JÁ HOUVE época em que não se avaliava o papel desempenhado pelos minerais na nutrição. A ênfase na nutrição era dada às proteínas (tais como carne, peixe, lacticínios e ovos), gorduras (tais como manteiga, banha de porco, óleos) e carboidratos (todos os açúcares e amidos). Daí, os homens começaram a discernir que a boa saúde também dependia de outros fatores, tais como as vitaminas, e que até mesmo certos minerais, encontrados no corpo em pequeníssimas quantidades, eram indispensáveis.
No que diz respeito a tais minerais, diz-se-nos que portam uma mensagem clara: "O homem não pode existir em outra parte." Também, que "caso o homem [viesse à existência] em outro planeta, teria tido uma composição mineral diferente". Ao passo que o corpo guarda cuidadosamente muitos destes minerais, o mesmo não se dá com o potássio, obtido principalmente de frutas e legumes. Diariamente o corpo expele certa quantidade de potássio, sem considerar quanto dele é ingerido, tornando necessário o consumo diário de alimentos ricos em potássio. Isto moveu uma equipe de nutricionistas de destaque a perguntar: "Poderia ser devido a que o homem originalmente vivia de frutas e legumes?" Sim, sem dúvida esta é a razão.
Os cientistas alistam hoje mais de cem elementos como sendo encontrados na terra. No entanto, alguns são feitos pelo homem. Tantos quantos sessenta dos elementos naturais foram encontrados nas coisas vivas e cerca de quarenta foram encontrados no homem.
Não se inclui aqui, para consideração especial, os quatro elementos principais descritos como "tendo peso molecular de 16 ou menos". Estes são responsáveis por 96 por cento da composição do corpo. Incluem o oxigênio, 65 por cento; o carbono, 18 por cento; o hidrogênio, 10 por cento; o nitrogênio, 3 por cento. O fato de 75 por cento da composição do corpo ser constituída de oxigênio e hidrogênio pareceria demonstrar a necessidade da ingestão diária de suficientes líquidos.
No que diz respeito a tais minerais, diz-se-nos que portam uma mensagem clara: "O homem não pode existir em outra parte." Também, que "caso o homem [viesse à existência] em outro planeta, teria tido uma composição mineral diferente". Ao passo que o corpo guarda cuidadosamente muitos destes minerais, o mesmo não se dá com o potássio, obtido principalmente de frutas e legumes. Diariamente o corpo expele certa quantidade de potássio, sem considerar quanto dele é ingerido, tornando necessário o consumo diário de alimentos ricos em potássio. Isto moveu uma equipe de nutricionistas de destaque a perguntar: "Poderia ser devido a que o homem originalmente vivia de frutas e legumes?" Sim, sem dúvida esta é a razão.
Os cientistas alistam hoje mais de cem elementos como sendo encontrados na terra. No entanto, alguns são feitos pelo homem. Tantos quantos sessenta dos elementos naturais foram encontrados nas coisas vivas e cerca de quarenta foram encontrados no homem.
Não se inclui aqui, para consideração especial, os quatro elementos principais descritos como "tendo peso molecular de 16 ou menos". Estes são responsáveis por 96 por cento da composição do corpo. Incluem o oxigênio, 65 por cento; o carbono, 18 por cento; o hidrogênio, 10 por cento; o nitrogênio, 3 por cento. O fato de 75 por cento da composição do corpo ser constituída de oxigênio e hidrogênio pareceria demonstrar a necessidade da ingestão diária de suficientes líquidos.
"Macro" e "Micro" Minerais
O que se considera aqui são os "macro" minerais e os "micro" elementos ou minerais. Os macroelementos compreendem um total de cerca de 3,5 por cento da composição do corpo. Existem em quantidades inferiores a 3 por cento e mais de 1/100 de 1 por cento. São o cálcio, o fósforo, o potássio, o enxofre, o sódio, o cloro e o magnésio.
Os microelementos são responsáveis pelo restante 0,5 por cento. Entre os mais importantes microelementos se acham o ferro, o manganês, o cobre, o iodo, o zinco, o molibdênio, o cobalto, o flúor, o crômio e o bromo.
Estes vários minerais são importantes na nutrição, muito além das quantidades extremamente ínfimas em que se encontram no corpo. O cálcio, o principal deles, representa apenas cerca de 1/70 da composição do corpo. E há cerca de 400 a 500 vezes mais cálcio do que ferro no corpo. Daí, então, há vinte vezes mais ferro do que há cobre, e cinco vezes mais cobre do que há iodo no corpo. Todavia, o iodo é essencial à boa saúde, muito embora se encontre no corpo apenas na medida de uma parte em 2,5 milhões ou mais.
O homem ainda tem muito que aprender sobre a presença e o valor destes minerais no corpo. Conforme certo periódico médico se expressou: "O novo conhecimento a respeito dos minerais, tanto os macros como os micros, abre brilhantes vistas para a prevenção e o tratamento das moléstias, bem como para a manutenção da nutrição mais favorável. . . . Oferecem um tesouro de estimulantes oportunidades para os pesquisadores."
Basicamente, os minerais no corpo servem a duas funções. Uma é a de blocos de construção; a outra é de reguladores dos processos do corpo por se combinarem com as vitaminas, com outros minerais e com as enzimas. Com efeito, vários destes minerais cumprem uma variedade de fins valiosos no corpo.
Ao considerar as informações sobre os minerais, é bom ter presente que a nutrição não é de forma alguma uma ciência sobre a qual haja acordo geral como existe, por exemplo, quanto à matemática e à física. Há discordância quanto às proporções exatas destes elementos no corpo, assim como quanto a onde estabelecer o limite entre os macro e os microelementos, e quanto a que microelementos são essenciais. Mas, o que já se sabe pode ser de grande auxílio.
O Fator Variável do Conteúdo do Solo
Junto a este artigo há uma tabela destes minerais, fornecendo suas quantidades, sua localização no corpo, seu valor e suas fontes. Em adição, parece sábio oferecer alguns princípios orientadores quanto à obtenção de quantidades suficientes dos mesmos na sua alimentação. Parece não haver dúvidas quanto a que tais elementos precisam ser encontrados no solo antes de poderem ser achados no alimento produzido nele.
Neste particular, há algo a dizer em favor do cultivo orgânico, que dá ênfase ao uso de estrume, de adubo composto de vegetais e do cultivo de culturas tais como as ervilhas de inverno e ervilhaças para melhorar o conteúdo mineral do solo. Há cerca de trinta e cinco anos atrás, o Dr. Alexis Carrel, o famoso biólogo já falecido, e laureado com o Prêmio Nobel, declarou:
"O homem é literalmente feito do pó da terra. . . . Os alimentos básicos talvez não contenham as mesmas substâncias nutritivas como nos tempos antigos. A produção em massa modificou a composição do trigo, dos ovos, do leite, das frutas, e da manteiga, embora tais artigos tenham retido sua aparência familiar. Os fertilizantes químicos, por aumentarem a abundância das colheitas sem substituírem todos os elementos exauridos do solo, contribuíram indiretamente para mudar o valor nutritivo dos grãos de cereais e dos legumes. As galinhas se viram obrigadas, pela dieta e pelo modo de vida artificiais, a entrar nas fileiras dos produtores em massa. Não se modificou a qualidade de seus ovos?" — Man the Unknown (O Homem, Esse Desconhecido).
Considerações Práticas
Outrossim, ao passo que cada vez mais pessoas podem fazer muito pouco quanto à busca de alimento organicamente produzido, há ainda muito que podem fazer quanto a conseguirem suficientes minerais em sua alimentação. Por exemplo, podem escolher alimentos não-refinados. Farinha de trigo integral, farinha de centeio preta, aveia granulada ou a antiquada aveia em flocos, arroz integral, todos contêm muitas vezes mais minerais vitais do que seus correspondentes refinados. Mel de cana, mel de abelha, xarope de bordo, açúcar mascavo e frutas secas (tais como passas e abricós, tâmaras e figos) abundam em tais minerais vitais como o cobre e o ferro, que inexistem totalmente no açúcar branco.
É também um fato conhecido que o alimento tomado dos oceanos é mais rico em certos minerais do que o alimento tirado do solo; e, em especial, isto se dá se o solo já é cultivado por gerações a fio e reabastecido apenas de fertilizantes químicos. Isto se aplica não só a peixes e mariscos, mas também à vegetação marítima tal como as algas, que são parte básica da dieta de muitos povos, tais como os japoneses, e que nos países ocidentais se acham disponíveis principalmente em forma de tabletes.
A situação ideal é que a dona de casa se preocupe com tais coisas, visto ser parte de sua obrigação para com a família. Conhecendo os alimentos que são ricos nos minerais necessários, ela pode incluí-los no cardápio de sua família. Ela também pode fazer questão de aprender a preparar legumes cozidos ou crus de forma apetitosa, de modo que sua família prontamente coma mais destes alimentos que são ricos em minerais. O uso criterioso de temperos, cebolas e alho muito podem contribuir para ajudá-la a atingir este objetivo. É também sábio fazer uso de toda "água da panela", isto é, a água proveniente dos legumes cozidos, pois abunda em minerais.
A "ânsia de doces" da família pode ser satisfeita sem se recorrer ao açúcar branco que, segundo um dos principais nutricionistas da Inglaterra’ "é a única diferença dietética que pode ser encontrada coerentemente entre as pessoas que adquirem moléstias coronárias e as que não as adquirem". Conforme já foi observado, há muitos alimentos doces que não só são atraentes ao paladar, e que fornecem muita energia, mas que também são muito ricos em minerais valiosos. Em especial, as donas de casa devem aplicar a si mesmas tais sugestões, visto que muitas delas têm os piores hábitos alimentares. Pelo menos é isso que o Departamento de Agricultura dos EUA concluiu, depois de receber respostas de questionários enviados a 14.500 mulheres estadunidenses.
Há também a questão do custo a ser considerada. Na verdade, as frutas, as nozes, os legumes frescos ou congelados, os cogumelos e certos alimentos do mar talvez pareçam ser um tanto custosos. Mas, são realmente custosos quando se considera seu valor nutritivo e que talvez economizem em remédios e em contas médicas? Por outro lado, o uso de amendoins, cereais integrais, batatas assadas, gérmen de trigo, e, especialmente, os legumes tais como as lentilhas e sojas, podem materialmente reduzir a conta da pessoa de carne, em geral o mais custoso item alimentício.
Não há dúvida de que a boa nutrição exige suficientes destes valiosos minerais. Mas, ao mesmo tempo, parece apropriado uma palavra de precaução. Não seria sábio tornar-se "fanático" no que tange a estas coisas, como se o alimento físico da pessoa fosse a coisa mais importante da vida.
in Despertai de 8/12/1970
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