Um tribunal chinês condenou no domingo a um ano de cadeia o jornalista que forjou para a televisão uma reportagem em que «denunciava» o fabrico de pastéis com recheio à base de cartão a substituir carne.A reportagem, até se revelar falsa, teve um grande impacte na China, em virtude das conhecidas deficiências de higiene no mercado alimentar.Além de alarmar a população, a reportagem veio acrescentar ainda mais desconfiança em relação aos produtos alimentares chineses que são exportados e que têm sido objecto de fiscalização e rejeição em vários pontos do globo.Zi Beijia, de 28 anos, declarou-se culpado de ter atingido a reputação e confiança num alimento muito popular e foi condenado a um ano de prisão e a uma multa equivalente a 97 euros.A reportagem de Zi sobre os pastéis de carne, alegadamente filmada com câmara oculta, mostrava uma cozinha sem higiene onde papel de cartão era dissolvido em água com soda cáustica e banha de porco para substituir parte do recheio de carne.Em tribunal, Zi confessou ter pago a quatro trabalhadores imigrados para prepararem dessa maneira os pastéis que, depois, foram dados de comer a cães.A reportagem passou em primeiro lugar num canal de televisão de Pequim, em seguida difundida a nível nacional e internacional, sendo depois visível no canal da Internet YouTube.Zi disse ter montado a reportagem em casa, ocultando a verdade da estação televisiva.A difusão da reportagem levou a que fiscais alimentares tivessem vistoriado dezenas de vendedores daquele tipo de pastéis de carne de porco, um elemento muito popular no pequeno-almoço chinês. Não foram detectadas irregularidades nos fabricantes fiscalizados.
Lusa / SOL/ EstranhomasVerdade.com
Ah!Afinal a comida chinesa é boa...
Sem comentários:
Enviar um comentário