«O larápio olhou-se ao espelho: cansado, da barba por fazer e na ânsia de um pouco de nicotina, decidiu renovar o seu suplemento numa loja da esquina». O excerto parece-se com literatura, mas é, na verdade, o relato de um roubo descrito por um polícia «erudito» nos autos de ocorrência. Noticia o site G1 da Globo. Os relatórios elaborados por Ilka Ivari, «o polícia poeta», chamaram a atenção das autoridades de Hameenlinna, no sul da Finlândia. Foi advertido pelo Ministério do Interior, mas diz que vai continuar a seguir a sua vocação literária. «Posso preservar o meu estilo, desde que não misture factos com ficção», O porta-voz da polícia não vê nenhum problema. «A polícia pode registar factos até mesmo em versos, desde que respeite o regulamento», afirma Marko Luotonen. Ilka Ivari é estudante de jornalismo na universidade local e diz que até agora só recebeu elogios.
IOL Diário 17/04/2008 / EstranhomasVerdade.com
Cá está uma forma diferente de ser polícia...
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