Brandus dream list

Mensagens populares

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Usufruir associação com os mais idosos


HOJE em dia, a família que não inclui pelo menos um parente com mais de sessenta e cinco anos é, deveras, uma família excepcional. Pois há agora nos Estados Unidos cerca de 19.000.000 de pessoas — cerca de 10 por cento da população daquele país — que têm sessenta e cinco anos ou mais. Na Grã-Bretanha, o número de pessoas com mais de sessenta e cinco anos já passou da marca dos 8.000.000 — mais de 10 por cento da população. Outras nações apresentam aumentos similares no número de pessoas mais idosas.
Assim, muitos milhões da humanidade dificilmente podem ser ignorados. Todavia, esta parece ser a tendência hodierna num mundo rápido em que se dá maior destaque à juventude e às vantagens de se ser jovem. Agora, só raramente os idosos são convidados às reuniões de jovens. Com efeito, é preciso bastante incentivo para que os filhos e os amigos se correspondam com os idosos ou se mantenham em contato com eles pelo telefone. Mas, nem sempre foi assim. Os tempos mudaram.
Um senhor de oitenta e dois anos se lembra da mudança nas seguintes palavras, conforme publicadas no Evening News de Newark, EUA: “Quando jovem, ter pessoas idosas ao redor de nós era parte da norma de vida. Minha vizinhança estava cheia delas . . . Ao caminhar rua abaixo, uma ou duas estavam sentadas na varanda ou na calçada em frente de cada uma das casas antigas, de tijolos vermelhos. Apenas algumas moravam sozinhas, a maioria delas moravam com os filhos e netos. Conversavam, liam, ou descansavam; algumas possuíam passatempos especiais. Cada uma tinha um sorriso e uma boa palavra para nós ao passarmos. Junto de nossa casa morava a Sra. Burns, uma senhora corpulenta que nos convidava sempre que fazia uma fornada de maravilhoso pão de levedura, sobre o qual espalhava um fresquinho e caseiro molho de tomate com pimenta malagueta. . . . O velho Sherman se aposentara do armazém de secos . . . Sua filha cuidava dele . . .
“Respeitávamos estas pessoas idosas e as considerávamos; não fazíamos piadas nem zombávamos delas por trás de suas costas. Elas cuidavam bem de seus filhos e, depois de a moçada terminar sua adolescência, esperavam cuidar por sua vez dos seus pais.
“Atualmente, os mais velhos se sentam sós em algum quarto alugado escuro ou num banco de jardim, negligenciados, apenas esperando . . . Sabem que os tempos mudaram, mas se acham deserdados até mesmo de um pouco do amor e dá consideração que esperavam colher de seus filhos.”
Verdadeira tragédia da velhice, hoje em dia, é que um número cada vez maior deles são cada vez menos amados pelos filhos e pelos jovens ao redor deles. Poucos filhos, hoje, consideram um privilégio cuidar de seus pais que envelhecem. No entanto, muitos filhos das gerações prévias pensavam diferente.


Muitos Predicados dos Mais Idosos


Assim, não raro os jovens temem que os mais idosos representem uma carga financeira, mais ao que desejam suportar. Por conseguinte, evitam-nos. A realidade é que há duas a cinco vezes mais probabilidades de que herde dinheiro ou propriedades de seus pais idosos e de outros parentes idosos do que tenha de pagar as contas deles!
Na verdade, a velhice tem suas dores e aflições peculiares, mas também as têm os jovens. Pense nas doenças ligadas à infância. Quando a idade não vem assolada de demasiados males, arrependimentos e temores, ela pode, efetivamente, ser um período gracioso de tranqüilidade, com prezadas memórias guardadas numa mente que se acha em paz. Neste mundo às avessas, qual é o jovem que não gostaria de usufruir uma fração dessa tranqüilidade para si mesmo? Poderá usufruí-la ao ficar em companhia dos idosos que se acham em paz.
Os mais idosos não raro oferecem muito ao serem apenas assim como são — pessoas mais idosas. Dispõem dum calor e duma afeição que as crianças apreciam muito. É por isso que os avós constituem excelentes babás, em especial quando outros não se aproveitam indevidamente deles. Constituem, também, excelentes mestres. A maioria de nós se lembra com afeto das pessoas idosas que conhecemos, talvez nossos próprios avós. Um rapaz se lembrava de sua avó devido aos maravilhosamente cheirosos e torrados pãezinhos tostados que fazia. ‘A vovó costumava pegar um pãozinho quente do forno, abri-lo e colocar grande porção de manteiga no centro’, recordava ele com deleite. ‘Daí, quando a manteiga se tinha derretido toda e começava a escorrer pelo pãozinho, ela nos dava um grande pedaço. Devorávamos toda migalha. Pão fresquinho era algo que não se nos permitia comer em casa, mas a vovó sempre dava um jeito de nos dar um pouco.’ O rapaz se lembrava por longo tempo de sua avó e de sua cozinha cheirosa.
O simples fato que os mais idosos geralmente não andam às carreiras é um benefício que não deve ser ignorado. Não raro, na juventude, tudo que se deseja é um ouvido que ouça, talvez um pouco de comiseração e entendimento. Os mais idosos com freqüência dispõem do tempo e da paciência para tais coisas. Disse certa avó idosa: “Tenho ficado surpresa e deleitada ao descobrir quantos filhos dos vizinhos passam por aqui para falar apenas alguns minutos. Deixam seus folguedos constantes para vir até aqui e me contar algo interessante ou para dizer o que pensam. Tenho apenas de escutar, pois parecem desejar apenas um ouvido compreensivo. Não sabem que alegria trazem a uma pessoa cujos filhos e netos se acham distantes, mas, talvez, sintam algo do amor que evocam.”
Nem todas as coisas que os mais velhos fazem precisam ser grandiosas para terem efeito. Suas fornadas ocasionais de biscoitos são lembradas por longo tempo. Que mãe jovem não apreciou alguma ajuda em serzir meias? Ou, quando a doença ou o cansaço assola, quem é que pode prestar melhor ajuda do que a vovó ou o vovô?
Não raro, talvez seja apenas uma palavra ou frase de uma pessoa mais idosa que possa tornar segura a pessoa e incentivá-la a fazer o bem. Uma senhora idosa fala sobre sua infância. Ela conhecera muita gente idosa, mas se lembra especialmente de uma senhora idosa que era plácida, gentil e bondosa: “Lembro-me tão vividamente como se fosse ontem de segurar-lhe a mão, olhar nos seus olhos, ver seu sorriso para mim e de ouvi-la dizer: ‘Bendita sejas, minha filha.’ Eu até me lembro do seu nome.” Esse simples contato com os idosos, afirma ela, “me fez querer ser boa”.


Procure Associar-se com os Mais Idosos


Sem dúvida, a associação com os mais idosos tem sido uma parte muito negligenciada na vida moderna, com seria perda de amor e de bênçãos tanto para os idosos como para os jovens. Por que não fazer algo a respeito? Por que não incentivar os idosos a vir fazer-lhe uma visita de vez em quando e usufruir a companhia deles? Convide-os a jantar, pelo que ficarão muito gratos, e isso lhe trará recompensas ao mesmo tempo. Ou, quando prepara uma festa ou uma reuniãozinha, por que não inclui alguns mais idosos em sua lista? Quando se acham em grupos grandes de pessoas, os mais idosos têm a tendência de ficar retraídos. Por que não procurar associar-se com eles e torná-los parte das festas? Ponha-se ao lado deles e torne-os parte de sua vida. Tal bondade de sua parte ajudará a impedir que as pessoas idosas contraiam a doença da solidão e de sentirem pena de si mesmas.
Naturalmente, há coisas a lembrar quando visita pessoas mais idosas. Primeiro, reserve tempo razoável para uma visita construtiva. Não raro, os jovens chegam correndo com palavras de desculpa: “Sinto poder ficar apenas um minuto.” Tente não ter tanta pressa. É bom, também, ter presente assuntos interessantes e importantes que deseje mencionar em sua conversa. Tenha um ponto a frisar. E tente deixá-las com uma data em que podem esperar que volte ou que tenham notícias suas no futuro próximo, dentro do razoável. Isto lhes dá algo a aguardar.
Também é ótimo levar algo que sirva como motivo de conversa. Ao visitar pessoas, talvez traga uma carta de alguém da família e a leia em voz alta. Talvez tenha lido um livro ou revista que suscitou seu interesse. Talvez possa falar de alguns itens que apreciou. Destaque os pontos que lhe impressionaram. Assim, por ajudá-las, estará ajudando a si mesmo a recordar as coisas que lhe interessam.
As pessoas idosas, em especial, apreciam plantas domésticas ou flores. Estas constituem excelentes presentes se estiver pensando em levar-lhes algo. Se tricotou algo para elas, tais coisas pessoais são especialmente prezadas. Se desejar oferecer-lhes dinheiro, ponha-o num envelope ou talvez sugira como gostaria que o gastassem. Álbuns de fotografias dos membros da família, comestíveis, algum prato favorito, deleitam os mais idosos.
Fique alerta a sinais de fadiga e desânimo. Os mais idosos não dispõem do vigor da juventude. Minimize seus erros. Mantenha positiva sua palestra, e não crítica ou rabugenta. Elogie sua aparência, se derem atenção a si mesmos. Se cuidam de seus bens e de sua propriedade, mencione isto e não fique temeroso de elogiar os interesses deles. Quando as pessoas idosas falarem, dê ouvidos a elas. Poderá aprender algo. Os mais idosos aprenderam a enfrentar muitas dores e sofrimentos. Talvez lhe sejam de ajuda por lhe mostrarem como evitar sofrimentos e laços desnecessários.
Podemos demonstrar nossa preocupação por visitá-los e torná-los parte de nossa vida. Podemos saudá-los quando se oferece a oportunidade, e demonstrar sinceramente que ficamos contentes de tê-los em nosso meio. Se a distância impedir-nos de vê-los em pessoa tão amiúde quanto gostaríamos, há sempre o telefone ou podemos chegar até eles por carta. O som de sua voz ou a leitura de uma carta sua a respeito de sua vida, e a idéia de que se importa o bastante a ponto de lembrar-se deles são recompensas amáveis para os idosos. Estas coisas custam tão pouco para nós, mas significam tanto.
Para muitos, o tempo da idade avançada talvez seja como os fins da tarde num dia de verão, quando as sombras já cresceram mas ainda há luz, e ainda há o canto dos pássaros nos altos das árvores e o crepúsculo é paz. Em associação com tais pessoas mais idosas, não raro aprendemos quais são as questões vitais da vida. Elas, como a terra, talvez estejam cheias de tesouros, tesouros desconhecidos, ainda por serem descobertos e usufruídos. Quando os jovens buscam sua companhia, isso é bondade, e eles mesmos se tornam enriquecidos com bênçãos que só os mais idosos podem conceder.


in Despertai de 8/3/1971 pp. 3-7

Provérbio da semana (15:31)

O ouvido que escuta a repreensão da vida pousa bem no meio de gente sábia.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O saber não ocupa lugar - 292


Pedro, o Grande, czar da Rússia no século XVIII, chegou a cobrar impostos sobre a barba de seus súditos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O saber não ocupa lugar - 289


A acetilcolina foi o primeiro neurotransmissor a ser descoberto.

Então está pensando em comprar uma casa?


“NÃO poderia fazer melhor negócio”, disse com entusiasmo o exuberante corretor de imóveis a seu cliente vacilante. “Aumenta a cada dia a procura de imóveis, e uma oferta como esta simplesmente não é mais feita.”
Mas, os experientes na compra e na venda de imóveis sabem que nem tudo é tão simples assim. Há armadilhas em que caem facilmente os incautos e desinformados. A menos que a pessoa seja cuidadosa, pode ficar envolvida numa rede de complicações legais e financeiras que podem deixá-la, não só sem a casa que esperava obter, mas despojada do dinheiro que deu de entrada.
A decisão quanto a se se deve comprar ou não uma casa é influenciada pelas circunstâncias de cada família. Uma família talvez decida ser melhor alugar uma casa ou apartamento e evitar as responsabilidades advindas de se ser proprietário. Por outro lado, outra família, a fim de fornecer um ambiente determinado para seus filhos, e para evitar as ansiedades da moradia incerta, talvez decida comprar uma casa.
Não há cálculos duma régua de cálculos que determine a decisão correta.


Considere Antes de Comprar


Talvez a consideração básica, se contempla comprar uma casa, é sua situação financeira. Que pagamentos mensais pode manter? De quanto dispõe para a entrada? Se não tem o suficiente, que fontes de fundos lhe estão disponíveis? Como pagará a dívida? Quanto serão os juros?
É sábio não subestimar o custo de ser dono de sua própria casa. Por exemplo, uma pessoa talvez procure um apartamento para alugar e então procure uma casa cujos pagamentos mensais, depois da entrada, são exatamente os mesmos. Assim, talvez decida que, por serem iguais os pagamentos, pode custear um tão facilmente como o outro.
Para ser realista, contudo, o comprador em potencial deve acrescentar aos pagamentos mensais da casa diversas outras despesas, tais como a perda dos juros do dinheiro dado como entrada, os impostos prediais e territoriais, o seguro, as despesas de aquecimento, as contas d’água, a manutenção e os consertos. Quando tais despesas são cuidadosamente calculadas, o dispêndio real de uma casa talvez eqüivalha de 50 a 90 por cento mais do que morar num apartamento!
Naturalmente, há também argumentos em favor de se comprar uma casa. O novo dono duma casa efetua pagamentos de algo que por fim será seu. Talvez argumente, de direito, também, que os aluguéis de apartamentos sobem com regularidade, ao passo que agora, com exceção dos impostos, ele estabilizou razoavelmente as desposas. Ademais, talvez arrazoe que, com a inflação galopante do sistema monetário do mundo, a melhor cunha protetora contra a inflação é o imóvel.
Outra consideração que talvez pese em favor de uma casa é o bem-estar dos filhos. O ambiente na atmosfera carregada de muitos edifícios de apartamentos não é bom. Com efeito, os proprietários destes não raro preferem inquilinos sem filhos, e assim talvez não forneçam qualquer tipo de locais recreativos. Ao passo que a mãe talvez tenha pequenas tarefas para suas filhas no apartamento, muitas das tarefas que fornecem excelente treino para os meninos, tais como aparar os gramados, limpar as calçadas e os quintais, usualmente não existem.
Por outro lado, o morador num apartamento talvez indique que, quando o tempo não é consumido em tais tarefas, muitas horas se acham disponíveis para treinar os filhos em várias outras atividades valiosas. Os apartamentos não têm a carga extra de trabalho que é inescapável ao proprietário duma casa.


Arranjando a Compra


Há ocasiões, contudo, em que a pessoa talvez decida que a compra duma casa visa os interesses da família. Mas, como pode fazê-lo se não dispuser de suficiente dinheiro para a entrada?
Desejará examinar as fontes de capital que talvez estejam disponíveis. Talvez se possam obter empréstimos a taxas mínimas de juros através das associações de crédito ligadas a seu emprego. Ou talvez verifique que se seu crédito é bom, o banco local talvez lhe empreste o dinheiro necessário. Por outro lado, um parente talvez fique feliz de poder ajudá-lo. Mas, uma vez que tome emprestado a entrada, como pode o proprietário duma casa esperar pagá-la?
Algumas famílias compraram casas que são suficientemente grandes de modo a dispor de um quarto ou dois para serem alugados. A renda de tal aluguel é então usada para pagar o empréstimo, ao passo que outras despesas são cobertas pela renda regular da família. Tal método foi um meio bem sucedido empregado por alguns para se tornarem proprietários. Apenas um avisozinho, se este for seu plano — certifique-se de comprar um imóvel que possa sublocar.


Escolher Uma Casa


Excelente conselho para os prospectivos compradores duma casa é pesquisar o assunto. Em alguns locais, há usualmente várias casas disponíveis.
Primeiro, decida em geral a localidade em que deseja morar. Descubra tudo que possa sobre a vizinhança. Passeie de carro pela área, não só para ver que casas se acham anunciadas como estando “a venda”, mas também para considerar certas coisas, como o transporte público, a localização de parques e escolas, e assim por diante. Sempre verifique os regulamentos municipais; de outra forma, talvez acabe morando perto de uma fábrica de cola! Às vezes, um passeio pela vizinhança revela uma casa a venda pelo próprio dono, ao invés de por meio dum corretor. Tal transação direta talvez resulte na economia de milhares de euros em comissões de venda.
Quando reduz a busca a três ou quatro casas possíveis, o exame mais cuidadoso de alguns pormenores não raro fará com que certa casa se destaque como a melhor compra.
Por exemplo, considere a fluidez de tráfego na casa. Uma casa deve ser construída para prover o máximo de privatividade na área dos quartos e banheiros. Pode ir do quarto de dormir para o banheiro sem ser visto na sala de estar? Ficarão os filhos longe do barulho da família se forem dormir mais cedo à noite? Pode ir da cozinha à sala de jantar sem passar pela sala de estar? É a cozinha suficientemente grande, tanto para se trabalhar como para se comer? É satisfatória a ventilação para remover os odores de comida?
Verifique, também, a solidez da estrutura e de seus sistemas. É novo o sistema de aquecimento, se houver um, ou está prestes a entrar em colapso? Há um porão, e é acabado? Há goteiras nele? Se em dúvida, tente inspecionar a casa depois dum dia chuvoso. Quão velho é o telhado? São os encanamentos e fiação adequados e se acham em boas condições? Se houver uma lareira, funciona realmente? É o terreno bem ajardinado? Pode custar centenas de cruzeiros a plantação de arbustos e árvores nele.
Ao decidir entre três ou quatro casas, alguns acharam prestimoso fazer uma tabela alistando tais perguntas básicas. Então procuram ver como se enquadra cada casa. Não raro, tal análise indicará meridianamente a casa a comprar.
Mas, lembre-se: Fique satisfeito antes de comprar. Uma vez feita e assinada uma escritura de compra e venda, pouco adianta examinar o teto, os alicerces ou quaisquer outros aspectos da estrutura. Aí é tarde demais. Portanto, não assine nada até estar seguro.


Fazer Uma Oferta de Compra


O passo seguinte é fazer e apresentar uma oferta formal de compra. A oferta é geralmente feita pelo corretor de imóveis, embora o comprador geralmente ache sábio mandar seu advogado examinar o documento, ou outra pessoa independente de gabarito, antes de assiná-lo.
Certifique-se de que todas as boas condições mencionadas pelo vendedor ou seu corretor sejam incluídas na oferta de compra e venda. Todos os compromissos verbais pertinentes à transação devem ser incluídos no acordo por escrito. Se tiver qualquer dúvida a respeito do sistema de aquecimento, o teto e assim por diante, o que o corretor diz sobre tais coisas deve ser escrito no acordo.
Também, se a oferta incluir quaisquer itens em adição à própria casa, tais como tapetes, geladeira, fogão, máquina de lavar roupa, cortador de grama, todos estes itens devem ser claramente mencionados. É em geral melhor incluir no acordo até mesmo artigos óbvios, tais como o sistema de aquecimento, lustres, antena de televisão. Tal acordo cuidadosamente escrito pode ajudá-lo a evitar discussões ou até mesmo ações legais.
Antes de a oferta ser assinada, verifique cuidadosamente que não vá enfrentar quaisquer custos não previstos. Por exemplo, será que há algum imposto de transmissão do terreno que terá de pagar antes de registrar sua escritura? Permitiu normais “ajustes por ocasião da escritura definitiva”, que talvez incluam um prêmio para um seguro contra incêndios de três anos, impostos territoriais para parte do ano corrente ou contas extras para combustível ou itens pagos adiantadamente?
Entenda claramente os termos de sua hipoteca. Tem o privilégio de pagar quantias adicionais pelo capital em qualquer ocasião que deseja, ou se trata duma hipoteca “fechada”? Qual é a taxa de juros? Seus pagamentos regulares incluem o capital e os juros, ou envolvem o capital e mais os juros? Sabe quanto de seu pagamento será deduzido do capital e quanto para o pagamento dos juros?
A habitação tem sido descrita como se situando entre os mais importantes problemas sociais de nossos dias. À medida que aumenta a população, e escalonam os custos habitacionais, só se pode esperar que o problema se torne cada vez mais difícil.
Deve comprar ou assumir as responsabilidades de ser proprietário de uma casa? Deve alugar e talvez viver com a ansiedade de moradia incerta? A decisão nem sempre é fácil.


in Despertai de 22/2/1971 pp. 24-27

Provérbio da semana (15:30)

A luminosidade dos olhos alegra o coração; uma notícia boa engorda os ossos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O saber não ocupa lugar - 287


A bolha de sabão é uma ilustração física da Teoria das Superfícies Mínimas, um complexo problema matemático.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O saber não ocupa lugar - 285


A pólvora foi descoberta após fracasso de alquimistas chineses na busca do elixir da longa vida.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O saber não ocupa lugar - 284


O Marsupilami, um animal que só existe em banda desenhada, teve a sua descrição publicada numa revista científica, a Les Naturalistes belges.

Alimento de bebê para os adultos


QUANDO compra um litro de leite no supermercado, não é provável que pense nele como sendo alimento de bebê. Isso, naturalmente, é o que realmente é. Todavia, o leite se tornou alimento adulto popular, sendo usado para se cozinhar e em várias bebidas. Mas, será este alimento de bebê realmente bom para os adultos?
O leite com que está mais familiarizado é, sem dúvida, o leite de vaca. Há países, contudo, em que as pessoas estão acostumadas a usar leite de outros tipos de animais. O leite de cabra, por exemplo, é popular em países ao redor do Mar Mediterrâneo, bem como na Noruega, Suíça, América Latina e em partes da Ásia e da África. Nas regiões árticas, o povo usa leite de égua e de rena. Leite de ovelha é popular na Espanha e na Itália. Na Índia e na República das Filipinas, o uso de leite de búfala da Índia não é incomum, e, na América do Sul, o leite de lhama é usado.
Não importa que tipo de leite seja usado, contudo, pode ser perigoso. Por que isto se dá? Porque é facilmente contaminado pelas bactérias causadoras de moléstias e é o veículo ideal em que se podem multiplicar rapidamente. Doenças tais como a tuberculose, a febre ondulante, a febre tifóide, a afecção séptica da garganta, a escarlatina e a difteria podem ser disseminadas pelo leite.


Salvaguardar o Leite


Assim, se usar leite, é importante que use apenas leite limpo. Quando o traz para casa, coloque-o num lugar fresco. Isto é necessário de forma a impedir que as bactérias se multipliquem com demasiada rapidez. Não o despeje em panelas sujas nem o exponha às moscas e ao pó, visto que poderiam introduzir nele as bactérias indesejáveis.
As usinas leiteiras tentam protegê-lo por esterilizarem seus tonéis de leite e por pasteurizar o leite. Este é um processo em que o leite é aquecido a 61,7° Centígrados e mantido ali durante trinta minutos. O calor mata a maioria das bactérias, tornando o leite relativamente seguro para consumo. Entretanto, a fim de matar todas as bactérias e esporos, o leite teria de ser esterilizado como é feito com o leite concentrado e o leite condensado, e isso exige temperaturas bem mais altas. Muitas pessoas não gostam do sabor do leite esterilizado.
Alguns têm objeções ao leite pasteurizado porque o calor usado em pasteurizá-lo diminui a quantidade de vitamina C e da vitamina B1 no leite e destrói a útil bactéria do ácido láctico. Até uns 15 por cento da vitamina B1 são destruídos pelo calor. O leite cru, por outro lado, talvez contenha vitaminas, mas também tem maior potencial de transportar bactérias perigosas. Cuidado extra deve ser tomado para torná-lo seguro.
Embora o leite não seja alimento perfeito, é alimento bem completo. Contém cerca de cinqüenta substâncias diferentes. Há, contudo, diversos elementos necessários para o crescimento que faltam ao leite, tais como cobre, ferro, iodo e manganês.
Quando se compara o leite humano com o leite de vaca, pode-se notar pronunciada diferença. O leite humano contém duas ou três vezes mais vitamina C do que o leite de vaca. Também tem uma vez e meia mais açúcar do leite. Por outro lado, o leite de vaca contém mais caseína e resíduos minerais. Este é um fato a ser considerado quando se alimenta um bebê.
Mesmo quando o leite de vaca foi alterado pela adição de mais açúcar do leite, ainda assim não é substituto para o leite humano. O açúcar de cana não é o mesmo que o açúcar do leite, assim, o uso de açúcar de cana não aproxima realmente o conteúdo de açúcar do leite de vaca do do leite humano. As necessidades de um bebê são melhor satisfeitas pelo leite humano e não pelo leite de vaca. Também, quando o bebê é alimentado no peito, obtém o pleno valor da vitamina C no leite, porque o leite não fica exposto ao ar, que faz com que tal vitamina seja destruída pela oxidação.


É o Leite Bom Para os Adultos?


Muitas autoridades médicas recomendam o leite qual alimento para os adultos, bem como para as crianças. Sugerem que os adultos bebam cerca de meio litro por dia, inclusive o que é usado para cozinhar, e que as crianças bebam cerca de um litro ou mais. Consideram o leite como a fonte mais rica de cálcio do homem. É seu conceito que uma quantidade adequada de leite é especialmente importante para as crianças enquanto crescem e para as mulheres grávidas.
Por outro lado, há pessoas que afirmam que o leite não é bom para os adultos. O livro The Encyclopedia for Healthful Living (A Enciclopédia da Vida Saudável), de J. I. Rodale, se opõe ao uso do leite depois da primeira infância. Afirma: “Alergias, o gigantismo e o seu conteúdo de antibióticos são apenas algumas das razões de nossas objeções.” Em outro livro, o mesmo autor expressou a crença de que o leite é um fator contribuinte para a artrite, a sinusite, resfriados e catarro.
Como vê, há diferenças de opinião quanto a se o leite é bom ou não para os adultos. Inegavelmente, alguns talvez sofram reações adversas quando consomem leite. No entanto, o leite deveras contém proteínas, gorduras, carboidratos, minerais e algumas vitaminas e é, portanto, alimento nutritivo.
Por causa dos muitos pratos gostosos que o leite torna possível, e os diferentes produtos alimentares que podem ser feitos dele, pode fornecer interessante variedade para as refeições duma pessoa. Assim, este alimento para bebês é amplamente usado como alimento nutridor para os adultos.


in Despertai de 22/2/1971 pp. 18-20

Provérbio da semana (15:28)

O coração do justo medita a fim de responder, mas a boca dos iníquos borbulha com coisas más.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Tempo de férias!

Chegou o merecido descanso! Para todos vós que acompanhais com paciência o meu blog, desejo boas férias e que aproveitem o Verão ao máximo!

Entretanto, se tiverem tempo e paciência, passem pelos arquivos do blog, pode ser que encontrem coisas interessantes... ( o mais certo é não encontrarem nada! LOL )

Até breve!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O saber não ocupa lugar - 283


O pirilampo produz luz através da oxidação da luciferina, que perde energia e faz o inseto brilhar.

Ver com apreciação


JÁ VIU um pássaro ou um inseto voar? Antes de responder, “É claro que sim”, deixe-nos definir mais precisamente o que queremos dizer com “viu”.
Por exemplo, muitas pessoas, quando vêem uma ave, notam apenas o lindo arranjo de penas. Mas, um gato, vendo o mesmo pássaro, talvez veja nele um bom jantar. Daí, então, o lavrador, ao ver um pássaro, digamos, uma andorinha, talvez veja um sinal da primavera que se aproxima. Assim, “ver” pode significar muito mais do que apenas receber uma imagem na retina do olho.
Considere, por exemplo, um experimentado relojoeiro que examina um relógio peritamente construído. O que “vê”? Sua visão penetra mais fundo do que apenas uma olhadela dentro de sua caixa. Julga suas qualidades como relógio, pesando os prós e os contras do método de construção empregado e avaliando sua eficiência. O seu “ver” talvez atinja a mente do inventor do relógio, ao comparar o resultado que vê com os problemas que o inventor teve de vencer. Talvez até mesmo estabeleça uma espécie de familiaridade respeitosa com o fabricante por meio de seu produto.
Este exemplo de “ver” nos preparará para uma “espiada” profunda no vôo das aves e insetos. Sem dúvida, seu vôo é gracioso, mas, quão bons são como máquinas voadoras? E que qualidades reflete sua feitura sobre seu arquiteto?


Versatilidade


Quando viu pela última vez, digamos, uma libélula, o que viu realmente? Talvez sua atenção fosse atraída a ela à medida que adejava diante de seus olhos. Provavelmente a admirasse por suas cores belas que reluziam ao sol. Daí, talvez tenha partido de súbito em espantosa velocidade, numa direção aparentemente imprevisível. Se já se interessou pela ciência do vôo, poderia quedar-se imaginando como é que essa criaturinha conseguia combinar as peculiares qualidades do adejar, de um helicóptero, com a estabilidade de alta velocidade dum avião de asas fixas. Que versatilidade!
Quanto mais ponderasse, mais isso o deixaria impressionado. Sem dúvida, os estrategistas militares de grandes potências deste mundo, que competem furiosamente, dariam até o resgate dum rei para conseguir aplicar os segredos guardados por esse pequeno inseto. Assim, se “viu” com discernimento, observou não apenas um belo inseto, mas maravilhoso exemplo de versatilidade numa máquina voadora.
Esta qualidade invejada de versatilidade é comum em toda a criação. Tome, por exemplo, o gavião, que possui uma estrutura de asas e um mecanismo que não têm muita semelhança com os da libélula. Todavia, também ele consegue adejar num certo local e partir em alta velocidade, duas qualidades de vôo que o homem continuamente se empenha em alcançar.


Efeitos Ambientais


É digno de nota que um arquiteto magistral leva em conta todas as coisas, inclusive os efeitos ambientais. Recusa-se a se deixar escravizar aos interesses adquiridos ou a algum aspecto estreito da eficiência técnica. Com efeito, um arquiteto perito é reconhecido pela forma com que equilibra maravilhosamente os aspectos técnicos e estéticos e então extrai, a duras penas, o máximo de cada aspecto.
Com isto em mente, considere outro aspecto do vôo. Já notou que as criaturas voadoras não perturbam os sentidos? Os sons produzidos por elas, por exemplo, são em geral sons bem recebidos. Mas, quão diferentes são os sons que abalam os nervos, provenientes quer de um avião de asas fixas quer dum helicóptero. Também, as máquinas voadoras do homem poluem o ar que respiramos, provocando doenças e moléstias. Que contraste!


Eficiência Aerodinâmica


Mas, como se compara uma ave com um avião na eficiência aerodinâmica? Consideremos a asa. Quão eficaz é? Isso depende em grande parte de sua forma. Depois de muito esforço, envolvendo alta matemática e experiências em túneis de vento, o homem conseguiu desenhar uma asa que fornece aceitável eficiência de vôo. Mas, como seria de esperar, a asa da ave tem exatamente a forma ideal para o tipo de vida que vive essa determinada ave. Exemplificando, o albatroz e o gavião vivem vidas completamente diferentes, e suas asas são feitas com perfeição para satisfazer seus requisitos variados. Realmente, quem já viu um avião que consegue fazer o que uma ave faz com suas asas?


Propulsão


Bem, então, o que dizer do método de propulsão? A bem da simplicidade, consideremos a hélice ou, mais especificamente a hélice de avião (airscrew). Como funciona este método de propulsão?
Como seu nome em inglês subentende, ela vai abrindo caminho em espiral pelo ar, fornecendo assim o empuxo necessário para o avião a que está ligada. No entanto, difere dum parafuso de metal que penetra numa porca sólida porque o ar como que escorrega, constituindo assim contínua perda que não se daria na porca sólida.
Para visualizar este tipo de perda, poderíamos pensar num pescador que pesca com linha e que puxa enorme peixe. Se seu barco estivesse rigidamente ancorado no leito do rio ou do mar, o único trabalho que teria seria enrolar a linha com seus braços. No entanto, se o barco não estivesse ancorado, e desejasse manter sua posição exata, teria de fazer o motor do barco operar com igual velocidade para impedir ser arrastado pelo peixe. Toda a energia usada pelo motor seria assim pura perda, devido à fluidez do ambiente.
Mas, o que dizer da asa dum pássaro? Ora, passa ao largo virtualmente toda a perda de deslizamento de um motor, devido a seus movimentos maravilhosamente coordenados das batidas e das técnicas de adejamento. Nem o método de propulsão a jato empregado pelos aviões modernos chega perto da eficiência da propulsão alcançada pelas asas dos pássaros.
A batida das asas e a planagem como meio de propulsão empregados pelo pássaro podem, em certo sentido, ser comparadas aos movimentos de um patinador. Tente imaginar um patinador que desliza por pequeno declive e então, pouco antes de chegar ao fim do declive, consegue pisar no ápice de outro declive que corre ao lado. Na patinação normal, emprega-se este princípio, exceto que as pernas são jogadas para o lado, para dar propulsão ao corpo. No caso dum pássaro, o movimento para baixo das asas impele a criatura.


Maneabilidade


Que máquina voadora verdadeiramente maravilhosa e eficaz é um pássaro! Ora, parece destilar evidência de engenhosidade. E, em especial, que maravilhoso instrumento é a asa!
Já viu duas gaivotas mergulharem em busca do mesmo petisco ou quase colidirem? Mas, note que apenas quase colidem, pois parecem flutuar um ao redor do outro num lufa-lufa de batidas de asas, à medida que o perdedor age de modo evasivo.
Ou já observou um corvo pousar numa cerca de arame? A perda de velocidade não o deixa temeroso. Ao se aproximar do pouso, parece que vai ultrapassar o alvo, mas lá vem a ponta daquela poderosa asa, que apenas há pouco prestara tão eficaz serviço como hélice, e faz uma acrobacia aérea. E que acrobacia! Quão belamente controlado, ao deslizar brandamente em direção ao arame! Mas, com mais probabilidade, devido a ser um camarada tão suspeitoso, não pousará sequer, mas deixará de imediato o estol e, despreocupadamente baterá asas, corvejando ao partir, bem indiferente ao feito notável que acabou de realizar.
Os desenhistas aeronáuticos em geral reconhecem os muitos benefícios das asas moventes e das asas de forma variável, quer para se obter maior versatilidade, quer para conseguir os movimentos difíceis que são necessários para se executar as manobras de pouso como as dum pássaro. Mas, os resultados lamentáveis que os engenheiros humanos já conseguiram com asas oscilantes e asas de forma variável sugerem quanto o homem ainda precisa ir antes que possa sequer chegar aos pés dos feitos de acrobacia aérea vistos na criação.
Assim, quanto mais observamos e ponderamos a respeito das criaturas voadoras, quer pelo aspecto da versatilidade, da eficiência aerodinâmica, quer da maneabilidade, tanto mais podemos avaliar que mestre em sua arte é o seu Criador. Vendo quão belas as criaturas volantes são aos olhos, bem como quão quietas e graciosas, sentimos mais profunda apreciação pelo seu Grande Arquiteto.


in Despertai de 22/2/1971 pp. 16-18

OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.