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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Dar presentes com consideração



"MUITO obrigado." Tais palavras se acham entre as mais lindas de qualquer língua, pois expressam apreciação por uma dádiva, um cumprimento ou um favor. E quanto mais consideração e esforço foram postos no que é oferecido, tanto mais calorosos os agradecimentos e tanto maior a apreciação. Todavia, conforme já observou sem dúvida, alguns presentes são aceitos gratamente, ao passo que outros talvez não sejam recebidos com entusiasmo. Por que isto se dá? Um fato talvez seja o motivo do dador. Outro talvez seja o próprio presente; e, não raro, a maneira com que é presenteado determina a maneira com que é recebido.

Importante o Nosso Motivo

Os presentes contribuem bastante para unir pessoas e manter amizades porque a bondade gera bondade. O motivo, contudo, é tão importante quanto o próprio presente. Quando foi a última vez que questionou seus motivos de oferecer presentes? Quando oferece presentes, é usualmente porque se sente obrigado a fazê-lo ou porque verdadeiramente dá com espírito generoso? Dá principalmente por considerar a ocasião ou por causa do interesse na pessoa? São seus presentes oferecidos livremente, ou há exigências ligadas a eles?
Durante a época de Natal, em especial, milhões são gastos em presentes. E, embora esta seja anunciada como a época de se sentir jubilantes, muitas pessoas nesta época se sentem justamente o contrário. Algumas contraem dívidas para satisfazer suas obrigações de dar presentes. Freqüentemente dão porque é o costume e não porque desejem fazê-lo. Não é de se admirar que, no fim dos feriados, se achem "gastas" financeira, física e emocionalmente. Os presentes que deram não lhes trouxeram a felicidade que deveriam, visto não terem sido dados por um coração generoso. Antes, os presentes devem originar-se do sentimento espontâneo de calor e bondade para com o recebedor, unindo as duas pessoas mais intimamente. Devemo-nos sentir livres para dar presentes a alguém sempre que o desejarmos fazê-lo e pudermos fazê-lo, e não por causa de datas numa folhinha.

Dar Presentes Práticos

Uma vez satisfeitos de que nosso motivo seja correto, podemos então examinar a espécie de presentes que damos e o que realizam. Por exemplo, são práticos os seus presentes? Em outras palavras, é o item oferecido algo que o recebedor verdadeiramente usará com bom proveito? Dar-lhe-á prazer por apenas um dia ou é algo que usará com prazer por muitos anos? Por outro lado, talvez seja simplesmente posto de lado numa prateleira ou metido numa gaveta? A praticabilidade é um fator a se considerar, mas de jeito nenhum é o único.
Outra coisa a ter presente é que o custo do presente não é realmente o verdadeiro índice do seu valor. O item barato talvez seja mais altamente apreciado do que um custoso que não é necessário nem desejado. Uma criança pode fazer uma figura apenas com alguns lápis e um pedaço de papel. Mas, essa figura não será avaliada financeiramente pelos pais ou avós. Ficarão orgulhosos de mostrar essa "obra-prima" a outros. Uma suéter tricotada por um ente querido talvez custe menos para ser feita, mas talvez seja mais altamente prezada do que uma custosa, comprada numa loja.
Alguns presentes têm valor sentimental, pois servem como lembrete da consideração do dador. Por exemplo, o marido talvez dê à esposa uma torradeira de que ela necessita. Talvez seja um presente prático, que toda a família possa usar. Naturalmente, ela lhe agradece por ele. Todavia, talvez não seja tão apreciado por ela quanto um item pessoal, tal como um colar ou um artigo de vestimenta. Pois, sempre que ela usar tal item, lembrar-se-á do marido e isso lhe dará prazer por anos. Não se lembra de um presente pessoal que seu cônjuge lhe tenha dado há algum tempo atrás?
Todavia, nem todas as mulheres são iguais. Algumas talvez prefiram um item prático doméstico em lugar de um item pessoal para si mesmas. Isto não as torna menos femininas. Apenas sublinha seu lado prático. Portanto, o marido deve levar em consideração todas as facetas da personalidade de sua esposa ao escolher presentes para ela. O mesmo se dá com a esposa que escolhe um presente para o marido.
A graciosidade é necessária ao se dar algo e também é necessária ao receber presentes, quer da família quer de amigos. Há tantas pequenas cortesias que os amigos fazem uns pelos outros que estão além de retribuição. Por exemplo, quando um amigo faz regularmente um serviço em seu favor, agradece-lhe sinceramente? Com o tempo, considera este serviço como coisa corriqueira? Há muitas formas de se mostrar apreciação se for genuinamente sentida. Há também modos em que pode insultar alguém sem querer, se não for cuidadoso. Se objetar à sua generosidade, insistir que não a deva fazer ou que deva ser retribuída talvez torne a situação embaraçosa e prive a pessoa de grande parte da alegria de presenteá-lo. Isto, naturalmente, ninguém tenciona fazer, mas às vezes acontece.

Presentes Dados aos Filhos e Recebidos Deles

Às vezes os adultos recebem presentes com indiferença, mas raramente o fazem os filhos. Simplesmente adoram receber presentes. No que toca a presentes para os filhos, os pais são naturalmente os melhores juízes do que os seus filhos precisam e preferem. Portanto, seus presentes são amiúde práticos.
São os de fora do círculo imediato da família que talvez tenham dificuldades em escolher presentes. É por isso que, quando em dúvida, usualmente resolvem dar brinquedos. Estes não só mantêm as crianças ocupadas durante as horas em que estão despertas, mas, se forem escolhidos corretamente, muito podem contribuir para desenvolvê-las mental e fisicamente. Alguns brinquedos visam desenvolver seus conceitos mentais. Os velocípedes e as patinetes muito contribuem para desenvolver sua coordenação muscular. Outros fortalecem sua destreza, estimulam sua imaginação e promovem sua habilidade criativa. Telefones de brinquedos, bonecas, lápis de colorir, argila, blocos de construção e quebra-cabeças se enquadram nesta categoria. No entanto, visto que os brinquedos desempenham uma parte em desenvolver as atitudes mentais das crianças, os brinquedos que têm temas violentos — revólveres, tanques, granadas, e coisas semelhantes — podem resultar em dano duradouro. Por certo, ninguém deseja ferir aqueles por quem sente afeição.
Os filhos não só devem ser recebedores de presentes, mas dadores também. O que dizer de seus filhos? São incentivados a dar a outros? Se sabem costurar, tricotar, pintar ou cozinhar, será que dão como presentes aquilo que fazem? Têm talentos especiais? Logo nos primeiros anos, pode-se-lhes ensinar que se tratam realmente de presentes do Criador que devem ser livremente compartilhados com outros e não apresentados por um preço. Um lenço bordado, um pano tricotado para segurar panelas quentes, um quadro ou uma lata de biscoitos que fizeram constitui excelente oportunidade de iniciá-los na arte de dar a outros. Contribui muito para se sentirem dignos e com auto-respeito. Por que deveriam ser privados da felicidade que se deriva de dar? Sim, os pais sábios reconhecem que não só o que lhes dão ou fazem a favor deles mas também o que lhes ensinam a fazer em favor de si mesmos e de outros os ajudará a se tornarem adultos responsáveis e a ter êxito na vida.

Tempo — Presente Valiosíssimo

Muitas pessoas oferecem presentes materiais ao invés de devotarem parte de seu tempo a outros. Todavia, o tempo, com freqüência, é tido como de maior valor. Que esposa amorosa há que não preze o tempo que passa a sós com o marido? Similarmente os filhos, cercados por um quarto de brinquedos, talvez se sintam sós se seus pais não lhes dedicarem tempo. Dar de si mesmo a outros talvez exija mais tempo, mas aqueles que fazem verificam que os resultados são muitíssimo mais satisfatórios. Não é verdade que as famílias que passam tempo juntas usualmente permanecem unidas?
Há várias coisas que todos da família podem fazer juntos. Por que não visitar um museu local, uma impressora ou um parque nacional. Faça uma viagem de barco, passe um dia na praia ou num lago, goze um piquenique ou um passeio pela floresta. Juntos, cultivem apreciação pelos presentes oriundos do Criador — a vida, o alimento, a roupa, o abrigo, e todas as pequenas coisas que contribuem para a felicidade.
Em muitos lares, precisam ser feitos ajustes para que se dê mais generosamente uns aos outros esse precioso presente do tempo. Alguns pais raramente vêem os filhos porque os enviam para a rua, para o cinema local ou para a casa dos vizinhos, ao invés de gastarem tempo com eles. Outros talvez não permitam que seus filhos brinquem nas ruas cheias de crimes, mas permitem que passem grande parte do dia em frente da TV, onde obtêm uma dieta constante de crime e violência, simplesmente porque isso mantém os jovens ocupados. Quão muito melhor seria se, nos seus anos pré-escolares, se lhes lessem, e se lhes ensinassem a desenhar, a pintar e a ajudar nos trabalhos domésticos. Ajudem-nos a criar bons hábitos limpos que serão mantidos em suas vidas adultas. O tempo gasto com seus filhos paga ricos dividendos no futuro.
O presente do tempo da pessoa também pode ser estendido a parentes e amigos. Especialmente é apreciado pelas pessoas mais idosas. Que pai idoso prefere um presente material a uma visita pessoal de seus filhos? Exige-se muito pouco para contribuir para a felicidade das pessoas mais idosas: uma visita inesperada, um telefonema de surpresa de longa distância, uma carta amorosa. Por que não tenta fazer isso?
Sim, deriva-se muito prazer de receber presentes, em especial quando damos livremente aos outros do coração, pensando no que lhes trará proveito e lhes agradará.


*** g70 22/8 pp. 13-16 ***

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OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.