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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O que há num aquário?





O QUE há num aquário? Um passatempo? Educação? Diversão? Renda? Um tanque de peixes pode ser aquilo que quiser fazer dele, e pode ter dentro dele aquilo que quiser. Muitas famílias gostam de fazer dum aquário doméstico um passatempo familiar. Pode fornecer-lhe horas de entretenimento, observando e cuidando destes amigos escamosos.
Tanto os jovens como os idosos amiúde se sentem fascinados de ter um tanque de peixes. Um garoto de onze anos que o chama de “passatempo divertido”, afirma: “Gosto de observar algo vivo. Gosto de ver os peixes brincarem, como de pegador.” E um senhor, escritor e editor, diz: “Os quatro peixes dourados que se acham numa grande taça de vidro, perto de minha cadeira grande, são uma alegria. Sinto mais ânimo por olhar os seus movimentos graciosos do que de ver meus chamados tesouros de arte que adornam as prateleiras e paredes de meu apartamento.”
Outros não só sentem alegria, mas também se descontraem e se educam em ter um aquário. O livro Tropiccal Fish (Peixe Tropical) expressa-se da seguinte forma: “Simplesmente observar os movimentos graciosos, as brincadeiras desinibidas, a simples alegria de viver dos peixes saudáveis, é em si mesmo um tônico relaxaste dos nervos. . . . Educacionalmente, o aquário fornece uma experiência viva na natureza . . . Ao criar um ambiente saudável para os peixes, aprendemos muita coisa sobre toda a natureza. Vemos o que o devido oxigênio (e, em oposição, as condições poluídas de respiração) faz à nossa saúde.”
Seus peixes podem realmente tornar-se bichinhos de estimação. Eles ficarão acostumados com sua presença e com sua mão no aquário, ao limpá-lo e rearranjá-lo. Parecem conhecer a diferença entre sua mão e a rede de pescar. Um vairão costumava saltar para fora d’água para pegar uma mosca que acabara de ser morta com um enxota-moscas e que era segurada em cima da taça.

Escolher o Aquário e os Peixes

Caso deseje um aquário, qual dentre os muitos tipos de aquários irá selecionar? Uma taça pequena, redonda, de vidro, como uma peça ornamental, fácil de manter? Talvez um tanque retangular com laterais de vidro e armação de metal? Neste respeito, muitos preferem um que seja comprido, alto e estreito, a fim de servir como espécie de vitrina, algo parecido a um quadro. Outros preferem um que seja baixo e largo, para fins de reprodução.
Embora haja mais de 30.000 espécies de peixes conhecidos, os peixes tropicais são os favoritos. Há, naturalmente, peixes tropicais de água doce e de água salgada. A maioria enche seus aquários com água doce, escolhendo uma variedade de peixes que pululam nela e que se dão bem uns com os outros.
Ao comprar peixes de uma loja especializada, deve-se ter cuidado de escolher peixes saudáveis. Por peixes doentes em seu aquário pode resultar na perda dos que já se acham nele.
Naturalmente, os peixes para seu aquário talvez possam ser obtidos de uma corrente próxima. Por exemplo, os rios centro-americanos talvez contenham o lindo ‘cauda de espada’. O macho possui uma saliência parecida à espada que sai de sua cauda, sendo ou verde azulado, azul-celeste ou amarelo-canário esboçado com preto. Este peixe parece conseguir nadar igualmente bem quer para diante quer para trás. Já parou alguma vez em tanques d’água ou em pequenos riachos perto de sua casa para ver que diferentes espécies de criaturas písceas consegue encontrar?

Cuidar dum Aquário

Se resolver ter um aquário, será preciso gastar tempo para cuidar devidamente dele. Contrário à opinião de muitos, contudo, cuidar dum aquário não envolve desmontá-lo e esfregá-lo com água e sabão cada semana nem mesmo cada mês.
Por retirar com um sifão pequena quantidade da água do fundo, onde se ajuntam as fezes, e por adicionar água limpa, ou por usar um filtro mecânico para manter limpa a água, alguns que têm tal passatempo deixaram anos se passar antes que tiveram de desmontar por completo seus aquários. Em adição a manter limpo seu tanque, precisa também prover o que seus peixes necessitam a fim de permanecerem saudáveis.

Oxigênio e Luz

Para que seus peixes permaneçam saudáveis, precisam de oxigênio em quantidade adequada. Absorvem o oxigênio dissolvido na água à medida que passa por suas branquias. A quantidade de oxigênio num aquário é determinada pela temperatura da água (água fria contém mais oxigênio do que a água quente), e também pela área de superfície da água. A água renova sua reserva de oxigênio ao entrar em contato com a atmosfera. Alguns usam uma bomba elétrica para forçar o ar por meio de um tubo para dentro do aquário. Ao passo que pequena quantidade de oxigênio é absorvida das bolhas de ar, a finalidade principal da corrente de ar é circular a água para cima, para a superfície, onde é absorvido o oxigênio.
Visto que a área da superfície da água determina a quantidade de oxigênio, a taça de vidro que tem menor circunferência no topo não deve ser completamente enchida. Deve ser enchida apenas um pouco acima da metade, para se ter maior área de superfície da água.
Devido às demandas de oxigênio, a área da superfície da água determina quantos peixes pode ter em seu aquário. Natural é que o tamanho de seus peixes é também um fator determinante. Certa autoridade considera que deveria haver pelo menos uns dezoito centímetros quadrados de superfície de ar para cada peixe do tamanho de um guppy ou peixinho cipríndeo (que tem menos de 4 centímetros de comprimento). Isto significaria que um aquário com uma superfície aquosa de uns 23 por 50 centímetros (1.150 centímetros quadrados) não deve conter mais de sessenta guppies desenvolvidos.
O uso de algumas plantas aquáticas num aquário é benéfico. Plantas sandáveis exalam oxigênio e inalam bióxido de carbono durante’ o dia. Por sua ‘ vez, os peixes inalam oxigênio e exalam bióxido de carbono. Destarte, plantas saudáveis e crescentes não só são atraentes num aquário, mas também constituem uma fonte de oxigênio.
Quando falta o oxigênio suficiente, seus peixinhos de estimação logo farão com que saiba disso pela respiração rápida, ou por virem à superfície, tentando respirar oxigênio.
A luz suficiente é necessária para se garantir que haja plantas saudáveis que, por sua vez, contribuem para a saúde de seus peixes. Quando não há suficiente luz, suas plantas morrerão e se decomporão, a vida microscópica se multiplicará em seu tanque, e isto talvez cause a doença de seus peixes. Por outro lado, demasiada-luz amiúde causa um excesso de algas, de água esverdeada e de altas temperaturas. Como no caso da vida natural ao ar livre, seu aquário deve receber um total de cerca de oito a dez horas de luz natural ou artificial por dia.

Temperatura e Alimentação

Além do oxigênio adequado e da luz suficiente (se houver plantas), os peixes carecem da temperatura e do alimento corretos. O desequilíbrio nestes essenciais sem dúvida causará problemas em seu mundo submarino. Conforme indicado pela própria palavra “tropical”, uma temperatura tépida entre 22,2° e 26,7° centígrados é a melhor para a maioria dos peixes tropicais. As temperaturas mais frias do que isso podem debilitar sua resistência às doenças. A água quente demais pode privá-los do oxigênio necessário.
Mais importante de tudo, evite a mudança súbita de temperatura. Isto amiúde abala os peixes e reduz sua resistência às doenças. Por causa do perigo de súbita mudança, é crítica a questão de acrescentar mais água ou novos peixes ao tanque. Certifique-se de que a água acrescentada seja da mesma temperatura. Também, ao acrescentar novos peixes ao aquário, fará um favor a eles se introduzi-los gradualmente no seu novo lar, ao invés de simplesmente despejá-los dentro dele. Faz-se isto por fazer flutuar o vaso em que vieram no tanque até que ambas as águas sejam da mesma temperatura. Isto usualmente leva cerca de quinze minutos.
O alimento, por certo, terá de ser provido regularmente e deve ser variado de tempos a tempos. Pode ser algo tão simples como comprar alimentos secos ou congelados para peixes; ou talvez lhes sirva um delicioso prato duma larva de mosquito, minhocas, formigas ou moscas, para se mencionar alguns. Poderá também acrescentar de sua própria mesa um pedacinho de coração de boi grelhado, espinafre ou alface crus bem picadinhos ou pedacinhos de peixe. A boa dieta determina em grande parte se terá peixes saudáveis, com vida longa e boa coloração. Peixes diferentes, é natural, têm hábitos de comer variados, e isso terá de ser levado em consideração.
A alimentação adequada de seus amigos písceos envolve não só com o que são alimentados, mas também como são alimentados. Em água mais tépida, os peixes precisam de mais alimento, visto que respiram, digerem, eliminam e crescem mais rápido do que em água mais fria. Peixes saudáveis usualmente parecem ter fome e amiúde acolherão sua presença por nadarem excitadamente contra o vidro da frente de seu tanque, suplicando, por assim dizer, que os alimente. No entanto, é preciso cuidado para não alimentá-los demais.
Uma regra geral a aplicar é alimentar seus peixes com suficiente comida de cada vez de modo que toda ela seja consumida em questão de três a cinco minutos. Qualquer comida que sobrar devido a colocá-la demais se decomporá. Colocar comida demais resulta em mais bactérias e daí em doenças e morte para os peixes. Visto que os peixes se alimentam um pouco de cada vez durante o dia todo em seu habitat natural, usualmente são preferidas pequenas doses freqüentes. Não obstante, se só for conveniente alimentá-los uma vez por dia, geralmente é melhor fazê-lo de manhã.
As condições que provocam doenças nos peixes são na maior parte as mesmas com respeito a todas as criaturas viventes, a saber, superpopulação, temperaturas gélidas ou flutuantes, dieta pobre, comer demais, luz insuficiente e matéria morta ou em decomposição por perto. Quaisquer delas podem levar ao colapso da imunidade natural dos peixes.

Reproduzir Peixes Tropicais

Peixes tropicais são em geral classificados quer como “vivíparos” ou “ ovíparos”. Destes dois, os vivíparos são usualmente muito mais simples de reproduzir e criar. Isto se dá porque o peixinho vivíparo já nasce plenamente desenvolvido e usualmente é maior do que o peixinho ovíparo. O peixinho pode nadar vigorosamente e pode comer a mesma comida bem picadinha ingerida por seus pais.
Os vivíparos se distinguem facilmente quanto ao sexo, visto que os machos têm uma modificada nadadeira anal com que fecundam a fêmea ao nadar junto dela. Poderá reconhecer facilmente uma fêmea vivípara grávida por seu tamanho e a área escura na região anal, por trás da nadadeira inferior. Muitos pais humanos verificaram que a reprodução de vivíparos é um meio natural de educar seus filhos quanto aos “fatos da vida”.
Visto que a fêmea vivípara e as outras se inclinam a comer o filhote, desejará prover proteção para os peixes recém-nascidos. A melhor forma é separar a mãe de outros peixes canibalísticos antes que dê à luz. Poderá então prover esconderijos para os filhotes, tais como plantas, ou usar algum tipo de armadilha de reprodução para impedir que a mãe consiga pegar seus filhotes.
A maioria dos peixes tropicais se reproduzem por postura, e empregam uma variedade de métodos para fazer isto. Alguns espalham os ovos pela areia ou por cascalho. Outros prendem os ovos em plantas ou pedras. Alguns ovíparos constroem ninhos, depois guardando seus filhotes contra os predadores. Muitas espécies de ovíparos precisam de específicas condições de reprodução e, às vezes, de alimento especial. Assim, é necessário o conhecimento mais extensivo para a reprodução bem sucedida.
Interessantes entre os peixes tropicais são os ovíparos conhecidos como fazedores de ninhos de bolhas de ar. O macho realmente faz bolhas de goles de ar envolvidos por saliva como uma película a fim de preparar um ninho para os ovos. Observar isto é deveras fascinante. Por exemplo, um casal de peixes lutadores siameses são primeiro apresentados um ao outro separados por uma divisão de vidro quando se torna evidente que a fêmea bojuda está carregada de ovos. O macho tenta loucamente alcançar a fêmea, e se entrega a uma dança frenética que é linda de se contemplar, exibindo suas barbatanas graciosas, semelhantes a um véu, em colorações rósea, púrpura ou azul. Daí, o macho constrói uma massa de espuma na superfície da água, seu ninho de bolhas tendo pouco menos de quatro centímetros de diâmetro. Então se remove a divisão de vidro.
Depois da caça, que é bastante ardente, a fêmea permite que o macho se enrole nela, espremendo os ovos para fora dela e então fertilize os ovos. A medida que os ovos flutuam para baixo, o macho rapidamente os apanha em sua boca e lança-os para o ninho de bolhas de ar. Depois de se acharem cuidadosamente protegidos nas bolhas, o macho retorna para continuar o processo de espremer até que todos os ovos, que talvez sejam várias centenas, tenham sido aparentemente liberados pela fêmea. Os ovos maturam em cerca de quarenta horas. Sendo extremamente pequenos, os filhotes têm de ser alimentados de vida microscópica.
Quer haja apenas um peixe numa taça ou um grande aquário cheio de peixes, muitas famílias obtêm deleite saudável em contemplar como cada, peixe reflete a inesgotável variedade do Criador.
O que há num aquário? Para muitos, há descontração, alegria e fascínio.

in Despertai de 22/3/1973 pp. 13-16

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OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.