SE ESTIVESSE lutando com um empecilho físico, tal como uma perna coxa, gostaria que os outros zombassem de sua condição? Antes, apreciaria que manifestassem empatia. E isto se dá com os que são incomumente pequenos na estatura física.
Os que são incomumente pequenos pertencem principalmente a um dos dois grupos: nanicos e anões. No caso dos verdadeiros nanicos, tudo neles é ‘mini’ — a cabeça, o corpo, seus membros, sua força física — mas não suas faculdades mentais e emocionais. O menor nanico de que há registro era um árabe que alcançou a estatura de apenas trinta e quatro centímetros. Cerca de um em um milhão de nascimentos resulta num nanico, a maioria dos quais tem tamanho normal ao nascer.
Os nanicos são usualmente resultantes de deficiência do hormônio do crescimento segregado pela parte fronteira da glândula pituitária situada na base do cérebro. No entanto, às vezes as deficiências nutricionais ou infelizes condições domésticas podem ser as causas ou fatores contribuintes. Os nanicos que sofrem de deficiência apenas do hormônio do crescimento podem ter filhos que usualmente têm estatura normal. Assim, um casal de nanicos, de pouco mais de sessenta centímetros, criaram quatorze filhos, todos os quais atingiram a estatura mediana. Alguns nanicos, porém, são incapazes de ter filhos.
Os anões se confrontam com diferente problema. Sofrem duma doença óssea, a falta de formação da cartilagem. Ao passo que o hormônio humano do crescimento se tem provado de ajuda para os nanicos jovens, não se encontrou nenhum remédio para os anões. Como resultado de tal defeito, os membros dos anões são muito curtos, ao passo que o resto do corpo é de tamanho normal. E, ao passo que as mães nanicas podem ter filhos, apenas pela operação cesariana, não parece haver dificuldade de os anões terem filhos, que, com maior probabilidade, também serão anões. Como acontece com os nanicos, os anões são de tamanho normal ao nascerem.
Os nanicos, porém, têm algumas vantagens. Os nanicos mudam pouco de aparência ao se tornarem mais velhos. Como grupo, são extremamente saudáveis.
Os nanicos também têm alto índice de metabolismo, cerca de uma vez e meia à do povo de tamanho médio. Assim, diz-se-nos que um nanico de vinte e sete quilos pode comer tanto quanto um homem três vezes mais pesado!
É fácil de entender porque os nanicos e os anões não gostam de ser encarados fixamente, nem que se zombe deles, nem que se os considere como aberrações da natureza ou curiosidades. Desejam ser aceitos como pessoas à base de suas habilidades, suas perícias, suas consecuções. Certo nanico inglês de um metro e cinco centímetros de altura se tornou notável como ator e escultor e tinha um QI incomumente alto. Disse: "Por dentro não me sinto nanico!" Entre os estadunidenses de tamanho pequeno há os que dispõem de diplomas universitários, os engenheiros eletrônicos, os advogados, e assim por diante. Muitos guiam seus próprios carros, tendo extensões afixadas aos pedais, e alguns até pilotam seus próprios aviões. Com efeito, parecem determinados a provar que não estão nem um pouquinho atrás das pessoas de tamanho normal. Isto parece ser demonstrado pelo fato que dois quintos deles escolhem cônjuges de tamanho normal.
Assim, quando encontrar uma dessas pessoas de tamanho pequeno, trate-a como concriatura humana que é. Apreciará isso.
Os que são incomumente pequenos pertencem principalmente a um dos dois grupos: nanicos e anões. No caso dos verdadeiros nanicos, tudo neles é ‘mini’ — a cabeça, o corpo, seus membros, sua força física — mas não suas faculdades mentais e emocionais. O menor nanico de que há registro era um árabe que alcançou a estatura de apenas trinta e quatro centímetros. Cerca de um em um milhão de nascimentos resulta num nanico, a maioria dos quais tem tamanho normal ao nascer.
Os nanicos são usualmente resultantes de deficiência do hormônio do crescimento segregado pela parte fronteira da glândula pituitária situada na base do cérebro. No entanto, às vezes as deficiências nutricionais ou infelizes condições domésticas podem ser as causas ou fatores contribuintes. Os nanicos que sofrem de deficiência apenas do hormônio do crescimento podem ter filhos que usualmente têm estatura normal. Assim, um casal de nanicos, de pouco mais de sessenta centímetros, criaram quatorze filhos, todos os quais atingiram a estatura mediana. Alguns nanicos, porém, são incapazes de ter filhos.
Os anões se confrontam com diferente problema. Sofrem duma doença óssea, a falta de formação da cartilagem. Ao passo que o hormônio humano do crescimento se tem provado de ajuda para os nanicos jovens, não se encontrou nenhum remédio para os anões. Como resultado de tal defeito, os membros dos anões são muito curtos, ao passo que o resto do corpo é de tamanho normal. E, ao passo que as mães nanicas podem ter filhos, apenas pela operação cesariana, não parece haver dificuldade de os anões terem filhos, que, com maior probabilidade, também serão anões. Como acontece com os nanicos, os anões são de tamanho normal ao nascerem.
Os nanicos, porém, têm algumas vantagens. Os nanicos mudam pouco de aparência ao se tornarem mais velhos. Como grupo, são extremamente saudáveis.
Os nanicos também têm alto índice de metabolismo, cerca de uma vez e meia à do povo de tamanho médio. Assim, diz-se-nos que um nanico de vinte e sete quilos pode comer tanto quanto um homem três vezes mais pesado!
É fácil de entender porque os nanicos e os anões não gostam de ser encarados fixamente, nem que se zombe deles, nem que se os considere como aberrações da natureza ou curiosidades. Desejam ser aceitos como pessoas à base de suas habilidades, suas perícias, suas consecuções. Certo nanico inglês de um metro e cinco centímetros de altura se tornou notável como ator e escultor e tinha um QI incomumente alto. Disse: "Por dentro não me sinto nanico!" Entre os estadunidenses de tamanho pequeno há os que dispõem de diplomas universitários, os engenheiros eletrônicos, os advogados, e assim por diante. Muitos guiam seus próprios carros, tendo extensões afixadas aos pedais, e alguns até pilotam seus próprios aviões. Com efeito, parecem determinados a provar que não estão nem um pouquinho atrás das pessoas de tamanho normal. Isto parece ser demonstrado pelo fato que dois quintos deles escolhem cônjuges de tamanho normal.
Assim, quando encontrar uma dessas pessoas de tamanho pequeno, trate-a como concriatura humana que é. Apreciará isso.
in Despertai de 22/12/1970 p. 28
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