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domingo, 30 de setembro de 2012

Não fumem... Fumar mata!


José acompanhava um cortejo fúnebre, quando resolveu fumar um cigarro.
Antes de acendê-lo, perguntou ao agente funerário, que estava a seu lado, se ele se incomodava.
- Não me incomodo, não - disse ele. - Você nunca há de ouvir um agente funerário recomendar que alguém não fume.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Palavra da semana ( 31 )


bródio
(italiano brodo)

s. m.
1. [Informal]  Festança de comes e bebes.
2. [Antigo]  Caldo que se dava aos pobres nas portarias dos conventos.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O saber não ocupa lugar ( 353 )




Idiota, do grego idiótes, referia-se originalmente apenas ao homem privado, em oposição ao homem de Estado.

Como as coisas mudam...

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ornamentos vivos para seu lar





OS GRANDES exteriores se acham ornamentados com plantas vivas e que crescem. Até mesmo o deserto, aparentemente despido de tudo que seja verde e que cresça, reage diante da chuva infrequente com um arranjo de flores e plantas desérticas. Não é surpreendente, então, que muitas pessoas, que apreciam os ornamentos vivos, gostem de acrescentar a seus lares o toque especial de folhagens ou plantas florescentes. Outros, talvez menos inclinados a cuidar das necessidades das plantas vivas, preferem arranjos de plantas secas, tais como estróbilos de pinheiros, vagens leguminosas e gramíneas ornamentais.
Talvez tenha observado que as exposições das lojas de móveis amiúde incluem plantas vivas para destacar seus ambientes de móveis. Caso decida ter ornamentos vivos para seu próprio lar, desejará considerar primeiro as necessidades de sua planta, e, então, o ambiente em que ela terá a melhor aparência.

Apropriadas em Qualquer Dependência

Há uma esplêndida variedade de plantas a escolher. E dificilmente há uma dependência de sua casa que não possa ser beneficiada por um espécimen bem escolhido.
Uma palmeira elevada, uma seringueira ou filodendro de folha partida colocados num hall ou vestíbulo acolherá seus convidados com impressiva dignidade. Até mesmo se seu hall de entrada for um tanto escuro, tais plantas se darão bem se receberem boa luz por alguns dias em intervalos regulares. Se achar que uma planta grande estará fora de lugar em tal área pequena, tente colocar uma simpática peperômia ou maranta pequenina numa mesinha ou numa prateleira suspensa na parede. Um espelho atrás não só destacará a planta, mas também poderá fazer o próprio vestíbulo parecer mais espaçoso.
Uma janela de cozinha pode tornar-se verdadeiro recanto de beleza com uma colecção de violetas Africanas em flor, continuamente. Crescem bem nesta atmosfera quente e húmida, mesmo se sua janela receber muito pouca luz. Um pequeno canteiro de ervas também pode ser apropriado.
Como peça central para a mesa de jantar, não precisa dum custoso arranjo floral. Algumas plantas de diferentes tons de verde, atractivamente arranjadas numa bandeja ou vaso raso pode tornar-se um ornamento agradável à vista.
Usualmente, os quartos de dormir são mais frios, e, no que tange às plantas, isso é excelente. A maioria das plantas domésticas, com a excepção de algumas belezas tropicais, vivem melhor num quarto que seja um tanto frio. Ao passo que uma solene palma ou imponente filodendro gigantesco talvez pareçam fora de lugar num quarto de dormir pequeno, lindas plantas rasteiras ou trepadeiras como a hera inglesa, o iviraro ou figueira rastejante dão uma nota de tranquilidade. Plantas florescentes são especialmente atractivas quando colocadas debaixo de um quebra-luz onde a iluminação mostra a beleza de suas flores, ao passo que, ao mesmo tempo, provê a luz necessária para seu bom crescimento.
Alguns apreciam que até seus banheiros sejam decorados com ornamentos vivos. As plantas pululam na humidade desta dependência. As begônias crescem bem na atmosfera húmida se lhe for provida a luz brilhante. O espargo-de-jardim é outra boa escolha se houver bastante espaço. Naturalmente, alternará suas plantas, de modo que nenhuma delas seja deixada por tempo demais num local pouco iluminado.
Escolher o correto ornamento vivo para sua sala de estar não é difícil. Seu actual plano decorativo pode indicar a escolha da planta apropriada. A mobília maciça mediterrânea talvez sugira uma planta grande, com folhas brilhantes, ao passo que as curvas delicadas do estilo provincial francês talvez sejam mais compatíveis com um pequeno ornamento floral. Para o quarto moderno, considere uma bromélia espinhosa de espada chamejante, e, para um ambiente americano primitivo talvez uma arejada samambaia.
Não há, contudo, “escolha errada” no que toca à decoração. Em geral, as plantas se ajustam bem onde quer que as coloque. Todavia, as plantas são individualistas. As trepadeiras têm efeito suavizante, aliviando as linhas angulares da mobília moderna. As samambaias trazem com elas uma atmosfera fria e tranquila. As palmeiras são mais formais. Os coleus de folhas brilhantes atraem por si até mesmo nos ambientes mais coloridos.

Efeitos Especiais

Ornamentos vivos incomuns podem ser criados com um pouco de imaginação. Uma trepadeira interessante pode ser formada por se enrolar uma trepadeira num pedaço de madeira flutuante. Ou, poderá usar um ramo erecto. Pregue uma barra transversal na base de seu ramo, erga-o num vaso e ponha terra. Plante diversos talhos de trepadeiras e as arranje à medida que crescerem.
Poderá tirar proveito do padrão natural de crescimento de certas plantas para ornamentos vivos especiais. As urticáceas (Baby’s tears) tendem a colgar pelos lados do pote. Por que não colocar dois ou três vasos de tamanho graduado, um sobre o outro para obter uma cascata de verde? Um outro de tais arranjos escalonados pode ser feito por empilhar vasos e pires de barro cheios de plantas que pendam, tais como a tradescância ou efemerina.
Muito embora as plantas individuais possam tornar mais atraente o quarto, a tendência hoje é no sentido de agrupar plantas para se obter um efeito ainda mais decorativo. Várias plantas dessemelhantes arranjadas juntas para se ter uma visão da altura, da profundidade e do interesse focal são mais ornamentais do que quatro ou cinco plantas da mesma espécie colocadas numa fila. Um receptáculo, tal como uma cesta de vime, bastante grande para conter quatro plantas em vaso de tamanho médio, pode ser revestido de uma película de plástico ou papel metalizado para permitir a rega. Nele, coloque uma selecção tal como uma sanseviéria para ter altura, o antúrio de flores brancas para interesse focal e a hera ou talvez a verde e branca judeu errante para se espalhar pela frente e pelo lado a fim de ter profundidade.
Um vaso de plantas usado como divisor de um ambiente é tanto decorativo como útil. Talvez queira cultivar as plantas escolhidas directamente do solo do vaso, caso em que esteja seguro de escolher itens que possuam similares necessidades quanto à luz e à humidade. Ou, para facilitar a mudança de cenário de vez em quando, talvez deixe cada planta em seu vaso individual e simplesmente mergulhe os vasos na terra do vaso divisionário.

Paisagem e Jardim em Vidro em Miniatura

Paisagens em miniatura exigem uma selecção cuidadosa de plantas, mas os resultados podem ser recompensadores. Exemplificando: uma praia em miniatura pode dar mais vida a seu lar. Para criar tal paisagem, precisará duma bandeja rectangular revestida de metal, com uns vinte centímetros de profundidade, cheia de areia. Incline a areia no sentido da parte de trás da bandeja, e então coloque na areia um par de palmeiras nanicas. Um abacaxi plantado em vaso, tirado do topo do próximo abacaxi fresco que comprar, faria um bom ponto focal. Agora, espalhe ao redor alguns vasinhos de vários tipos de echeveria e alguns tufos de variegada de aveia do campo para obter uma praia. Acrescente algumas pedrinhas coloridas, duas ou três conchas marinhas, e estará completa sua paisagem marítima.
Um jardim interior de cactos é fácil de cuidar e agradável de se contemplar. Com tantas variedades à escolha, não é difícil arranjar-se um deserto em miniatura. Os cactos se acham disponíveis em muitos tamanhos e em muitas formas. Escolha plantas maiores, tais como mandacarus, Homem Velho do México ou tocha prateada como ponto central de interesse. Os cactos diminutos, tais como a espinhosa alfineteira ou o mais suave dólar de areia e a planta pedra-e-janela, são um contraste agradável.
Alguns cactos florescem, mas, para assegurar isto, deixe cada planta num vaso que pareça muito pequeno para ela, e simplesmente enterre o vaso na areia de seu deserto em miniatura. Depois de ter arranjado suas selecções numa bandeja cheia de areia, coloque-a em sua janela mais ensolarada. Ponha água uma vez por semana ou menos, e aprecie o cenário.
Um jardim em vidro é um belo ornamento. Este antiquado jardim em vidro tem muito a oferecer ao amante do verde que tenha muito pouco tempo para cuidar de plantas. Quase qualquer receptáculo grande de vidro pode ser convertido num jardim em vidro. Um antigo aquário ou taça de peixes dourados servirá. Escolha plantas que cresçam devagar, e que precisem da mesma quantidade de luz e de humidade. É necessária a boa drenagem, assim, coloque primeiro uma camada de pedrinhas e carvão no fundo de seu receptáculo. Uma boa camada de terra para vasos vem em seguida. Samambaias de folhas pequenas, fitônias, peperômias, heras, pirolas, impatiens, maranta, quase qualquer plantinha ficará bem no microambiente do jardim em vidro. É preciso pouco cuidado, uma vez seu jardim em vidro seja organizado, mas evite colocar o jardim em vidro directamente sob a luz do sol.

Plantas Secas

Plantas secas são amiúde muitíssimo apreciadas como ornamentos. Vagens de leguminosas, folhas, líquens, amoras silvestres, tifas, todas elas podem tornar-se itens decorativos para seu lar. Um coleccionador alerta de tais itens achará materiais úteis quase em qualquer parte: nos campos, jardins, matagais, até mesmo em seu próprio quintal.
Estróbilos de pinheiro, de abetos e de espruces podem ser usados para fazer lindos adornos. São abundantes nas áreas florestais. Um único estróbilo, talvez aspergido com tinta dourada, e colocado à base duma madeira exposta ao tempo constitui excelente adorno de mesa. Uma cesta de estróbilos bem formados, aspergidos com verniz claro para preservar sua cor natural constitui um atraente adorno para a mesa ou para a cornija da lareira. Adicione algumas brilhantes amoras silvestres secas em cachos, ou fruto da silva-macha, para ter mais cor.
Gramíneas ornamentais secas constituem lindos bouquês para o inverno. As sedosas plumas brancas da gramínea alta e seca dos pampas podem encher um canto vazio com um adorno dignificante. Cardos espinhosos são amiúde secados e espargidos com tinta para complementar o colorido de determinada dependência. Talvez a decoração mais simples de todas nesta categoria se ache na mostra de brilhantes folhas do outono.
Porongueiros ornamentais são naturais para as mesas do outono. De cores brilhantes, agradáveis em sua forma, surgem numa variedade que é quase ilimitada. O milho ornamental multicolorido também constitui excelente adorno de mesa na época da colheita.
Não resta dúvida de que o Criador revestiu a terra de miríades de plantas vivas e crescentes. Adicionar alguns destes adornos a nossas casas pode ajudar-nos a apreciar Seu interesse amoroso na terra e em seu futuro. Na medida em que dispuser de tempo poderá gozar os efeitos decorativos dos ornamentos vivos.

in Despertai de 8/1/1973 pp. 13-16

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Provérbio da semana ( 21:15 )


Para o justo é uma alegria fazer justiça, mas há algo terrível para os que praticam o que é prejudicial.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Palavra da semana ( 30 )


supino

adj.
1. Elevado, alto.
2. Deitado de costas; voltado para cima.
3. [Patologia]  Que está no estado de supinação.
4. [Figurado]  Excessivo; em alto grau.
s. m.
5. [Gramática]  Forma verbal latina.
6. [Portugal: Trás-os-Montes]  Nádegas.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O saber não ocupa lugar ( 352 )




O teorema do valor intermediário prova que em qualquer círculo máximo em torno da Terra sempre existem dois pontos opostos com mesma temperatura.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

As misteriosas glândulas endócrinas





IMAGINE um sindicato comercial fortemente entrelaçado. Os oito membros chaves estão em constante contacto um com o outro por telefone e por meio de reuniões pessoais. Cada membro tem seu próprio campo de responsabilidade — um com o crescimento; outro com o volume de vendas; outro ainda com resolver dificuldades; um quarto com a competição; um quinto com a pesquisa; um sexto com a publicidade, e assim por diante. Não só isso, mas cada um fornece um complicado sistema de verificações e equilíbrio dentro da organização, movendo este membro a acelerar a actividade e aquele membro a reduzir a produção. E todos trabalham sob o controle invisível de um senhor misterioso a quem ouvem, mas que jamais vêem.
O sistema de glândulas endócrinas ou de secreção interna do corpo humano é algo parecido a isso. Estas oito glândulas fabricam compostos químicos imensamente potentes chamados hormônios (do grego hormōn, significando “incitar à atividade”). Estas substâncias químicas entram na corrente sanguínea por absorção, e não por meio de canais como os que são usados pelas glândulas salivares ou sudoríparas. Daí o seu nome endócrinas, que significa “de secreção interna”.
Estas secreções ou hormônios então entram na química do corpo, provocando coisas maravilhosas. O estrogênio, dos ovários, transforma uma menina numa mulher no tempo devido. A progesterona, das mesmas glândulas, telegrafa a ordem para que o útero permaneça quieto e dócil, pronto para servir como incubadora para o ovo fertilizado, se um vir até lá. A insulina do pâncreas controla a transformação dos açúcares do corpo em energia. As secreções da pituitária regulam o crescimento do esqueleto. Se demasiadas, um gigante; se poucas demais, um anão. A adrenalina influencia a pigmentação da pele, a pressão do sangue, e assim por diante.
Uma das surpreendentes qualidades das glândulas é a economia. As próprias glândulas endócrinas são diminutas — as quatro paratireóides na garganta sendo pouco maiores do que as sementes de trigo, e a pituitária no cérebro sendo do tamanho de uma ervilha grande. Não apenas o tamanho da glândula, mas a quantidade e a potência da secreção, são exemplo de economia química. As supra-renais segregam cerca de uma colher de chá em toda a sua vida. E a quantidade da secreção da tiróide por dia é pequena demais para ser pesada por instrumentos comuns.

As Quatro Menores

Há quatro delas que parecem ser um tanto menos importantes do que as outras quatro em nosso sindicato químico. Uma das quatro menores é a glândula pineal, que fica por trás da pituitária no cérebro. Suas funções específicas ainda são vagas, embora, aparentemente, influenciem o desenvolvimento sexual.
As paratireóides, ligadas às tiróides na garganta, regulam a concentração de cálcio e fósforo no sangue. Raramente actuam, mas se tais glândulas não produzirem bastante hormônio, a concentração de cálcio no sangue fica reduzida e aumenta a quantidade de fósforo. Então a pessoa talvez fique nervosa e sofra espasmos musculares e convulsões. As paratireóides são glândulas como pequeninas contas, usualmente duas de cada lado da traqueia. Embora sejam as menores das glândulas endócrinas, são necessárias para a vida do organismo. Se forem removidas, resulta a morte pelo tétano ou espasmos musculares, a menos que se ministre o cálcio.
O timo é uma glândula dupla na parte superior do tórax. Composta de tecido esponjoso, dirige as defesas do corpo contra os germes. Depois da puberdade, permanece quase do mesmo tamanho, mas se torna gordurosa em sua estrutura e, aparentemente, não funcionando.
“A criança sem o timo”, relatou a revista Newsweek, “ficaria numa situação sombria”. Embora externamente rara, diz-se que a criança que nascesse sem ele morreria duma infecção sobrepujante com dois anos de idade. Assim, o timo evidentemente desempenha um papel essencial no desenvolvimento de anticorpos para a protecção do bebê contra a doença.
O pâncreas segrega a insulina para controlar o uso do açúcar pelo corpo. Se falhar, o açúcar se acumula no sangue e se espalha pela urina, e o paciente sofre de diabetes.

Quatro de Maior Significado

As glândulas sexuais são importantes, mas não essenciais à vida. Os ovários femininos, além de sua função primária de produzir óvulos (talvez uns 50.000 numa vida), fabricam dois hormônios, o estrogênio e a progesterona. Durante todo o período de anos férteis duma mulher, apenas segregam alguns miligramas de estrogênio, todavia, isto basta para transformar uma menina numa mulher, e para regular a libertação do óvulo maduro no ciclo reprodutivo aproximadamente uma vez por mês.
A ciência experimental descobriu que os hormônios femininos ajudam a reduzir o endurecimento arterial em ambos os sexos. Sem dúvida, o corpo usa os hormônios sexuais em outros papéis além dos de reprodução.
Os testículos do homem, além de produzirem o esperma, segregam o hormônio testosterona, que desempenha uma parte no uso de proteína pelo corpo, na restauração óssea, e na coagulação sanguínea.
A pituitária, situada na base do cérebro, é um químico magistral. Segrega pelo menos oito compostos activos. Um destes se relaciona com o inteiro arranjo reprodutivo na mulher — a maturação do óvulo nos folículos de Graaf nos ovários, a fabricação do estrogênio, o ciclo menstrual, a secreção de prolatina para a produção de leite para o bebê recém-nascido, e assim por diante.
Outro hormônio pituitário regula o crescimento. Outro mais estimula a glândula tiróide. Ainda outro, a supra-renal. Outro regula a transferência de depósitos de gordura para o fígado. Um outro regula a cor da pele. Outro ainda regula o volume da urina excretada diariamente, e o equilíbrio de sal do corpo. Que químico magistral, versátil e preciso é a pituitária!
A tiróide é o acelerador do corpo! Acelera ou reduz a taxa de vida. Se ocorrer bem pouca actividade da tiróide, diminui tanto o vigor físico como mental. Poderá haver ressecamento da pele, perda de cabelos e supersensibilidade ao frio. Por outro lado, se for demasiada, o nervosismo, a perda de peso, apesar de maior apetite, a inabilidade de suportar o calor, e a taquicardia podem resultar. Além disso, se a deficiência da tiróide na mãe ocorrer durante a gravidez, o nascituro pode tornar-se um cretino, retardado em crescimento e desenvolvimento sexual.
A tiróide, a maior das glândulas endócrinas do adulto, fabrica um hormônio que contém iodo que influi na taxa em que o corpo transforma o alimento em energia. Se não houver bastante iodo na dieta para cumprir a função da tiróide, amiúde resulta o aumento da tiróide ou bócio. É por isso que muitos sais são iodados, para impedir tal carência.
As glândulas supra-renais são coroas que repousam no alto dos rins, uma acima de cada rim. Há duas partes das supra-renais, a medula supra-renal (o âmago) e o córtex supra-renal (ou camada externa). A medula supra-renal segrega o que se tem chamado de “hormônio de emergência” — epinefrina (adrenalina) — no sangue, habilitando o corpo a ajustar-se à tensão súbita. Saudáveis supra-renais habilitam o corpo a enfrentar emergências. Se o homem tem de escapar de um atacante, aumentam suas batidas cardíacas e a taxa de consumo de oxigénio, o índice de despertamento aumenta, reduz-se o tempo de coagulação do sangue. A medula supra-renal é o capitão que controla as crises!
O córtex supra-renal, que é essencial à vida, aparentemente produz mais de três dúzias de hormônios, todos eles esteróides. Estes hormônios servem de vários modos, tais como ajudando a regular os equilíbrios de sal e açúcar no corpo e exercendo uma acção anti alérgica e anti inflamatória.
Entre as coisas maravilhosas que foram feitas e que reflectem a obra precisa e intrincada do magistral Arquitecto se acham essas surpreendentes glândulas endócrinas, que, como o sindicato químico que são, regulam tão perfeitamente as funções do corpo humano. É mais fácil crer que um relógio, complicado como ele seja, tenha surgido por acaso, do que acreditar que as infinitas complicações do sistema endócrino tenham simplesmente acontecido por acaso, e isto se dá especialmente visto que todas as glândulas precisam funcionar desde o princípio, com perfeição, se é que o corpo há de viver normalmente — ou até mesmo chegar a viver!

in Despertai de 22/12/1972 pp. 17-20

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Provérbio da semana ( 21:13 )


Quanto àquele que tapa seu ouvido contra o clamor queixoso do de condição humilde, ele mesmo também clamará e não se lhe responderá.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Palavra da semana ( 29 )


polissemia

(francês polysémie)
s. f.
1. [Linguística]  Propriedade de uma palavra ou locução que tem vários sentidos.
2. [Linguística]  Conjunto dos vários sentidos de uma palavra ou locução.

sábado, 4 de agosto de 2012

O saber não ocupa lugar ( 351 )




O problema do quadrado inscrito, um problema de geometria euclidiana plana proposto há mais de cem anos, ainda não foi solucionado.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Aptidão física — vale a pena o esforço?





ERA um almoço de sábado. Todo o mundo acabara de se levantar. De súbito, um senhor tombou sobre a pessoa junto dele e foi ajudado a sentar-se em seu lugar. Mas, o ataque cardíaco o matou quase que instantaneamente. Só tinha trinta e quatro anos, mas era um tanto obeso.
Seria bastante triste se este fosse apenas um incidente isolado. Mas, todo dia, os ataques cardíacos abatem muitos em seus trinta, em seus quarenta e em seus cinquenta anos — matando-os ou aleijando-os. É uma epidemia! The New York Times Encyclopedic Almanac afirma: “Achamo-nos numa nova era de pandemias [epidemias difundidas], visto que quase a metade dos homens dos países ocidentais (e crescente proporção das mulheres) morrem de uma única doença — a moléstia cardiovascular, ou, mais especificamente, a catástrofe coronária [do coração].”
Por que é especialmente nos países ocidentais, onde há prosperidade material, que esta doença é comum? E por que se tornou uma epidemia nesta geração? O consenso dos especialistas médicos é que há vários factores contribuintes, cada um dos quais influi adversamente na aptidão física.

O Que É Aptidão Física?

Segundo certo médico, a aptidão física permite que uma pessoa cumpra suas actividades diárias sem interferência da fadiga. Também a pessoa apta dispõe de suficientes reservas físicas para enfrentar com segurança emergências inesperadas, e possui suficiente energia para gozar o lazer.
Assim, poder-se-ia dizer que alguém fisicamente apto consegue suportar a tensão. A tensão pode provir de um dia de trabalho árduo no escritório ou em cuidar duma casa, de um quase acidente, de correr para pegar um ónibus e assim por diante. Estas coisas provocam demandas extras sobre o corpo; mais oxigénio precisa ser levado aos músculos, e os produtos residuais extras precisam ser eliminados. Isto exige trabalho incrementado do coração e a circulação mais rápida.
Mas, e se a pessoa não estiver apta? Daí, as funções físicas não corresponderão adequadamente. Isto pode ser perigoso. Amiúde, ouve-se falar de pessoas que desmaiam numa situação tensa. Exemplo disso é que, a cada inverno, muitos tombam quando removem a neve de suas calçadas. Seus corações e sistemas circulatórios não são suficientemente aptos para suprir o volume incrementado de sangue, e, assim, falham.
Por certo é desejável a aptidão física. Não só poderá tornar a pessoa mais segura — capaz de enfrentar situações tensas sem efeitos perigosos — mas pode aprimorar a eficiência pessoal em todo campo. A pessoa apta se sente melhor, tem melhor aparência, tem mais energia, e, por conseguinte, goza mais a vida.
Assim, ‘talvez conclua que a aptidão física vale a pena o esforço. Mas, que esforço é aconselhável? Que factores influem adversamente na aptidão, e assim contribuem para a catástrofe coronária?

Inimigos Principais da Aptidão

Um dos factores é a obesidade, e uma dieta alta de ‘gorduras saturadas. Quando são consumidos em abundância os alimentos ricos, acumula-se a gordura do corpo — a metade dos adultos nos Estados Unidos são obesos. Muito mais certos, porém, são os ocultos depósitos da gordura, em especial os que se formem nas paredes das artérias coronárias. A obstrução duma artéria vital pode levar ao fatal ataque cardíaco.
Os estudos mostram que os bantus da África e outros povos que ingerem uma dieta limitada em alimentos ricos têm poucos, se tiverem alguns, depósitos de gordura nas paredes das artérias coronárias e assim sofrem pouco do coração. Todavia, os depósitos arteriais se tornam coisa comum nas pessoas dos países prósperos. Significativamente, na Segunda Guerra Mundial, quando a dieta dos povos nos países escandinavos era restrita em calorias e gorduras, a incidência das afecções coronárias foi dramaticamente reduzida.
Cuidar da dieta, portanto, é aparentemente essencial à aptidão física, e reduz as probabilidades de um ataque cardíaco. Lembre-se, a gordura visível provavelmente significa que dentro do corpo os depósitos de gordura se acumulam nas artérias, estreitando-as perigosamente. Assim, evite o excesso de peso! Talvez seja aconselhável, também, limitar ou excluir a ingestão de alimentos fritados inteiramente em gordura animal, bem como utilizar como fonte generosa de nutrição, os legumes, as frutas, os melões e os cereais.
Outro factor que contribui para se reduzir a aptidão, segundo se crê, é o modo de vida hodierno, corrido, tenso. As gerações prévias não viviam no ritmo acelerado em que vivem as pessoas hoje, com o senso de urgência do tempo, a tremenda competição, e a hostilidade latente. Embora os efeitos disto sejam difíceis de medir, há peritos que crêem ser factor primário no horrendo aumento da doença coronária. O cardiologista Meyer Friedman explica:
“O que quero dizer — e dispomos de muitos dados para apoiá-lo — é que sempre que o homem se empenha por demais incessantemente em conseguir fazer muitas coisas num espaço muito curto de tempo, assim produzindo em si mesmo um senso de urgência do tempo, ou sempre que o homem se empenha por demais competitivamente com outras pessoas, esta luta marcantemente acentua o processo da doença coronária do coração. . . . As forças bioquímicas geradas por esta inquietação íntima são bem capazes de, por si mesmas, produzir a [catástrofe] da parada cardíaca.”
Rodar um motor de carro constantemente na velocidade máxima encurtará sua vida. Efectivamente, é isso que milhões de homens fazem a si mesmos — esforçando-se freneticamente em ir avante, em obter uma posição melhor, em fazer mais do que uma outra pessoa — apenas para sofrer um colapso abrupto. Por certo, isso não vale a pena! Obter muitas coisas materiais não é necessário para a real felicidade.

Inimigo Comum da Aptidão

Agora chegamos a um inimigo especialmente comum da aptidão — o moderno estilo de vida sedentária. Crê-se que é um dos principais factores contribuintes para a avalancha da doença cardiovascular. O objectivo, hoje, é aparentemente remover qualquer necessidade de se exercitar um músculo.
Os carros substituíram as pernas como o principal meio de transporte, e até os braços são poupados pelo volante electrónico e janelas eléctricas. Nos prédios de escritórios, os funcionários são levados de um andar para o outro por elevadores. Em casa, escovas eléctricas engraxam sapatos e escovam os dentes. Gramados são aparados com cortadores de grama a motor. E os canais de TV são trocados do próprio lugar da pessoa por controle remoto.
A ênfase na ‘vida fácil’ quase que eliminou por completo o exercício físico. O fato é que o trabalho diário mais duro que alguns escriturários fazem é tomar um banho de chuveiro e vestir-se! Mas, será que tal falta de exercício realmente precipita os ataques cardíacos?
Sim, a evidência revela que as pessoas sedentárias são mais inclinadas aos ataques cardíacos do que as pessoas activas.
Exemplificando, certo estudo verificou que os cobradores de ónibus londrinos que constantemente andavam para a frente e para trás, e subiam e desciam as escadas dos ónibus de dois andares tinham uma taxa de ataques cardíacos na metade da dos motoristas de ónibus. Também, um estudo dos residentes dos mosteiros, onde a dieta e o ambiente eram os mesmos, revelou que os trabalhadores campais tinham menos ataques cardíacos do que os monges de ocupações sedentárias.
As autoridades concordam quase que unanimemente que o exercício é vital para a vida saudável. O Director de Pesquisas Cardiovasculares da Universidade de Vermont, o Dr. Wilhelm Raab, indicou com precisão: “A falta de exercício é a causa principal da doença coronária.”
Por que, porém, se diz isso? Por que precisamos de exercício para vivermos?

A Capacidade do Coração

Nosso corpo se compõe de mais de 600 músculos, sendo o coração o mais notável de todos eles. Normalmente bate cerca de setenta vezes por minuto, ou cerca de 100.000 vezes por dia. Neste tempo, bombeia cerca de sete toneladas de sangue através dos mais de 96.000 quilómetros de vasos sanguíneos. Todavia, nessa taxa, o coração não está trabalhando arduamente. É capaz de um esforço muito maior.
Por exemplo, quando obrigado pelo exercício, o coração de pessoa fisicamente apta pode dobrar a quantidade de sangue bombeada com cada batida. E pode acelerar grandemente sua taxa, bombeando eficazmente ao bater 180 vezes por minuto. Assim, o coração consegue aumentar seu trabalho mais de cinco vezes, bombeando mais de vinte e cinco litros por minuto para levar a nutrição aos músculos do corpo. E o coração de atletas persistentes possui uma capacidade ainda maior!
Por certo, tendo tão notável capacidade de trabalho, o coração da pessoa sedentária deve sofrer com a falta de exercício. O Doutor M. F. Gram, da Faculdade de Medicina do Sudoeste da Universidade do Texas, EUA, observa: “Privar este notável órgão da sua função máxima por longos períodos de tempo é um convite ao desastre. É bem parecido a se colocar o braço numa tipóia; os músculos definham e se atrofiam e logo o braço não é capaz de realizar nada mais de que uma fracção do trabalho para o qual foi originalmente tencionado. Daí, quando subitamente convocado ao exercício estrênuo, não consegue corresponder. Comummente, no caso do coração não treinado, isto resulta num ataque cardíaco.”

Necessidades do Coração

O músculo cardíaco precisa de quantidade grande e constante de sangue para nutri-lo, exigindo 1/20 do suprimento de sangue do corpo, embora represente apenas 1/200 do peso do corpo. O coração não obtém este sangue directamente de suas próprias câmaras de recepção e ejecção, mas o obtém por meio das duas artérias coronárias. Estas artérias principais envolvem o coração, e se dividem em muitas artérias cada vez menores que se estendem e se aprofundam no músculo cardíaco. O oxigénio e outros nutrientes fornecidos por estas artérias são vitalmente importantes, pois estas são as artérias directamente envolvidas nos ataques cardíacos.

O Valor do Exercício Regular

O que ocorre quando uma pessoa é sedentária? As artérias que suprem o sangue aos músculos se tornam cada vez mas estreitas, e muitos vasos pequenos até mesmo desaparecem. Assim, o sangue para os músculos, e portanto o oxigénio, é menos. O volume total de sangue do corpo é até mesmo reduzido. Caso haja uma emergência, talvez súbita tensão ou uma artéria coronária “obstruída”, então, o que acontecerá? O sistema circulatório talvez não consiga fornecer suficiente oxigénio ao coração, provocando um ataque cardíaco.
Por outro lado, o que acontece quando a pessoa é regularmente activa? Na vigorosa actividade física, o fluxo de sangue pelos músculos do esqueleto aumenta cerca de dez vezes e o consumo de oxigénio por estes músculos talvez aumente cem vezes. Assim, o exercício regular faz com que as artérias da pessoa se tornem maiores, de modo a poderem levar mais sangue. Também, mais vasos sanguíneos se abrem nos tecidos musculares, fornecendo novas rotas para levar mais oxigénio. Especialmente no caso do músculo cardíaco, isto é uma vantagem, pois, então, se uma das artérias se tornar “obstruída”, o suprimento de sangue pelas rotas auxiliares talvez seja suficiente para impedir que o músculo cardíaco careça de oxigénio e pare.
A actividade física regular, também, ‘fortalece o bombeamento por parte do coração. Assim, menos batidas são necessárias para conseguir os mesmos resultados, permitindo que o coração condicionado descanse mais. As pessoas sedentárias, cujo coração bate de oitenta ou mais vezes por minuto, podem reduzir significativamente esta taxa e permitir que seus corações descansem mais, através do exercício regular.
Mas, o benefício especial da actividade física é que o coração fortalecido opera mais eficazmente sob tensão. Isto é facilmente demonstrado. Por exemplo, em um teste, um grupo de escriturários recebeu um período de vinte minutos de exercício. Suas taxas cardíacas, em média, se aceleraram até 170 batidas por minuto, quase tão alto quanto é seguro para os homens não condicionados. No entanto, depois de se empenharem em tal período diário de exercícios por oitenta e quatro dias, a taxa média cardíaca dos homens se acelerou para apenas 142 batidas por minuto. Seus corações faziam o mesmo trabalho com menos esforço. A aptidão havia sido melhorada. Isto significa que a tensão podia ser tolerada mais eficazmente e com menos perigo de colapso cardíaco.

Fazer o Esforço

O corpo do homem foi claramente feito para ser exercitado. No entanto, ao procurar satisfazer tal necessidade, é sábio ser moderado, evitando indevida ênfase no treinamento físico.
A sensação de fadiga comummente sentida pelos trabalhadores sedentários amiúde se relaciona com a falta de exercício. Se a pessoa se empenhar na actividade física, esta a ajudará a lhe dar energias e a vencer seu cansaço. Fazer um hábito regular de andar é um óptimo meio de se começar. Por que não andar, ao invés de usar o carro em viagens curtas? Disse certo médico: “Andar vigorosamente, se praticado desde a juventude em diante, em si mesmo reduziria drasticamente a inaptidão e as mortes prematuras devido à doença coronária.”
Outra actividade física também é boa. Nadar, andar de bicicleta, lavar o carro, cuidar do jardim, cortar a grama — toda forma de actividade que exija o movimento físico vigoroso será proveitosa para os trabalhadores sedentários se for feita com regularidade. Usar as escadas ao invés de o elevador é excelente modo de melhorar a aptidão física.
Contudo, há necessidade de cautela: Cuidado para não se exercitar vigorosamente demais no início, antes que seu sistema circulatório seja fortalecido pela actividade regular. Aumente de forma gradual a quantidade de exercícios, e, evite a tendência de tentar fazer muita coisa de uma só vez. Isto permitirá que o coração e os vasos sanguíneos sejam fortalecidos progressivamente, e não prejudicados.
A aptidão física vale a pena o esforço. A pergunta é: Está disposto a fazer tal esforço?

in Despertai de 8/12/1972 pp. 17-21

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Provérbio da semana ( 21:11 )


Por se impor uma multa ao zombador, o inexperiente torna-se sábio; e por se dar perspicácia ao sábio, ele obtém conhecimento.

OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.