se deve a perturbações atmosféricas e não a fenómenos internos às estrelas.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Material de construção do mar





ENTÃO, não é esta uma forma maravilhosa de descontrair-se? Sentar-se aqui, na areia branca, com enorme pára-sol protegendo-nos do sol, vendo as ondas tentarem escalar a praia.
Por falar nisso, sabia que há enorme projecto de construção em andamento lá, onde as ondas acumulam aquela espuma branca? Não, não existe pesado equipamento de construção ali, nada de barras de aço, blocos de cimento nem tijolos. Mas, ali está sendo produzido o maravilhoso material de construção — o coral.
O mundo submarino do coral é um mundo estranho e belo — estranho na forma e contorno, belo na cor e na variedade. Há corais em forma de miolos, ou maeandras, de todos os tamanhos, assim chamados porque é justamente com os miolos do cérebro que se parecem. Há corais estrelas em forma de flor, e os que se parecem com madrepérolas ou com a armação dum veado. Há, também, o coral alface, o coral picante e muitas outras formas estranhas. Fascinantes, também, são as suas cores — marrom, amarelo, laranja, rosa, púrpura e vermelho.

Onde Se Encontra o Material

Onde poderia ir a fim de investigar este maravilhoso material de construção, o coral? A muitos lugares. Poderia visitar as suaves águas turquesas da Baía de Montego, na costa norte da Jamaica, ou viajar para outra parte no Atlântico oeste, das Bermudas ao Brasil. Outra área de observarão é a região indo-pacífica, desde a costa leste da África, através das ilhas do Pacífico oeste até o Havaí. Nesta área, pode-se ver a Grande Barreira da Austrália, uma massa de coral que se estende por uns 2.000 quilómetros ao longo da costa nordeste da Austrália.
Em certos lugares, pode-se ver o surpreendente material de construção do mar através do fundo transparente de um barco. Ou a pessoa talvez prefira colocar nadadeiras, uma máscara de mergulho e um tanque de ar e descer para olhar mais de perto. Ao entrar na água, porém, a pessoa desejará acostumar-se com o movimento ao redor dela, pois parece que o panorama marítimo sobe e desce em consonância com o movimento do próprio mar. Deve-se ter cuidado, porém, pois os cortes feitos nos corais são muito lentos de sarar.

Como É Produzido o Coral

Os animais que fabricam o coral são chamados de pólipos coralinos. São aparentados à medusa e à anémona do mar semelhante à flor. Depois de muito breve estágio de nado livre, no estado de larva, estas criaturinhas se estabelecem numa vida sedentária, prendendo-se firmemente aos esqueletos de outros corais.
Uma vez rigidamente estabelecidos, os pólipos produzem um pequeno tubo carnoso, que varia de tamanho de uns dois e meio centímetros a mais de trinta centímetros de diâmetro. Na sua extremidade superior se acha a boca, cercada de pequenos tentáculos. À noite, estes se estendem e capturam plânctons microscópicos como alimentos.
Ao mesmo tempo, estas criaturinhas estão muito ocupadas em construir. Retiram o cálcio da água e segregam um carbonato de cálcio (calcário). Usando tal secreção, constroem ao redor de si uma formação dura, caliciforme. Esta constitui uma colónia ou esqueleto coralino, ao qual se retraem para proteger-se.
À medida que muitos pólipos constroem suas casas coralinas, estas se fundem para formar uma massa colorida e dura. Os pólipos morrem, mas outros se prendem a seus esqueletos e continuam a construir. Em resultado, são erguidos edifícios incrivelmente estupendos, maiores do que qualquer coisa que o homem já tenha construído.

O Que É Construído

Os recifes coralinos são produzidos por diminutos pólipos. Alguns recifes se estendem da praia até o mar. São chamados de recifes em franja. Um recife de barreira, por outro lado, separa-se da praia pela água, mas segue ao longo da costa.
O segundo maior recife de coral do mundo, depois do Recife da Grande Barreira da Austrália, estende-se por mais de 200 quilómetros ao longo da costa das Honduras Britânicas. Entre o recife e a praia, a água tem de cerca de um a quatro metros e meio de profundidade. Os fabricantes coralinos também formam atóis. Estes são ilhas coralinas circulares no mar aberto que circundam uma massa de água chamada lagoa. Um atol pode ser formado à medida que o coral se acumule na orla da cratera de um vulcão submerso. Alguns destes atóis são habitados. Um deles, no Oceano Índico, possui um campo de pouso de emergência para jactos.
Assim, a construção de ilhas não é projecto por demais ambicioso para tais diminutos pólipos. A ilha de Barbados, nas Antilhas, por exemplo, compõe-se mormente de corais. A desintegração gradual causada pela água e o tempo cobriu o coral da ilha com solo de barro vermelho.
As formações coralinas podem surgir em qualquer oceano, mas os pólipos coralinos que constroem recifes se limitam a águas em que as temperaturas mais frias não descem abaixo de 18,3°C. Assim, restos de antigos recifes coralinos nas águas do Árctico indicam que prevalecia um clima tropical nestes mares do norte em algum tempo do passado.
Ao passo que os construtores coralinos continuam sua prodigiosa tarefa de construir no mar, outros organismos, tais como o bodião e o peixe-anjo, perfuram a estrutura ou a picam, para debilitá-la e desmoroná-la. As esponjas, as algas e plantas marinhas vêm em seu socorro, cimentando pedaços para impedir a desintegração total. O resultado é uma rocha calcária porosa, com túneis, cavernas e esconderijos.

História e Uso do Coral

O porto fenício de Tiro, certa vez, era famoso por seu comércio coralino. Do Mar Mediterrâneo se colhia, e ainda se colhe, um coral vermelho altamente prezado. Cresce em pequenas formações ramalhudas, e tem um centro que pode ser polido para revelar tonalidades vermelha e rosa. É usada em colares, braceletes e em outros adornos.
Em Barbados e nas Bermudas, o coral é usado na construção de casas. É fácil de cortar, e endurece e se torna durável quando exposto ao ar.
Possivelmente, a função mais importante do coral, contudo, seja a protecção que dá às orlas marítimas diante da marulhada, das ondas sísmicas e dos furacões. Muitos marujos, durante uma tempestade, encontraram seguro ancoradouro por trás dum recife de coral.

in Despertai de 8/5/1973 pp. 28-29

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Palavra da semana ( 39 )


xilófago

(xilo- + -fago)
adj.
1. Que rói madeira.
s. m.
2. [Entomologia]  Insecto que rói madeira.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O saber não ocupa lugar ( 361 )




A água, diferentemente da crença popular, possui uma cor inerente, que se apresenta como um leve matiz de azul.

OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.