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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Aprender a nadar





NADAR é perícia que exige verdadeiro esforço para se aprender. Mas, abre a porta para muitos prazeres, inclusive esqui-aquático, o surf e o mergulho em profundidade. Também provê um dos melhores exercícios. E evita que a pessoa fique indefesa na água, o que talvez até mesmo salve a sua vida.

Sabe nadar? Sabem seus filhos? O valor de se saber é ilustrado por uma viagem de barco que o apóstolo cristão Paulo empreendeu. Uma tempestade encalhou o barco ao largo da ilha de Malta, onde começou a despedaçar-se. Os que sabiam nadar pularam na água e nadaram a salvo para a terra. Poderia ter feito o mesmo? Se souber nadar, poderá deparar-se com emergências similares atualmente.

Métodos e Atitudes Mentais

Alguns pensam que um modo de ensinar as pessoas a nadar seja atirá-las na água funda, obrigando-as a nadar se não quiserem afundar. Mas, isto pode ser uma experiência terrificante, e as pessoas que foram introduzidas à natação por este método raramente gostam da água. Talvez até mesmo cheguem a temê-la. Ao aprender a nadar, é muito melhor aderir a um programa de passo por passo que evite tais experiências.

Na verdade, o temor da água, e não o domínio da perícia em si mesmo, é o principal obstáculo a aprender a nadar. Nadar é realmente muito fácil, pois o corpo humano possui flutuabilidade natural e permanece à tona. Assim, nadar é apenas questão de usar os braços e as pernas como remos para impelir o corpo.

Mas, e se a pessoa tiver medo da água? Não se deve zombar de tal pessoa nem tratá-la com impaciência. Antes, devem se fazer esforços para criar confiança nela de que pode aprender fácil a nadar. Deve-se ajudá-la a avaliar a simplicidade dos movimentos usados em nadar, e que seu corpo não afundará se ficar descontraída. Também, procure introduzir cada passo sucessivo do programa de natação de tal modo a evitar colocá-la numa situação em que seja provável que falhe.

Passos Preliminares

Mesmo antes de começar a instrução numa piscina ou em outro corpo de água, podem-se fazer certos preparativos. Uma criança pode praticar prender a respiração, e daí exalar. Isto talvez pareça muito elementar, mas se não tentou isso antes, talvez precise adquirir prática.

Uma criança também pode praticar a ação de espojar-se na água, molhando especialmente o rosto. É importante que se acostume a isso. Outra consecução importante é poder prender a respiração debaixo d’água. Poderia praticar isso na banheira, ou até numa bacia de água. Não considere corriqueiras mesmo estas pequenas realizações. Deixe a criança saber quando está fazendo bem.

A seguir, pode praticar exalar debaixo d’água. Diga-lhe para soltar o ar pela boca e que irá ver as bolhas como evidência de que está fazendo isso. Talvez até goste disso, fazendo disso uma brincadeira por fingir que é um barco a motor. Daí, peça-lhe que solte o ar pelo nariz, com a boca fechada. Mas, antes de tentar isso, mande-a praticar soltar o ar pelo nariz acima da água. Senão, poderia aspirar instintivamente o ar, ao invés de soltá-lo, ao estar com o rosto submerso. Isto poderia fazer que a água penetrasse dolorosamente em sua narinas.

Mas, seja o que for que acontecer, cuide para nunca suscitar temores desarrazoados na criança. Observações tais como “Quase me afoguei certa vez”, ou, “Eu morria de medo da água”, podem fazer exatamente isso. Faça um esforço consciente de retratar a natação como algo agradabilíssimo.

Na Piscina

Embora entrar numa banheira, e até mesmo meter a cabeça debaixo d’água, talvez não seja tão difícil, um corpo de água maior talvez a amedronte. Assim, pegue a criança pela mão e a conduza, reassegurando-lhe que isto é gostoso. Se a água estiver morna, 26,7° a 29,4° C., é mais provável que a aprecie.

Por mostrar paciência e dar incentivo, até mesmo uma criança tímida pode, com o tempo, ser ajudada a gostar de se locomover na água e espojar-se nela. Mande-a praticar enfiar o rosto debaixo d’água e exalar, assim como fazia na banheira. Não minimize este passo na aprendizagem da natação. É importantíssimo que a pessoa se acostume à água, e não tenha medo de molhar-se toda.

Outro passo importante em aprender a nadar é dominar a perícia da respiração rítmica. Abaixar e levantar é um dos melhores métodos de aprender isto. Diga para a pessoa segurar a sua mão, ou a borda da piscina. Daí, mande-a respirar fundo, agachar debaixo d’água, soltar o ar pelo nariz, e levantar-se. Mande-a fazer isso devagar, ao dar as orientações: “Respire fundo, agache, solte o ar, suba para respirar.”

Ou pode fazer isso junto, transformando-o numa brincadeira. Fique de frente um para a outro com água até o peito, segurando a mão um do outro com os braços estendidos. Daí, reveze em agachar-se abaixo da superfície num movimento de sobe e desce. Lembre a pessoa para que respire fundo quando vier à tona, e exale quando embaixo.

Quando a pessoa enfia pela primeira vez a cabeça debaixo d’água, é quase certo que fechará os olhos. Mas, é importante que se acostume a abri-los. Em primeiro lugar, isto eliminará ou atenuará algum medo da água. E mais tarde, quando aprender a nadar, será melhor para a sua segurança, bem como para a segurança dos outros, que veja por onde vai.

Poderia também fazer um brinquedo da aprendizagem dessa perícia. Ambos podem submergir, e dar as mãos debaixo d’água. Ou pode mostrar certo número de dedos, e quando ambos voltarem à tona, peça que lhe diga quantos dedos mostrou. Ou outra brincadeira muito divertida é a seguinte: Com a água mais ou menos até a cintura mergulhe ao fundo e pegue pedras coloridas, conchas ou moedas.

Quando a pessoa for capaz de fazer tais coisas, informe-lhe que está fazendo bom progresso. Está então preparada para o último passo vital que antecede ao nadar.

Aprender a Boiar

Este passo é boiar. Tente primeiro o que chamam em inglês de “cork float”. Ao estar em pé, com água até o peito, mande o aprendiz ajoelhar-se até que seu queixo fique na altura da superfície da água. Daí, mande-o respirar fundo, inclinar-se para a frente, e encolher os joelhos até o peito, envolvendo-os com os braços. Deverá boiar com as costas na superfície, parecendo uma rolha flutuante. É bom aprender primeiro a boiar assim, porque ensina a pessoa a novamente pôr-se de pé ao boiar de frente.

Boiar de frente ou com o rosto virado para baixo é simplesmente uma questão de deitar-se com o rosto virado dentro d’água e esticar os braços e as pernas. Para atingir essa posição, mande que o aprendiz fique de pé com a água um pouco acima da cintura. Daí, diga-lhe para respirar fundo, inclinar-se para a frente com os braços esticados, e deitar-se com o rosto virado dentro d’água. Suas pernas atrás deverão ficar à tona. Depois de alguns segundos, mande-o encolher os joelhos ao peito, e pôr-se em pé.

É importante aprender a boiar assim, pois mostra ao aprendiz que ele não afundará quando nadar com o rosto virado para baixo. Torna também claro que se consegue nadar por simplesmente impelir o corpo flutuante com movimentos dos braços e das pernas. Mas, antes de tentar estes movimentos, ensine o aprendiz a deslizar de frente.

Mande que fique de pé com água até a cintura, com as costas viradas para a parede da piscina. Deverá estender os braços para a frente através da água, inclinar uma perna para trás e colocar o pé contra a parede. Então diga-lhe para respirar fundo, colocar o rosto dentro d’água e, usando o pé encostado na parede, empurrar-se suavemente. Deverá deslizar pela água numa posição retilínea, desde os dedos da mão até os dedos do pé. Quando perder o impulso, deverá ficar novamente de pé.

Se a pessoa seguiu tal programa gradativo até este ponto, dominando cada método, então está pronta para empenhar-se nos próprios movimentos de natação.

Alcançar o Alvo

Primeiro, pratique os movimentos de perna. Mande que o aprendiz bóie de frente. Pode segurar-se na borda da piscina, ou pode sustentá-lo por colocar a sua mão debaixo do estômago dele. Então diga-lhe para mover as pernas para cima e para baixo a partir dos quadris, batendo-as. Isto talvez comece a impeli-lo pela água, se o estiver segurando. Elogie-o realmente por esta realização. É quase um nadador!

A seguir, são necessários os movimentos de braço. A criança talvez queira levantar seus braços fora d’água como viu a maioria dos nadadores fazer. Mas, diga-lhe que, para começar, gostaria que ela os impelisse debaixo d’água.

Mande que bóie de frente como antes, colocando novamente sua mão debaixo do estômago dela para sustentá-la. Diga-lhe para primeiro esticar um braço e depois o outro. Os braços devem ser movidos de maneira bem idêntica ao modo em que um cachorro move suas patas ao nadar. Ao se esticar um braço para a frente, puxa-se o outro para baixo e para trás.

Então é só questão de simultaneamente bater as pernas e dar braçadas para impulsionar o corpo. Quando o aprendiz puder fazer isso, estará realmente nadando! Estará nadando “cachorrinho”, a braçada básica da natação.

Naturalmente, há muito mais a aprender para tornar-se bom nadador. Com o tempo, encompridará sua braçada, por fim achando que pode aumentar sua velocidade por esticar o braço acima da água. Estará então iniciando o nado livre, o mais rápido e popular. Mas, precisa aprender a sincronizar a respiração correta com os seus movimentos de braço e perna para ter êxito. Tudo isso exige prática, prática e mais prática. Todavia, saber nadar não só pode contribuir para muitas horas de atividade agradável, mas pode também salvar a vida da pessoa.

in Despertai de 8/1/1972 pp. 10-12

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OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.