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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Pode o sol suprir as necessidades energéticas do homem?





A FIM DE operar os instrumentos modernos — carros, condicionadores de ar, fogões eléctricos e coisas semelhantes — precisa-se de tremendas quantidades de energia. No entanto, o carvão, o petróleo e o gás natural usados para gerar tal energia começam a escassear. A energia nuclear, que está sendo vista como substituto, é considerada por muitos como perigosa demais para a saúde e a segurança públicas. Bem, então, será que há qualquer outra fonte de energia?
Felizmente há. “Suficiente energia solar cai sobre os Estados Unidos a cada 20 minutos de modo a preencher as necessidades energéticas do país por um ano inteiro.” (The World Book Encyclopedia, 1970) Outro cálculo é que, a cada dia, o sol fornece à nossa terra a energia equivalente a “cerca da metade que se acha guardada em todas as reservas terrestres de carvão, petróleo, gás natural e urânio”. — Science Digest, junho de 1965.
Na verdade, a quantidade de energia disponível do sol é fantástica. E pense só: Tal energia do sol é renovável, dia após dia. E está livre de poluição! Poderia ser que era o propósito do Criador que o sol preenchesse todas as necessidades energéticas do homem?

Uso Comum da Energia Solar

O sol sempre foi a fonte da energia física do homem, fornecendo-lhe a energia física para fazer as coisas. Isto acontece segundo o esquema maravilhoso do Criador. ‘Como assim?’, talvez pergunte.
Bem, a luz solar fornece a energia necessária para que as plantas vivas transformem o bióxido de carbono e a água na base de todo alimento, um açúcar simples. Deste açúcar são produzidos todos os demais carbohidratos, numerosas gorduras e proteínas. Assim, quer os humanos comam a vegetação ou os animais que vivem dela, estão realmente sendo movidos indirectamente pela energia solar! É deveras surpreendente como as plantas foram feitas para captar a energia radiante do sol e estocá-la para uso do homem — algo que os humanos não podem fazer.
De ainda outra forma, o homem tem usado a luz solar para algumas de suas necessidades energéticas. Há mais de cem anos, o engenheiro George Stephenson mostrou apreço de como a energia solar é assim utilizada pelo homem. Enquanto via um trem desaparecer na distância, voltou-se para seu amigo e perguntou: “O que movimenta a locomotiva?”
“Ora, um de seus maquinistas de Newcastle, naturalmente”, foi a resposta.
“Não”, replicou Stephenson, “a luz solar!’
A seu amigo perplexo, Stephenson explicou: “É a luz que jaz estocada na terra por muitos milhares de anos; a luz absorvida pelas plantas durante seu crescimento é essencial para a condensação do carbono, e tal luz, que se acha encerrada no carvão por tantos anos, é então desenterrada e, sendo liberta de novo, como o é nesta locomotiva, serve a grandes finalidades humanas.”
Assim, surpreendente como isso pareça, as máquinas modernas, inclusive as tremendas turbinas nas usinas geradoras de energia, são, efectivamente, movidas de forma indirecta pela energia solar!
No entanto, não só o carvão, mas o petróleo e o gás natural, também, representam a energia solar preservada, visto que se crê que tais depósitos foram, provavelmente formados pelo calor e pela pressão exercidos sobre as plantas e os animais em longas eras do passado. Até mesmo a água que faz girar as turbinas nas usinas hidroeléctricas foram inicialmente “bombeadas” dos oceanos pelo sol, caindo depois como chuva ou neve, antes de correrem de volta para os mares. Assim, é essa energia solar que indirectamente impulsiona nossos carros, ônibus e aviões, bem como nossas utilidades domésticas!

Uso Sábio da Energia Solar?

Mas, considere por um momento: Está o homem utilizando de forma sábia a energia solar? Será sábio arrancar e bombear da terra de modo desenfreado, em velocidade acelerada, este maravilhoso depósito de energia? Será o proceder sábio desperdiçar este reservatório de energia solar, poluindo os rios e os lagos com grande parte de sua energia calorífica, e lançando os resíduos venenosos no ar?
Como alternativa, não seria muito mais sábio usar directamente a tremenda quantidade de energia solar livre de poluição que diariamente chove sobre a terra? O homem tem demonstrado a habilidade de dominar a energia irradiada do espaço sideral. Para exemplificar: até mesmo a distante luz das estrelas tem sido usada para disparar um relé para acender velas eléctricas. Por que, então, o homem não aproveita directamente a energia solar?

Uso Directo da Energia Solar

O fato é que o homem já faz isso, mas apenas em sentido limitado. Por exemplo, várias casas já foram construídas que são aquecidas pelo sol. Uma área de captação, consistindo basicamente em uma chapa preta que absorve os raios solares, é instalada no telhado. O calor do sol é utilizado para fazer subir a temperatura do ar, ou da água, que é então circulado através da casa, ou é estocado num tanque bem isolado e usado quando necessário.
Provavelmente, o uso mais amplo da energia solar hoje seja para aquecer água. No Japão, mais de um milhão de aquecedores solares de água já foram fabricados, e pode-se vê-los em muitos telhados japoneses.
Um uso ainda mais directo e especular da energia solar é em gigantescas fornalhas industriais. A maior de tais fornalhas, situada em Odeillo, no sul de França, é capaz de abrir buracos em grossas chapas de aço quase que instantaneamente! Sessenta e três grandes espelhos planos são colocados numa colina. Cada um destes segue o sol através do céu e reflecte seus raios sobre um ponto fixo num enorme espelho parabólico, que, por sua vez, focaliza os muitos raios numa área de apenas 30 centímetros de largura. Nesta área superaquecida, o coração da fornalha, as temperaturas atingem mais de 3.870°C, o que demonstra o tremendo poder da luz solar!

Usinas Geradoras Movidas Pelo Sol?

Com o passar dos anos, vários motores movidos pelo sol foram construídos. A luz solar, por exemplo, pode ser usada para aquecer um líquido que produz vapor, que, por sua vez, move uma turbina. No entanto, a geração de electricidade por tal método tem sido rejeitada como sendo impráctica. Mas, há alguns que começam a examinar mais de perto tais possibilidades. Isto se dá porque, pelo menos no papel, foram desenvolvidos métodos de conversão mais eficaz da energia solar em energia eléctrica.
No ano de 1971, a Fundação Nacional de Ciência dos EUA, segundo se afirmou, ficou tão intrigada com um certo método proposto que procurava fundos para construir uma usina experimental de 100.000 quilowatts no deserto perto de Yuma, Arizona. Diz-se que poderia converter até 30 por cento da energia recebida do sol em electricidade.
Naturalmente, seriam necessárias vastas áreas de captação do sol para reter a energia necessária a fim de gerar grandes quantidades de electricidade. Que área? Teoricamente, apenas cerca de 259 quilómetros quadrados do deserto do Arizona, menos de um por cento da área daquele estado, poderia produzir toda a energia e o calor necessários ao Canadá e aos Estados Unidos. No entanto, devido às perdas energéticas na conversão da luz solar em electricidade, e a necessidade de manter colectores solares espacejados, a fim de evitar sombras, na realidade seriam necessárias áreas de captação muito, muito maiores. Há naturalmente, outros problemas associados com tal sistema energético.

Uso de Células Solares

Em 1954, notável avanço científico foi conseguido, tornando possível, numa escala comercial, o uso ainda mais directo da energia solar. Naquele ano, os cientistas inventaram uma bateria solar, consistindo de várias células de silicone individuais. Este instrumento converte directamente em electricidade até 12 a 14 por cento da energia da luz solar que cai sobre ele, e se têm apresentado esperanças de melhorar tal eficácia.
A transformação da luz solar em electricidade ocorre de forma instantânea e silenciosa. A luz que bate nas células solares provoca um fluxo de eléctrons que podem ser captados para fazer tocar um rádio, girar um motor, carregar uma bateria, e assim por diante. O aperfeiçoamento da bateria solar abriu assim horizontes inteiramente novos para o uso da energia solar.
Outrossim, ao passo que comentava as grandiosas possibilidades da bateria solar, D. S. Halacy Jr. também indicou um problema em seu livro The Coming Age of Solar Energy (A Era Vindoura da Energia Solar):
“Lá nos primeiros dias da bateria solar, o telhado feito de telhas para captação solar era uma ideia atraente. Um telhado de 6 metros por 12 metros, que convertesse a energia solar em electricidade com uma eficiência de 10 por cento, forneceria suficientes quilowatts-hora para suprir uma casa, com apenas 5 dias de sol por mês! O pequeno desmancha-prazeres então, como agora, era o preço das telhas solares. Aos preços correntes [de 1963] tal telhado custaria centenas de milhares de dólares.”
O preço ainda é elevado. É verdade que o silicone, a matéria-prima usada, é abundante. Mas, trata-se duma tarefa onerosa e meticulosa, exigindo mão-de-obra qualificada, a preparação destas células solares. Assim, o uso primário de tais baterias solares tem sido para prover energia para os satélites espaciais, que permitem os altos custos.
Todavia, as células solares já têm sido usadas em escala comercial para mover coisas tais como rádios, relógios, televisores e câmaras de cinema; e alguns de tais aparelhos já foram colocados no mercado. Para comunicações pelo rádio, de longa distância, estações a 4.800 quilómetros uma da outra têm usado cada uma um painel de um metro e oitenta quadrados de baterias solares, contendo mais de 7.800 células solares, como a única fonte energética. Até mesmo um automóvel experimental foi movido por diversos quilómetros pela energia solar!

Futuro da Energia Solar

Por certo, concluiria uma pessoa, fazem-se todos os esforços para desenvolver este maravilhoso potencial de energia livre de poluentes, visto que, como certo engenheiro observou: “A tecnologia necessária à utilização da energia solar está a nosso alcance.”
Todavia, o que está sendo feito? No ano de 1971, S. David Freeman, consultor do governo dos EUA para a política energética, disse: “A energia solar é uma de nossas oportunidades negligenciadas.”
Admitidamente, há muitos problemas ainda a serem vencidos, se é que a energia solar há de trazer alívio à escassez de energia. Exemplificando: o custo do material fotovoltaico para as baterias solares é elevado, e os meios actuais de estocar electricidade são custosos. Mas, com esforço concentrado, poderiam ser resolvidos tais problemas?
Alguns cientistas acham que poderiam. Crêem que o material fotovoltaico poderia ser fabricado ao custo de apenas alguns cruzeiros por metro quadrado, tornando possível cobrir nossas casas de telhas solares! Mas, não suscite esperanças muito elevadas, visto que a negligência de se fazerem esforços para desenvolver a energia solar para uso do homem tem diminuído tal perspectiva. E por que há tal negligência?

Problemas de Desenvolver a Tecnologia

A tecnologia necessária para resolver alguns dos muitos problemas de combustíveis amiúde está ao alcance, todavia, não é aproveitada. Exemplificando: Declarou uma autoridade da Comissão de Energia Atómica dos EUA: “Se tivéssemos feito a pesquisa há 15 anos atrás, teríamos tido usinas limpas de combustíveis fósseis (carvão, petróleo ou gás convencionais) nos últimos 10 anos.”
Por que, então, as usinas geradoras de energia não pesquisam para aperfeiçoar usinas livres de poluição? Porque isso custa dinheiro.
O mesmo se dá com a indústria automotriz. S. Smith Griswold, como chefe do Distrito de Controle da Poluição de Los Angeles, EUA, disse: “Para as pessoas interessadas em lucros, os gastos com o aperfeiçoamento e a produção de controles das fumaças de escapamentos são despesas inúteis.”
Assim, fica-se pensando se uma das razões principais de não se terem feito novos aperfeiçoamentos radicais no domínio da energia solar seja o temor de prejudicar as actuais firmas lucrativas. Como assim?
Bem, considere o seguinte: Digamos que, com esforços concentrados, a luz do sol possa ser convertida de forma barata em electricidade, como alguns cientistas sugerem. E digamos que cada casa pudesse ter um pequeno painel de células solares ligado a seu telhado, que forneça toda a energia de que precise. Ora, em curto prazo, as companhias de serviços públicos ficariam praticamente sem negócios! O petróleo, o carvão, o gás e a energia nuclear seriam adversamente atingidos em seus interesses. Será de esperar que estes interesses adquiridos sejam os principais promotores de tais desenvolvimentos revolucionários? Dificilmente.
É óbvio que se precisa duma grande mudança. O presente modo de vida industrializado, em considerável medida, precisa ser desmantelado, e se precisa pôr um fim na tendência para maior industrialização. Mas, é evidente que os governos de hoje não cooperarão voluntariamente nisto.

in Despertai de 22/4/1973 pp. 25-29

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OBRIGADO RUI COSTA!

AMOR MEU, DOR MINHA

DOR MINHA QUE BATES NO CORAÇÃO,
OLHOS TEUS QUE CRUZAM COM A PAIXÃO;

PARA ONDE FORES CONTIGO IREI,
ONDE ESTIVERES AÍ FICAREI;

NA ROTA DO AMOR BUSCAMOS SINTONIA,
SENDO O MAIS IMPORTANTE A COMPANHIA;

FELIZ AQUELE QUE TE AMA,
E QUE PODE ALIMENTAR A CHAMA;

FICAREI. FELIZ. SINTO O TEU ABRAÇO FORTE,
SINTO QUE O AMOR NÃO ALIMENTA A MORTE;

POR TUDO ISTO UM ADEUS NÃO PERMITO,
NO NOSSO CORAÇÃO O AMOR NÃO É MALDITO.