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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Fazendo sua carta chegar a seu destino


SUA carta está fechada em seu envelope, põe-lhe um selo e a lança na caixa de correio mais próxima. Dificilmente pensa mais no assunto. Está confiante de que sua mensagem chegará até a pessoa mencionada no envelope.
Mas, por que tem tal certeza? Já pensou alguma vez na organização exigida para levar sua carta e milhares de outras de um ponto da terra a outro, às vezes a milhares de quilômetros de distância? Como é que pequenino selo, custando apenas algumas moedas, talvez apenas uma, pode realizar tal notável proeza — levar sua mensagem aos próprios confins da terra? E quem recebe o dinheiro representado pelo selo, visto que a carta talvez atravesse várias terras até alcançar seu destino?
Talvez aprecie ver esclarecidas tais perguntas, bem como outras, tais como: Como foi que o atual sistema postal internacional veio a existir? Que passos estão sendo dados para melhorar e ampliar sua utilidade para a humanidade?


Os Primeiros Estágios


A história primitiva fala dos sistemas de correios entre os persas, os romanos, e os incas da América do Sul, organizados com o único fim de comunicações governamentais. Não havia então nenhum arranjo para o cidadão comum. E, ademais, bem poucos cidadãos sabiam sequer ler e escrever, de modo a tirar proveito de tal meio de comunicação.
Alguns fatores que operaram juntos para produzir súbito aumento na demanda de comunicações foram: a descoberta do hemisfério ocidental, com sua conseqüente difusão populacional; o advento da imprensa; e a grande ampliação das oportunidades educacionais. Para satisfazer tal demanda, Franz von Taxis introduziu um serviço postal internacional no século dezesseis. Operava entre limitado número de estados europeus. Este intercâmbio de correspondência foi governado por acordos internacionais — não uma convenção geral, mas, antes, vários tratados bilaterais.
A era dos navios a vapor e das ferrovias trouxe o transporte a baixo custo de correspondência particular, e grandemente estimulou o aumento das comunicações por carta. As administrações postais se tornaram cônscias da necessidade de padronizar seus métodos e tarifas e simplificar as formalidades envolvidas. A introdução do “selo de um pêni” na Grã-Bretanha em 1840 e a criação do selo postal, por Rowland Hill, foram passos dados na direção certa.
É estranho, não é, pensar que até os meados do século dezenove a correspondência dos Estados Unidos operava sem o benefício de selos ou envelopes como os conhecemos agora? A folha da carta era simplesmente dobrada seguramente e o endereço era escrito do lado de fora. Usualmente a última dobra era presa com cera lacradora. Pagava-se o custo de despacho na agência dos correios, e a quantia era carimbada do lado exterior da carta.
Outro passo à frente surgiu em 1863, quando, por iniciativa de Montgomery Blair, o diretor dos correios dos EUA, quinze países europeus e americanos reuniram seus representantes em Paris, visando ampliar o escopo dos arranjos postais internacionais.


Fundando a União Postal


A grande necessidade, então, era de um congresso ou acordo internacional geral. Alto funcionário da administração postal da Confederação do Norte da Alemanha traçou o esboço para tal união postal com atribuições plenipotenciárias. A convite da Suíça, realizou-se uma conferência em Berna em 1874. Delegados de vinte e dois Estados chegaram rapidamente a um acordo que foi desde então conhecido como Tratado de Berna.
Assim nasceu a União Postal Geral, entrando em vigor em 1.° de julho de 1875. O acesso de muitos novos estados-membros sugeriu um nome mais apropriado, que foi adotado três anos depois, a saber, União Postal Universal.
O vigésimo quinto aniversário da fundação da União foi devidamente comemorado na Suíça por se erguer imponente monumento — um globo erguido em granito toscamente esculpido, com figuras graciosas, representando as comunicações internacionais, rodeando o globo e passando cartas de mão em mão. Milhares de pessoas visitam este local todo ano.
Por cerca de setenta anos, a admissão de novos membros na União foi feita por declaração unilateral, mas, no Congresso de Paris de 1947, este arranjo sofreu emenda. Dali por diante, os pedidos seriam examinados pelo governo suíço, e então apresentados aos membros. A aprovação de pelo menos dois terços era exigida antes de um peticionário ser admitido. O Congresso de Viena, em 1964, determinou que qualquer membro das Nações Unidas poderia ter acesso à União simplesmente por uma declaração formal feita ao governo suíço, e sem precisar dos dois terços de votos de aprovação.
(...)

Entre numa moderna Agência dos correios e observe o grande número de serviços disponíveis ao cidadão comum. Podem-se comprar vales postais quer com destinação doméstica quer para o exterior. Daí, há as encomendas postais e os arranjos de reembolso postal. Também, pode-se registrar e segurar cartas e encomendas de modo a garantir sua entrega — modalidade importantíssima quando o item de correspondência é valioso ou urgente.
A maioria dos centros urbanos ao redor do mundo, e muitas cidades menores, gozam pelo menos de duas entregas por dia — entregas feitas bem na casa ou no local de negócios. Apenas em tempos comparativamente recentes o transporte aéreo de correspondência ajudou a apressar a entrega de cartas e pequenos pacotes em fantástico grau. Agora já se pode receber uma carta enviada de um ponto a uns três ou cinco mil quilômetros de distância em quarenta e oito horas a partir do tempo de expedição!
Já por muitos anos as ferrovias têm contribuído para acelerar e tornar eficientes os correios. Vagões especiais permitem a separação de correspondência a medida que o trem percorre velozmente seu caminho, dia e noite, até algum ponto distante.’ Em algumas pequenas estações à margem da estrada lança-se a correspondência de primeira classe sem parar. Mais do que isso, com ajuda de engenhoso dispositivo, malas postais também podem ser recolhidas pelo trem em movimento.
Assim, há muito mais envolvido na entrega de sua carta do que aquilo que pode ver na sua Agência local dos correios. Apanhar a correspondência, separar e ensacar a mesma e estabelecer o roteiro das mais postais para pronta entrega, são apenas questões de rotina envolvidas na rede mundial dos correios. Não é notável que se’ possa sentar e escrever uma carta a alguém do outro lado do planeta, com razoável expectativa de que sua carta chegará ao destinatário, mesmo se ele ou ela for um prisioneiro de guerra ou um internado civil? E, falando-se em geral, sua carta será inviolável. Muitos poucos países dispõem de pessoal ou da inclinação de censurar os grandes volumes de correspondência que chegam de dia em dia.
Por motivo das operações da União, as tarifas postais se acham ao alcance da maioria das pessoas. E, embora as limitações políticas e econômicas impeçam sua visita a algum parente ou amigo numa terra muito distante, calorosa correspondência pessoal pode ajudar a manter os vínculos familiares ou de amizade.
A velocidade e a eficiência do correio bem montado da Pérsia provocou a admiração de Heródoto, o historiador grego. Sua expressão incluía as seguintes palavras, agora inscritas por cima da entrada’ do Correio Geral da cidade de Nova Iorque: “Nem a neve, nem a chuva, nem o calor, nem as trevas da noite impedem estes correios da execução rápida de suas rondas designadas.” Mesmo enquanto dorme, sua correspondência se apressa a chegar a seu destino.


in Despertai de 8/5/1971 pp. 9-12

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OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.