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segunda-feira, 13 de abril de 2009

São prejudiciais os aditivos químicos?


PEDE-SE que o público creia não haver nenhum dano em todos os aditivos químicos no alimento, visto que a quantidade ingerida cada dia é usualmente pequeníssima. Ainda assim, esta questão persiste nas mentes dos que arrazoam sobre o que se lhes pede que creiam: Se ampla dose de uma substância química é venenosa e prejudicial, não será também prejudicial um pouquinho dela cada dia, apenas que levará mais tempo para produzir seu efeito?
Os que argumentam a favor da segurança dos aditivos não raro se referem a que pequena quantidade de sal é boa para a saúde da maioria das pessoas, mas grandes doses de sal podem matar. Por conseguinte, concluem que outras substâncias químicas são seguras em pequenas doses. Isto pode ser verdade, uma vez que essas outras substâncias químicas possam ser eliminadas como as quantidades em excesso de sal e não sejam cumulativas como DDT no corpo.
Pode-se argumentar que ainda não há prova definitiva de que tais aditivos químicos prejudiquem as pessoas. Mas, não significa isso pôr o carro adiante dos bois? Talvez seja melhor declarar-se o oposto, que não há prova definitiva ainda de que tais aditivos alimentícios não prejudiquem as pessoas. Não seria, portanto, mais sensato reduzir ao mínimo absoluto o uso de tais aditivos, até o tempo em que desapareça toda sombra de dúvida quanto à sua segurança?
Um caso em pauta: Há aqueles que há muito argumentavam que o fumo era provavelmente prejudicial. Mas, no dia a dia não era possível ver-se qualquer mudança visível na saúde, de modo que os promotores de cigarros gostavam de dizer que não havia nenhum dano. Agora, depois de décadas de experiência, acha-se definitivamente comprovado que fumar é prejudicial à saúde. Pode provocar câncer, doença cardíaca e outros males. Mas, isto levou muitos anos para se provar. Quem diria que os aditivos em nosso alimento não têm também efeitos prejudiciais, muito embora a longo prazo?
Há amplas diferenças na constituição do corpo. Provavelmente conhece pessoas que podem ficar expostas ao tempo frio por longos períodos sem ficar doentes. Todavia, outras talvez só possam expor-se brevemente e, ainda assim, ficam doentes.
Ninguém pode afirmar qual é o limite de tolerância para qualquer pessoa. Aquilo que talvez não prejudique a alguém que goze de bastante vitalidade, de modo que seu corpo pareça eliminar os agentes prejudiciais, talvez mate outra pessoa que não goze de tal vitalidade. Assim, quem pode dizer quanto de certa substância química realmente prejudica a saúde da pessoa? Mesmo que seja apenas pequena porcentagem da população que é prejudicada, gostaria de fazer parte dessa porcentagem?
Os que argumentam a favor de certo ponto de vista talvez dirijam sua atenção para os resultados de certas experiências. Mas, é tal evidência sempre conclusiva? Por exemplo, ratos que foram bem nutridos por um período de seis meses não obtiveram nada para beber senão bebidas de cola. Verificou-se que seus dentes se dissolveram até às gengivas. Diz-se que os ácidos contidos nessas bebidas podem dissolver até o ferro e o calcário. Isso parecia, à superfície, uma experiência muito impressionante e poder-se-ia tirar a conclusão de que, certamente, algum dano poderia sobrevir aos humanos caso ingerissem tais bebidas, quer por um período longo quer apenas ocasionalmente.
No entanto, perde-se grande parte da força deste argumento quando se argumenta que os ácidos no suco de limão e no vinagre também dissolvem o ferro e o calcário. Por isso, se os ácidos da cola em pequenas doses são prejudiciais a longo prazo, então o suco de limão e o vinagre também, poder-se-ia afirmar, são prejudiciais à saúde. Assim, é evidente que ampla gama de conhecimento é necessária se hão de se tirar conclusões sólidas.


Quem Sabe Mais?


Nesta controvérsia quanto aos aditivos alimentares, verifica-se que as opiniões variam de um extremo ao outro. Há os que gozam ao máximo todo aditivo que agrada e excita seus sentidos. Os conservadores, por outro lado, talvez lhe perguntem: Se o Criador tivesse proposto que certas substâncias químicas existissem em nosso alimento, não as teria colocado lá? Afinal de contas, quem sabe mais qual é a correta composição e o equilíbrio certo no alimento — o Criador, ou os homens imperfeitos?
Seguindo-se esta linha de raciocínio: Se tivesse um excelente automóvel que usasse apenas gasolina de alta volatibilidade, o que aconteceria se começasse a pôr partículas sujas e combustível barato no tanque de gasolina? Com o tempo, começaria a funcionar mal e, por fim, ficaria estragado, diminuindo o seu período de vida útil.
O Dr. William E. Smith, cancerologista, afirmou: "O crescente costume de se introduzir uma série infindável de moléculas biológicamente estranhas no organismo humano por várias vantagens comerciais não é diferente de se lançar uma coleção de porcas e parafusos no mais delicado mecanismo conhecido."
Muitos concluíram que não se trata mais duma questão de se estes aditivos químicos são prejudiciais ou não. Em sua opinião, trata-se duma questão apenas de se saber a extensão de seu dano. O Dr. Edward Ryan, antigo editor do Dental Digest (Seleções de Odontologia), declarou: "Toda vez que uma substância natural é removida de certo alimento, toda vez que um adulterante é acrescentado a certo alimento, perturba-se o equilíbrio da natureza. . . . Os processos químicos e celulares das células do corpo não podem reagir aos caprichos passageiros dos químicos sem perturbar sua função."


Juntando Tudo


Chemical Week (Semanário de Química), comentou: "O crescente problema de se colocar cada vez mais substancias químicas nos alimentos, observou o participante num painel, Maurice Shils, professor-adjunto de medicina da Universidade de Cornell, é ‘parte do problema de poluição. Deve haver boa razão antes de novas substâncias químicas entrarem em nossas reservas alimentares’."
A comparação destas substâncias químicas a poluidores traz outro aspecto deste assunto. A pessoa mediana talvez não ingira o suficiente de qualquer substância química aditiva cada dia de modo a ser prejudicada, mas expõe-se a mais do que apenas uma substância química em seu alimento todo dia. E, ademais, fica exposta a muitas de outras fontes.
Cada vez mais pessoas se preocupam com o ambiente poluído em que vivem. Há substâncias químicas estranhas em grande parte da água potável. A terra que produz grande parte do alimento foi ensopada com pesticidas e fertilizantes químicos. E o que dizer do ar que respiramos, Em muitos países, é positivamente horrendo. Por exemplo, certo informe sobre as descobertas dos cientistas estadunidenses do Centro de Pesquisas das Ciências Atmosféricas declara: "O último vestígio de ar limpo que o centro notou nos Estados Unidos foi próximo de Flagstaff, Arizona, mas desapareceu há seis anos atrás quando . . . a poluição atmosférica da costa da Califórnia atingiu a cidade do norte do Arizona." — Register de New Haven.
Newsweek, noticiou: "Os resíduos na atmosfera dos EUA prejudicam o gado na Flórida, descoloram a pintura das casas e automóveis em Lincoln, Maine, matam pinheirais a uns 100 quilômetros de Los Angeles, e estragam orquídeas no Texas e em Illinois, bem como o espinafre na Califórnia meridional. Alguns norte-americanos pagam com sua vida; males respiratórios tais como a asma, a bronquite, o câncer pulmonar e o enfisema crescem em índices alarmantes."
Assim, quando se junta tudo, verifica-se que não mais se trata apenas de uma substância química em pequenas quantidades. O ataque de todos estes elementos antinaturais — as substâncias químicas em nossos alimentos, o ar sujo que respiramos, as substâncias estranhas na água que bebemos — bem que podem ser responsáveis por algumas das doenças sofridas pelo povo hoje em dia.


O Que Pode Ser Feito


O que pode fazer a pessoa se preferir não consumir tantas substâncias químicas? Ao passo que é impossível evitá-las por completo em grande parte do mundo hoje, visto que seu uso se acha tão difundido e, muitas vezes, acha-se oculto da vista, pode aplicar as sugestões na tabela abaixo.
Por fazer pessoalmente tais coisas, sem dúvida isso trará proveito para si mesmo e para sua família até certo ponto, mas não removerá as principais causas da saúde ruim e da doença. Até mesmo se vivêssemos num ambiente livre de poluição, e fossem proscritos os aditivos alimentares, a humanidade ainda continuaria a sofrer os efeitos do pecado e da morte. Também, o problema da poluição é inerente ao atual sistema de coisas em que vivemos, e este sistema de coisas não é algo que podemos mudar.

Para Reduzir Sua Ingestão de Substâncias Químicas
(1) Examine os rótulos de todos os alimentos que são acondicionados, enlatados ou engarrafados, e escolha os que contiverem o mínimo de aditivos possível.
(2) Diminua o uso de alimentos que já vêm prontos, só se precisando misturados com algo. Talvez leve um pouco mais de tempo para preparar os seus alimentos, mas, em alguns casos, talvez sejam mais saudáveis.
(3) Se não puder obter pão que seja saudável e na maior parte livre de aditivos, talvez lhe seja proveitoso cozer seu próprio pão. Alguns pães comerciais têm muito pouco valor alimentício real.
(4) Quando possível, sirva à sua família frutas e legumes frescos, cuidadosamente lavados. Talvez até possa cultivar alguns em seu próprio quintal.
(5) Prefira bebidas naturais, tais como leite, ao invés de "refrigerantes". Alguns sucos de frutas vendidos comercialmente talvez sejam na maior parte livres de aditivos. Em certos casos, talvez deseje espremer suas próprias frutas.
(6) Por obter carne fresca, sem ser processada, e cozinhá-la, evitará muitos dos aditivos usados em pedaços de carne congelada e em outros produtos relacionados.
(7) Visto que os pesticidas tais como o DDT tendem a concentrar-se na gordura dos animais, poderá reduzir sua ingestão dos mesmos por aparar os excessos.


in Despertai de 8/1/1971 pp. 5-8

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OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.