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quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Provérbio da semana ( 18:12 )
Antes da derrocada, o coração do homem é soberbo, e antes da glória há humildade.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
O maravilhoso relógio das coisas vivas
JÁ NOTOU o maravilhoso senso de tempo das coisas vivas? Cada ano as plantas germinam, crescem e florescem segundo uma tabela de tempo. Nem todas seguem a mesma tabela — algumas florescem na primavera, outras no verão e ainda outras no outono e no início do inverno. Mas, cada espécie sabe o tempo certo para executar suas diversas atividades.
O mesmo se dá com os animais. Acasalam-se, reproduzem-se, hibernam, emigram e realizam outras funções como se estivessem seguindo uma tabela de tempo precisa. Considere os insetos que passam o inverno num estado de hibernação chamado diapausa. Em fins do verão, enquanto o tempo ainda está quente, interrompem suas movimentadas atividades de alimentação e reprodução e começam a acomodar-se em sua hibernação. Como sabem que o inverno vem chegando?
Também, há aves que emigram para os trópicos para passar o inverno. Com a vinda da primavera no norte, dirigem-se para o lar. Visto que a temperatura nos trópicos é quase a mesma como quando as aves chegaram, como sabem que o tempo está esquentando lá na sua terra? Muitas pessoas já fizeram perguntas como estas. Já fez?
O Maravilhoso Dispositivo de Tempo
Crê-se que o principal dispositivo de tempo das coisas vivas seja a luz. Costumava-se pensar comumente que as mudanças de temperatura desencadeavam as várias reações nas plantas e nos animais. Mas, a temperatura varia; é incoerente de ano para ano. A luz, por outro lado, é fidedigna. Em qualquer determinado dia do ano a duração da luz do dia será a mesma. Nunca varia. Assim, um organismo vivo recebe a informação exata sobre a passagem das estações.
Não se quer dizer com isso que a temperatura ou outros fatores não influam também no ritmo sazonal das plantas e dos animais. Evidentemente que influem. Mas, o principal dispositivo de tempo parece ser a duração da luz do dia. Que as atividades das coisas vivas são programadas por meio deste relógio maravilhoso é descoberta relativamente recente.
Investigação Importante
Em 1920, os investigadores estudavam certa variedade de tabaco chamada Maryland Mammoth. Procuravam determinar por que atrasava em florescer quando cultivado perto de Washington, D. C. Embora a planta estivesse pronta para florescer já por dias, algo a impedia de assim fazer até que fosse tarde demais na estação para suas sementes amadurecerem.
Realizaram-se muitas experiências, mas falharam em revelar a razão deste florescimento retardado. Por fim, as plantas mantidas numa estufa receberam artificialmente uma exposição diária de luz mais curta. Isto deu resultados! As plantas floresceram antes das cultivadas fora. Isto forneceu o indício do por que a Maryland Mammoth não floresce senão em fins da estação perto de Washington, D. C. É porque somente em fins do verão que a luz do dia decresce à duração correta para esta planta florescer!
Influi a luz similarmente nas funções das outras plantas? Pesquisas adicionais feitas por estes investigadores revelaram que influem. Descobriu-se que as plantas podem ser divididas em três grupos, dependendo da sua reação à duração da luz do dia.
Primeiro, há o grupo que inclui plantas, tais como o tomate e o pepino, que não fazem questão quanto à duração do dia. Um segundo grupo é chamado de plantas “de dia curto”. Estas só florescem quando a dose diária de luz está abaixo de certo número de horas. O terceiro grupo é chamado de plantas “de dia longo”. Estas florescem quando a luz do dia ultrapassa certo número de horas.
Conseqüência das Descobertas
Estas investigações responderam muitas perguntas. Explicam por que as plantas de determinada espécie podem ser plantadas em diferentes épocas do ano, e contudo todas florescem ao mesmo tempo. E revelam por que certas plantas florescem em determinadas regiões, mas não florescem de jeito nenhum em outras.
Os agricultores agora determinam rotineiramente as exigências de luz das plantas. Algumas delas têm necessidades da duração de luz do dia muito específicas. Por exemplo, diversas variedades de cebolas e feijões-soja produzem melhor só quando cultivadas dentro de uma faixa de latitude de 240 quilômetros. Se forem cultivadas quer ao norte quer ao sul desta região talvez não produzam boa safra.
As necessidades de luz do dia que as plantas têm podem resultar em decepção para os amantes de flores. Em viagem, uma pessoa talvez obtenha uma planta colorida para seu jardim, mas de volta para casa talvez não floresça. Por quê? A luz do dia onde ela vive talvez não seja de duração apropriada para a planta florescer.
Por exemplo, há a planta para jardins rochosos Sedum telephium, que cresce no sul de Vermont, EUA. Mas, precisa de uma dose diária de dezesseis horas ou mais de luz a fim de florescer. Recebe isto em Vermont. Todavia, se alguém a levar bem mais para o sul, deixará de florescer por causa de insuficiente luz do dia.
Por outro lado, uma pessoa no norte de Maine, EUA, talvez seja grata de que haja pouca ou nenhuma ambrósia-americana ali. A ambrósia-americana não floresce enquanto a luz do dia não decrescer a quatorze horas e meia. Isto não acontece no norte de Maine, até depois de 1.° de agosto, de modo que isto não concede tempo suficiente para que as sementes amadureçam antes que chegue o tempo frio.
Como as Plantas Detectam a Luz
Aprender estes fatos sobre as reações das plantas à duração da luz do dia torna evidente algo mais. As plantas devem ter algo dentro delas que detecte a mudança de duração da luz do dia e que faça com que reajam de acordo. Só recentemente isolou-se esta substância chamada “fitocromo”.
O fitocromo é um pigmento azulado, sensível à luz, que absorve a luz vermelha. Demonstrou-se que muitas plantas, quando expostas ao comprimento vermelho de onda de luz, amadurecem mais rápido. De algum modo a luz atua sobre o fitocromo para regular as mudanças de crescimento da planta, desde o estágio de semente até à maturidade. Mas, não se entende exatamente como isto se efetua.
Manipulações da Luz
Muitos horticultores usam agora com bom proveito este conhecimento sobre as reações das plantas à luz. Por ajustarem a duração da exposição à luz podem fazer uma planta florescer quando querem. Assim, no inverno usufruem flores que normalmente crescem só no verão, e, as que normalmente florescem no outono, podem vir a ter em outras estações.
O crisântemo, por exemplo, é normalmente uma planta que floresce no outono. Mas, pode-se conseguir que floresça no verão. Apenas cubra-a com uma caixa de papelão às tardinhas, e remova a caixa de manhã. O período estendido de escuridão fará com que os crisântemos reajam como se estivessem no outono, e florescerão com as flores de verão.
Por outro lado, a pessoa talvez queira usufruir no inverno flores que normalmente florescem só no verão. Por dar-lhes diariamente doses de luz artificial depois do fim do dia, pode-se fazer com que estas plantas reajam como se tivessem chegado os longos dias de verão. Assim, florescerão durante os curtos dias de inverno.
Efeito Sobre os Animais
Depois de descobrir os notáveis efeitos da duração da luz do dia sobre as plantas, fez-se pesquisa para certificar-se se os animais eram influenciados similarmente. Em resultado, verificou-se que muitos animais, também, regulam suas rotinas sazonais pela duração da luz do dia.
As primeiras experiências com aves foram efetuadas com estorninhos. Os estorninhos se acasalam normalmente na primavera, quando os dias vão ficando mais longos. No entanto, encompridaram-se artificialmente os dias curtos de dezembro no hemisfério setentrional por se ligarem luzes sobre as aves depois do pôr do sol. Em poucos dias os estorninhos começaram a trocar de penas e a criar a plumagem colorida de sua estação de acasalamento na primavera. Adiantou-se sua tabela de tempo de procriação em quatro meses por aumentar a duração de sua exposição diária à luz!
Efetuaram-se experiências similares com os furões, que também se procriam normalmente na primavera ou em princípios do verão. Estes animaizinhos, também, se acasalaram no inverno quando foram expostos a períodos extras de luz. Tanto os estorninhos como os furões são criaturas de dias longos. Acham-se entre as criaturas que reagem sexualmente a períodos longos de luz.
Todavia, muitos outros animais, tais como cabritos, ovelhas e veados, procriam-se no outono. A duração mais curta da luz do dia os influencia sexualmente. Assim, criadores de ovelhas, que querem cordeiros no início da primavera, limitam a exposição de seus animais à luz do dia no fim do verão. Por levarem as ovelhas para galpões escuros perto do fim do dia em julho e agosto, o processo de reprodução é iniciado mais cedo.
Efetuaram-se também muitas experiências interessantes com insetos, inclusive o bicho-da-seda. Os ovos, postos no outono, passam o inverno num estado dormente. Chocam-se e produzem larvas, ou vermes, na primavera. As larvas logo se transformam em pupas, e daí em mariposas adultas. Mas, os ovos postos em princípios do verão não passam por um período de hibernação.
As experiências revelam que é a duração da luz do dia que determina por que os ovos postos em princípios do verão não passam por um estado de hibernação ao passo que os postos no outono passam. Pela regulação artificial da luz, pode-se fazer que as mariposas dos bichos-da-seda reproduzam geração após -geração sem que nenhum de seus ovos entre num estágio de hibernação. Mas, quando se muda a duração da exposição à luz, as mariposas põem ovos que se tornam dormentes.
Como no caso das plantas, há obviamente algum mecanismo dentro dos animais que desencadeia suas várias reações à duração da luz. Crê-se que um hormônio esteja envolvido. Mas, conhecem-se poucos pormenores quanto a como se recebem ou se transmitem as mensagens de duração de luz.
Embora o homem tenha aprendido muito sobre as inumeráveis maravilhas da criação, é continuamente lembrado de quanta coisa lhe permanece um mistério. O estudo dos efeitos da luz sobre as coisas vivas ilustra novamente isto.
in Despertai de 8/1/1972 pp. 13-16
Provérbio da semana ( 18:11 )
As coisas valiosas do rico são a sua vila fortificada, e na sua imaginação são como uma muralha protetora.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Aprender a nadar
NADAR é perícia que exige verdadeiro esforço para se aprender. Mas, abre a porta para muitos prazeres, inclusive esqui-aquático, o surf e o mergulho em profundidade. Também provê um dos melhores exercícios. E evita que a pessoa fique indefesa na água, o que talvez até mesmo salve a sua vida.
Sabe nadar? Sabem seus filhos? O valor de se saber é ilustrado por uma viagem de barco que o apóstolo cristão Paulo empreendeu. Uma tempestade encalhou o barco ao largo da ilha de Malta, onde começou a despedaçar-se. Os que sabiam nadar pularam na água e nadaram a salvo para a terra. Poderia ter feito o mesmo? Se souber nadar, poderá deparar-se com emergências similares atualmente.
Métodos e Atitudes Mentais
Alguns pensam que um modo de ensinar as pessoas a nadar seja atirá-las na água funda, obrigando-as a nadar se não quiserem afundar. Mas, isto pode ser uma experiência terrificante, e as pessoas que foram introduzidas à natação por este método raramente gostam da água. Talvez até mesmo cheguem a temê-la. Ao aprender a nadar, é muito melhor aderir a um programa de passo por passo que evite tais experiências.
Na verdade, o temor da água, e não o domínio da perícia em si mesmo, é o principal obstáculo a aprender a nadar. Nadar é realmente muito fácil, pois o corpo humano possui flutuabilidade natural e permanece à tona. Assim, nadar é apenas questão de usar os braços e as pernas como remos para impelir o corpo.
Mas, e se a pessoa tiver medo da água? Não se deve zombar de tal pessoa nem tratá-la com impaciência. Antes, devem se fazer esforços para criar confiança nela de que pode aprender fácil a nadar. Deve-se ajudá-la a avaliar a simplicidade dos movimentos usados em nadar, e que seu corpo não afundará se ficar descontraída. Também, procure introduzir cada passo sucessivo do programa de natação de tal modo a evitar colocá-la numa situação em que seja provável que falhe.
Passos Preliminares
Mesmo antes de começar a instrução numa piscina ou em outro corpo de água, podem-se fazer certos preparativos. Uma criança pode praticar prender a respiração, e daí exalar. Isto talvez pareça muito elementar, mas se não tentou isso antes, talvez precise adquirir prática.
Uma criança também pode praticar a ação de espojar-se na água, molhando especialmente o rosto. É importante que se acostume a isso. Outra consecução importante é poder prender a respiração debaixo d’água. Poderia praticar isso na banheira, ou até numa bacia de água. Não considere corriqueiras mesmo estas pequenas realizações. Deixe a criança saber quando está fazendo bem.
A seguir, pode praticar exalar debaixo d’água. Diga-lhe para soltar o ar pela boca e que irá ver as bolhas como evidência de que está fazendo isso. Talvez até goste disso, fazendo disso uma brincadeira por fingir que é um barco a motor. Daí, peça-lhe que solte o ar pelo nariz, com a boca fechada. Mas, antes de tentar isso, mande-a praticar soltar o ar pelo nariz acima da água. Senão, poderia aspirar instintivamente o ar, ao invés de soltá-lo, ao estar com o rosto submerso. Isto poderia fazer que a água penetrasse dolorosamente em sua narinas.
Mas, seja o que for que acontecer, cuide para nunca suscitar temores desarrazoados na criança. Observações tais como “Quase me afoguei certa vez”, ou, “Eu morria de medo da água”, podem fazer exatamente isso. Faça um esforço consciente de retratar a natação como algo agradabilíssimo.
Na Piscina
Embora entrar numa banheira, e até mesmo meter a cabeça debaixo d’água, talvez não seja tão difícil, um corpo de água maior talvez a amedronte. Assim, pegue a criança pela mão e a conduza, reassegurando-lhe que isto é gostoso. Se a água estiver morna, 26,7° a 29,4° C., é mais provável que a aprecie.
Por mostrar paciência e dar incentivo, até mesmo uma criança tímida pode, com o tempo, ser ajudada a gostar de se locomover na água e espojar-se nela. Mande-a praticar enfiar o rosto debaixo d’água e exalar, assim como fazia na banheira. Não minimize este passo na aprendizagem da natação. É importantíssimo que a pessoa se acostume à água, e não tenha medo de molhar-se toda.
Outro passo importante em aprender a nadar é dominar a perícia da respiração rítmica. Abaixar e levantar é um dos melhores métodos de aprender isto. Diga para a pessoa segurar a sua mão, ou a borda da piscina. Daí, mande-a respirar fundo, agachar debaixo d’água, soltar o ar pelo nariz, e levantar-se. Mande-a fazer isso devagar, ao dar as orientações: “Respire fundo, agache, solte o ar, suba para respirar.”
Ou pode fazer isso junto, transformando-o numa brincadeira. Fique de frente um para a outro com água até o peito, segurando a mão um do outro com os braços estendidos. Daí, reveze em agachar-se abaixo da superfície num movimento de sobe e desce. Lembre a pessoa para que respire fundo quando vier à tona, e exale quando embaixo.
Quando a pessoa enfia pela primeira vez a cabeça debaixo d’água, é quase certo que fechará os olhos. Mas, é importante que se acostume a abri-los. Em primeiro lugar, isto eliminará ou atenuará algum medo da água. E mais tarde, quando aprender a nadar, será melhor para a sua segurança, bem como para a segurança dos outros, que veja por onde vai.
Poderia também fazer um brinquedo da aprendizagem dessa perícia. Ambos podem submergir, e dar as mãos debaixo d’água. Ou pode mostrar certo número de dedos, e quando ambos voltarem à tona, peça que lhe diga quantos dedos mostrou. Ou outra brincadeira muito divertida é a seguinte: Com a água mais ou menos até a cintura mergulhe ao fundo e pegue pedras coloridas, conchas ou moedas.
Quando a pessoa for capaz de fazer tais coisas, informe-lhe que está fazendo bom progresso. Está então preparada para o último passo vital que antecede ao nadar.
Aprender a Boiar
Este passo é boiar. Tente primeiro o que chamam em inglês de “cork float”. Ao estar em pé, com água até o peito, mande o aprendiz ajoelhar-se até que seu queixo fique na altura da superfície da água. Daí, mande-o respirar fundo, inclinar-se para a frente, e encolher os joelhos até o peito, envolvendo-os com os braços. Deverá boiar com as costas na superfície, parecendo uma rolha flutuante. É bom aprender primeiro a boiar assim, porque ensina a pessoa a novamente pôr-se de pé ao boiar de frente.
Boiar de frente ou com o rosto virado para baixo é simplesmente uma questão de deitar-se com o rosto virado dentro d’água e esticar os braços e as pernas. Para atingir essa posição, mande que o aprendiz fique de pé com a água um pouco acima da cintura. Daí, diga-lhe para respirar fundo, inclinar-se para a frente com os braços esticados, e deitar-se com o rosto virado dentro d’água. Suas pernas atrás deverão ficar à tona. Depois de alguns segundos, mande-o encolher os joelhos ao peito, e pôr-se em pé.
É importante aprender a boiar assim, pois mostra ao aprendiz que ele não afundará quando nadar com o rosto virado para baixo. Torna também claro que se consegue nadar por simplesmente impelir o corpo flutuante com movimentos dos braços e das pernas. Mas, antes de tentar estes movimentos, ensine o aprendiz a deslizar de frente.
Mande que fique de pé com água até a cintura, com as costas viradas para a parede da piscina. Deverá estender os braços para a frente através da água, inclinar uma perna para trás e colocar o pé contra a parede. Então diga-lhe para respirar fundo, colocar o rosto dentro d’água e, usando o pé encostado na parede, empurrar-se suavemente. Deverá deslizar pela água numa posição retilínea, desde os dedos da mão até os dedos do pé. Quando perder o impulso, deverá ficar novamente de pé.
Se a pessoa seguiu tal programa gradativo até este ponto, dominando cada método, então está pronta para empenhar-se nos próprios movimentos de natação.
Alcançar o Alvo
Primeiro, pratique os movimentos de perna. Mande que o aprendiz bóie de frente. Pode segurar-se na borda da piscina, ou pode sustentá-lo por colocar a sua mão debaixo do estômago dele. Então diga-lhe para mover as pernas para cima e para baixo a partir dos quadris, batendo-as. Isto talvez comece a impeli-lo pela água, se o estiver segurando. Elogie-o realmente por esta realização. É quase um nadador!
A seguir, são necessários os movimentos de braço. A criança talvez queira levantar seus braços fora d’água como viu a maioria dos nadadores fazer. Mas, diga-lhe que, para começar, gostaria que ela os impelisse debaixo d’água.
Mande que bóie de frente como antes, colocando novamente sua mão debaixo do estômago dela para sustentá-la. Diga-lhe para primeiro esticar um braço e depois o outro. Os braços devem ser movidos de maneira bem idêntica ao modo em que um cachorro move suas patas ao nadar. Ao se esticar um braço para a frente, puxa-se o outro para baixo e para trás.
Então é só questão de simultaneamente bater as pernas e dar braçadas para impulsionar o corpo. Quando o aprendiz puder fazer isso, estará realmente nadando! Estará nadando “cachorrinho”, a braçada básica da natação.
Naturalmente, há muito mais a aprender para tornar-se bom nadador. Com o tempo, encompridará sua braçada, por fim achando que pode aumentar sua velocidade por esticar o braço acima da água. Estará então iniciando o nado livre, o mais rápido e popular. Mas, precisa aprender a sincronizar a respiração correta com os seus movimentos de braço e perna para ter êxito. Tudo isso exige prática, prática e mais prática. Todavia, saber nadar não só pode contribuir para muitas horas de atividade agradável, mas pode também salvar a vida da pessoa.
in Despertai de 8/1/1972 pp. 10-12
Provérbio da semana ( 18:9 )
Também aquele que demonstra ser remisso na sua obra — ele é irmão daquele que arruína.
sábado, 2 de outubro de 2010
O coqueiro — e como lhe serve
SEJA onde for que viva, é provável que o coqueiro de algum modo lhe sirva. Alguns ilhéus dependem dele para os essenciais da vida — alimento, bebida, moradia, roupa — além de muitas outras coisas. Não é de admirar que alguns o chamem de a árvore da vida.
Mas, nas nações industrializadas, também, os produtos do coqueiro encontram amplo uso — nas fábricas, em automóveis, cozinhas, banheiros. Servem para tornar a vida mais segura e agradável.
Nas terras tropicais há mais de quatro milhões de hectares de coqueirais, com uns seiscentos milhões de árvores. Isto não inclui as cultivadas em vilarejos e em outras partes. Visto que uma árvore produz normalmente cerca de cinqüenta a cem cocos por ano, uma colheita anual de 30 bilhões seria um cálculo conservador, ou cerca de nove cocos para cada pessoa na terra cada ano!
A Árvore e Seu Fruto
Um coqueiro geralmente começa a produzir por volta de sete ou oito anos. Mas, é por volta do décimo ao décimo quinto ano que atinge a produção máxima. Depois disso, talvez produza até cem cocos por ano por mais de cinqüenta anos. Daí começa a decair, e morre à idade de noventa anos mais ou menos.
O coqueiro precisa de bastante água, luz do sol e uma temperatura de pelo menos 22,2° C. a maior parte do ano. Provido de tais condições, envia seu tronco sem galhos, graciosamente curvo, doze a trinta metros no ar. Sua copa é coroada com folhas penadas, flores e os cocos em desenvolvimento. As folhas podem atingir um comprimento de seis metros. Possuem uma forte nervura mediana de onde crescem compridos folíolos, dando a aparência de uma pena.
Os cocos amadurecidos são grandes e têm uma casca lisa, de cor clara. Um visitante de ilhas ao olhar para eles lá em cima certa vez perguntou: “O que é aquilo?”
Quando se lhe informou que eram “cocos”, disse: “Oh, os que compramos lá em casa são muito menores, são marrons e de textura áspera.”
Ficou surpreso de saber que o coco real é envolto por uma grossa casca protetora. Esta é em geral removida quando os cocos são exportados. O coco em si mesmo tem em média cerca de quinze a vinte e cinco centímetros de diâmetro.
Leva cerca de um ano para o coco amadurecer. Mas uma árvore em qualquer tempo pode ter cocos em todos os estágios de desenvolvimento, desde a flor desabrochante até o coco maduro.
Embora o coqueiro possa crescer no interior, tem notável afinidade ao mar. A vasta maioria deles crescem em ilhas, penínsulas e costas. As ilhas das Filipinas e da Indonésia são os maiores produtores de coco, e as Ilhas Fidji estão em décimo lugar.
Como Servo
Os modos em que o coqueiro serve ao homem são quase infindáveis. Prepara-se deliciosa salada de seu broto em crescimento, localizado lá em cima da copa da árvore. Este maço compacto de folhas semelhantes ao repolho é cerca do tamanho do antebraço de um homem. Poderia ser chamado de “coração”, pois quando é cortado ou danificado, a árvore inteira morre. Assim, a salada feita dele é um petisco caro!
As gigantescas folhas, de coqueiro são usadas de muitas formas. Certa autoridade afirma que com cem delas pode-se construir uma espaçosa moradia. O teto colmado, as paredes, as divisões entre os quartos, as janelas e as portas são todos feitos de folhas, bem como cestas, esteiras, leques, vassouras e outros itens domésticos. Faz-se também das folhas roupa, tal como saias e chapéus. E podem ser utilizadas como tochas e lenha.
Obtém-se notável bebida de seus brotos de flores fechados. Quando um maço deles é amarrado bem apertado, cortado e envergado sobre um recipiente, começam a pingar gotas constantes de uma seiva doce chamada toddy — vários litros dela por dia. Quando se deixa o líquido fermentar, produz uma bebida alcoólica. Ou pode ser cozida para produzir um excelente xarope para uso no pão ou nas panquecas. E se for deixado algumas semanas torna-se ótimo vinagre.
As flores fechadas são protegidas por um revestimento de dura e grossa fibra. Este é um material ideal para uso como peneira ou coador. Também pode ser moldado na forma de sapatos, bonés ou até mesmo uma espécie de capacete comprimido.
Em cinco a seis meses o coco cresce ao pleno tamanho, tempo em que contém aproximadamente dois copos de uma “água” notavelmente fresca, ligeiramente aromática e adocicada. Que bebida refrescante é! E faz bem, visto que possui vitaminas, sais minerais e cerca de duas colheres de açúcar por coco. É tão maravilhosamente pura e esterilizada que tem sido usada em substituir o fluido do corpo nos humanos, e como expansor do volume do plasma.
Quando deixado amadurecer, a polpa branca começa a formar-se dentro, tornando-se firme quando o coco está maduro. É deveras uma iguaria de rico sabor! Quando ralada fina e comprimida, produz-se um grosso creme branco que é usado para realçar o sabor do peixe, da carne e dos vegetais. E também obtém-se da polpa um excelente óleo usado para cozinhar, para combustível de lamparina e loções.
Das curtas e fortes fibras das cascas fazem-se cordas, fios, esteiras, vassouras, escovas, e enchimento para colchões. O pó das fibras de coco é convertido em humo para as plantas, e também produz-se dele um revestimento de paredes.
A dura casca do coco é útil em incontáveis formas. Fabricam-se dela vasos, broches, brincos, colares, quebra-luzes, brinquedos, utensílios para comer, e numerosos outros itens. Meia casca de coco forma uma satisfatória tigela ou copo.
Os troncos do coqueiro, sendo altamente resistentes aos cupins, dão excelentes colunas sustentadoras para casas. Dão também fortes arquibancadas para estádios e pontes sobre córregos e riachos. O trono fornece madeira dura e escura chamada “madeira de porco-espinho”, útil na confecção de armários.
Até as raízes são úteis. Um pouco de raiz pode ser utilizado como escova de dentes. E às vezes usam-se as raízes como remédio para disenteria, como corante e dentifrício.
Mas, talvez pense: ‘Nunca vi um coqueiro real. Não vejo como me serve.’ Não obstante, provavelmente lhe serve, e não só na forma fragmentária como ingrediente de doces, bolos e tortas que talvez coma.
Seca-se a polpa do coco para produzir o que se chama de copra — milhões de toneladas dela por ano. Daí, processa-se a copra para obter seu maravilhoso óleo, rico em glicerina e outros compostos. Este óleo se acha no fluido dos freios de carros, em xampus, loções, lubrificantes, detergentes, sabores, cremes de barbear, pasta de dentes, plásticos, tintas, sorvete, margarina, gordura vegetal, sim, em diversas coisas que provavelmente usa ou come.
O coqueiro é deveras uma árvore notável que sem dúvida lhe serve, onde quer que viva.
in Despertai de 22/12/1971 pp.25-27
Provérbio da semana ( 18:8 )
As palavras do caluniador são como coisas que se engolem avidamente, que descem até as partes mais íntimas do ventre.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Raridades e Recordações ( 26 )
Continuando com reis...
Já que os 100 anos da República estão quase aí...
Já que os 100 anos da República estão quase aí...
Cores — provenientes da luz
JÁ TENTOU andar por um quarto escuro? Ou já fechou alguma vez os olhos bem apertados e tentou empenhar-se em suas atividades diárias? Talvez tenha verificado que isso é um tanto atemorizante. É verdadeiro alívio ver a luz!
O sol é nossa principal fonte de iluminação. A cada segundo de todo dia, transforma quatro milhões de toneladas de sua matéria em energia. Esta é espalhada em todas as direções, a partir de sua superfície, a mais de 300.000 quilômetros por segundo! Mas, qual é a natureza destas emissões? Como tornam possível a visão? E como é que nos habilitam a ver tão grande variedade de cores?
O Que o Sol Emite
As emissões do sol são chamadas de “energia eletromagnética” ou “radiação”. Esta radiação é freqüentemente considerada como corrente de diminutas partículas. Ao mesmo tempo, porém, considera-se que também se desloca em ondas. Comentando este conceito aparentemente contraditório, o Professor Walter J. Moore pontificou: “Esta indisposição da luz de enquadrar-se numa única moldura tem sido um dos mais perplexos problemas da filosofia natural.”
Ao passo que toda radiação, inclusive a luz, desloca-se do sol à mesma velocidade, nem toda ela é a mesma. Há muitas espécies. Alguns tipos de radiação têm muito longos comprimentos de onda, sendo medidos em quilômetros. Outros têm muito curtos comprimentos de ondas, medidos em diminutas frações de milionésimos, e até mesmo em bilionésimos de centímetros.
As radiações dotadas de maiores comprimentos de ondas incluem as ondas de calor e as bem longas ondas de rádio. E, entre as radiações mais curtas provenientes do sol acham-se os raios ultravioletas, os raios-X, os raios gama e os bem curtos raios cósmicos. Mas, nenhum deles é visível aos olhos humanos, e, assim, são às vezes chamados de luz invisível. No entanto, entre as ondas de calor mais compridas e as ondas ultravioletas mais curtas há um feixe muito estreito de comprimentos de ondas que são visíveis. Assim, a parte que vemos é apenas um feixe bem estreito no meio do amplo espectro de comprimentos de ondas, indo dos raios cósmicos às ondas de rádio e correntes elétricas.
Radiações Que Atingem a Terra
Nem toda radiação que o sol emite para a terra chega até aqui. Isto se dá por causa de a atmosfera terrestre atuar como escudo. Assim, o que atinge a terra são essencialmente os comprimentos de onda da luz visível, junto com uma série restrita de ondas invisíveis. Quão contentes podemos ficar de que nossa atmosfera mantenha afastada a maior parte da radiação invisível, pois se fosse permitido que atingisse a terra, ela nos mataria a todos!
Por outro lado, podemos ser gratos que a luz visível inunda a nossa terra com tamanha abundância. As plantas captam a energia resultante da luz e a empregam para converter o bióxido de carbono e a água em açúcar simples que constitui a base de todo o alimento. Sem esta energia proveniente da luz, as plantas não poderiam crescer, e nada poderia viver na terra.
Comprimentos de Onda Que Dão Cor
Mas, a luz nos fornece muito mais. Abençoa-nos com maravilhosas cores e beleza. O que é tão notável é que a faixa de comprimentos de ondas visíveis que nos dão luz e as muitas cores é tão estreita. Estes comprimentos de onda medem de cerca de trinta e dois milionésimos de polegada (0.80 micra), de um bordo ao outro, que nossos olhos reconhecem como vermelho, a cerca de dezesseis milionésimos de polegada (0.40 micra), que vemos como violeta!
Propagando-se à velocidade da luz, como se propagam estes raios, o número de comprimentos de ondas que atingem o olho varia de 375 a 750 quadrilhões por segundos. Esta vibração, o sistema visual humano interpreta como luz, a cor correspondendo à freqüência das vibrações.
As Numerosas Cores da Luz
Parece-lhe estranho que falemos da luz como sendo composta de diferentes cores? Imaginou que tudo fosse branco? Bem, usualmente parece branco aos nossos olhos, porque todos os comprimentos de onda da radiação visível se propagam juntos. Não estão separados. Mas, quando são separados os comprimentos de onda, podemos ver as cores individuais.
Poderá verificar isto por si mesmo alguma vez. Poderá segurar um disco fonográfico long-playing diante da luz e olhar ao longo de sua superfície de finíssimas estrias. A luz será difratada e poderá ver as várias cores da luz. Ou talvez tenha observado, depois duma chuvarada, como as diminutas gotículas de água no ar separaram a luz solar em suas cores básicas — violeta, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho — produzindo lindo arco-íris.
Isto não quer dizer que à luz pode ser separada apenas nestas poucas cores. Pode realmente ser dividida em dezenas de milhares de diferentes comprimentos de ondas, cada um produzindo diferente tonalidade ou nuança das cores básicas! O olho, contudo, não consegue distinguir entre a cor de uma onda de luz e a cor de outra onda, se forem muito similares no comprimento.
Estudos revelam que o olho humano pode distinguir cerca de 128 nuanças separadas da cor na luz visível. Mas, a fim de distinguir tantas, um comprimento de onda de luz tem de ser projetado numa tela, e antes de ser removido, outra, de ligeiramente diferente comprimento de onda, tem de ser projetada junto a ela. Apenas pela comparação visual delas pode o olho dizer qual é a diferença entre mais de cem cores na luz visível.
A Fonte de Toda Cor
Por um instante, levante os olhos da página impressa, e olhe de perto para certas coisas ao seu redor — talvez uma estante de livros, uma escrivaninha ou até mesmo o chão. Não é surpreendente a grande variedade de cores que existe? Mas, de onde todas essas cores procedem?
A cor não existe na escrivaninha, no chão, ou em qualquer outro objeto para o qual esteve olhando. Na verdade, talvez falemos destas coisas como sendo de certa cor. Mas a verdade é, não vivemos num mundo de objetos coloridos. A cor das coisas reside realmente na luz que brilha sobre elas. A luz é a única fonte de cor, e sem luz, nem sequer existem as cores mais desmaiadas.
Ver a Luz
Mas, como é que podemos ver a luz com seus inúmeros comprimentos de onda de cor?
A luz não pode ser vista à medida que se propaga pelo espaço, assim como não o podem as ondas da rádio ou outra radiação. O que faz com que a luz se torne visível ao olho são as substâncias materiais sobre as quais incide.
Por exemplo, se estivéssemos num quarto sem quaisquer partículas de pó ou até de ar, não poderíamos ver o raio ou trajeto de luz de uma lanterna, se ligássemos uma. Um raio de luz no vácuo é bem invisível. Assim, quando os astronautas no espaço olhavam para fora pela sua janela, só podiam ver o sol brilhante, mas o céu era preto. Preto é a ausência de luz ou cor. O sol não iluminou o céu porque o espaço não contém substâncias sobre as quais a luz solar possa incidir. Só podemos ver a luz quando atinge algum objeto que reflita suas ondas para os nossos olhos.
Bem, então, o que faz que um objeto pareça ter certa cor? Porque a maioria das plantas e árvores são verdes e o céu é usualmente azul? E por que o céu, às vezes, torna-se fortemente alaranjado ou vermelho próximo do horizonte ao anoitecer?
Produzindo Cor no Céu
Nosso céu está cheio de ar, bem como de diminutas partículas de vapor e pó. Já mencionamos antes que a atmosfera protege-nos da radiação mortífera. Age qual gigante espelho, refletindo a maior parte de tal radiação de volta para o espaço. No entanto, a luz penetra por esse escudo, mas, ao assim fazer, muitas de suas ondas são espalhadas pelas partículas de ar. O tamanho destas partículas é tal que as ondas azuis, mais curtas, são espalhadas bem mais do que as outras.
Mas, quando o sol se aproxima do horizonte, pode ser diferente. O ângulo mais horizontal da luz solar que brilha através da atmosfera carregada de pó tende a espalhar as ondas mais longas da luz, fazendo com que o céu assuma um aspecto alaranjado e avermelhado forte. Assim, lá em 1883, depois que o vulcão Krakatoa entrou violentamente em erupção e espalhou partículas de pó pela atmosfera terrestre, o mundo usufruiu uma série de notavelmente belos nascer e por do sol.
Como a Maioria das Cores É Produzida
Entretanto, a difusão de certos comprimentos de ondas de luz não é o principal meio de se produzir a cor. Muitos objetos adquirem sua cor em resultado de absorverem certos comprimentos de onda de luz e de sua reflexão dos outros.
Por exemplo, a maioria das plantas e árvores são verdes devido ao arranjo especial de moléculas pigmentares na clorofila. Quando a luz solar incide sobre a clorofila, a maioria das ondas mais curtas de luz, violetas e azuis, são absorvidas, como também o são a maioria das ondas vermelhas mais longas. Estes comprimentos de ondas de luz são usados pelas plantas e árvores na fabricação de alimento. Contudo, primariamente, as ondas verdes de luz são refletidas, e é por isso que vemos as plantas e árvores como sendo verdes.
As cores das coisas feitas pelo homem, tais como tintas para pintar, corantes e tintas para escrever, são produzidas da mesma forma. Suas moléculas pigmentares absorvem certos comprimentos de ondas — ou, podemos dizer que subtraem certa parte da estreita faixa de luz. Daí, refletem a parte não absorvida, ou subtraída. Assim, é a combinação dos comprimentos de onda refletidos — isto é, a mistura de todas as cores de luz não absorvidas — que dão colorido à maioria dos objetos que vemos.
Assim, o vestido vermelho é vermelho porque o corante absorve, ou subtrai, os outros comprimentos de ondas e reflete a luz vermelha. O asfalto é preto porque as moléculas de seu pigmento absorvem todos os comprimentos de ondas, e refletem pouquíssimo qualquer um deles. Por outro lado, vemos um objeto como sendo branco quando reflete igualmente todas as cores de luz, que juntas constituem o branco.
Os pigmentos realmente refletem pelo menos alguns comprimentos de onda de todas as cores. Teoricamente, se duas cores refletissem cada uma apenas um comprimento de onda, então, quando misturadas, resultaria o preto. Mas, como se dá, podemos misturar a tinta azul e a amarela e obter a tinta verde. Isto se dá porque a tinta azul também reflete a luz verde, e a tinta amarela também reflete a luz verde. Assim, quando misturadas, a luz azul é absorvida pelo pigmento amarelo, e a luz amarela é absorvida pelo pigmento azul. Isto deixa a luz verde, comum a ambas, ser refletida, produzindo a tinta verde!
A variedade nas combinações de luz, à medida que é refletida das coisas que nos cercam confunde nossa imaginação. Visto que nenhum comprimento de onda é plenamente absorvido, vemos o mundo ao redor de nós como maravilhosa plêiade de cores. Calcula-se que existem cerca de dez milhões de cores!
Um fator na cor de um objeto, além de como absorve e reflete a luz, é a natureza da própria luz. A energia da luz solar é distribuída igualmente por todas as cores, mas isto não se dá com a luz artificial. As lâmpadas fluorescentes não raro usadas em lojas são fortes na luz azul. No entanto, as lâmpadas incandescentes não contêm os comprimentos de ondas azuis, e, assim, emitem uma luz amarelada. Isto pode influir em suas compras.
Por exemplo, talvez compre um vestido vermelho numa loja que tenha lâmpadas fluorescentes. Mas, quando sai para a luz solar, talvez fique surpresa de ver quão mais vermelho o vestido realmente é. Isto se dá porque as lâmpadas fluorescentes, tendo uma concentração da luz azul, não produziram suficiente quantidade de comprimentos de ondas vermelhos para serem refletidos pelo vestido. Ou, numa loja iluminada pelas lâmpadas incandescentes, talvez ache que está comprando um terno preto. Mas, quando sai do lado de fora, para a luz solar, verifica que é azul! Na loja, a luz incandescente não forneceu nenhum comprimento de ondas azuis a refletir, e visto que o terno absorveu todos os outros comprimentos de ondas, parecia ser preto.
Cores por Outro Método
Existe outro método importante ainda de se produzirem cores, e este é pela estrutura superficial de alguns objetos. Muitas das mais lindas cores expostas pelas coisas vivas resultam da forma em que seus corpos separam a luz em suas ondas componentes.
Considere, por exemplo, a borboleta que parece ter a cor azul metálico quando vista de cima, mas parece carmesim quando olhada ao longo da superfície da asa. As diferentes cores são produzidas pela forma em que a luz é difratada pela superfície finamente entalhada de sua asa. Isto pode ser demonstrado. Cera macia pode ser comprimida contra a asa azul, e a cera adquirirá a cor da borboleta. Mas, quando a superfície da cera é alisada, a cor desaparece!
Na verdade, a luz nos abençoa com tantas coisas boas. A própria vida depende das radiações provenientes do sol que banham nosso planeta. Mas, que maravilhoso abono recebemos da luz em sua multidão de cores deslumbrantes!
in Despertai de 22/12/1971 pp. 9-12
Provérbio da semana ( 18:7 )
As palavras do caluniador são como coisas que se engolem avidamente, que descem até as partes mais íntimas do ventre.
sábado, 18 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Uma forma elevada de vida
PARA as pessoas no altiplano da Bolívia a ‘forma elevada de vida’ é um assunto diário. Bem, se for como a maioria das pessoas, quando entra no ar rarefeito a bem mais de um quilômetro e meio de altitude começa a sentir a cabeça um tanto leve, até mesmo tonta. Mas aqui, neste elevado planalto a bem mais de três quilômetros acima do nível do mar, uns dois terços do povo da Bolívia vivem e trabalham confortavelmente — sua cabeça um tanto ‘nas nuvens’, seus pés no chão.
O altiplano é uma ampla e plana chapada, que se estende entre as acidentadas cordilheiras ou serras das altaneiras Montanhas Andinas. Assolado pelo vento e árido, o platô quase não tem árvores. Contudo, possui sua própria beleza incomum. A luz parece diferente aqui no ar rarefeito — tão brilhante, fazendo as cores se destacarem com uma clareza não vista nas terras em altitudes mais baixas. Para estes bolivianos, como se deu com seus ancestrais por séculos passados, este é seu lar, e gostam de sua forma elevada de vida.
Seja o que for que falte ao altiplano em vegetação ou variedade, o povo compensa com seus trajes coloridos. Ponchos, grandes cobertores de lã quadrados com uma abertura no meio por onde se enfia a cabeça, constituem o regular traje exterior masculino. Sandálias de fabricação caseira possuem provavelmente solas cortadas de pneus refugados. Para as mulheres polleras de cores vivas, saias franzidas na cintura e se abrindo ao máximo na base, atingem um comprimento padrão a meio caminho entre o joelho e o tornozelo, quer a pessoa que as use seja jovem ou idosa. Algumas das cholas (mulheres de ascendência mestiça espanhola e índia) talvez vistam cinco, seis ou até dez saias, uma em cima da outra. Em suas costas há um saco quadrado de pano tecido à mão em que se carrega talvez um bebê, ou talvez alguma roupa de cama, ou produtos destinados ao mercado. Com as mãos livres, ao andarem, as mulheres podem tecer fio da lã de carneiro ou de lhama, usando um simples fuso manual.
De que parte do país são? Seus chapéus em geral revelam. As cholas que vivem nas cidades de La Paz e Oruro, ou nas proximidades delas, usam um sombrero marrom, bege ou preto do tipo de chapéu-de-coco. As da região de Cochabamba usam chapéus de palha dura esmaltados de branco com uma copa alta, cingida na base com uma fita preta. Mulheres sem chapéus? São provavelmente de Sucre, no centro-sul da Bolívia.
Sejam de onde forem nunca precisam preocupar-se com estilos antiquados — pois estes trajes permaneceram basicamente os mesmos por séculos. E ainda são atraentes.
Poucos lugares se igualam aos movimentados mercados em questão de vida e cor. As cholas se agacham no chão ou se sentam entronizadas no meio de suas mercadorias e seus artigos empilhados em volta delas. Frutas e legumes formam pequenas pirâmides bem arrumadas. Os compradores regateiam os preços com os vendedores, que nunca esperam que se pague o primeiro preço que mencionam. Quando se faz a compra, os vendedores seguem o costume latino-americano de dar a yapa (ou ñapa) — aquele punhado extra de qualquer que seja o produto comprado. Se acontecer de ser o primeiro freguês na manhã, as tentativas de vender serão estrênuas. A superstição afirma que o primeiro freguês tem de comprar algo senão o negócio irá mal aquele dia inteiro. Talvez beijem o dinheiro daquela primeira venda, idolatrando-o na ocasião pelo que supostamente deve trazer em matéria de bons negócios.
Por perto, meninos brincam com brinquedos simples. Tampinhas de garrafa, macetadas pacientemente com uma pedra até ficarem chatas, são usadas num jogo similar ao de bolinhas de gude. Aqui vem um garoto com algo mais fantasioso — um pequeno caminhão feito de algumas latas de sardinha com rodas feitas de carretéis de linha vazios e com um cordão para puxar.
As pequenas cholitas, talvez de cinco ou seis anos de idade, brincam com bonecas de pano feitas pelas mãos amorosas de suas mães. Como suas mães, vestem um traje completo de chola, inclusive um saco nas costas, talvez cheio de espigas de milho, gravetos ou trapos — tudo que faça parecer que estão também carregando sua própria pequena carga.
Coisas simples em comparação com o que muitos meninos e meninas nos países industrializados têm. E contudo estas crianças são obviamente felizes ao brincarem.
Explorando o Altiplano
A maioria dos visitantes à Bolívia descem em La Paz, amplamente conhecida como “a mais alta capital do mundo” (embora Sucre seja realmente a capital oficial). Vindo de avião pelo norte, pode-se obter uma vista do reluzente Lago Titicaca, suas águas azuis extraordinariamente profundas refletindo o limpo e claro céu acima. A uns 3.800 metros acima do nível do mar, este corpo de água de uns 220 quilômetros de extensão é o mais alto lago navegável da terra.
Para o sudeste assoma o Monte Illimani, encimado de neve, o maior de todos os picos da Bolívia. E milhares de metros abaixo de seu cume, numa profunda e estreita garganta, situa-se La Paz.
Para os viajantes terrestres, a aproximação a La Paz fornece uma vista simplesmente sensacional. Pois, até quase chegar a ela, a cidade está escondida, oculta da vista. Daí, subitamente em certo ponto da estrada, olha-se para baixo e lá, banhada pela brilhante luz do sol, a cidade se espalha como se estivesse na concavidade de uma cratera do feitio de um terraço.
A maioria das pessoas se satisfazem em apenas ver algumas das principais cidades “no alto do céu” da Bolívia, tais como La Paz, Cochabamba e Sucre. Mas, uma viagem para o interior do altiplano pode ser recompensadora — se for alguém interessado em pessoas e em obter uma compreensão dos variados modos de vida da grande família humana da terra.
Modo de Vida
Tome como exemplo o pequeno povoado onde um casal chamado Desiderio e Francisca e seus seis filhos vivem — casas simples, a maioria delas de apenas uma única sala, paredes de tijolos de adobe, telhado de colmo e chão de terra batida. Esta casa grande é a de Desiderio. Na verdade, tem uma só grande sala com diversas estruturas separadas de adôbe construídas em volta dela, todas coligadas. No centro há um pátio de terra com seu próprio poço.
“Entre! Entre!” dizem eles, e a gente vai entrando. Os móveis são bem modestos. Um item interessante é aquele rabo de vaca pendurado abaixo do espelho na parede. Para que serve? Obviamente, para se prender o pente nele. As camas simples são isoladas com peles de carneiro, mantendo a família quente quando os ventos do altiplano sopram com força nas frias noites de inverno. Não há eletricidade, e se passar a noite com eles os encontrará de pé ao raiar do dia para que não se desperdice nenhuma das horas preciosas do dia. Ainda se sente um pouco sonolento? Uma rápida lavagem na bacia ao lado do poça lá fora no pátio se encarregará disso — especialmente se for inverno e tiver de quebrar o gelo primeiro.
Agora pode avaliar por que um lugar favorito é a cozinha, uma estrutura ligada à sala principal, mas separada da mesma. Francisca está lá sentada diante de seu pequeno fogão de adôbe, seu fogo sendo alimentado com esterco seco de lhamas, vacas ou ovelhas. Na hora das refeições, toda a família se reúne no calor da confortável mas um pouco enfumaçada cozinha. O cardápio? Talvez um pouco da deliciosa carne de lhama com arroz da Francisa, seguida de sopa. Mas, para você talvez prepare uma iguaria especial: a cabeça de um carneiro. Primeiro seus chifres são arrancados com um golpe forte contra uma pedra, tira-se a pele da cabeça e daí esta é cozida como está sendo então colocada num prato, de frente para você, com olhos, dentes, focinho e orelhas tudo ali. Talvez como complemento possa ter um alimento mais familiar — batatas. Mas, aqui no altiplano cultivam mais de 112 variedades distintas. E amiúde as batatas são preparadas como chuño, sendo alternadamente congeladas e secadas pela exposição ao ar frio da noite e à quente luz do sol e daí espremidas até ficarem livres de qualquer umidade remanescente. “Não se adiciona nenhum preservativo” — nem é preciso! Duram quase que indefinidamente desta forma.
in Despertai de 8/12/1971 pp. 20-22
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OBRIGADO RUI COSTA!
AMOR MEU, DOR MINHA
DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;
PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;
NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;
FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;
FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;
POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;
PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;
NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;
FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;
FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;
POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.