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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A hora de enfeitar-se entre os animais


PENTES e escovas! Pó-de-arroz e esponjas de pó! Palitos e escovas de dentes! Dificilmente se pensaria em associar tais itens com a vida animal. Em realidade, a própria idéia poderia parecer ridícula para certas pessoas. Não obstante, os pesquisadores e observadores da conduta animal verificam que muitos de nossos vizinhos marinhos, entômicos e animais já vêm equipados destes artigos de toucador e costumeiramente os usam para se limpar e embelezar.
Nossos vizinhos animais não inventaram esta idéia de se enfeitarem. Não. O Deus Onipotente, o Criador deles, é quem os muniu destes aparelhos de beleza. E foi ele quem lhes deu o instinto para usar estes artigos de toucador para os fins tencionados. Por isso, é por tais meios que os animais podem seguir um programa de higiene prática que os ajuda a conservar boa saúde.


Seus Pentes e Suas Escovas


Considere os artigos de toucador das humildes formigas. Estes minúsculos insetos têm pentes, escovas, sabonetes e cremes que usam com freqüência e com grande vigor. A verdade é que as formigas dispõem de pentes finos e grossos, iguais aos humanos. Estes pentes lhes estão afixados à quarta junta de patas.
R. Dixon e B. Eddy, no seu livro Personality of Insects (Personalidade dos Insetos) citam o Dr. McCook, que estudava as formigas durante muitos anos, como dizendo: “Este (o pente tibial), é um pente de verdade, que poderia ter servido de modelo para o inventor de nossos próprios pentes, sendo a principal diferença que está permanentemente afixado ao membro que o opera. Tem cabo curto, base rígida e fio com dentes regulares.” Os dentes são “pontudos no ponto livre e alargados na base, são rígidos, mas elásticos, e voltam-se para trás quando curvados, como os dentes dum pente.”
As escovas das formigas são dispositivos engenhosos e práticos. Compõem-se de pêlos ocos e macios, através dos quais segregam um lubrificante ou creme. Este lubrificante faz com que os grãos de sujeira e pó se juntem uns aos outros, tornando-se fácil removê-los.
A hora de enfeitar-se para as formigas é, em geral, ao despertarem pela manhã. É nessa hora que se pode vê-las pentear-se e escovar-se com vigor. É claro que, insetos tão fastidiosos que são, as formigas enfeitam-se sempre que acham necessário fazê-lo. É interessante que as formigas ajudam-se umas às outras a se pentear, escovar e lavar, limpando partes do corpo das outras formigas que estas não possam alcançar sozinhas. Sim, até mesmo dão massagens.
Outra criatura aparelhada com artigos de toucador é o castor. Possui um suprimento embutido de pentes e artigos de cabeleireira. A unha do segundo dedo de cada pata traseira é fendida, e o próprio dedo, sendo articulado, pode dobrar-se em qualquer direção. De modo que, com este pente, o castor costuma sentar-se sobre a cauda, o que parece ajudar suas glândulas produtoras de óleo a eliminar o necessário óleo para pentear-se, e enfeita seu casaco peludo.
Entre as criaturas aladas, os morcegos de cauda livre possuem as mais úteis escovas para cabelo. Nos dedos externos dos pés há franjas de pequenas barbas curtas que sobressaem. Pouco antes de sua ponta, estas barbas se dobram em ângulo reto. Assim, seja qual for a direção em que o Sr. Morcego mova os pés, ele pode escavar até às raízes de seu cabelo. E ele leva bastante tempo para se enfeitar. Repetidas vezes costuma usar as duas escovas de cabelo de maneira alternada. Acabada esta tarefa, os pêlos das costas se acharão partidos esmeradamente no meio.
As escovas do pitu, criatura marinha semelhante ao camarão, têm barbas curtas que ficam eretas como as da escova para limpar garrafas. Ficam nas quelas dianteiras, e ele aplica com vigor estas escovas a toda parte do corpo, mesmo até à distância surpreendente debaixo da carapaça. Ficando sujas suas escovas, ele as limpa por simplesmente passá-las pelas mandíbulas.


Passar Pó-de-arroz


Entre as ajudas à beleza usadas por alguns de nossos vizinhos animais para se enfeitar se acha alguma forma de pó, na maioria dos casos, poeira. Entretanto, dê uma espiada no tocador no quarto de vestir da garça, ave pernalta cuja dieta principal é de criaturas aquáticas que ela engole cruas. Visto que tal comida limosa suja-lhe as penas, a garça precisa limpar-se assim que acaba de comer. Está equipada com ajudas para a beleza a fim de fazer isto.
No peito, tem uma esponja de pó feita de penas curtas e quebradiças, revestidas de pó ceroso. A garra do dedo médio do pé é serrada. Debaixo do microscópio parece idêntica a um pente. Depois de jantar, a garça passa bastante pó na cabeça e no pescoço por simplesmente mergulhá-los na esponja de pó no peito. Isto absorve o limo. Daí, balançando-se em um dos pés, serve-se do outro para tirar o pó das penas com sua garra-pente. Em seguida, arruma o bico e, depois, alternadamente, cada asa. Esticando uma das asas, passa o pé debaixo dela e arruma nitidamente as penas.
O abetouro é outra ave que se enfeita de maneira igual, porque sua dieta se parece à da garça. Seu pente, porém, é ainda mais eficaz. Tem trinta e seis dentes bem-formados!
Os faisões e as perdizes tomam regularmente banhos de pó. Ambos possuem lugares favoritos, ou seja, banheiras de pó. Os faisões ocupam um lugar cheio de poeira tantas vezes que este fica com muito pó fino. Quando se assenta nele e começa a sacudir o pó fino nas penas, a poeira sobe em nuvens. Durante a estação seca, as perdizes visitam suas banheiras de pó diariamente, seja numa estrada ou num lugar desnudado ao pé dum declive.
Os elefantes gostam também de tomar banho de pó. Preparam seu banho de pó arrastando as enormes patas para a frente e para trás. Tendo ajuntado um monte suficiente de pó, eles o sopram por cima das costas. Fazem isso muitas vezes quando as moscas ou o calor os incomodam. A Mamãe Elefanta é muito exigente no que toca a arrumar o Júnior. Apesar dos protestos deste, ela o obriga a entrar na água e o lava bem. Daí, depois do banho, ela passa pó fino nele todo e acaba de enfeitá-lo com uma massagem da tromba.


Manter Limpos os Dentes


Sabe como certos animais mantêm limpos os dentes? Acha-se a resposta na própria boca deles. Dentro dos lábios e bochechas há excrescências que formam escovas de dentes naturais. Há mamíferos que têm estas excrescências também do lado da língua. Cada vez que o animal abre e fecha a boca, estas escovas naturais de dentes se movem para cima e para baixo, numa ação limpadora.
O lêmure tem seis dentes da frente no maxilar inferior que se estendem reto para a frente. Este é o pente dele, mas, como o limpa quando fica sujo de fragmentos de pele? Bem, o lado inferior da parte frontal da língua tem saliências córneas. Por movê-la rápido para a frente e para trás pelos dentes, ele os limpa mui eficazmente.
Os mangustos usam suas garras aguçadas quais palitos. Frank W. Lane, no seu livro Nature Parade (Desfile da Natureza), relata o que certo homem disse sobre seu mangusto de estimação: “Ele era excessivamente asseado, e depois de comer costumava limpar os dentes com as garras de uma forma mui absurda.”
No mar, os dentes unidos e laminados do bodião recebem atenção e cuidados por pequenos labrídeos, peixes de barbatanas espinhosas. Estes camaradas limpam também as escamas de outros peixes. Costumam até ajudar a temida moréia em sua higiene oral. Entram-lhe na boca e tiram-lhe os parasitos. Enquanto faz isto, a moréia deixa, geralmente, de atacar seu dentista.
As animadas escovas de dentes do crocodilo vêm em forma de pássaros do tipo anum e tarambolas. Quando os crocodilos tomam sol numa margem, costumam abrir bem as mandíbulas e deixar as tarambolas limpar-lhes os dentes e a boca. As afiadas esporas nas asas das tarambolas, conforme se diz, servem para manter os crocodilos cientes da presença das suas escovas de dentes, para que não fechem sobre elas as mandíbulas antes de acabarem seu serviço.
Frank Lane relata que havia um crocodilo velho que se esqueceu e fechou as mandíbulas sobre os pássaros-dentistas que lhe limpavam os dentes, triturando-os. Parece que os outros pássaros jamais se olvidaram desta má ação do velhinho, pois o evitavam como se evita a peste.


Tratamento de Beleza de Outros


Já notou um macaco examinar assiduamente os pêlos de seu companheiro? Talvez pensasse que caçava pulgas. Não, não eram pulgas que apanhava, senão pedaços escamosos de pele, cujo sabor salgado o deleita. Não só isto, mas aquele que se enfeita desta forma sem dúvida experimenta uma sensação muito agradável.
As vacas ajudam-se umas às outras a enfeitar as partes não facilmente acessíveis. Costumam ficar cara a cara e lamber a cabeça e o pescoço uma da outra. Na realidade, dão um tratamento facial uma à outra.
O naturalista canadense, Dan McCowan, relata que viu certo veado enfeitar o casaco peludo duma lebre que muda de pêlo. A lebre deu pulos até ao veado que pastava na beirada dum bosque, e se assentou na frente dele. Imediatamente, o veado começou a lamber a cabeça, as costas e os flancos da lebre. Isto continuou por dez ou doze minutos. McCowan verificou que outras pessoas também viram os veados enfeitarem as lebres desta maneira. Evidentemente, o veado gosta das substancias salgadas da pele da lebre, e a ação afagante da língua do veado simplesmente deleita a lebre.
É verdade, enfeitar-se é rotina regular na vida animal. Os humanos não são os únicos que o fazem.


in Despertai de 8/4/1971 pp. 16-18

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OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.