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domingo, 9 de dezembro de 2012

O saber não ocupa lugar ( 358 )




Das 17 cabeças colossais olmecas documentadas até à actualidade, a maior de todas ( La Cobata ) pesa 40 toneladas e tem 3,40 metros de altura.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O que deve saber sobre pneus





DÁ-SE conta de que o único contacto de seu carro com o solo é através dos pneus? Não só eles servem para amaciar a rodagem; são vitais em frear e em orientar o carro. Mas, o que acontece quando os pneus estão defeituosos?
Daí, talvez resultem acidentes de trânsito; com efeito, grande percentagem dos acidentes de carro são atribuídos a pneus defeituosos. Quando considera que centenas de mortes ocorrem no trânsito a cada dia através do mundo, pode ver quão vitais são seus pneus. O que sabe sobre eles e sobre como cuidar deles?

Fabricação

O principal ingrediente dos pneus é a borracha, a maior parte da qual hoje é sintética. Nos EUA, cerca de 60 por cento de toda borracha usada vai para pneus e câmaras-de-ar. No entanto, a borracha dos pneus recebe vários aditivos, os básicos sendo os seguintes:
Enxofre, para ajudar a vulcanizar ou curar a borracha. O negro do carvão, para dar força e dureza em resistir à abrasão. Óleos e alcatrão, para tornar a borracha maleável e para ajudar a se misturar e combinar. Antioxidantes e antiozonizadores, para resistir aos efeitos prejudiciais da luz solar e do ozónio, e, assim, dar maior durabilidade ao pneu.
O pneu moderno também contém tecido, usualmente raiom ou nylon. A borracha composta é impregnada no tecido por meio de grandes cilindros, produzindo o tecido revestido de borracha. Se o pneu fosse feito apenas de borracha, não poderia suportar as tremendas pressões e o calor gerados pelas altas velocidades nas estradas. Ficaria contorcido e cederia.
Portanto, a carcaça, ou corpo do pneu, é feita de uma camada após outra de tecido impregnado de borracha. Cada camada é uma lona. O pneu de duas lonas tem duas camadas de tecido ou tela, o pneu de quatro lonas tem quatro camadas. A banda de rodagem de borracha é aplicada posteriormente.
A banda de rodagem é a parte do pneu que entra em contacto com a estrada. Sua forma é resultado de cuidadosos estudos científicos. A banda precisa aderir à estrada nas curvas e nas freagens, mesmo em tempo molhado.
Se examinar a banda de rodagem dum pneu, notará que possui sulcos bastante amplos que se estendem por toda a banda; possui também cortes menores, sulcos em forma de anzóis, colocados em ângulo para com os sulcos maiores. Este formato é especialmente eficaz no tempo chuvoso. Os sulcos em forma de anzóis agem como pequenos limpadores, limpando a água da estrada e lançando-a nos sulcos maiores, de onde pode ser escoada.

Diferentes Formatos e Recauchutagem

Há dois tipos básicos de pneus. O enviesado ou de lona transversal, e o de lona radial. O enviesado é o mais familiar nos EUA e no Brasil, ao passo que os radiais têm sido padrão na Europa já por quinze anos, e crescem de popularidade nos EUA e no Brasil. A principal diferença entre os dois, como o nome sugere, é na forma em que as lonas são situadas.
As camadas de tecido do pneu transversal são colocadas em diagonal para com a banda de rodagem e transversalmente uma para com a outra. No pneu cinturado transversal, um cinturão de material, usualmente fibra de vidro, é adicionado à banda. Este cinturão fornece aprimorada maleabilidade e tracção, e da vida mais longa ao pneu, por impedir que a banda se contorça na estrada. Dos carros estadunidenses de 1970, 85 por cento estavam equipados com estes novos pneus cinturados transversais, ao passo que dois anos antes apenas alguns deles o foram.
No pneu radial, as camadas de tecido correm em ângulos rectos para com a banda. Daí, um cinturão adicional, feito de tecido ou de aço, é ajustado como uma cinta ao redor do pneu, sob a banda de rodagem, dando-lhe rigidez. A inteira largura da banda, portanto, entra em contacto com a estrada a todo o tempo, resultando em menos desgaste da banda de rodagem.
Um recauchutado é um pneu gasto que recebeu novo cauchu vulcanizado. O processo se inicia com cuidadosa inspecção do pneu, para assegurar-se de que as telas não tenham sofrido danos. O pneu é então levado a uma máquina polidora a fim de se remover toda a velha banda, deixando intacta a carcaça. A carcaça é, a seguir, aspergida com uma solução de borracha. Uma máquina aplica então uma camada de cauchu, que se fixa à antiga carcaça. Por fim, o pneu é colocado num molde e curado por uma hora, mais ou menos. Esta é uma forma menos onerosa de se conseguir um pneu razoavelmente bom.

Cuidado dos Pneus

O serviço mais importante que pode prestar a seus pneus é a inflação adequada. Isto estenderá sua vida, lhe economizará dinheiro, bem como aumentará a segurança deles. O seu manual de proprietário lhe dá a recomendação da pressão da inflação.
A subinflação é uma das principais causas da vida curta dos pneus. Quando o pneu está subinflado, isto provoca excessiva flexão, que gera o calor e enfraquece o pneu. Os estudos revelam que o pneu que contém dezoito libras de pressão, mas que deveria conter vinte e cinco libras, só durará a metade de sua vida normal! Se a pessoa tem usado seus pneus de forma subinflada, a banda de rodagem se gastará mais perto das extremidades do que no meio. Por outro lado, a banda se gastará mais no meio do que nos extremos se o pneu estiver superinflado.
É importante verificar a pressão dos pneus com regularidade; até o tempo influi nela. O pneu perderá cerca de uma libra de pressão para cada seis graus centígrados de temperatura a menos. Talvez seja insensato confiar no medidor de pressão da bomba nos postos de serviço; amiúde são inexactos. Um pequeno medidor de pressão de pneus é barato, e pode ser mantido no seu porta-luvas.
Os pneus devem ser examinados quando frios, isto é, antes que tenham rodado mais de um quilómetro e meio. Isto se dá porque a pressão aumentará com a rodagem. O pneu subinflado, quando frio, registrará, talvez, uma pressão superior à recomendada quando quente. Mas, jamais ‘sangre’ o ar dos pneus quando estiverem quentes, pois, então, eles ficarão abaixo da pressão adequada quando frios.
O adequado cuidado dos pneus também inclui o cuidado no parqueamento — nada de bater nas guias das ruas. Isto pode romper as camadas de tecidos. Passar sobre pedras grandes ou restolhos pode ter o mesmo efeito. Guiar sempre a altas velocidades, partidas rápidas que nem foguete, curvas fechadas e freadas bruscas resultam todas em rápido desgaste dos pneus.
É sábio, também, examinar periodicamente cada pneu para ver se há cortes ou outros danos que talvez causem problemas. Também, veja se há pedrinhas, pregos ou outros objectos ‘estranhos’ presos nas bandas. Se deixados ali, talvez consigam penetrar na borracha e fazer um furo.
Os pneus constituem importantíssima parte de seu carro. E, cuidar bem deles talvez não só lhe poupe dinheiro, mas também a vida.

in Despertai de 8/3/1973 pp. 22-24

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Palavra da semana ( 35 )


dislipidemia

(dis- + grego lípos, -eos, -ous, substância gorda + -emia)
s. f.
[Medicina]  Presença elevada ou anormal de lípidos no sangue. = HIPERLIPEMIA, HIPERLIPIDEMIA

domingo, 25 de novembro de 2012

O saber não ocupa lugar ( 357 )




Francisco Fernandes Costa foi o chefe de governo de Portugal que esteve por menos tempo no cargo, ocupando-o por apenas algumas horas, em 15 de Janeiro de 1920.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

S. Lúcia — ilha dos Picos gêmeos





UMA das mais lindas ilhas das Índias Ocidentais é S. Lúcia — uma massa de montanhas, que ascendem ingrememente das águas, seus cumes ficando envoltos em russo. Esta mais montanhosa das Ilhas Barlavento é famosa por sua característica natural ímpar, os Picos gémeos. Estes são duas gigantescas pirâmides de rocha que surgem abruptamente do mar. Revestidos de vegetação, os picos gémeos têm, cada um, mais de 730 metros de altitude e são inteiramente separados das montanhas vizinhas. Há muito servem como marco para os marinheiros numa ilha que, por mais de dois séculos, serviu de cena para muitas batalhas entre os franceses e os ingleses.
S. Lúcia, efectivamente, já mudou de mãos nada menos de quatorze vezes. Ela já se acha sob o domínio inglês desde 1803. Agora, S. Lúcia é um dos Estados Associados das Índias Ocidentais, dotado de autogoverno, em associação com a Inglaterra. Mas, a influência francesa ainda se faz presente. O visitante logo nota a influência francesa na língua e nos nomes, misturados com o inglês. Por exemplo: Londonderry é um povoado nas colinas por trás de Anse de la Rivière Dorée, e os Picos são chamados Gros Piton (Pico Grande) e Petit Piton (Pico Pequeno).
Embora a língua oficial seja o inglês, frequentemente, na conversa diária, usa-se o patoá, um pitoresco dialecto francês. Não se trata de uma língua escrita, mas ainda é surpreendente como o patoá conseguiu sobreviver. Apesar de que alguns demonstram pequeno ressentimento para com o patoá, receando que estrague o inglês das crianças, há muito poucas pessoas na ilha que não sabem falá-lo.
Na verdade, o patoá tem a tendência de influir no inglês, em especial quando se trata de expressões idiomáticas. Por exemplo uma saudação comum é “kumō yay?” A resposta invariavelmente é “mwē la, te bwē”. Se traduzida literalmente, é mais ou menos o seguinte: “Como vai?” “Estou lá, um pouco bem.” Assim, amiúde na conversação, quando alguém pergunta a outrem em inglês “Como vai?”, a resposta é: “Estou lá.” Outra expressão idiomática é: “Venha, deixe-me contar-lhe isso.” Assim, vê-se facilmente que o inglês tem um sabor distintivo.
À medida que o visitante entra na capital, Castries, não pode deixar de notar que todas as casas tem tectos de folhas galvanizadas, muitas delas pintadas de vermelho. Isto estabelece real contraste com a folhagem verde que cerca a maioria das casas. À distância, a pessoa poderia ouvir a música de uma banda de tambores de óleo tocando melodias vivas em instrumentos feitos de tambores de petróleo abandonados.
Houve época em que S. Lúcia era uma ilha produtora de cana-de-açúcar, mas, agora, as bananas constituem a maior fonte de renda. São necessários de nove meses a um ano para que a bananeira amadureça, de uma semente, e produza cachos de bananas. Daí, a árvore é cortada, mas cuida-se de não destruir os brotos ou ramos do rizoma que cresce, porque, no devido tempo, também produzirá cachos de bananas.
Muitos dos ilhéus são bem-informados. No entanto, alguns só conhecem o mundo isolado em que vivem. Estão isolados, não só pela água, mas por costumes e tradições. Ao passo que alguns estão em condições de fornecer todos os pormenores da história recente, outros jamais ouviram falar na segunda guerra mundial, e muitos não sabem nem quem lutou contra quem. Em certos lugares, pratica-se a obeah (feitiçaria e mágica), alguns até afirmando que é possível fazer um acordo com o Diabo para seu próprio proveito pessoal.
Para muitos, o dia começa às cinco da manhã, e já se empenham em seus afazeres antes de o sol surgir — transportando algo na cabeça, andando descalços com uma faca do mato nas mãos. Sua lâmina de 45 centímetros é usada para tudo que possa imaginar — desde para remover o mato do jardim até para cortar o peixe. Apesar de começarem cedo, a vida nesta linda ilha não é tão corrida como em muitos dos grandes centros. Via de regra, as casas são mobiladas com simplicidade e, às refeições, come-se um prato de arroz, fruta-pão, banana de S. Tomé, feijão rosinha e peixe serra (atum).
Esta ilha dos Picos gémeos, com sua densa folhagem tropical e vales profundos bem cultivados é deveras um deleite para os olhos e um local em que muitos ainda se contentam com as necessidades da vida.

in Despertai de 8/3/1973 p. 21

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Demasiada antecedência...


Era época de Natal e o juiz sentia-se benevolente ao interrogar o réu.
- De que é acusado?
- De fazer as compras de Natal antes do tempo.
- Mas isso não é crime nenhum!!!! Com que antecedência as estava a fazer?
- Antes da loja abrir.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Palavra da semana ( 34 )


comedão

(latim comedo, -onis)
s. m.
[Medicina]  Pequeno cilindro de matéria sebácea que se forma na abertura de algumas glândulas sebáceas. = PONTO NEGRO

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O saber não ocupa lugar ( 356 )




A Pirâmide de Quéops perdurou como a mais alta estrutura construída pelo homem por mais de 3 800 anos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

São os insectos uma benção ou uma maldição?





O QUE lhe vem à mente quando são mencionados os insectos? Pensa nos insectos que espalham doenças, alimentam-se das colheitas do homem e fazem buracos em suas roupas?
Ou pensa nos benefícios trazidos pelos insectos? Pensa nos serviços que desempenham e nos produtos que fabricam — a goma-laca, a seda e o mel, para se mencionar apenas alguns?
Para algumas pessoas, talvez pareça que todos os insectos são pestíferos e que o mundo ficaria melhor sem eles. Mas, sabia que, das mais de 800.000 espécies de insectos conhecidas pelo homem, a ampla maioria são admitidamente benéficas? Com efeito, muitos deles fazem coisas vitais à existência do homem.

Polinização e Melhoramento do Solo

Um de tais serviços vitais tem que ver com a relação entre os insectos e as plantas. Tem-se calculado que 85 por cento das plantas florescentes dependem da polinização dos insectos.
Entre os muitos insectos que cumprem esta função se acham as abelhas melíferas, as mamangabas, as moscas, os besouros, as traças e as borboletas. E, se tais insectos não fizessem seu trabalho, muitas destas plantas, talvez a maioria delas, morreriam. Isso afectaria, não apenas as lindas flores que adicionam tanto prazer à vida do homem, mas também seu suprimento alimentar. O homem deveras estaria em grandes dificuldades.
Os insectos desempenham também um papel benéfico como necrófagos e melhoradores do solo. A matéria morta vegetal e animal atrai muitos tipos de insectos. Comem esta matéria morta e seus sistemas digestivos a transformam em diferentes combinações químicas. Desta forma, a matéria morta é transformada em alimento que pode ser usado pelas plantas.
Não só os produtos de sua excreção, mas os próprios insectos por fim se transformam em alimentos para as plantas. Isto acontece ao morrerem e se decomporem seus corpos, desta forma aumentando os fertilizantes do solo.
Os insectos também ajudam a aumentar o rico solo arável. Isto é feito por trazerem os insectos, de forma contínua, partículas do subsolo à superfície. No processo, escavam túneis no solo, e isto também ajuda. Torna possível que a água se infiltre no solo e, ao mesmo tempo, o areja.

Que Dizer dos Insectos Que Comem Plantas?

Mas, os insectos realmente comem plantas vivas, não apenas as mortas. Não é isso prejudicial aos interesses do homem? Não necessariamente.
A observação e a pesquisa cuidadosas indicam que os insectos preferem as plantas que, de alguma forma, têm deficiências de nosso ponto de vista. Talvez seja o solo pobre, a idade da planta ou alguma condição desfavorável de crescimento que foi responsável pela deficiência.
Quando a planta fica deficiente, deveras atrai os insectos. Exemplificando: O Dr. William Albrecht, da Universidade de Missouri, EUA, dirigiu uma série de testes com o espinafre. Descobriu que os insectos conhecidos como tripes destruíam o espinafre produzido em solo pobre. Mas, o espinafre produzido em bom solo sobrevivia.
Daí, houve o caso de duas videiras que cresciam lado a lado. Uma foi atacada pelos besouros japônicos, mas a outra não foi. Todavia, as folhas de ambas as videiras estavam entrecruzadas. Os besouros só se alimentaram das folhas da videira mais antiga, que não aceitava bem a nutrição que lhe era dada.
Similar observação foi feita quanto a duas safras de alface. Uma safra fora detida por desfavoráveis condições de crescimento, e fora atacada por afídios. Mas, na alface cultivada em condições favoráveis de crescimento, no mesmo solo, não foram encontrados afídios.
Comentando por que os insectos preferem plantas que consideraríamos inferiores, o livro Our Poisoned Earth and Sky (Nossa Terra e Nosso Céu Envenenados) afirma:
“As necessidades nutritivas dos insectos são muito diferentes das do homem e dos animais. Ao passo que o homem viceja numa dieta elevada de proteínas, os insectos preferem os carbohidratos. Precisam mais deles em seu sistema de operação. Um insecto pode saltar o equivalente ao Edifício ‘Empire State’ em um só pulo, falando-se comparativamente, e precisa de muitos carbohidratos para ter essa energia. Assim, quando uma planta tem mais carbohidratos que a outra, um insecto a procurará e a preferirá.”
Comprovando esta observação pela pesquisa científica, continua o livro:
“Conforme demonstrado pela pesquisa da Estação Experimental Agrícola de Missouri, EUA, as plantas que não obtêm matéria orgânica produzem uma quantidade desequilibrada de carboidratos às custas da proteína e dos óligominerais. Os insectos, segundo parece, preferem estas plantas ‘doces’ e conseguem atacá-las mais facilmente.”
Assim, quando os insectos comem plantas do jardim, não será que nos dizem algo? Recebem as plantas a nutrição necessária do solo? Pode-se fazer algo para remediar a condição não saudável das plantas?

Controle das Plantas

Muitos insectos mostram preferir determinada espécie de planta. Seus hábitos alimentares impedem que várias plantas cresçam desenfreadamente.
Um caso em pauta é a opúncia. Esta planta foi tolamente introduzida na Austrália. Não havendo insectos inimigos para controlá-la, a opúncia espalhou-se rápido. Dentro de pouco tempo, tornou milhões de hectares de terra praticamente inadequados para a lavoura.
Daí, em 1925, foram enviados da Argentina para a Austrália 2.750 ovos da mariposa do cacto. Por fim, milhões de ovos foram distribuídos em áreas em que a opúncia tinha fincado pé. As lagartas incubadas da mariposa do cacto fizeram bem seu trabalho. Penetraram nas juntas da opúncia e assim a destruíram. Por fim, este cacto deixou de ser uma praga para a Austrália.
Outro exemplo de controle das plantas pelos insectos envolve a erva de S. João ou hipericão. Esta erva foi trazida da Europa para os EUA. Foi primeiro observada nos EUA em 1793. Por volta de 1940, milhares de hectares das pastagens do norte da Califórnia foram devastados por esta praga. Mais tarde, introduziram-se seus inimigos insectos. A respeito da efectividade de tal medida, declara Scientific American:
“A destruição do hipericão pelos besouros foi acompanhada pela volta das desejáveis plantas forrageiras. Na Califórnia, muitos milhares de hectares agora dispõem de capacidade marcantemente maior de sustentar o gado; os valores dos terrenos subiram; os gestos com o controle do hipericão são mínimos.”
Mas, será que tais insectos se tornaram uma praga desde que o hipericão passou a ser controlado? Não. Continua Scientific American:
“Devido a que os crescimentos do hipericão não mais são extensivos e as áreas infestadas se acham agora amplamente separadas, todos os importantes insectos imigrantes, que dependem totalmente do hipericão para sobreviver, decresceram em número. Felizmente, sua habilidade de localizar novas áreas infestadas e sua alta taxa de reprodução impediram qualquer ressurgimento importante do hipericão. Todos os indícios são de que esta planta nociva da pradaria será controlada e que seus controles por insectos se perpetuarão.”
Não há meio de se saber exactamente quantas plantas se tornariam pragas se não fosse pelo controle dos insectos. Mas, os exemplos adrede mencionados bem ilustram que o homem carece de ajuda dos insectos.
Até mesmo as actividades dos insectos que parecem destrutivas podem ser proveitosas para o homem. Nas florestas, os insectos realizam vital tarefa de poda. Alguns atacam e matam os galhos inferiores das árvores. Esta poda natural fornece ao homem madeira de melhor qualidade. Ainda outros insectos matam árvores. Destarte, impedem que as áreas florestais se tornem apinhadas demais. As árvores que sobrevivem conseguem crescer mais rápido. A actividade dos insectos florestais também reduz o perigo de incêndio e torna a floresta mais adequada como lar para a vida selvagem.

O Homem Ainda Tem Muito a Aprender

O conhecimento do homem sobre os insectos ainda é muito incompleto. A cada ano, de 7.000 a 10.000 novas espécies de insectos são descobertas. A relação entre milhares de insectos e a vida animal e vegetal ainda é desconhecida. Mas, o que já se aprendeu mostra que os insectos ocupam importantíssimo lugar na terra. Observou Carl D. Duncan, professor de entomologia e botânica:
“Talvez seja impossível visualizar adequadamente a totalidade dos efeitos proveitosos que os insectos exercem directa ou indirectamente sobre o bem-estar humano, porém os benefícios são incalculavelmente grandes.”
Amiúde, o lado negativo dos insectos recebe maior atenção. A mosca, exemplificando, é associada comummente com a transmissão de doenças. Mas, quantas pessoas pensam em seu papel como necrófaga e melhoradora e conservadora do solo, quando no estágio de larva? E, não sabia que não se conseguiu estabelecer plenamente a culpabilidade da mosca doméstica? Afirma Scientific American:
“A lista de doenças humanas e animais de que são acusadas de transmitir agora se situa em mais de 65. . . . Todavia, a evidência ainda é apenas circunstancial. A reputação das moscas domésticas é a de um homem acusado de homicídio porque foi encontrado ao lado da vítima com um revólver carregado nas mãos. Na maioria dos casos, não se pode provar conclusivamente que as moscas em pauta puxaram o gatilho do revólver.”

Insectos Constituem Uma Bênção

Ao passo que alguns insectos podem ser prejudiciais, nas circunstâncias actuais, como um todo são uma bênção para a humanidade. Quando os insectos se tornam pragas, amiúde a culpa é dos homens. O homem repetidas vezes falhou em manter um alto padrão de higiene. Transtornou o equilíbrio entre a vida vegetal e animal, e poluiu o ar, o solo e a água. Desequilíbrios em seu próprio sistema talvez, às vezes, façam com que seu corpo atraia insectos tais como os mosquitos. Manifestamente, os insectos, governados pelo instinto, não podem ser culpados do que fazem devido às falhas e fraquezas do homem.
As pessoas que reconhecem a existência de um Criador amoroso vêem nos insectos uma parte da criação de Deus. Isto as impede de tirar conclusões precipitadas sobre qualquer criatura ser prejudicial. Avaliam, também, que as actuais circunstâncias não podem ser usadas como base para se determinar que efeito teriam os insectos sobre os homens livres de todas as imperfeições e fraquezas físicas. Estão confiantes de que os insectos continuarão a ser uma bênção para a humanidade.

in Despertai de 8/3/1973 pp. 9-12

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Elementar, meu caro Watson!

Num exame final de cirurgia, o professor pergunta ao aluno:
- Por que é que os cirurgiões usam máscaras durante as operações ?
- Porque, se a operação correr mal, podem manter o anonimato.

OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.