Brandus dream list

Mensagens populares

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Cuidar de seu jardim interior



A BELEZA de um jardim bem cuidado, com suas cores ardentes e frios contrastes verdes é apreciada por pessoas de todo o mundo. Para os hodiernos milhões de citadinos, no entanto, o prazer de cultivar coisas provavelmente se limite às plantas interiores. Até mesmo muitos jardineiros exteriores, quando se aproxima o frio do outono, começam a olhar em redor de suas casas e planejar um jardim interior que abrilhante os meses cinzentos do inverno.
"Mas, que plantas crescerão melhor dentro de minha casa?" — talvez pergunte. Bem, isso dependerá primariamente das condições atmosféricas — luz, temperatura e umidade — que seu lar ofereça. O solo correto, a água suficiente e a nutrição adequada também são importantes, mas podem ser variados para adaptar-se às plantas escolhidas. O ar fresco, também, é importante, embora a maioria das plantas devam ser protegidas de correntezas frias se hão de prosperar.
A origem de cada planta muito lhe dirá sobre como lidar com ela. Por exemplo, as samambaias crescem em florestas frias e sombreadas. Assim, podem crescer bem na casa em que até mesmo a luz solar é limitada. Os cactos pululam em desertos áridos e quentes e, assim, sobreviverão embora as temperaturas aumentem e o ar se torne muito seco na casa.

Exigências de Luz

O bem-estar das plantas depende de receberem a quantidade correta de luz. Via de regra, as plantas florescentes necessitam de muito mais luz do que as folhagens. A luz insuficiente fará com que as plantas fiquem com caules compridos, hastes fracas e folhas pálidas, com pouca ou nenhuma flor.
Tem presente uma janela voltada para o norte para o seu jardim? Em tais lugares em que a luz é mínima, talvez considere cultivar a hera ou a peperômia. Para dar um toque colorido, poderia adicionar uma ou duas violetas africanas, mas tenha cuidado de manter as folhas longe das vidraças frias.
Outras plantas de folhagem que não exigem grande porção de luz incluem: as bromeliáceas, a aglaonema, a seringueira, a sanseviéria, os antúrios e qualquer das cerca de 250 variedades de filodendro. Num lugar brilhante, embora não necessariamente ensolarado, um vaso ou dois de begônias ou não-me-toques, colocados entre as suas folhagens, aumentarão a agradável variedade de cores.
Por outro lado, se tiver abundante sol, sua escolha se amplia de forma a incluir quase todas as plantas florescentes cultivadas em vasos. E que excelente espetáculo o cóleo e outras plantas de folhagem lhe darão num local ensolarado!

Vitais a Rega e a Nutrição Adequadas

Quanta água uma planta deve receber, e com que freqüência, depende de muitos fatores, inclusive o tamanho e tipo da planta, o solo, a temperatura do aposento e a umidade do ar. Até mesmo a espécie de vaso em que a planta cresce é um fator. Freqüentemente as pessoas regam demais suas plantas. Isto pode matá-las tão seguramente quanto a falta de água.
A maneira mais simples e mais fidedigna de dizer se suas plantas precisam de água é introduzir o dedo por um centímetro dentro da terra, mais ou menos. Se sentir que está seca, aplique água generosamente, mas não molhe o vaso de modo excessivo. Por outro lado, não deixe até que as folhas se tornem flácidas, para regar a planta, visto que, por volta dessa ocasião, a planta já ficou enfraquecida.
A devida drenagem diminuirá o perigo de se regar demais. Para facilitar a drenagem, deve-se colocar no fundo dos vasos uma camada de cascalho ou de pedrinhas ou fazer-se buracos de drenagem. Caso não faça isso, o solo se torna ensopado, as raízes se decompõem e as plantas morrem. Assim, assegure-se de que as plantas tenham boa drenagem e as regue só quando mostrarem precisar disso.
Eis aqui algumas deixas: As plantas florescentes e as que estão no auge de crescimento precisam ser regadas com mais freqüência do que as em estado dormente. As plantas de folhas finas precisam geralmente ser regadas com mais freqüência do que as de folhas grossas e coriáceas. As plantas que crescem num aposento quente e seco precisam ser mas regadas do que as num aposento frio. Também, o solo arenoso seca mais rápido, e, assim, as plantas cultivadas nele precisam ser regadas com maior freqüência do que as em solo argiloso ou em solo com húmus. É bom costume remexer a parte superior da terra com freqüência, para arejá-la.
Suas plantas não só precisam de água, mas também de nutrição. Um fertilizante completo adequado para a maioria das plantas domésticas inclui o nitrogênio, o fósforo e a potassa. Os fertilizantes domésticos comerciais contêm uma fórmula com estes elementos. As plantas florescentes devem ser fertilizadas ao começarem a florescer, e tanto as plantas em florescência como as plantas de folhagem usualmente vicejam com a fertilização duas vezes por mês. No entanto, a nutrição deve cessar à medida que as plantas entram em seu estado dormente ou período de descanso. Lembre-se sempre de regar as plantas antes de aplicar o fertilizante a fim de impedir que se queimem as pequeninas raízes nutridoras.

Temperatura e Umidade Corretas

As temperaturas do ambiente que lhe são confortáveis serão adequadas para a maioria das plantas domésticas. Umas exigem condições mais frescas do que as que costumeiramente achamos em nossas modernas casas aquecidas. Esta exigência deve ser determinada antes de comprar suas plantas. A umidade talvez represente um problema, especialmente durante os meses do inverno, quando os aposentos aquecidos se parecem às condições do deserto. Tanto as plantas florescentes como as de folhagem vicejam melhor quando a umidade do ar gira por volta de 50 por cento ou mais. As plantas tendem a perder as folhas quando não há suficiente umidade no ar em torno delas.
Uma forma de se fornecer a umidade de que suas plantas tanto necessitam é encher uma bandeja rasa de pedrinhas, adicionar água e então colocar seus vasos na bandeja, em cima das pedrinhas. A umidade adicional que isso fornecerá nos quartos aquecidos, não só será saudável para suas plantas, mas sem dúvida beneficiará também ao leitor e sua família. A aspersão semanal com água tépida, também, adicionará a umidade e também manterá as folhas das plantas limpas.

Prevenção de Doenças

A prevenção é sua primeira linha de defesa contras as doenças e pestes das plantas. Manter as folhas das plantas limpas pode ajudar a impedir as doenças das plantas.
Embora a maioria dos insetos das plantas domésticas sejam pequenos demais para ser vistos, sua presença é observada pelos danos que causam. Pulgões e ácaros causam deformações ou manchas amareladas na superfície das folhas. Se isto ocorrer com suas plantas, isole as doentes até ficar certo de que o problema foi eliminado.
Se suspeitar de que os insetos causam dificuldades a suas plantas de folhas brilhantes, uma boa lavagem não raro eliminará tanto os insetos adultos como seus ovos. Um modo fácil de lavar tais plantas é cobrir a superfície do solo com um papel. Daí, com seus dedos separando o caule para impedir que a terra caia, incline a planta para um lado e sacuda a inteira planta em água ensaboada tépida. Enxágüe-a e coloque-a num lugar escuro até que as folhas sequem.
Em casos avançados de infecção, um aerosol comercial talvez precise ser usado. Um inseticida aerosol é fácil de usar, mas assegure-se de estudar o rótulo do conteúdo e de seguir de perto as suas orientações. É sábio usar o aerosol em lugar aberto. Mas, a coisa principal é impedir as doenças por manter suas plantas saudáveis.

Mudar de Vaso

À medida que suas plantas crescem e prosperam, chegará o tempo em que provavelmente precisará considerar a sua mudança de vaso. Em verdade, as plantas florescentes vicejam mais quando as raízes ficam cercadas dentro do vaso. Mas, se as raízes começarem a crescer para fora da parte inferior do vaso e formar uma sólida bola de raízes, já é tempo de mudar de vaso. As plantas grandes e bem estabelecidas talvez precisem mudar de vaso a cada dois anos, ao passo que as plantas jovens, que crescem rapidamente, devem ser verificadas com maior freqüência.
Escolha um vaso apenas de um ou dois tamanhos maiores que o antigo. Os vasos quer de barro quer de plástico são adequados. Caso deseje usar de novo um vaso, assegure-se de lavá-lo primeiro. Água quente e espumosa e uma escova dura removerão a terra velha e as algas que talvez contenham moléstias.
Quanto ao solo a usar, a condição ou a contextura do solo para vasos usualmente exige maior consideração do que sua riqueza ou seu conteúdo nutritivo. Para se obter a correta contextura do solo, a mistura de meia parte de marga, uma quarta parte de areia e uma quarta parte de musgo de turfa ou humo satisfará as necessidades da maioria das plantas domésticas. A marga dos jardins exteriores é geralmente pesada demais para os jardins interiores.
Antes de mudar de vaso, terá de mudar a planta de seu antigo vaso. É melhor fazer isso quando o solo estiver úmido, a fim de evitar estragar ou machucar as raízes. Uma boa forma de se tirar uma planta de seu vaso é colocar sua mão sobre o solo, com o caule da planta entre os seus dedos. Daí, vire o vaso de cabeça para baixo e dê uma batida firme no fundo do vaso. Se o solo estiver umedecido, o inteiro sistema de raízes sairá com facilidade.
O seguinte é um bom processo de se mudar de vaso: Primeiro, cubra o fundo do novo vaso com grandes pedaços dum vaso quebrado ou de pedrinhas. Isso fornecerá boa drenagem. Adicione uma camada de terra para vasos. Daí, coloque a bola de raízes de sua planta sobre esta camada e vá enchendo com mais terra ao redor dela. Comprima com firmeza e regue bem para fixar o solo em torno das raízes.
Uma forma eficaz de regar a planta recém-mudada de vaso é imergir o vaso até sua beirada numa bacia de água. A água entrará pelo fundo do vaso através dos furos de drenagem e penetrará no solo. Quando a superfície da terra estiver úmida, pode estar certo de que a planta está devidamente regada. Coloque a planta que foi recentemente mudada de vaso num lugar sombreado por dois ou três dias antes de devolvê-la a seu jardim interior.

Reprodução de Novas Plantas

Há muitas formas de se começar novas plantas, tais como cortar pedaços ou mudas, divisões, aeromergulhia, e, naturalmente, sementes. A melhor época de tirar mudas é quando a planta mostra forte crescimento. Corte um pedaço de sete a doze centímetros da extremidade da planta. Daí, remova as últimas duas ou três folhas da muda e coloque-a no meio apropriado para criar raízes.
As mudas de filodendros, begônias, cóleos e muitas outras plantas de caules macios criam raízes facilmente apenas em água. Na maioria dos casos, contudo, as plantas criam raízes melhor num veículo de plantas, tais como o musgo da turfa ou areia, ou a mistura de ambas. A perlita e a vermiculita são também excelentes veículos para a formação de raízes, uma vez que retêm bem a água e são livres de doenças, uma vez que se use uma porção fresca de cada vez.
As mudas tiradas de plantas de caules fortes não raro precisam de um pouco de incentivo para criarem raízes, e este pode ser suprido por meio dum hormônio de raízes. Mergulhe sua muda em água, daí, no pó hormonal, e sacuda a muda um pouco para remover o pó em excesso. Em seguida, abra um buraquinho em seu veículo de raízes, a fim de evitar retirar o pó quando colocar a muda no solo. Finalmente, coloque o vaso numa área brilhante, mas não sob o sol direto. Para apressar a formação de raízes, talvez tente cobrir a muda, o vaso e tudo o mais com um plástico. A idéia é reter a umidade do ar, formando uma condição de estufa, tão de perto quanto possível.
As mudas da begônia e da gloxínia ceráceas podem ser feitas da seguinte forma: Dê talhos ou cortes nas veias da folha em três ou quatro lugares. Daí, coloque a folha em areia úmida, com os cortes virados para baixo. Em seguida, segure a folha com palitos ou pequenas pedrinhas, e insira o talo da folha na areia. Novas plantas devem surgir nas áreas cortadas.
Um método muito bem sucedido de propagar tais plantas como as sanseviérias, as bromeliáceas e as violetas africanas é pelo que se chama de divisão de plantas. Tal método envolve separar-se as coroas ou plantinhas laterais da planta genitora. Pode-se fazer isso por cuidadosamente enfiar uma faca afiada entre a planta principal e a plantinha, removendo-se a plantinha com suas raízes intactas. Daí, esta nova planta pode ser colocada em boa terra num vaso, ser regada e posta num lugar sombreado por alguns dias, antes de ser adicionada a seu jardim interior.
Ainda outro método, chamado de aeromergulhia é utilíssimo em produzir novas plantas de plantas robustas, tais como a seringueira, que tendem a perder as folhas de baixo e apresentar um caule comprido e desatraente. Eis o que poderá fazer:
Dê um talho no caule, e prenda um braço de madeira para segurar o caule enfraquecido. Daí, envolva o talho do caule em musgo que tenha sido ensopado em água e espremido para remover-se o excesso de umidade. Então, cubra a inteira bola de musgo com um plástico, segurando-a em cima e em baixo talvez com um elástico ou arame fino. Com o tempo, surgirão raízes no musgo; poderá vê-las através do plástico. Quando o musgo estiver cheio de raízes, corte a planta um pouco abaixo do novo sistema de raízes, e coloque-a num vaso. Deve-se lembrar que todas as plantas que criaram raízes recentemente devem ser bem cuidadas por meio de umidade extra, menos luz e maior umidade do ar até que se firmem.
Um jardim interior pode ser recompensador de muitas maneiras. Há o drama constante dos botões em flor, das folhas que se desenrolam e do crescimento de novas plantas. Mas, quer tenha poucas ou muitas, o êxito de suas plantas domésticas depende, até certo grau, do cuidado que lhes dedique.




*** g70 22/8 pp. 9-13 ***

Sem comentários:

OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.