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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A arte fina dos artefatos laqueados



JÁ VIU alguma vez primorosos artefatos laqueados? Trata-se de linda peça de arte. Suas superfícies brilhantemente polidas, se comparam à porcelana altamente vitrificada. Talvez lhe traga à mente os países orientais da China, Japão ou Coréia. Mas, sabia que alguns dos mais excelentes artefatos laqueados são feitos em Okinawa?

Quase sempre a base dos artefatos laqueados é a madeira. A madeira é moldada em vasos, bandejas, pratos e assim por diante. É surpreendente ver-se a notável finura que a madeira pode atingir, quando trabalhada. Às vezes torna-se tão fina quanto o papel! Daí, dezenas de camadas finas de laca especial são aplicadas, por sua vez, dando ao artigo invulgar dureza e durabilidade.

Finos artefatos laqueados não mostram desgaste mesmo depois de centenas de anos. Certa vez, uma coleção mergulhou fundo com um navio que afundou. Depois de dezoito meses, foi recuperada, e em 1878 foi exibida em Viena. A longa exposição ao mar não causara dano a suas peças!

Esta laca durável é produzida da seiva duma variedade de sumagre, a Rhus verniciflua, que cresce na China, no Japão e em outros países orientais. É comumente chamada de árvore da laca. A laca japonesa é tida como superior. E acha-se que a razão é que os japoneses sangram as árvores apenas quando a seiva está nas melhores condições, nos meses de junho e setembro.

Há milhares de anos atrás, os chineses criaram o processo da fabricação de artefatos laqueados. Já foram encontrados artefatos que datam da dinastia Han (206 A. E. C. — 220 E. C.). Os japoneses posteriormente aprenderam a arte com os chineses.

Foi por volta de 714 E. C. que os exploradores japoneses visitaram as Ilhas Riú-Quiú, sendo Okinawa a maior delas. Provavelmente, trouxeram os primeiros objetos laqueados para Okinawa. Gladys Zabika comenta em Customs and Culture of Okinawa (Costumes e Cultura de Okinawa): “Sete okinawenses no ano 1437 viajaram para o Japão a fim de estudarem os métodos de fabricar artefatos laqueados. Voltaram para Okinawa anos depois e treinaram outros.”

Este escritor também diz: “Os brilhantes vasos e bandejas se tornaram tão populares entre as pessoas que começaram a experimentar meios de melhorar a qualidade. Tiveram êxito em criar nôvo processo e aprimorar os materiais ao ponto de os artefatos laqueados de Okinawa se tornarem famosos por todo o oriente, e serem considerados do Japão à Índia como os melhores do Oriente.”

O que torna os artefatos laqueados de Okinawa diferentes dos de outros países? Bem, uma diferença é o método ímpar de preparar a base de argila. Também, a madeira e as matérias-primas são diferentes.

A madeira usualmente utilizada aqui provém de árvores que crescem nas Ilhas Riú-Quiú. É levíssima, não racha com facilidade, e é forte, mesmo em climas úmidos.

As toras devem ser secadas completamente, visto que a madeira verde se contorce e curva depois de ser processada. Os cepos de madeira são escavados por meio de tornos elétricos, transformando-se em tigelas, vasos, bandejas e outros objetos.

Os artigos são em seguida revestidos com uma pasta especial. Até há um ano atrás, esta pasta era composta de sangue de porco, argila e óleo de tungue. Mas, agora, uma pasta sintética de policito é empregada. É mais forte e não lasca tão facilmente.

Os artigos cabalmente secados são então trabalhados com lixas e pedra de amolar. São em seguida revestidos de laca, secados, e esfregados com carvão. Repete-se várias vezes este processo. Daí, os artigos recebem uma camada final de laca.

Em seguida, colocam-se os enfeites nos artigos. Há três desenhos básicos usados aqui. Um é o madrepérola. Outro é chamado “tsuikin”. A laca colorida é enrolada em folhas finas, que são cortadas em forma de bananeiras, hibisco, flores deigo, bambu e assim por diante, e são aplicadas aos artefatos laqueados. O último tipo de enfeite é o de desenhos pintados a mão chamados “makie”.

Os artefatos laqueados variam amplamente de qualidade. Todavia, quando se examina a variedade de artigos laqueados, fica-se impressionado com muitos deles, que são verdadeiras peças lindas de arte.

in Despertai de 22/1/1972 p. 23

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OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.